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Gestão Financeira: Conceitos e Práticas

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Gabarito das Autoatividades
GESTÃO FINANCEIRA
(PROCESSOS GERENCIAIS/
LOGÍSTICA)
2009/1
Módulo III
3UNIASSELVI
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UNIDADE 1
TÓPICO 1 
Questão Única – Lembra do seu manual, “não basta saber, é preciso saber 
fazer”? Por isso, a partir do que acabamos de relatar, sugiro que você 
verifique a relação que existe entre todos os setores da sua empresa com 
o financeiro.
R.: Caro(a) professor(a)-tutor(a) externo(a), verifique as respostas de cada 
acadêmico(a) e socialize-as, pois esta questão depende do contexto de cada 
empresa e do seu respectivo setor financeiro.
TÓPICO 1
1) Defina gestão financeira.
R.: A gestão financeira é uma atividade dinâmica para gerenciar o dinheiro 
– controlar os recebimentos e pagamentos.
2) Por que a gestão financeira tem relação direta com a teoria econômica e 
com a contabilidade?
R.: Porque, em relação à teoria econômica, é necessário estar atento aos 
diferentes níveis de atividade econômica, às mudanças políticas, à análise 
da oferta e da demanda, à teoria da formação de preços etc. Já com a 
contabilidade, a gestão financeira também tem uma relação direta, pois é 
desta movimentação financeira que ocorrem os registros contábeis.
3) De que maneira as pessoas físicas e as empresas contribuem ou pagam 
impostos aos governos?
R.: As pessoas físicas estão contribuindo e pagando impostos aos governos 
em todas as transações financeiras que realizam: em tudo que compram, 
em seu(s) vínculo(s) empregatício(s) etc.
As empresas também contribuem em todas as suas transações de compra, 
venda, pessoal, importação, exportação etc.
4) Quais são as três esferas governamentais de tributação, onde as empresas 
podem estar inseridas?
R.: Federal, Estadual e/ou Municipal.
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GESTÃO FINANCEIRA
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5) Diferencie as demonstrações: DRE e Balanço Patrimonial.
R.: O DRE é uma forma resumida de apresentar os resultados operacionais da 
empresa dentro de um determinado período, geralmente anual ou mensal.
O Balanço Patrimonial nos faz lembrar elementos da contabilidade e 
apresenta um resumo da posição financeira da empresa numa determinada 
data. A estrutura contábil ainda divide o Ativo em dois grupos: as contas de 
recebimento de curto prazo (Ativo Circulante) e de longo prazo (Realizável de 
Longo Prazo). Assim, o Passivo também está dividido no curto prazo (Passivo 
Circulante) e no longo prazo (Exigível de longo prazo).
6) Qual a estrutura básica de um DRE?
R.: 
(=) ROB / Faturamento Total da Receita Operacional Bruta, Faturamento, Vendas.
(-) Impostos Impostos sobre ROB – Receita Operacional Bruta.
(=) ROL Receita Operacional Líquida = ROB – Impostos.
(-) CMV Da ROL descontamos o CMV – Custo da Mercadoria Vendi-da.
(=) Lucro Bruto
É o que sobra da ROB, menos Impostos e CMV. É a partir desta 
margem bruta que vamos descontar as demais despesas da 
empresa, também conhecida como Margem de Contribuição.
(-) Despesas Administrativas Total das despesas administrativas (aluguel, água, energia elétrica, telefonia etc.), descontadas do lucro bruto.
(-) Despesas de Pessoal
O total das despesas com pessoal, incluindo os encargos 
sociais e trabalhistas. Na indústria, as despesas com pessoal 
da produção podem compor o CMV (Matéria-Prima e pessoal 
da produção).
(=) Lucro Operacional (antes 
das Despesas e Receitas 
Financeiras)
Também conhecido como Lucro Operacional, a partir do 
qual vamos considerar o Resultado Financeiro (Despesas e 
Receitas).
(-) Despesas Financeiras Despesas com Capital de Terceiros.
(+) Receitas Financeiras Receitas de aplicações e ganhos financeiros.
(=) Lucro/Prejuízo Líquido Agora encontramos o Lucro ou Prejuízo Líquido do período.
7) Como são organizadas as contas do ativo e do passivo?
R.: As contas do ativo estão organizadas a partir de sua liquidez, inicialmente 
as de maior liquidez até menor liquidez. 
As contas do passivo estão organizadas conforme os vencimentos: de curto 
a longo prazo.
8) Na gestão financeira, o que entendemos por índices?
R.: Os índices são resultados numéricos que vão servir como termômetro 
para a tomada de decisão.
9) O que descobrimos com os índices de liquidez, de atividade, de 
endividamento e de rentabilidade?
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R.: Índices de Liquidez: indicam a capacidade da empresa de curto prazo, à 
medida que vencem.
Índices de Atividade: medem a velocidade com que várias contas se 
transformam em vendas ou caixa.
Índices de Endividamento: expressam o quanto a empresa tem de dívidas.
Índices de Rentabilidade: expressam o quanto o empreendimento está sendo 
rentável num espaço temporal.
TÓPICO 2
1) O que são os fluxos?
R.: Na gestão financeira, os fluxos representam a entrada e saída de dinheiro 
(capital).
2) Como podemos projetar os fluxos?
R.: Prevendo receitas e despesas futuras.
3) O que é o orçamento de caixa?
R.: O orçamento de caixa é uma demonstração que apresenta as entradas 
e as saídas de caixa planejadas da empresa, que as utilizam para estimar 
suas necessidades de caixa no curto prazo, com especial atenção para o 
planejamento do uso de superavits e a cobertura de déficits.
4) Conforme a Figura 1 (Fluxos de Caixa), explique os elementos que 
compõem os fluxos operacionais.
R.: Os fluxos operacionais são compostos por todas as entradas e saídas 
diretamente relacionadas à produção e comercialização de nossos produtos 
e/ou serviços.
5) Ainda da Figura 1, quais elementos compõem os fluxos de investimentos 
e de financiamentos?
R.: Os fluxos de investimentos expressam as aquisições de imobilizado 
(terrenos, edificações, máquinas, equipamentos, móveis, utensílios e 
veículos). Podem ainda incluir participações em outras empresas.
Os fluxos de financiamentos demonstram os recebimentos e pagamentos de 
capital próprio (dinheiro dos sócios) e ainda do capital de terceiros (dinheiro 
emprestado de outros que não sejam os sócios).
6) O que deveria envolver um orçamento pessimista?
R.: Um orçamento pessimista deve considerar que muitas coisas podem dar 
errado, poucas vendas, inadimplência alta e muitos pagamentos a serem 
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realizados.
7) E um orçamento otimista?
R.: Um orçamento otimista geralmente considera altas vendas, além do 
pagamento de todos os compromissos.
8) O que é o valor do dinheiro?
R.: É o seu valor real ou projetado numa determinada data. Para isso, o 
dinheiro precisa ser corrigido ou descontado.
9) O que é um valor presente e um valor futuro? O que pode mudar este 
valor?
R.: O Valor presente é o valor atual do bem. Se, neste caso, tivermos um valor 
futuro, precisamos considerar o tempo e uma taxa de juros, para podermos 
trazê-lo para valor presente.
O Valor futuro é o valor de um bem projetado em data futura. Aqui também 
consideramos o tempo para projetar e a taxa de correção e uma taxa de 
correção do valor atual.
TÓPICO 3
1) Defina risco.
R.: Fundamentalmente, o risco é a possibilidade de perda financeira ou, 
ainda, segundo Lemes, risco é a possibilidade de prejuízo financeiro, ou, mais 
formalmente, a variabilidade de retorno associado a determinado ativo.
2) O que é o retorno na gestão financeira?
R.: Retorno é o total de ganhos ou de perdas de um proprietário ou aplicador 
sobre investimentos realizados.
3) Diferencie o comportamento do indiferente ao risco, do avesso ao risco e 
dos propensos ao risco.
R.: • Indiferente ao risco: é uma atitude que não faz sentido em nenhuma 
situação empresarial, pois o retorno não varia em relação ao risco. 
Independente do risco, o retorno é o mesmo.
• Avesso ao risco: o administrador tem medo do risco e por isso quanto mais 
alto o risco, mais alto o retorno exigido.
• Propenso ao risco: o administrador está disposto a abrir mão de algum 
retorno para assumir riscos maiores, no qual este comportamentonão 
beneficiaria a empresa. O retorno cai se o risco aumenta.
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4) O que é a taxa?
R.: A taxa é um coeficiente numérico que poderá manter, diminuir ou aumentar 
o valor dos bens e serviços.
5) Como a estabilidade, a inflação ou ainda a deflação afetam a taxa?
R.: • Inflação: quando o nível geral de preços aumenta e o poder de compra 
do dinheiro precisa acompanhar este nível geral de preços. Aumento de 
preços.
• Estabilidade: momento em que o nível geral de preços não tem variação ou 
está muito próximo de zero. Manutenção dos preços.
• Deflação: momento em que há uma queda no nível geral de preços. Redução 
dos preços.
6) Diferencie a inflação da deflação.
R.: A inflação faz aumentar o valor de um bem ou serviço; já a deflação pode 
reverter o aumento.
7) Diferencie a sociedade de ações de capital aberto da de capital fechado.
R.: É considerado de capital fechado quando as ações estão em poder de uma 
pessoa ou de um grupo de pessoas distintas, que mantém as ações em seu 
meio. Já quando o capital é aberto, sai deste grupo de pessoas distintas.
8) Qual a diferença entre ações preferenciais e ações ordinárias?
R.: • ON – Ordinárias Nominativas: ações que dão o direito a voto nas 
assembleias da empresa e proporcionam participação nos resultados 
econômicos. Os detentores destas ações não têm direito preferencial no 
recebimento dos dividendos.
• PN – Preferenciais Nominativas: estas ações têm preferência no recebimento 
dos dividendos e/ou no reembolso de capital para os casos de dissolução da 
empresa. Estas ações não dão direito a voto.
UNIDADE 2
TÓPICO 1 
1) O que representam os investimentos?
R.: Os investimentos representam os ativos imobilizados da empresa, 
compreendendo: imóveis, terrenos, máquinas, equipamentos etc. 
2) O que representa a depreciação de um investimento?
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R.: A desvalorização que os bens sofrem pelo seu uso, desgaste, idade, 
inovação tecnológica etc.
3) A sua empresa deseja investir num projeto de aquecimento de água e são 
apresentados 2 (dois) projetos. Para as opções a seguir, represente o fluxo 
de caixa, identificando o convencional e não convencional.
a) Aquecimento elétrico: investimento inicial de R$ 10.000,00, com cinco (5) 
entradas anuais de R$ 3.000,00.
R.: 
Ano Saídas Entradas
0 R$ 10.000,00
1 R$ 3.000,00
2 R$ 3.000,00
3 R$ 3.000,00
4 R$ 3.000,00
5 R$ 3.000,00
b. Aquecimento a gás: investimento inicial de R$ 8.000,00 e nova saída no 
ano 2 de R$ 4.000,00. As 5 entradas anuais são de R$ 3.100,00.
R.: 
Ano Saídas Entradas
0 R$ 8.000,00
1 R$ 3.100,00
2 R$ 4.000,00 R$ 3.100,00
3 R$ 3.100,00
4 R$ 3.100,00
5 R$ 3.100,00
4) Da questão anterior (questão 3), elabore um demonstrativo das entradas 
operacionais de caixa, considerando para ambos os projetos uma depreciação 
de 20% a.a., 25% a.a. de Imposto de Renda, e as seguintes receitas e 
despesas para os projetos:
a. Aquecimento elétrico: Receita de R$ 8.000,00 e despesas de R$ 5.000,00 
anuais.
R.: 
Ano 1 2 3 4 5
(=) Receita 8.000,00 8.000,00 8.000,00 8.000,00 8.000,00
(-) Despesas (s/depreciação) 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00
(=) Resultado 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00 3.000,00
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(-) Depreciação (20% a.a.) 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00
(=) Lucro Líquido antes do 
IR 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00
(-) Imposto de Renda (25%) 250,00 250,00 250,00 250,00 250,00
(=) Lucro Líquido depois IR 750,00 750,00 750,00 750,00 750,00
(+) Depreciação 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00 2.000,00
(=) Entradas Operacionais 
Cx. 2.750,00 2.750,00 2.750,00 2.750,00 2.750,00
b. Aquecimento a gás: Receita de R$ 7.500,00 e despesas de R$ 3.500,00 
anuais.
R.: 
Ano 1 2 3 4 5
(=) Receita 7.500,00 7.500,00 7.500,00 7.500,00 7.500,00
(-) Despesas (s/depreciação) 3.500,00 3.500,00 3.500,00 3.500,00 3.500,00
(=) Resultado 4.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00
(-) Depreciação (20% a.a.) 1.600,00 1.600,00 1.600,00 1.600,00 1.600,00
(=) Lucro Líquido antes do IR 2.400,00 2.400,00 2.400,00 2.400,00 2.400,00
(-) Imposto de Renda (25%) 850,00 850,00 850,00 850,00 850,00
(=) Lucro Líquido depois IR 1.550,00 2.550,00 2.550,00 2.550,00 2.550,00
(+) Depreciação 1.600,00 1.600,00 1.600,00 1.600,00 1.600,00
(=) Entradas Operacionais Cx. 4.150,00 4.150,00 4.150,00 4.150,00 4.150,00
5) O que são os fluxos relevantes?
R.: São as entradas e/ou saídas adicionais ao decidir por um investimento 
ou pela venda de um ativo.
6) Explique os três componentes de um investimento, que representam os 
fluxos relevantes.
R.: • O investimento inicial: é um fluxo relevante, pois representa a saída de 
caixa inicial para o investimento. Além do investimento no ativo, também deve 
incluir os custos de instalação.
• As entradas de caixa operacional: são resultantes do investimento 
realizado, expressando a recuperação do investimento inicial. As entradas 
devem considerar as receitas geradas pelo ativo menos as despesas. Deste 
resultado, descontamos a depreciação, a alíquota do Imposto de Renda 
para reconsiderar a depreciação e encontramos as entradas operacionais 
de caixa.
• O fluxo de caixa terminal: também é relevante por demonstrar o fluxo de 
caixa ao final do investimento ou projeto. Nesta fase, consideramos o valor 
recebido pela venda do ativo antigo.
7) Explique os 4 motivos de investimentos.
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R.: Os diversos motivos de investimentos, destacando-se a: expansão, 
substituição e renovação.
TÓPICO 2
1) O que são técnicas de orçamento?
R.: São maneiras de realizar e atualizar os valores do orçamento.
2) O que é e no que consiste o payback?
R.: O payback expressa o tempo de retorno do investimento, consistindo 
em pegar o investimento e subtrair os resultados positivos de cada um dos 
períodos, até zerar o investimento. Tem-se a quantidade de períodos de 
retorno do investimento.
3) Quais são os elementos fundamentais para que possamos considerar o 
custo do capital ao longo do tempo, no cálculo do valor presente líquido?
R.: Ao atualizar os valores das entradas futuras, é preciso conhecer em que 
período consta esta entrada e, principalmente, qual é a taxa de desconto a 
ser aplicada. Esta taxa de desconto também pode ser denominada de taxa 
de retorno exigido, custo de oportunidade ou ainda custo de capital.
4) O que representa a TMA?
R.: É a Taxa Mínima de Atratividade e expressa a taxa mínima que o dono 
do capital (dinheiro) espera obter num investimento.
5) Ao obtermos a TIR de um projeto, por que devemos compará-la com a 
TMA?
R.: Para verificar como ela está em relação à TMA. Se estiver abaixo – 
recusamos; estando acima – podemos aceitar o projeto.
6) O que é o risco?
R.: A possibilidade de perda financeira, variabilidade de retorno ou ainda 
comprometimento do retorno previsto. Este risco pode aumentar ou diminuir 
a partir de variáveis internas ou externas.
7) Por que considerar o risco nas técnicas de orçamento?
R.: Para evitar a perda financeira, para que o retorno fique dentro do 
previsto.
8) Numa análise de sensibilidade, é fundamental montar um orçamento 
pessimista, previsto e otimista? No que consistem estes 3 (três) 
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orçamentos?
R.: Considerar um cenário pior (pessimista), esperado (previsto) e ainda o 
melhor (otimista).
9) Explique a decisão de abandono, flexibilidade, crescimento e oportunidade 
para se alcançar o VPL ou TIR da empresa.
R.: 
Opção Descrição
Abandono
A opção de abandonar ou terminar um projeto antes do final de sua duração 
planejada. Essa opção permite à administração evitar ou minimizar perdas com 
projetos malsucedidos. Reconhecer explicitamente a opção de abandono ao 
avaliar um projeto quase sempre aumentando seu VPL.
FlexibilidadeA opção de adicionar flexibilidade às operações da empresa, particularmente 
na área da produção. Em geral, inclui a oportunidade de projetar o processo 
de produção para a aceitação de insumos alternativos, o uso de tecnologia 
flexível de produção para criar uma variedade de saídas, reconfigurando as 
mesmas instalações e os mesmos equipamentos, a compra e a manutenção da 
capacidade ociosa em indústrias de capitais intensivos suscetíveis de grandes 
variações de demanda e caracterizadas por longos prazos de construção da 
capacidade adicional. O reconhecimento dessa opção, implícita em um gasto 
de capital, tende a aumentar o VPL do projeto.
Crescimento
A opção de desenvolver projetos de extensão ou continuação, expandir mer-
cados, expandir ou reconfigurar instalações de produção, entre outras, que 
não existiria sem a implantação do projeto em análise. Se um projeto que 
estiver sendo avaliado apresentar um potencial significativo de abertura de 
novas portas, em caso de êxito, o reconhecimento dos fluxos de caixa de tais 
oportunidades deve ser feito no processo de decisão inicial. As oportunidades 
de crescimento, implícitas em um projeto, geralmente aumentam seu VPL.
Oportunidade
A opção de determinar quando diversas iniciativas em relação a um projeto 
devem ser tomadas. Essa opção reconhece a oportunidade de adiar a aceitação 
de um projeto por um ou mais períodos, acelerar ou retardar o seu processo 
de implantação, em decorrência do surgimento de novas informações, fechar 
um projeto temporariamente, em resposta a mudança de condições no mer-
cado do produto ou da concorrência. Assim como no caso dos outros tipos de 
opção, o reconhecimento explícito de opções de oportunidade pode aumentar 
o VPL de um projeto.
10) Nossa camisaria necessita de um veículo para entrega dos produtos nos 
pontos de revenda. O projeto divide-se no investimento de um automóvel Flex 
(Gasolina e Álcool) ou Diesel. Ambos apresentam entradas anuais de 10 anos. 
Calcule o payback, VPL e TIR de cada uma das opções de investimento, com 
uma taxa de 8% a.a.:
a. Flex: Investimento de R$ 40.000,00 e entradas de caixa de R$ 7.500,00 
anuais.
R.:
Investimento - Flex
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Ano Saídas Entradas Saldo
0 (40.000,00) (40.000,00)
1 7.500,00 (32.500,00)
2 7.500,00 (25.000,00)
3 7.500,00 (17.500,00)
4 7.500,00 (10.000,00)
5 7.500,00 (2.500,00)
6 7.500,00 5.000,00
No 6º. Ano, teremos o payback.
Sequência de teclas Explicação
f CLx Limpa os registradores da calculadora.
40000 Valor do investimento: saída do dinheiro no ano 0 (zero).
CHS Converte o valor para negativo.
g CFo Alimenta o investimento ao Fluxo de Caixa no período 0 (zero).
7500 g CFj Valor da entrada ao Fluxo de Caixa.
10 g Nj Alimenta a quantidade de entradas.
8 i A taxa de desconto de 3% por período.
f NPV Para obter o VPL – Valor Presente Líquido.
O VPL será de R$ 10.325,61 em 10 anos, com 8% a.a.
Sequência de teclas Explicação
f CLx Limpa os registradores da calculadora.
40000 Valor do investimento: saída do dinheiro no ano 0 (zero).
CHS Converte o valor para negativo.
g CFo Alimenta o investimento ao Fluxo de Caixa no período 0 (zero).
7500 g CFj Valor da entrada ao Fluxo de Caixa.
10 g Nj Alimenta a quantidade de entradas.
f IRR Para obter a TIR – Taxa Interna de Retorno.
A TIR será de 13,43%.
b. Diesel: Investimento de R$ 55.000,00 e entradas de caixa de R$ 9.000,00 
anuais.
R.:
Investimento - Flex
Ano Saídas Entradas Saldo
0 (55.000,00) (55.000,00)
1 9.000,00 (46.000,00)
2 9.000,00 (37.000,00)
3 9.000,00 (28.000,00)
4 9.000,00 (19.000,00)
5 9.000,00 (10.000,00)
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6 9.000,00 (1.000,00)
7 9.000,00 8.000,00
No 7º. Ano, teremos o payback.
Sequência de teclas Explicação
f CLx Limpa os registradores da calculadora.
55000 Valor do investimento: saída do dinheiro no ano 0 (zero).
CHS Converte o valor para negativo.
g CFo Alimenta o investimento ao Fluxo de Caixa no período 0 (zero).
9000 g CFj Valor da entrada ao Fluxo de Caixa.
10 g Nj Alimenta a quantidade de entradas.
8 i A taxa de desconto de 3% por período.
f NPV Para obter o VPL – Valor Presente Líquido.
O VPL será de R$ 5.390,73 em 10 anos com 8% a.a.
Sequência de teclas Explicação
f CLx Limpa os registradores da calculadora.
55000 Valor do investimento: saída do dinheiro no ano 0 (zero).
CHS Converte o valor para negativo.
g CFo Alimenta o investimento ao Fluxo de Caixa no período 0 (zero).
9000 g CFj Valor da entrada ao Fluxo de Caixa.
10 g Nj Alimenta a quantidade de entradas.
f IRR Para obter a TIR – Taxa Interna de Retorno.
A TIR será de 10,13%.
TÓPICO 3
1) Como está estruturado o capital de uma empresa?
R.: Capital próprio (Dinheiro dos donos) e Capital de Terceiros (Bancos, 
Fornecedores etc.)
2) Quem determina o custo do capital e o que deve tomar por base?
R.: O custo do capital é determinado pelo dono do capital, que deve tomar 
por base o custo médio do mercado e considerar os riscos da operação.
3) A sua empresa tem um capital total de R$ 1 milhão, sendo 55% capital 
próprio ao custo de 25%, e 45% capital de terceiros ao custo de 35%. 
Determine o CMPC.
R.:
CMPC =
137.500,00 + 157.500,00 295.000,00
= 29,50 %
Total dos Capitais 1.000.000,00
4) Diferencie alavancagem operacional, financeira e combinada.
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R.: 
Operacional: quando o percentual aumento das operações é superior ao •	
aumento de seus custos. Exemplo: a elevação da produção é percentualmente 
superior ao custo de produção; ou ainda quando a elevação das vendas é 
percentualmente superior aos custos. 
Financeira: quando a empresa consegue usar os encargos financeiros •	
fixos para aumentar o seu lucro (GITMAN, 2003).
Combinada: a alavancagem é combinada entre operacional e financeira – é 
o efeito da variação percentual da receita operacional no lucro líquido.
5) Para o DRE a seguir, determine o GAO, GAF e GAC, considerando uma 
variação (negativa e positiva) de 20%.
(=) Receita Operacional 500.000,00
(-) Custos e Despesas operacionais variáveis 120.000,00
(-) Custos e Despesas operacionais fixas 180.000,00
(=) Lucro antes de juros e IR (LAJIR) 200.000,00
(-) Despesas financeiras 100.000,00
(=) Lucro antes do IR 100.000,00
(-) IR – Imposto de Renda (30%) 30.000,00
(=) Resultado final 70.000,00
R.: 
-20% +20%
(=) Receita Operacional 400.000,00 500.000,00 600.000,00
(-) Custos e Despesas operacionais variáveis 96.000,00 120.000,00 144.000,00
(-) Custos e Despesas operacionais fixas 180.000,00 180.000,00 180.000,00
(=) Lucro antes de juros e IR (LAJIR) 124.000,00 200.000,00 276.000,00
-38% +38%
GAO =
Variação LAJIR 38%
= 1,90
Variação da Receita Operacional 20%
-20% +20%
(=) Lucro antes de juros e IR (LAJIR) 160.000,00 200.000,00 240.000,00
(-) Despesas financeiras 100.000,00 100.000,00 100.000,00
(=) Lucro antes do IR 60.000,00 100.000,00 140.000,00
(-) IR – Imposto de Renda (30%) 18.000,00 30.000,00 42.000,00
(=) Resultado final 42.000,00 70.000,00 98.000,00
-40% +40%
GAF =
Variação do Resultado 40%
= 2,00
Variação LAJIR 20%
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-20% +20%
(=) Receita Operacional 400.000,00 500.000,00 600.000,00
(-) Custos e Despesas operacionais variáveis 96.000,00 120.000,00 144.000,00
(-) Custos e Despesas operacionais fixas 180.000,00 180.000,00 180.000,00
(=) Lucro antes de juros e IR (LAJIR) 124.000,00 200.000,00 276.000,00
-38% +38%
(-) Despesas financeiras 100.000,00 100.000,00 100.000,00
(=) Lucro antes do IR 24.000,00 100.000,00 176.000,00
(-) IR – Imposto de Renda (30%) 7.200,00 30.000,00 52.800,00
(=) Resultado final 16.800,00 70.000,00 123.200,00
-76% +76%
GAC = Variação do Resultado 76 % = 3,80Variação da Receita 20%
6) Na estrutura de capital, no que consiste a preocupação no risco 
econômico?
R.: A preocupação da empresa de não conseguir cobrir os seus custos 
operacionais.
UNIDADE3
TÓPICO 1 
1) Analise o seguinte balanço e responda:
ATIVO PASSIVO
Caixa 4.640,00 Contas a Pagar 17.050,00
Aplicações Financeiras 2.100,00 Títulos a Pagar 17.120,00
Contas a Receber 13.000,00 Despesas a Pagar 8.650,00
Estoques 17.040,00 Exigível de longo prazo 15.960,00
Ativos Permanentes 62.000,00 Capital Social 40.000,00
a) Separe o grupo de contas do ativo e passivo circulante.
R.: 
Contas do Ativo
Caixa 4.640,00
Aplicações Financeiras 2.100,00
Contas a Receber 13.000,00
Estoques 17.040,00
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Ativos Permanentes 62.000,00
Contas do Passivo
Contas a Pagar 17.050,00
Títulos a Pagar 17.120,00
Despesas a Pagar 8.650,00
Exigível de longo prazo 15.960,00
Capital Social 40.000,00
b) Destes, subdivida em circulante financeiro e operacional.
R.: 
Contas do Ativo Circulante Financeiro
Caixa 4.640,00
Aplicações Financeiras 2.100,00
TOTAL 6.740,00
Contas do Ativo Circulante Operacional
Contas a Receber 13.000,00
Estoques 17.040,00
TOTAL 30.040,00
Contas do Passivo Circulante Financeiro
Despesas a Pagar 8.650,00
TOTAL 8.650,00
Contas do Passivo Circulante Operacional
Contas a Pagar 17.050,00
Títulos a Pagar 17.120,00
TOTAL 34.170,00
c) Calcule o capital de giro.
R.: CDG=AC-PC ou seja CDG=36.780,00 – 42.820,00 = (- 6.040,00)
2) Como a variação do quociente pode gerar efeitos nos lucros e risco?
R.: O aumento dos ativos circulantes tem o efeito de diminuir os lucros e 
riscos. Já a diminuição dos ativos totais pode aumentar o efeito sobre lucros 
e riscos.
3) O que representa o CCC (ciclo de conversão de caixa)?
R.: Todo o prazo, desde o início do processo de produção ao recebimento 
de caixa.
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4) As necessidades extras do CG são motivadas por que fatores?
R.: Prazos de recebimento, prazo de pagamento, aumento no volume de 
vendas e política de estoques altos.
5) Qual é a influência dos prazos médios de pagamento e recebimento sobre 
o capital de giro?
R.: A medida que tenho um prazo médio de pagamento superior ao 
recebimento, diminui a minha necessidade de capital de giro. À medida que 
tenho um prazo médio de pagamento menor que o de recebimento, maior é 
minha necessidade de capital de giro.
TÓPICO 2
1) O que é o arrendamento?
R.: É uma forma de se apropriar de uma empresa sem efetivamente ser o 
proprietário – é uma espécie de aluguel da empresa.
2) Por que o arrendamento pode ser definido como uma espécie de aluguel 
da empresa?
R.: Porque você não está adquirindo a empresa (ativos e passivos). Você 
usufrui destes para gerar receita.
3) O que representam as fusões e aquisições?
R.: Fusões: Uniões de empresas.
Aquisições: Uma empresa adquire outra.
4) Cite motivos que levam as empresas a situações de fusões ou 
aquisições?
R.: • Crescimento ou diversificação.
• Sinergia.
• Captação de fundos.
• Aquisição de capacidade gerencial ou tecnologia.
• Considerações fiscais.
• Aumento da liquidez para os proprietários.
• Defesa contra aquisição hostil.
5) Diferencie a fusão horizontal da vertical, da congenérica e da formação 
de conglomerado.
R.: • Fusão horizontal: quando duas empresas do mesmo ramo de atividade 
se unem.
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• Fusão vertical: quando uma empresa adquire um fornecedor ou cliente.
• Fusão congenérica: quando é adquirida uma empresa do mesmo setor 
genérico, mas não do mesmo ramo específico.
• Formação de um conglomerado: combinação de empresas em ramos não 
relacionados.
6) O que é uma falência?
R.: Falência é a morte de uma empresa.
7) O que pode motivar a falência?
R.: • Resultados baixos: podem não expressar o retorno esperado pelos 
donos do capital, não alcançando a TMA (taxa mínima de atratividade) do 
negócio.
• Insolvência: tem dificuldade de liquidez, de transformar seus ativos em 
caixa. A partir deste momento, pode-se agravar a situação, partindo-se para 
resultados negativos.
• Resultados negativos: a empresa não tem como se manter ao longo do 
tempo com resultados negativos, vai aumentando o seu prejuízo e alcança 
níveis nos quais não há mais credibilidade ou ainda seu ativo não cobre o 
passivo.
TÓPICO 3
1) O que é o SFN – Sistema Financeiro Nacional?
R.: É a regulamentação do sistema financeiro nacional.
2) Explique o que vem a ser o CMN, CNSP e o CGPC.
R.: CMN – Conselho Monetário Nacional.
CNSP – Conselho Nacional de Seguros Privados.
CGPC – Conselho de Gestão da Previdência Complementar.
3) O que fazem as entidades normativas, supervisoras e os operadores?
R.: • Órgãos normativos: responsáveis por criar todas as normas e regras a 
serem cumpridas.
• Entidades supervisoras: trabalham para verificar se as regras criadas pelos 
órgãos normativos são cumpridas.
• Operadores: são todos os agentes que realizam as operações financeiras 
no dia a dia.
4) O que é o sistema financeiro internacional?
R.: É a regulamentação financeira de cada um dos países.
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5) O que é a flutuação cambial?
R.: É a condição de variação do câmbio (aumento, manutenção ou baixa).
6) Como o câmbio pode representar um risco para as empresas?
R.: A partir da diferença de valor entre as moedas dos países, que poderá 
representar uma ameaça.

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