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Luiza Marques Grossi Enchimento ventricular (4-1): abertura da valva mitral e enchimento do ventrículo = volume diastólico final (140ml) Contração isovolumétrica (1-2): fechamento da valva mitral, musculo relaxado após a diástole e pressão baixa, em seguida há aumento da pressão por contração ventricular mas como todas as valvas estão fechadas aumenta pressão sob um mesmo volume Ejeção ventricular (2-3): abertura da valva aórtica e ejeção do sangue para o vaso. Observa- se aumento da contração que aumenta a pressão. O volume resultante no ventrículo após a ejeção = volume sistólico final (70ml) Relaxamento isovolumétrico(3-4): fim da sístole . em 3, seguida de relaxamento ventricular. Queda . de pressão e fechamento da valva aórtica Efeitos nas alterações da pré carga (quanto de sangue o coração recebe=retorno venoso) e na pós carga (pressão do sangue na aorta) Pré carga aumentada: maior retorno venoso, ou seja, chegará maior quantidade de sangue no ventrículo, deslocando o ponto 1 para mais a diante. Como chega mais sangue a ejecção ventricular (2-3) e maior, aumentando o volume sistólico frank-starling: quanto maior v. diastólico final, maior o volume de sangue ejetado na sístole Pós- carga aumentada: é o aumento da pressão aórtica. O ventrículo ejeta sangue com maior pressão do que o normal (ejeção ventricular maior 2-3), para isso acontecer a pressão se eleva e menos volume é ejetado. A consequência é um menor débito cardíaco, ou seja, chega menos sangue, o volume sistólico final aumenta, mais sangue fica para trás. O relaxamento isovolumétrico (3-4) acontece com maior diferença de pressão e menor volume sanguíneo Contratilidade aumentada: modulada pelo SN ou [Ca²]. Ventrículo desenvolve maior tensão e pressão na sístole = expulsa mais sangue. Por isso, temos um aumento do volume sistólico (ejeção de sangue na sístole), da fração de ejeção (menos sangue no ventrículo após sístole) e diminuição do volume sistólico final (volume de sangue que fica no ventrículo após sístole). Como eu ejeto mais sangue, tenho um volume final maior de sangue (4) Linha tracejada: máxima pressão durante a sístole Luiza Marques Grossi Pa; debito cardíaco X RPT *Debito cardíaco: intensidade que o sangue é bobeado para os ventrículos *RPT: resistência periférica total (grau de constrição das arteríolas) o Aumento da RPT: aumenta PA (mais constrição, mais sangue nas artérias) aumenta pós carga (pressão na aorta) diminui débito cardíaco (menos sague submetido a uma pressão maior) o Diminuição da RPT: ilata artérias diminui PA diminui pós-carga aumenta debito cardíaco e retorno venoso A pressão é influenciada por: Volume sanguíneo: influenciado pelos íons Coração: altera frequência e força Calibre do vaso: menor calibre maior pressão, maior resistência maior pressão Rim: controle de agua e íons Sistemas moduladores de controle da pressão: Neural: rápido Humoral: longo prazo Local: rápido Barorreceptores: são sensores de pressão, (mecanoreceptores) controlados pelo SNA, que envia informações para o centros vasomotores (núcleo do trato solitário no bulbo e na ponte- local onde encontra o set point, responsável pela pressão normal de cada um, região que compara a frequência do potencial de ação para definir o que fazer) coordenando as ações do SN OBS: os barorreceptores do seio carotídeo são mais sensíveis do que o do seio aórtico Potencial receptor despolarizante frequência do potencial de ação aumenta Potencial receptor hiperpolarizante frequência do potencial de ação diminui OBS: a hipertensão crônica altera a sensibilidade dos barorreceptores, impedindo tal correção Vago Glossofaríngeo Percebe distensabilidade Via aferente Via eferente Resposta motora Resposta motora Pressão Pressão Ativa simpático (aumenta força de contração, contrição e liberação de noradrenalina pela adrenal) e inativa parassimpático Ativa parassimpático (diminuir a frequência) e inativa simpático Luiza Marques Grossi 1-Detecção do aumento da pressão pelos barorreceptores 2-Sinapse com fibras do trato solitário e envio de resposta por fibra eferente 3-Aumento da atividade parassimpática no coração (redução da frequência cardíaca vai diminuir a contratilidade cardíaca diminui então o débito cardíaco reduz Pa) 4-Atividade simpática nos vasos (vasodilatação arteriolar diminui RPT reduz Pa) ou ( constrição das veias aumenta complacência aumenta volume não estressado aumenta volume estressado reduz Pa) Resposta à hemorragia: A hemorragia gera uma queda na Pa gera redução do volume que gera queda na pressão RIC Ocorre quando a baixo fluxo sanguíneo para o SNC. Os neurônios do centro cardiovascular incentivam o desvio do fluxo sanguíneo para o SNC, de forma a imitar um barorreceptor e manter o fluxo cerebral quando se tem uma queda de pressão Simpático ativado com noradrenalina que se liga aos receptores α¹ nos vasos e β¹ no coração Luiza Marques Grossi Músculo cardíaco Respirações longas e fortes Contração venosa (tônus) Volume circulante (retenção hídrica) Regulação a longo prazo Depende da síntese e secreção de hormônios Pode demorar horas ou dias Hormônios vasodilatador: ANP, cinina, oxido nítrico Hormônios vasoconstritor: angiotensina II, vasopressina (ADH), endotelinas, catecolaminas Liberada pela medula da adrenal com estimulo do SNA simpático Norepinefrina ligada aos receptores β coração resulta em: aumento da frequência cardíaca e aumento da força de contração Norepinefrina ligada aos receptores α dos vasos: aumento da resistência vascular periférica total (RPT) e aumento da pressão Inserção de aquaporinas que aumenta a reabsorção de água e consequentemente o volume circulanete, aumentando a pressão Aumentam o retorno venoso aumenta volume diastólico final Luiza Marques Grossi Sistema que regula a pressão, principalmente, pelo volume sanguíneo Funciona em concentrações basais no corpo, é ativado com maior intensidade, em situações de baixa pressão com necessidade de aumentar a pressão Pró-renina: produzida pelas células justa-glomerulares e ativadas pelo simpático, hipotensão e baixa de sódio 1- diminuição da pressão percebida pelos mecanorreceptores das arteríolas renais 2- essa percepção transforma pró-renina renina 3- renina no plasma catalisa o angiotensinogenio angiotensina I 4- nos pulmões e nos rins a angio I é convertida em angio II pela ECA (enzima conversora de angiotensina) 5- angiotensina II atua produzindo substancias que aumentam a pressão arterial: Córtex da suprarrenal: aldosterona (aumenta resbsorção de agua e Na) Estimula bomba Na e H, aumentando reabsorção de Na Aumenta a sede Atua nas arteríolas causando vasoconstrição Causa hipertrofia cardíaca e vascular Angiotensina II e alteração na RPT o Vasoconstrição: gerada pelo simpática o Aumenta neurotrasmissão noradrenérgica: aumenta liberação e diminui receptação de noradrenalina, prolongando efeito o Aumenta descarga sináptica aumenta RPT o Aumenta liberação de catecolaminas na medula da adrenal aumenta retorno venosos e debito cardíaco o Altera a função renal o Aumenta absorção de Na o Libera aldosterona o Alterahemodinâmica: vasoconstrição renal, aumenta neurotransmissor nora e aumenta tônus ECA Luiza Marques Grossi Receptor AT1 o Receptor de angio II o Presente nos vasos, coração, rins, SNC, órgãos reprodutores, trato urinário, adrenal, pulmão e musculo liso o Medicamentos como: saralasina, losartan, valsartan, irbesertan inibem a AT1 Diminui a reabsorção de sódio pela aldosterona Diminui a reabsorção de agua pela ADH Diminui o volume sanguíneo Diminui a descarga simpática Diminui a vasoconstrição diminui RPT Diminui o debito cardíaco Diminui a pressão Luiza Marques Grossi Angio 1-7: apresenta efeito antiproliferativo e vasodilatador como tem função antagônica a Angio II ela é responsável por balancear a função da angio II Inibidores ECA: o Captopril o Lisinipril o Benazepril Antagonistas receptor de angio II: o Losartan o Esprosartan o Valsartan Inibidor de renina o Alisquireno Bloqueadores adrenérgicos (bloqueia nora e adrenalina-β1) o Propranolol o Terasonida o Clonidina