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Thielly Fernanda | Medicina | Histopatologia | Lesão e Necrose Lesão celular e Necrose Introdução a patologia Conceito: Na patologia é feito o estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais em células, tecidos e órgãos. Função: Explicar os porquês e as causas dos sinais e sintomas manifestados pelo paciente, sendo, desse modo, a base científica de toda medicina. A patologia é dividida em: Patologia geral (Trata de reações celulares e teciduais a eventos nocivos, não específicos a um determinado tecido) e patologia sistêmica (Estudo dessas reações relacionadas a um órgão) Quais são os aspectos que compõem o processo de doença? ● Etiologia/ Causa Existem diversas causas que podem levar a uma doença. Entretanto, essas podem ser agrupadas em dois grupos: Genéticas e Adquiridas. Além disso, é importante ressaltar que a maioria das doenças têm causas multifatoriais, não sendo restrita a um só agente etiológico. ● Patogenia São os eventos celulares, bioquímicos e moleculares que ocorrem após a exposição celular/tecidual a um agente lesivo. ● Alterações morfológicas São as alterações celulares/teciduais que podem ser características da doença ou diagnósticas do processo etiológico. ● Perturbações funcionais e manifestações clínicas Resultados finais das alterações celulares/teciduais provocadas são responsáveis por causar as manifestações clínicas, bem como a progressão da doença. Respostas celulares ao estresse e aos estímulos nocivos Adaptação celular: Resposta estrutural e funcional reversível às alterações fisiológicas ou a alguns estímulos patológicos para que seja gerado uma nova condição de homeostase. Essa adaptação pode gerar: - hipertrofia (Aumento do tamanho celular) e hiperplasia (Aumento do número de células) pode ocorrer por aumento da demanda ou estímulo. - atrofia- Diminuição no tamanho e da atividade metabólica da célula, pode ocorrer por redução de nutrientes ou estímulo. - metaplasia celular: Mudança fenotípica celular que pode ser causada por irritação crônica(química ou física) Lesão celular: São classificadas em reversíveis(Pode voltar ao normal, porém há um limite.) e irreversíveis(Pode gerar morte celular, não volta ao normal.). Elas ocorrem caso o número de respostas adaptativas seja ultrapassado ou se as células forem expostas a agentes nocivos, privação de nutrientes essenciais e/ou mutações que afetem constituintes celulares essenciais. - Estágios de um dano progressivo: Adaptação -> Lesão reversível -> Morte celular Morte celular: Pode ser causada por diversos fatores, incluindo isquemia, infecção e substâncias nocivas. Porém, também pode Thielly Fernanda | Medicina | Histopatologia | Lesão e Necrose fazer parte de um processo normal dentro da embriogênese, no desenvolvimento dos órgãos e manutenção da homeostase. - Principais vias da morte celular- Necrose e apoptose - A autofagia que é induzida pela resposta adaptativa pode culminar na morte celular. - Cálcio é frequentemente depositado em regiões de morte celular - O envelhecimento também resulta em alterações celulares Adaptações do crescimento e diferenciação celulares As adaptações são alterações reversíveis no tamanho. número, fenótipo, atividade metabólica ou funções das células, em respostas a modificações em seu ambiente. Tipos Hipertrofia É o aumento do tamanho das células que resulta no aumento do tamanho do órgão afetado. Isso ocorre por causa da síntese e incorporação de novos componentes estruturais intracelulares ou por estimulação de hormônios e fatores de crescimento. É importante ressaltar que em tecidos em que as células não se dividem o aumento da massa tecidual, só tem como causa a hipertrofia. Nos que conseguem fazer divisão celular temos hipertrofia e hiperplasia atuando. Tipos - Fisiológica: Normal, temos como exemplo o crescimento fisiológico uterino durante a gestação resultante da influência de hormônios - Patológica: Devido a doenças Mecanismos da hipertrofia Patogenia molecular da hipertrofia cardíaca - Etapas 1. As ações integradas de sensores mecânicos (que são iniciadas por aumento da carga de trabalho), fatores de crescimento (incluindo TGF-β, fator de crescimento semelhante à insulina 1 [IGF-1], fator de crescimento fibroblástico) e agentes vasoativos (p. ex., agonistas α-adrenérgicos, endotelina-1 e angiotensina II). 2. Esses sinais originários da membrana celular ativam uma rede complexa de vias de transdução de sinal. Duas dessas vias bioquímicas envolvidas na hipertrofia muscular são a via do fosfoinositídio 3-cinase (PI3K)/Akt (considerada a mais importante na hipertrofia fisiológica, p. ex., a induzida por exercício) e a via de sinalização em cascata da proteína G ligada a receptores (induzida por muitos fatores de crescimento e agentes vasoativos e considerada como sendo mais importante na hipertrofia patológica). 3. Essas vias de sinalização ativam um conjunto de fatores de transcrição como GATA4, fator nuclear de células T ativadas (NFAT), e fator estimulador do miócito 2 (MEF2). Esses fatores de transcrição trabalham coordenadamente para aumentar a síntese das proteínas musculares que são responsáveis pela hipertrofia A hipertrofia também pode ocorrer devido a troca de proteínas contráteis do tipo adulta para proteínas fetais A hipertrofia cardíaca está associada com o aumento da expressão do gene do fator natriurético atrial. O fator natriurético atrial é um hormônio peptídico que promove excreção de sal pelo rim, diminui o volume e a pressão sanguínea e, em consequência, reduz a carga hemodinâmica. Hiperplasia É o aumento no número de células em um órgão ou tecido em resposta a um estímulo. A hiperplasia só ocorre em tecidos que têm células com capacidade de divisão e, geralmente, ocorre junto a hipertrofia. Tipos ● Fisiológica: Ocorre a partir da ação de hormônios ou fatores de crescimento. Pode ocorrer em Thielly Fernanda | Medicina | Histopatologia | Lesão e Necrose situação como quando há necessidade de aumentar a capacidade funcional do órgão hormônio-sensíveis ou quando se tem uma lesão e é necessário um aumento compensatório. Exemplo: hiperplasia hormonal é bem ilustrada pela proliferação do epitélio glandular da mama feminina na puberdade e durante a gravidez, geralmente acompanhada por aumento (hipertrofia) das células epiteliais glandulares. Regeneração hepática ● Patológica: A maioria é causada pela ação excessiva ou inapropriada de hormônios ou fatores de crescimento sobre suas células-alvo. Exemplo: Hiperplasia endometrial, hiperplasia nodular prostática Observação: embora a hiperplasia seja diferente do câncer, a hiperplasia patológica constitui um solo fértil no qual a proliferação cancerosa pode, eventualmente, surgir. Atrofia É a redução do tamanho de um órgão ou tecido que resulta da diminuição do tamanho e do número de células. Tipos ● Fisiológica: Comum durante o processo de desenvolvimento. Algumas estruturas como notocorda e ducto tireoglosso sofrem atrofia com o tempo. ● Patológica- Tem várias causas e pode ser geral ou local. Exemplos: Redução da carga de trabalho (Atrofia do desuso), perda de inervação (Atrofia por denervação), diminuição do suprimento sanguíneo, entre outros. Resposta inicial → Diminuição do tamanho celular e das organelas → menos necessidade metabólica da célula. No músculo atrofico as células possuem menos mitocôndrias, miofilamentos e níveis menores de suprimento sanguíneo, nutrição ou estimulação trófica A morte celular por apoptose também contribui para a atrofia dos órgãos endócrinos após privação hormonal. Mecanismos da atrofia - Resulta da diminuição da síntese de proteínas e aumento da degradação das proteínas das células - Degradação das proteínas ocorre especialmente através da via ubiquitina-proteossomo Metaplasia Alteração reversível em que um tipo celular é substituído por outro. Ela geralmente ocorre devido uma resposta adaptativa em que um tipo de célula sensível a um determinado estímulo nocivo é substituído por outro tipo de célula que é mais capaz de suportar o ambienteadverso. A metaplasia do tipo escamoso para colunar também pode ocorrer, como no esôfago de Barrett, no qual o epitélio escamoso do esôfago é substituído por células colunares tipo intestinais, sob a influência do refluxo do ácido gástrico. Cânceres podem surgir nessas áreas e são tipicamente glandulares (adenocarcinomas) A metaplasia do tecido conjuntivo é a formação de cartilagem, osso ou tecido adiposo (tecidos mesenquimais) em tecidos que normalmente não contêm esses elementos. Por exemplo, a formação de osso no músculo, designada miosite ossificante, ocorre, ocasionalmente, após uma hemorragia intramuscular Mecanismos da metaplasia A metaplasia não resulta de uma alteração no fenótipo de um tipo celular já Thielly Fernanda | Medicina | Histopatologia | Lesão e Necrose diferenciado; ao contrário, ela é o resultado de uma reprogramação de células-tronco que sabidamente existem nos tecidos normais ou de células mesenquimais indiferenciadas presentes no tecido conjuntivo Visão geral da lesão celular e morte celulares ● Lesão celular reversível- Em estágios iniciais da doença, as lesões são reversíveis. Desse modo, se o agente nocivo for removido, a célula voltará ao seu estado normal. Principais marcos da lesão reversível - Redução da fosforilação oxidativa, o que forma menos energia armazenada na forma de ATP, e tumefação celular causada por mudanças na concentração de íons e influxo de água. ● Morte celular: Se o dano persistir, a lesão celular se tornará irreversível, levando a morte celular. Há dois tipos de morte celular: - Necrose- Ocorre quando se tem uma lesão celular grave, o que faz com que enzimas do lisossomo entrem no citoplasma causando a digestão da célula. Alguns conteúdos da célula também são perdidos para o espaço extracelular, o que gera a inflamação. Caracterizado como uma forma acidental e desregulada de morte celular. A necrose, além disso, é vista como um processo patológico. OBSERVAÇÃO: Há casos em que a necrose é regulada por uma via de sinalização. Nessa situação, é caracterizada por uma morte celular programada, recebendo o nome de necroptose. - Apoptose- Ocorre a dissolução nuclear, fragmentação celular sem a perda completa da integridade da membrana e rápida remoção dos restos celulares. Não há reação inflamatória, já que conteúdo celular não é perdido. Caracterizado como “morte celular programada”, processo altamente regulado. OBSERVAÇÃO: A necrose é vista sempre como um processo patológico mas a apoptose pode estar ligada a funções normais do organismo Causas da lesão celular ● Privação de O2 / Hipóxia É gerado lesão celular por causa da diminuição da respiração oxidativa aeróbica. ● Agentes físicos Trauma mecânico,Temperaturas muito altas ou muito baixas, radiação, choque elétrico ● Agentes químicos e drogas Glicose e sal em condições hipertônicas, O2 em altas concentrações, baixas quantidades de veneno… ● Agentes infecciosos Vai dos vírus microscópicos até tênias de vários metros de comprimento ● Reações imunológicas Reações lesivas aos autoantigenos ● Defeitos genéticos Síndrome de Down ou a substituição de um par de bases levando a formação de um aminoácido diferente, como na anemia falciforme, podem gerar diferentes fenótipos clínicos. ● Desequilíbrios nutricionais Fenômenos autoinfligidos. como anorexia nervosa ; excesso nutricional ; deficiência protéico calórica… Alterações morfológicas na lesão celular Lesão reversível- É caracterizada por tumefação generalizada da célula e de suas organelas, associada a alterações com menor produção de ATP, perda da integridade da membrana, deficiência na síntese de proteínas e danos ao citoesqueleto e DNA. Alterações ultraestruturais Alterações na membrana plasmática- formação de bolhas, perda de microvilosidades Alterações mitocondriais- Tumefação, aparecimento de pequenas densidades amorfas Dilatação do retículo endoplasmático- Destacamento de polirribosomas, figuras de mielina intracitoplasmática presentes Alterações nucleares- Desagregação dos elementos granulares e fibrilares Características morfológicas de células necróticas - Picnose: Aumento da basofilia e retração celular Thielly Fernanda | Medicina | Histopatologia | Lesão e Necrose - Cariólise: Diminuição da basofillia; ausência nuclear - Cariorrexe: Fragmentação do núcleo picnótico Tipos de lesão reversível - Tumefação celular- Células se tornam incapazes de manter a homeostase hidrolítica e ocorre devido a falência de bombas de íons dependentes de energia na membrana plasmática. Quando afeta muitas células provoca palidez, aumento do turgor e peso do órgão. Na microscopia, vemos vacúolos claros no citoplasma (alteração hidrópica ou degeneração vacuolar), também pode ocorrer aumento da coloração pela eosina. - Degeneração gordurosa- Ocorre na lesão hipóxica e em várias formas de lesão metabólica ou tóxica. É manifestada pelo surgimento de vacúolos lipídicos no citoplasma e associada, principalmente, a células envolvidas e dependentes no metabolismo dos lipídios. Necrose- É um processo que demora mais tempo para aparecer do que a lesão reversível. Apresenta tumefação, o núcleo pode sofrer picnose, cariorrexe ou cariólise, a membrana é rompida, inflamação frequente e o conteúdo celular escapa da célula. Apoptose- Tamanho celular reduzido, núcleo sofre fragmentação, membrana plasmática intacta com estrutura alterada, não há inflamação. Thielly Fernanda | Medicina | Histopatologia | Lesão e Necrose NORMAL REVERSÍVEL NECROSE Necrose A aparência morfológica da necrose, assim como da necroptose, é o resultado da desnaturação de proteínas intracelulares e da digestão enzimática da célula lesada letalmente. Células necróticas não conseguem manter a integridade da membrana, resultando na liberação do seu conteúdo para o meio e inflamando o tecido circundante. Em um processo de necrose, a digestão dos conteúdos celulares e a resposta do hospedeiro pode levar horas para se desenvolver e, portanto, não seriam detectadas alterações celulares (a primeira evidência histológica só aparece 4-12 horas depois e detecção de células do músculo necrótico no sangue, podem ser detectadas em 2 horas). Morfologia - Eosinofilia aumentada - Aparência mais homogênea e vítrea (translúcida) do que as células normais - Células mortas podem ser substituídas por grande massas espiraladas denominadas figuras de mielina - descontinuidades nas membranas plasmáticas e das organelas, dilatação acentuada das mitocôndrias com o aparecimento de grandes densidades amorfas, figuras de mielina intracitoplasmáticas, restos amorfos e agregados de material felpudo, provavelmente representando proteína desnaturada - Pode apresentar cariólise, cariorrexe ou picnose Padrões de necrose Tecidual A necrose nos tecidos possuem vários padrões morfológicos distintos e se dá quando um grande número de células morrem, originando um tecido necrótico. Necrose Coagulativa - Tecidos afetadas exibem uma consistência firme - As células anucleadas e eosinofílicas persistem por dias. A arquitetura básica dos tecidos mortos é preservada por um intervalo de alguns dias - permanência das células necróticas no tecido como restos ‘fantasmas’. São removidos lentamente por fagocitose a partir da periferia da área necrótica. - Uma área localizada de necrose de coagulação é chamada de infarto N- Normal e I- Células do infarto Thielly Fernanda | Medicina | Histopatologia | Lesão e Necrose Necrose liquefativa - Digestão das células mortas, resultando na transformação do tecido em massa viscosa líquida - O material necrótico é frequentemente amarelo-cremoso devido à presença de leucócitos mortos e é chamado de pus. Necrose gangrenosa - Em geral é aplicado a um membro, geralmente a perna, que tenha perdido seu suprimento sanguíneo e que tenha sofrido necrose, envolvendo seus diversos planos teciduais. - Quando uma infecção bacteriana se superpõe, ocorre ainda necrose liquefativa devido à ação de enzimas degradativas das bactérias e dos leucócitos atraídos (originando a chamada gangrenaúmida) Necrose caseosa - Encontrada mais frequentemente em focos de infecção tuberculosa - Aparência friável esbranquiçada da área da necrose - Microscópio: Presença de células rompidas / fragmentadas e restos granulares amorfos delimitados por uma borda inflamatória distinta (Granuloma) Necrose Gordurosa - não denota um padrão especifico de necrose - Se refere a áreas focais de destruição adiposa, tipicamente resultante da liberação de lipases pancreáticas ativadas na intimidade do pancrêas e na cavidade peritoneal. Necrose fibrinóide - Observado geralmente nas reações imunes que envolvem os vasos sanguíneos - Esse padrão de necrose ocorre tipicamente quando complexos de antígenos e anticorpos são depositados nas paredes das artérias. Os depósitos desses “imunocomplexos”, em combinação com a fibrina que extravasa, resulta em uma aparência amorfa róseo-brilhante, na coloração de H&E, conhecida pelos patologistas como "fibrinóide" Thielly Fernanda | Medicina | Histopatologia | Lesão e Necrose Calcificação distrófica: Ocorre quando as células necróticas e os restos celulares não são prontamente destruídos e reabsorvidos, eles atuam como um nicho para deposição de sais de cálcio e outros minerais e se tornam calcificadas. Mecanismo de lesão celular Resposta celular- Depende do tipo, duração e intensidade da agressão, Consequências- Depende do tipo, estado e adaptabilidade da célula agredida. Como ocorre a lesão - Resultante de vários mecanismos bioquímicos que agem em vários componentes bioquímicos essenciais Depleção de ATP - A redução dos níveis de ATP é a causa fundamental da morte celular por necrose, mas também pode estar associada a danos mitocondriais, ação de substâncias tóxicas e redução do fornecimento de nutrientes. - Frequentemente associadas a lesão isquêmica e química (tóxica) Consequências - Redução da atividade da bomba de Na+ e K+, causando acumulação do sódio dentro da célula e difusão do potássio para fora, levando a um ganho isosmótico de água e tumefação celular. - Alteração do metabolismo celular: Isquemia -> cessa a fosforilação oxidativa -> menos ATP -> mais monofosfato de adenosina -> Glicólise -> Acúmulo de ácido lático e fosfatos inorgânicos -> diminuição do ph intracelular -> diminuição da atividade enzimática - Falência da bomba de Cálcio -> influxo de cálcio - Rompimento estrutural do aparelho de síntese proteica - Mal dobramento proteico - Dano irreversível às mitocôndria e membrana lisossômicas, levando a necrose Danos mitocondriais Lesão por: aumento de Ca+ citosólico, espécies reativas de O2 e privação de O2 Consequências dos danos mitocondriais - formação de um canal de alta condutância na membrana mitocondrial, chamado de poro de transição de permeabilidade mitocondrial. -> perda do potencial de membrana mitocondrial -> falha na fosforilação oxidativa -> depleção progressiva do ATP -> necrose celular - A fosforilação oxidativa anormal também conduz à formação de espécies reativas de O2 - Possível liberação do citocromo C e proteínas que ativam indiretamente enzimas indutoras de apoptose, chamadas caspases, por conta do aumento da permeabilidade da membrana mitocondrial externa. Influxo de Cálcio e perda da homeostase do cálcio - Aumento da [Ca] citosólico, o que causa danos à membrana, nucleares e queda dos níveis ATP - Abertura dos poros de transição de permeabilidade mitocondrial. - Ativa enzimas, como proteases, endonucleases, Atpases que vão causar efeitos deletérios a célula - Indução da apoptose, pela ativação direta das caspases e pelo aumento da permeabilidade mitocondrial. Acúmulo de radicais livres derivados do O2
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