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Aquicultura: Produção de Organismos Aquáticos

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Aquicultura 
Definição 
Produção de organismos que tenham 
parte da vida ou a vida toda em meio 
aquático. 
Está incluso, peixes, crustáceos 
(camarão e a lagosta), moluscos (polvo 
e a lula), algas e de outros organismos 
que vivem em ambientes aquáticos. 
Rãs, tartarugas e jacarés também 
podem ser criados para alimentação 
humana. 
O competidor da aquicultura é a pesca. 
 
Aquicultura: Criação desses 
organismos em cativeiro. 
A aquicultura envolve sustentabilidade, 
pois ao invés de retirar o estoque 
natural desses organismos, há a 
proposta de cultivar, criar em um 
espaço e retirar do mesmo a 
produção. 
 
O pescado é a proteína de origem 
animal mais consumida no mundo. 
Leitura do gráfico 
A captura de peixe é constante no 
gráfico, não cresce e nem abaixa. 
 Quando a espécie é retirada da 
natureza por meio do pescado, é 
retirado macho, fêmea, reprodutor, 
animal jovem, ou seja, animal de toda 
idade. Isso faz com que a população 
desses animais diminui, pois é tirado o 
limite, ou seja, o estoque natural, com 
isso, chegará um momento que não 
terá mais animais para reprodução. 
Qualquer tonelada a mais que será 
produzida de 2022 adiante é 
necessariamente do sistema fechado, 
ou seja, em que o homem estará 
manuseando. 
Importância dos grupos de produção 
na aquicultura mundial 
 
Divisão da aquicultura mundial. 
Produção marinha versus continental 
em 2012 
 
Tendências 
A aquicultura é um sistema de 
produção que tende a aumentar tanto 
no Brasil quanto no mundo. 
Não só necessariamente produzir 
peixe em uma área que é da pessoa, 
é possível, por exemplo requisitar uma 
área de furnas, pedir autorização para 
união e utilizar o espaço para 
reprodução de animais. 
Hoje, a principal dificuldade do produtor 
é ambiental, regulamentação da 
atividade. 
 
Leitura do gráfico 
Barra maior: Peixe para alimentação 
humana. 
Consumo motivado pelo aumento da 
população humana. 
Non food: Barra menor, consumo de 
peixe para não alimento, ou seja, para 
fabricação de ração para pets, ração 
de peixes, Ômega 3 e 6. 
População: Linha horizontal. 
 
 
Leitura do gráfico 
Barra azul, 1°: Produção aquícola; 
Barra vermelha 2°: Captura; 
Barra verde 3°: Consumo humano. 
 
Leitura do gráfico 
1° peixe/ tilápia e file: Carne mais cara. 
Na primeira etapa do gráfico houve 
várias variações de preço. Na segunda 
etapa do gráfico houve uma queda no 
preço na carne de tilápia. Essa queda 
está relacionada ao aumento de 
concorrência, com o aumento de 
concorrência há queda no preço para 
o consumidor final. 
2°: Carne de boi: Até a primeira parte 
do gráfico manteve constante. Na 
segunda etapa do gráfico houve uma 
queda no preço na carne de boi. O 
preço uma grande queda pois houve 
um aumento no sistema de 
confinamento, aumentando a 
suplementação na seca, ou seja, 
melhora na nutrição desses animais. 
3°: Carne suína: Até a primeira parte 
do gráfico manteve constante. Na 
segunda etapa do gráfico houve uma 
queda no preço da carne de suíno. 
Houve melhoramento genético, 
ambiência, nutrição, rações de melhor 
qualidade. Com a redução do custo de 
produção, há redução no custo de 
varejo. 
4° Carne de frango: Carne mais em 
conta. Até a primeira parte do gráfico 
manteve constante. Na segunda etapa 
do gráfico, a carne de frango 
continuou constante, pois o frango 
consegue um ganho de peso maior 
em pouco tempo, com isso o custo 
fica relativamente mais em conta e 
com isso consegue se produzir mais. 
Ou seja, os pacotes tecnológicos já 
estão definidos, já tem genética, 
nutrição e ambiência e há muitas 
pessoas trabalhando no setor, 
produtores individuais, integrativas e 
coorporativas. Para se reduzir o preço 
do frango, não há muito para onde ir. 
A pesca é mais barata por não ter 
custo de criação, mão de obra, há 
apenas o custo do diesel, há maior 
competitividade. 
 
 
Dentre as atividades agrícolas 
mencionadas, a safra de peixe é a que 
traz mais retorno. Mesmo com isso, há 
produção de aquicultura no país ainda 
é muito baixa, pois as legislações ficam 
muito em cima dos produtores e acaba 
sendo inviável. 
O peixe é mais produtivo pois há uma 
possibilidade de colocar grande 
quantidade da espécie em menor área, 
o peixe utiliza o volume, naturalmente 
o peixe é colocado um encima do 
outro. 
 
Ásia, maior produtor aquícola mundial. 
 
 
Leitura do gráfico 
O Brasil tem maior potencial hídrico do 
mundo, porém mesmo assim continua 
numa pequena escala de produção. 
O consumo de pescado está 
relacionado com o IDH, quanto maior o 
IDH do país, maior o consumo de 
pescado. 
Espécies mais produzidas no 
mundo 
 
1° barra: Volume produzido; 
2° barra: Valor em dinheiro. 
Brasil 
 
Carcinicultura: Camarão. 
 
Conversão alimentar 
Conversão alimentar: Quanto de ração 
o animal precisa comer para ganhar 1 
kg de peso vivo. Consumo/ganho de 
peso. 
Uma das maneiras de calcular a 
conversão dos animais é, a cada 2 
semanas é retirado 2% dos peixes 
para realizar a biometria, os peixes são 
pesados e é multiplicado pela 
quantidade de peixe que estima estar 
dentro do tanque. 
Biometria: Amostragem. 
Dado de mortalidade histórica. Ex: Em 
14 dias, foi pego 1% da quantidade de 
peixes, 100 peixes para 99. O peixe 
ganhou 100g: 99x0,1= 9.9. Os animais 
foram alimentados com 20kg de ração, 
20kg/9,9=2,02 de conversão alimentar. 
8T de ração 4T de peixe= 2kg para 1 
peixe. Ou seja, 2Kg consumo de ração 
para 1Kg de peso vivo. 
A conversão alimentar sempre será 
maior que 1. 
Eficiência alimentar 
Eficiência alimentar: Quanto de peso o 
animal ganhou comendo 1 KG de ração. 
Ganho de peso/consumo de ração. 
4/8= 0,5 eficiência em transformar 
ração em peso vivo. 
A eficiência alimentar sempre será 
menor que 1. 
Espécies de peixes 
 
Nome comum: Tilápia nilótica. 
Nome científico: Oreochromis niloticus. 
Hábito alimentar: Fitoplanctófaga. 
Características: Alimenta-se de 
fitoplâncton. Adaptada ao consumo de 
rações. 
Está sendo investido a tecnologia do 
frango na produção da tilápia, 
marcadores genéticos entre outros 
 
Nome comum: Tambaqui. 
Nome científico: Colossoma 
macropomum. 
Hábito alimentar: Onívoro. 
Características: Alimenta-se de frutos e 
sementes. Adaptado ao consumo de 
rações. 
Natural da bacia amazônica. 
Atualmente na Amazônia, a maior 
parte dos peixes consumidos pela 
população vem do sistema intensivo. O 
sistema intensivo (em teste) ajudou 
aumentar 50% da produção, fazendo 
com que mais produtores utilizassem 
também. Além do lucro, o sistema 
trouxe vários aspectos ambientais 
positivos, ajudar a aumentar a 
produção nos mesmos tanques 
existentes, sem precisar abrir novas 
áreas para produção, evitando 
desmatamento. Outra vantagem é não 
gerar efluentes e sem renovação de 
água, apenas é feita a reposição de 
água que foram evaporadas. 
Criação de tambaqui em Rondônia: 
Recria: Larvicultura, as larvas dos peixes 
são adquiridas de laboratórios de 
reprodução (menos de 1cm de 
comprimento), ficam cerca de 1 mês 
em tanques apropriados. Após passar 
pelo período de metamorfose e 
adquirir as cores de tambaqui, elas 
passam para tanques de recria 
(alevinos) 4 cm. Tanques de engorda, 
ficam até o abate. 
 
Nome: Tambacu. 
Nome científico: P. mesopotamicus x C. 
macropomum 
Hábito alimentar: Onívoro. 
Características: Híbrido entre tambaqui 
e pacu-caranha. 
 
 
 
 
Desova: Período de Iracema. Os 
alevinos maiores comem os menores. 
(sistema natural). 
Em mato grosso do Sul, 100% dos 
pintados engordados em cativeiro são 
híbridos, cachara com surubim. Esse 
cruzamento surgiu para viabilizar a 
produção principalmente de alevinos. 
Sistema tanque rede: Facilidade 
alimentação, manejo, sabe-se quantos 
peixes se encontra em cada tanque. 
 
Peixe vermelho 
Criação de pirarucu em tanque artificial: 
Animal rustico, com crescimento 
rápido, taxa de conversão alimentar 
alta,respiração aérea, com isso se dá 
bem em quase todos sistemas de 
criação. 
Pode alcançar 300 quilos. 
 
 
Camarão água doce 
Ranicultura 
 
 
O Brasil é o 2° maior produtor de rã 
no mundo, optando por sistema 
confinado. 
A rã começa a vida na água e na fase 
adulta se divide entre água e terra. 
O desenvolvimento das rãs depende 
do clima, pois ela muda a temperatura 
do corpo dependendo da temperatura. 
Recebem ração de peixe carnívoro. 
Girino (larva da rã) -> imago (rã 
pequena). 
Etapas de criação 
Matriz: Alimenta-se 1 vez ao dia; 
Girino: 4 vezes ao dia; 
Fase de engorda: 3 vezes ao dia. 
 
 
Malacultura 
Mexilhões 
 
Comum nas áreas costeiras do litoral. 
Santa Catarina é referência na 
produção de moluscos de duas 
conchas. O estado é o maior produtor 
de mexilhões e com isso o Brasil é o 
2° maior produtor desse organismo na 
América Latina. 
Muitas das boais do mar é sistema de 
produção de mexilhões. Para estar 
usado o espaço natural, tem toda uma 
legislação e documentação que deve 
ser solicitado para estar usando, a 
liberação é dado por um tempo 
determinado, e a pessoa é responsável 
por essa área, risco de contaminação 
para o meio ambiente ou fauna local, a 
pessoa que é responsável. 
Ostra 
 
Função filtradora. 
Produção a longo prazo. 
É considerado um molusco. Produção 
parecida com o mexilhão, porém sua 
produção é mais longa. 
 
Vieira 
 
 
Molusco parecido com a outra e 
mexilhões; 
São de águas mais frias; 
Se desenvolvendo no país. 
Produção a longo prazo (1 ano e meio); 
Malacocultura: Produção de vieiras. 
Fazendas marinhas 
 
Brasil 
 
A aquicultura no Brasil 82% é para 
produção de peixes (piscicultura); 
1% répteis e anfíbios; 
4%Malacultura 
13% carcinicultura: Ex: camarões. 
Sistemas de criação 
• Sistema extensivo; 
• Sistema semi-extensivo; 
• Sistema intensivo; 
• Sistema superintensivo. 
Sistema extensivo 
Pensando em um sistema que já existe 
na propriedade. Não visa lucratividade e 
não é a única atividade da propriedade. 
Há reservatório existente de pequena 
e grandes dimensões. Estrutura que já 
existe na propriedade e é utilizada de 
alguma forma. Pouco peixe por metro 
cúbico. Não há garantia de qualidade do 
peixe, qualidade do pescado não é 
comercialmente competitiva. 
Não há uso de tecnologias, ração 
balanceada, controle de entrada e saída 
de água. 
Baixo custo de produção, tempo de 
cultivo indefinido, produtividade de 100 
a 1000kg/há/ano. 
Sistema semi-intensivo 
Tem como função a exploração 
econômica. 
Deve ter o controle dos gastos, de 
insumos, qual tempo usado para 
produzir, mão de obra e custo de 
oportunidade. 
Tem ele como principal atividade 
econômica. Deve ser observado 
quanto de água deve entrar e sair do 
sistema, quanto tempo é feito a 
renovação total da água para estar 
tirando as substâncias tóxicas, amônia, 
nitrito e nitrato. 
É utilizado tecnologias, monitoramento 
da água ver quanto de O2, nitrogênio, 
amônia, PH. Maior número de peixe por 
metro quadrado, ração balanceada, 
densidade de estocagem, policultivo. 
Custo de instalação, custo de 
produção, custo de funcionários. 
Tempo de cultivo de 10 a 15 meses. 
Produtividade: 5000 a 12000 kg/há/ano. 
Qualidade do pescado é 
comercialmente competitiva. 
Sistema intensivo 
Todas as características do sistema 
semi-intensivo, mas trabalhando com 
uma densidade de estocagem maior e 
o controle deve ser mais rígido, pois 
está aumentando o número de peixes 
por metro cubico. Monitoramento da 
qualidade de água mais frequentes, 
pode ser utilizada o policultivo, 
alimentação artificial com ração 
balanceada. 
Custo de instalação maior. 
Custo de produção reduzido, pois é 
utilizado o espaço, alimentação, mão 
de obra de forma mais eficiente. 
Produção maior em espaço menor. 
Tempo de cultivo 10 a 15 meses. 
Produtividade: 6000 a 30000 
Kg/há/ano. 
Qualidade do pescado é 
comercialmente competitiva. 
Sistema superintensivo 
Não é pensado em policultivo nesse 
sistema, pois ele deve ser adaptado da 
melhor forma para uma espécie. 
Poucos locais de instalação, alta 
quantidade de água, menor área 
ocupada. 
Tanques planejados: Exclusivo para 
atividade, alvenaria, pequeno porte, 
renovação total da água, controlar PH, 
nitrogênio, amônia. 
Uso de tecnologias: Alimentação 
artificial com ração balanceada- 
extrusada, densidade de estocagem 
superelevada- 20 a 80kg m3. Alta taxa 
de oxigênio dissolvido. 
Custo de produção menor, menos 
mão-de-obra, facilita povoamento e 
despesca, aproveitamento da ração 
(possibilitando que todos os peixes 
consumam a ração). Produtividade 
acima de 20000 kg/há/ano. Qualidade 
do pescado é comercialmente 
competitiva. 
Tipos de tanques 
Sistema tanque rede 
Utilização de represa maior para 
produção mais concentrada, forma de 
intensificar produção sem precisar de 
fazer vários tanques menores. 
Vantagens 
o Não gasta com escavação de 
tanque; 
o Alta capacidade de estocagem; 
o Despesca rápida; 
o Menor investimento 30-40%; 
o Manejo simples; 
o Ausência de sistema de 
recirculação. 
Desvantagens 
o Alimento natural presente 
biossistema; 
o Alta densidade aumenta 
possibilidade de doenças; 
o É necessário a documentação 
de outorga. 
Tanque escavado 
Precisa-se calcular a taxa de renovação 
da água, podendo ser parcial ou total. 
Quanto maior a taxa de renovação de 
água, maior será a possibilidade de 
partir para um sistema superintensivo 
e quanto menor a taxa de renovação 
de água que tiver, vai ter que trabalhar 
com uma densidade de estocagem 
menor. 
Vantagens 
o Controle zootécnico; 
o Melhor aproveitamento da 
ração; 
o Maior controle da quantidade de 
água; 
o Aplicado em sistemas menos 
tecnificados. 
Desvantagem 
o Necessita sistema de 
recirculação ou 
reabastecimento; 
o Maior valor de implementação; 
o Gasta mais com instalação. 
Há dois tipos de tanques escavados, os 
revestidos e os não revestidos. 
Os tanques revestidos perdem menos 
água por penetração do solo. 
Revestimento por lona, de concreto. 
Os de concreto, a temperatura da 
água deve oscilar muito de acordo 
com a hora do dia, pois durante o dia 
o concreto aquece e passa o calor 
para água e durante a noite o concreto 
perde temperatura e rouba o calor da 
água, isso pode causar mortalidade. 
Tanque suspenso 
É necessário a recirculação, renovar 
100% da água em 2h. 
Tanques de geomembrana, tanques 
de ferro cimento. 
O sistema de recirculação 
 
Como funciona? 
1° caixa: decantador, a entrada da água 
acontece na parte de baixo, forçando 
o efeito centrífugo dentro da caixa, 
formando um redemoinho e a saída de 
água é na parte de cima, o sólido 
sempre desce e a água sobe. Primeira 
forma de separar a excreta do peixe. 
Filtro biofisiológico 
Caso for dois tanques, é melhor a 
utilização de duas caixas d’água. As 
bactérias presentes no filtro quebram 
a amônia em nitrito e depois quebram 
em nitrato, metabolizando as fontes de 
nitrogênio. 
A última caixa, é a água já limpa, pronta 
para retornar aos tanques de criação. 
 
Ciclo da Aquaponia 
 
Mono e policultivo 
Mono: É a forma de criação de peixes 
mais adotada no país, principalmente 
nos sistemas semi-intensivo e intensivo. 
Apenas uma espécie de peixe em um 
determinado tanque. 
Policultivo: É a criação de várias 
espécies de peixes em um mesmo 
tanque, visando maximizar o 
aproveitamento de todo potencial 
produtivo deste. As espécies devem 
ter hábitos alimentares diferentes 
entre si, evitando, dessa forma, a 
competição pelo mesmo tipo de 
alimento. 
Manejo nutricional 
Plânctofagos 
o Fitoplâncton; 
o Zooplâncton. 
Carnívoros 
o Apresentam dentes fortes 
(caninos, incisivos) dispostos até 
os arcos branquiais com boca 
grande, mandíbulas fortes. 
Herbívoros 
o Apresentam boca desenvolvida 
e possuem pequeno n° de 
dentes incisivos e esofagianos. 
Onívoros 
 
Aminoácidos 
São unidadesformadoras de proteínas, 
fundamental na formação de tecido 
muscular (crescimento). 
Carboidratos e gordura: Principais 
fornecedores de energia para o animal. 
Glicogênio muscular ou gordura. 
Proteína: Tem como função a 
formação de tecido muscular 
(crescimento) e para conseguir suprir 
a demanda de aminoácidos. 
Aminoácidos essenciais (Não 
conseguimos produzir, precisa vir da 
alimentação) 
o Arginina 
o Histidina 
o Isoleucina 
o Leucina 
o Lysina 
o Metionina 
o Fenilalanina 
o Treonina 
o Triptofano 
o Valina 
Proteínas 
Fundamental e entre os animais de 
cultivo o peixe é o animal mais 
exigente. 
Ingrediente usados como fonte de 
proteína animal na ração de peixes 
Farinha de carne (50% PB alto custo, 
alto teor de ácidos graxos). 
Farinha de carne e ossos (36% PB, 
altos níveis de Ca e P, deficiente AAE 
(metionina e cistina). 
Farinha de peixes (50% PB, alta 
digestibilidade, alta palatabilidade, alto 
valor econômico, e pouca 
disponibilidade). 
Farinha de aves (50-60% PB, 
deficiente em AAE: lisina, metionina e 
triptofano, menor coeficiente de 
digestibilidade). 
Pelo peixe ser sangue frio, ele não 
demanda uma quantidade de energia 
para manter a temperatura do corpo 
mais elevada. Quando a energia é tirada 
da ração, acaba concentrando outros 
nutrientes. Rações de peixe, 
normalmente são rações com alta 
proteína, mesmo em peixes 
herbívoros. Fontes de proteína: 
Farinha de carne, de peixe de ossos. 
Proteínas de origem vegetal tem um 
valor biológico menor. Normalmente a 
farinha de origem vegetal, mesmo 
tendo a mesma quantidade da farinha 
animal, ela tem uma digestibilidade 
menor que essa proteína, os animais 
aproveitam menos dessa proteína. 
Fontes de proteína de origem 
vegetal 
Farelo de soja 
o A soja, dentro do reino vegetal, 
é a única fonte proteica vegetal 
a cumprir todos os requisitos 
comerciais de disponibilidade 
em larga escala, de preço e de 
qualidade nutricional adequada. 
o Pode substituir a proteína nas 
rações de trutas em até 50% 
(sp carnívoras), em 94% (para 
sp onívoras) e até 100% para 
tilápias (filtradoras). 
Vantagens: 
o Mais baratas em relação as de 
origem animal; 
o Alto teor de Lisina e Metionina; 
o Rica em lipídios; 
o Digestibilidade elevada e balanço 
adequado de aminoácidos 
essenciais; 
o Cultivada em todas as regiões 
brasileiras; 
o Alta disponibilidade, Brasil 
segundo maior produtor 
(preço). 
Desvantagens: 
o Menor digestiblidade; 
o Deficientes em alguns AA 
sulforados; 
o Possuem fatores anti-
nutricionais. 
Obs: Na tilápia há possibilidade de fazer 
essa troca, mas pirarucu por exemplo, 
isso não é possível. 
Exigência nutricional 
pecilotérmicos X homeotérmicos 
Os peixes possuem baixa necessidade 
energética, gastam menos energia que 
os demais animais domésticos para 
regular e manter a temperatura do 
corpo. 
Menos energia para locomoção na 
água que os animais terrestres (utilizam 
as correntes). 
Excretam os resíduos nitrogenados na 
forma de amônia no lugar de ureia ou 
ácido úrico, economizando no 
catabolismo das proteínas (via 
brânquias). 
A Energia “que sobra” é utilizada para 
produção ganho de peso. 
Alta demanda de Proteína: 
1. Bagre onívoro catfish (Ictalurus 
punctatus) tem uma 
necessidade protéica de 35% 
de PB, enquanto o valor 
decresce para 18%para aves, 
16% para suínos e 11% para 
ruminante. 
Obs: A eficiência alimentar do peixe é 
maior do que qualquer outro animal. 
Outros animais: Energia de mantença 
(para se manter vivo, células respirar), 
energia para gerar calor e energia para 
ganhar peso. 
Peixes: Energia de mantença e energia 
para ganhar peso. 
Obs: A amônia é muito tóxica, com 
isso, o nosso corpo transforma a 
amônia em ureia, para isso é gasto uma 
grande quantidade de energia. 
Cuidados na Formulação 
Elevados níveis de energia reduzem 
consumo, e limitam ingestão de PB 
Relação Energia: proteína (maior 
energia menor proteína, menos 
energia mais proteína). 
A necessidade proteica da dieta 
geralmente decresce com o aumento 
de tamanho e com a idade do peixe. 
Ex: trutas – fase de alevinagem 
50%PB e engorda 35%PB. 
Obs: Se colocar muita proteína na 
ração, o peixe sentirá saciedade 
metabólica, se consome menos ração, 
com isso a quantidade de proteína que 
ele deveria ter comido durante o dia 
não foi batida 
Deficiência na proteína, ganha menos 
peso. 
 
 
Energia 
Peixes são mais eficientes no uso de 
Energia quando comparados as aves e 
mamíferos, precisam de menos 
energia que os demais animais de 
produção. 
Energia bruta: Toda energia que ele 
consumiu. 
Energia bruta - energia que sai nas 
fezes e excretas= energia que o 
animal conseguiu digerir. 
Há também energia eliminada ria urina, 
em ruminantes essa energia também 
é eliminada pelo rúmen. 
Energia bruta- energia que saiu de 
urina- urina que saiu das fezes e 
gases= Energia que o animal conseguiu 
digerir e metabolizar (energia líquida). 
Essa energia será utilizada para 
produção de calor, mantença e o que 
sobrar vai para produção. 
Função dos lipídios 
o Produção de Energia, depósito 
primário de Energia dos animais, 
se acumulam sob forma de 
AGE (ácidos graxos ésteres) do 
glicerol. 
o Peixes reofílicos acumulam 
gordura na cavidade abdominal 
e usam para maturação das 
gônadas e Energia para a 
piracema. 
o Transportador de vitaminas 
lipossolúveis A, D, E e K. 
o Manutenção da estrutura e 
função da membrana celular 
o Usar de 10 a 20% de lipídios na 
dieta de peixes. 
o Cowey, 1988 recomenda para 
peixes de água quente de 5 a 
10% de óleo de peixe para 
suprir à quantidade de AGE na 
dieta. 
Para prova: Lipídeos transportam 
vitaminas. Há dois tipos de vitaminas, 
solúveis em gordura (lipossolúveis A, D, 
E e K) e solúveis em água 
(hidrossolúveis, todas menos as citadas 
a cima). 
Peixe menor exigência de energia, ou 
maior exigência de proteína? 
 
Se tirar a energia da ração, a proteína 
aumenta. 8,5 de proteína 
Ex: O Bagre consome para cada grama 
de proteína 8,5 kcal/g. Cada grama de 
ração que o peixe come, ele ganha 
0,84g. Cada quilo de ração que o bagre 
come, ele ganha 804g. O peixe precisa 
de mais proteína, mesma quantidade 
de energia, mas ele consome menos 
energia em relação a quantidade de 
proteína. A sua capacidade de ganho 
de peso é alta, quase o dobro da 
capacidade do frango. Cada grama de 
proteína que ele consumiu, ele 
deposita 0,36g de proteína no corpo 
dele. 
O volume de ração que o peixe come 
é menor, comendo 0,5% do peso dele 
por dia. A sua alimentação deve ser 
mais proteica pois ele tem uma 
saciedade mais fácil, com isso deve 
concentrar mais proteína na sua 
alimentação para não deixar ele 
consumir uma quantidade grande de 
ração. 
Obs: O peixe sacia muito rápido, com 
isso é colocado uma quantidade maior 
de proteína para que não haja déficit 
alimentar. Na ração do peixe tem 
menos energia por grama de proteína 
para evitar saciedade metabólica. 
A ração do peixe é mais proteica, mas 
ele não precisa de mais proteína para 
ganhar a mesma quantidade de peso. 
Ex: Para 20kg peixe-----2kg raçãox2,7 
(concentração energia)5,4-------
2kgx32=640g. Ganhou EA 1,5k, 
1,5/2=0,75EA 
20kg frango------4kgraçãox2,8= 11,2----
18x4=720g. EA 1,5/4= 0,37EA. 
Outra explicação 
Quando há comparação o pescado 
com outras espécies de animais, a 
exigência no consumo é muito maior 
do que as outras espécies. A proteína 
na alimentação do pescado tem uma 
importância muito grande. 
A energia não é precisa ter grande 
quantidade, é a mesma quantidade 
exigida das outras espécies. 
Relação energia e proteína: Quando há 
mais proteína do que energia, o animal 
usa a proteína para o ganho de peso, 
pois a energia é relativamente igual 
para as outras espécies. 
Ganho de peso g/ alimento consumido: 
O peixe tem uma eficiência melhor, 
ganha mais peso, do que comparado a 
gado de corte, frango de corte. 
Ganhoproteico /g proteína consumida: 
Ele consome 32% de proteína e ganha 
0,36g. O peixe precisa consumir 32% 
de proteína para ganhar apenas 0,36g 
de ganho proteico. 
A maior exigência do pescado não é a 
energia e sim a proteína, para ele ser 
eficiente e ganhar peso muscular, é 
preciso que ele coma bastante 
proteína, pois seu nível de eficiência 
depende da proteína. 
O gado de corte e frango de corte 
consomem pouca proteína, mas 
conseguem reverter uma boa parcela. 
A diferença do peixe para as outras 
espécies é que eles utilizam a energia 
para ganho de peso. No pescado não 
é gasto a energia com a regulação 
térmica, ele converte a proteína direto 
para ganho de peso. 
A alimentação, conversão do alimento 
é diferente. 
Carboidratos 
o Nutriente menos exigido na 
dieta; 
o CHO são encontrados sob a 
forma de glicogênio acumulado 
nos músculos e fígado; 
o Peixes carnívoros não digerem 
nem assimilam CHO; 
o Recomendação 25% de CHO 
(carboidrato) na dieta, porém 
herbívoros toleram até 40% 
amido e onívoros 20% de 
amido (Hepher, 1988). 
Obs: No peixe, o carboidrato serve 
principalmente para acumular 
glicogênio no músculo e fígado. A 
maioria dos peixes, principalmente as 
espécies carnívoras não digerem 
carboidratos. 
Minerais e vitaminas 
o Papel importante na formação 
de tecidos ósseos e sanguíneos, 
crescimento muscular e em 
diversos processos metabólicos 
e fisiológicos essenciais para 
crescimento, saúde, e 
reprodução dos animais. 
o Sistema de produção com 
alimento natural reduz o uso de 
minerais e vitaminas na ração. 
o Intensificação cultivo: aumenta a 
incidência de desordens 
nutricionais pois necessitam de 
minerais e vitaminas contidas 
nas rações nutricionalmente 
balanceadas e completas. 
o Peixes podem absorver 
minerais como Cálcio 
diretamente da água (utilizar 
água dura, melhor resultado 
crescimento).

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