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Gabarito Biogeografia - Módulo IV

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Gabarito das Autoatividades
BIOGEOGRAFIA
(GED)
2012/1
Módulo IV
3UNIASSELVI
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE 
BIOGEOGRAFIA
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 O que estuda a Biogeografia e quais os dois principais ramos em que 
ela se divide? 
R.: A Biogeografia não estuda apenas a distribuição das espécies, mas 
também as interações dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem, 
tal como se faz na Ecologia. Contudo, com a diferença de que o espaço 
organizado tem que ser levado em conta, o que representa o estudo da 
organização do espaço, em que interagem elementos bióticos e abióticos, 
incluindo o homem.
A Biogeografia é dividida em dois ramos: a Fitogeografia, que estuda a 
distribuição espacial e as formas de dispersão das plantas na biosfera; e a 
Zoogeografia, que analisa as formas de distribuição e dispersão dos animais. 
2 Acerca do objeto, objetivo e conceito da Biogeografia, coloque V para as 
afirmativas verdadeiras e F para as falsas e em seguida assinale a alternativa 
que apresenta a sequência CORRETA:
(V) As primeiras abordagens biogeográficas, desde o século XIX até cerca 
de meados do século XX, apoiavam-se na Biologia e na Ecologia.
(V) A Biogeografia considera o espaço geográfico organizado para explicar 
as causas e as consequências da distribuição das espécies. Para isso, tem 
que considerar o passado e, com ele, explicar o presente.
(V) A Biogeografia pesquisa as razões da distribuição dos organismos, das 
comunidades vivas (biocenoses) e dos ecossistemas nas paisagens, países e 
continentes do mundo. A estrutura, a função, a história e os fatos indicadores 
sobre espaços são o objetivo dos estudos biogeográficos.
(V) A Biogeografia não estuda apenas a distribuição das espécies, mas 
também as interações dos seres vivos entre si e com o meio em que vivem, 
tal como se faz na Ecologia.
(V) A Biogeografia é dividida em dois ramos: a Fitogeografia, que estuda a 
distribuição espacial e as formas de dispersão das plantas na biosfera; e a 
Zoogeografia, que analisa as formas de distribuição e dispersão dos animais. 
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A sequência CORRETA é:
a) (x) V – V – V – V – V. 
b) ( ) F – V – F – V – V. 
c) ( ) V – F – V – V – F.
d) ( ) V – V – V – F – V. 
TÓPICO 2 
1 Caracterize três grandes desafios em estudos geográficos através da 
 abordagem geossistêmica. 
R.: Os três grandes desafios da abordagem geossistêmica dentro do estudo 
geográfico são: 
1- Incorporação das ações antropogênicas, sugerindo o levantamento de 
medidas de precaução e a apresentação de medidas preventivas das aptidões 
do geossistema em estudo.
2- Prática da interdisciplinaridade, “isto é, quando várias disciplinas 
interagem de modo convergente para um propósito superior a todas elas” 
(MONTEIRO, 1994, p. 90).
3- A comunicação visual dos resultados obtidos, que, em geral, requer 
mais do que a representação. 
2 A unidade funcional da biosfera na visão da Ecologia é o ecossistema. Na 
visão geográfica, o espaço acha-se integrado à biosfera e é constituído por 
geossistemas formados por um mosaico de ecossistemas. Diante do exposto 
e com base no estudo realizado neste tópico, analise as afirmativas a seguir.
I- O termo geobiocenose foi proposto pelo pedólogo russo Soukatchev em 
1947 e é semelhante ao conceito de ecossistema.
II- A Ecologia estuda a transferência de matéria e energia no âmbito dos 
ecossistemas e esse movimento cria uma complexa rede de inter-relações. 
III- A Geografia estuda, por sua vez, a distribuição espacial dos ecossistemas 
no sistema geográfico ou geossistema.
IV- Um ecossistema não ocupa lugar no espaço, porque é uma rede de inter-
relações e não um elemento concreto.
V- O homem é um componente da cadeia alimentar do ecossistema. Logo, é 
visto pela ecologia como um produtor e consumidor de energia.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas I, II, III e IV.
b) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas I, III e V.
c) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas III e IV.
d) (x) Todas as afirmativas estão corretas.
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TÓPICO 3 
1 Por que a capacidade de reequilíbrio dos sistemas naturais depende da 
sua complexidade? Exemplifique.
R.: O reequilíbrio dos sistemas naturais depende muito da sua complexidade. 
Quanto mais complexo um sistema, maior a sua capacidade de homeostasia. 
A complexidade do sistema está intimamente ligada a dois fatores: o número 
de elementos e o grau de resistência desses elementos às mudanças.
O intemperismo das rochas e a fertilização artificial são dois exemplos 
de reequilíbrio das perdas do solo e fazem com que ele readquira o estado 
anterior. O homem é um agente de introdução de energia nos ecossistemas 
e nos geossistemas, tanto quanto é também um agente de desequilíbrio. 
Neste caso, o homem sempre introduziu atividades que ultrapassam o grau 
de homeostase da natureza, o que leva muita gente a tecer prognósticos 
sombrios quanto ao futuro da humanidade.
2 Sobre a BIOSFERA é correto afirmar:
I- A biosfera é a camada do planeta capaz de ser habitada por organismos.
II- O termo biosfera foi introduzido na ciência em 1875 pelo geólogo austríaco 
Eduard Suess.
III- As leis da Termodinâmica dirigem o papel da energia na biosfera.
IV- As formas da matéria na biosfera são pouco variadas: gasosa, sólida ou 
líquida.
V- Todas as interações da biosfera se dão no interior dos geossistemas e 
dos ecossistemas.
VI- Apenas 2% da energia solar são absorvidos pela biosfera – 98% se 
perdem. O total absorvido, nada mais que 0,1%, é usado na fotossíntese.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas II, III, IV e V.
b) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas I, II e V.
c) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas IV e V.
d) (x) Todas as afirmativas estão corretas.
3 Acerca dos ciclos biogeoquímicos, coloque V para as afirmativas verdadeiras 
e F para as falsas e em seguida assinale a alternativa que apresenta a 
sequência correta.
(V) Na fotossíntese, a energia solar ou energia dispersa é transformada em 
matéria ou energia concentrada.
(V) A ciclagem dos nutrientes é mais conhecida como ciclos biogeoquímicos, 
porque deles fazem parte tanto componentes bióticos quanto abióticos.
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(V) Os ciclos biogeoquímicos começam com a absorção da energia solar 
pelas plantas clorofiladas.
(V) Os macronutrientes existem em maior quantidade porque as plantas os 
usam em grande quantidade. Os micronutrientes são elementos de que as 
plantas têm menor necessidade e, por isto, ocorrem em menor quantidade 
na natureza. 
(V) Na crosta terrestre ocorrem 90 elementos químicos. Deste total, 30 são 
fundamentais para os organismos – são os macronutrientes.
Agora, assinale a alternativa que abarca a sequência CORRETA:
a) ( ) V – V – V – F – V. 
b) (x) V – V – V – V – V. 
c) ( ) F – V – F – V – V. 
d) ( ) V – F – V – V – F.
TÓPICO 4
1 O clima é o mais ativo fator da natureza. Ele influencia o bem-estar do homem 
desde efeitos diretos do tempo meteorológico às mudanças climáticas. Todos 
os seres vivos dependem diretamente do clima. Diante do exposto e com base 
no estudo realizado sobre a atmosfera, analise as afirmativas a seguir:
I- A Climatologia, a ciência que estuda o clima, é um ramo da Geografia Física.
II- O clima determina as espécies de plantas e de animais e as formas de 
vida que podem viver numa área. A forma da Terra intervém no clima e o 
altera segundo as latitudes. 
III- Os biomas terrestres resultam da interação do clima com o relevo, o solo, 
a vegetação e a fauna.
IV- As zonas climáticas da Terra mantêm condições de temperatura e de 
chuvas diferenciadas, que regulam a distribuição dos seres vivos, incluindo 
o homem.
V- O clima determina a chamada forma biológica ou forma de vida das plantas.
Agora,assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas II, IV e V.
b) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas I, III e V.
c) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas III, IV e V.
d) (x) Todas as afirmativas estão corretas.
2 Qual a relação entre a altura do broto vegetativo e o clima? Comente este 
aspecto para plantas de clima tropical e plantas de clima desértico. 
R.: Raunkier (1934, apud DAJOZ, 2006) classificou as plantas segundo a 
altura dos brotos vegetativos em relação ao solo – acima ou abaixo. Nos 
trópicos, onde as plantas crescem sem pressão do clima, os brotos estão nos 
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pontos mais altos da planta. Nos casos de estiagem ou no inverno brando 
das regiões subtropicais, as espécies caducifólias se defendem perdendo as 
folhas para manter a água no seu interior. A planta, então, entra numa fase 
de dormência.
Nas regiões de clima severo – polos e desertos – os brotos encontram-
se mais próximos do solo. Nas regiões áridas, os brotos, em geral, são 
subterrâneos. A posição dos brotos está na dependência da quantidade 
de calor que a planta recebe. Nos trópicos, o calor é constante, por isso os 
brotos afastam-se do solo. Nos climas polares, o broto fica próximo ao solo, 
porque o calor liberado por ele é importante para a planta e, ademais, as 
folhas ficam protegidas do efeito abrasivo de partículas de gelo ou de areia 
empurradas pelo vento. 
Nos climas desérticos e semidesérticos os brotos são subterrâneos, 
porque, em geral, as plantas são anuais e perdem a parte exposta nas 
estações desfavoráveis. Permanecem vivas, porque possuem rizomas 
subterrâneos, que armazenam água e nutrientes usados nessas estações. Na 
época favorável, os brotos subterrâneos germinam. Muitas espécies liberam 
sementes, que ficam em estado de dormência nas estações desfavoráveis 
– inverno, estiagem sazonal.
3 Por que razão os físicos têm proposto que os termos efeito estufa e gases 
do efeito estufa sejam trocados por efeito da atmosfera?
R.: As radiações letais provindas do Sol, como as ultravioletas, X, gama, 
que atingem a Terra constantemente, são filtradas pela capa protetora da 
atmosfera. Então, elas chegam aqui em quantidades não prejudiciais aos 
seres vivos. A capa de gases tem outro papel importante – impede a perda 
de calor pela superfície e mantém a temperatura média em cerca de 16ºC em 
todo o planeta. É óbvio que a temperatura média de 16ºC não é verdadeira 
em toda a extensão do planeta, mas considera-se que seja esta a média de 
temperatura que mantém os seres vivos.
Esse mecanismo é denominado de efeito estufa. Deve-se a ele a 
manutenção da vida na Terra. Entretanto, desde o final do século passado, 
os físicos começaram a duvidar da real eficiência e, sobretudo, da existência 
do efeito estufa. De acordo com eles, a atmosfera não segura na superfície 
a radiação emitida pela Terra. O que mantém o calor na superfície da Terra 
é a pressão atmosférica exercida pela massa de gases. Cerca de 97% dos 
gases concentram-se nos primeiros 30 km de altura da atmosfera. 
O peso da atmosfera sobre a superfície facilita o atrito entre as moléculas, 
os átomos dos gases e todos os corpos que existem na atmosfera, os 
aerossóis. O atrito gera calor e, como a maior massa da atmosfera se encontra 
sobre a superfície, esta se mantém aquecida. A radiação infravermelha emitida 
pela superfície do planeta – ou a maior parte dela – atravessa a camada de 
gases e se perde no espaço.
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Por esta razão, os físicos propõem que os termos efeito estufa e gases do 
efeito estufa sejam trocados para efeito da atmosfera. Além disso, consideram 
injustificado supor que o homem pode proteger o clima controlando 
quantidades-traço de dióxido de carbono e outros gases na atmosfera. Essa 
teoria moderna ainda não está incluída nos anais da ciência atual, porque a 
contestam flagrantemente. Mas é vista com atenção pelos cientistas.
TÓPICO 5 
1 Quais são e como agem os cinco fatores de formação do solo? 
R.: Os cinco fatores agem de forma simultânea, gerando combinações diferentes 
e, consequentemente, uma grande diversidade de tipos diferentes de solos: 
Clima: promove o intemperismo das rochas e age na dinâmica interna do 
perfil de solo, transformando e distribuindo materiais através da precipitação, 
da temperatura, da umidade e do vento.
Geologia: fornece a matéria-prima para a pedogênese, conferindo ao 
solo muitas de suas qualidades e limitações, tanto químicas como físicas.
Relevo: ao influenciar a dinâmica da água nos processos erosivos, no 
microclima, no clima regional e na distribuição dos tipos de vegetação, afeta 
diretamente a formação dos tipos de solo.
Tempo (idade): a intensidade na formação do solo se dá em função do 
dinamismo da ação dos demais fatores. Um solo será tanto mais antigo ou 
maduro quanto mais espessos e diferenciados estiverem os horizontes. 
 
2 Os argissolos, latossolos, cambissolos e gleissolos são tipos de solo comuns 
no Brasil. Como se caracteriza o horizonte-diagnóstico de cada um deles? 
R.: Argissolos: (argi/Bt.Tb): apresentam horizonte B textural e argilas de 
atividade baixa. Encontram-se abaixo do A ou de E. Correspondem aos 
anteriormente chamados: Podzólicos vermelho-amarelos Tb; Podzólicos 
vermelho-escuros Tb; Podzólicos amarelos; parte de Terra Roxa Estruturada, 
de Terra Roxa Estruturada Similar, de Terra Bruna Estruturada e de Terra 
Bruna Estruturada Similar.
Cambissolos: (cambi/cambiar, trocar): possuem horizonte B incipiente 
subjacente a qualquer tipo de horizonte superficial. Correspondem aos 
anteriormente chamados: Cambissolos eutróficos, distróficos e álicos Ta e 
Tb, exceto os com horizonte A chernozêmico e B incipiente eutróficos Ta.
Latossolos: (lato/com horizonte B latossólico): apresentam horizonte 
B latossólico subjacente a qualquer tipo de horizonte A, dentro de 200 cm 
da superfície ou 300 cm se o horizonte A for mais espesso que 150 cm. 
Correspondem aos anteriormente chamados: Latossolos em geral com 
algumas exceções.
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Gleissolos: (glei/com horizonte glei): com horizonte glei subjacente ao 
horizonte A ou hístico, com menos de 40 cm de espessura. Não há outro 
horizonte diagnóstico acima do glei. Correspondem aos anteriormente 
chamados: Glei pouco húmico, Glei húmico, parte do Hidromórfico cinzento 
(sem mudança textural abrupta), Glei tiomórfico e Solonchak com horizonte glei.
3 O solo é o substrato que sustenta grande parte da vida na Terra. 
Corresponde à parte superficial não consolidada do manto de intemperismo. 
Diante do exposto e com base no estudo realizado sobre o solo, analise as 
afirmativas a seguir:
I- O estudo da origem e formação dos solos teve início na escola russa, onde 
se destacou o geólogo V. V. Dokuchaiev (1846-1903), com estudos realizados 
entre 1882 e 1900 sobre os cinco fatores de formação do solo.
II- O estudo do solo se faz pela Pedologia, ciência que enfoca os materiais 
existentes a partir da superfície até a rocha intemperizada, a alterita.
III- A formação do solo se dá em função de cinco fatores: relevo, clima, 
geologia, organismos, tempo.
IV- À medida que os fatores de formação do solo interagem e a pedogênese 
se desenvolve, o material de origem vai sofrendo diferenciações, mais ou 
menos paralelas à superfície. 
V- A partir dos mecanismos de formação (adições; transformações; transportes 
para o interior; movimentos mecânicos e perdas) desenvolvem-se fenômenos 
específicos de formação do solo, denominados processos pedogenéticos.
Agora, assinale a alternativa que apresenta as afirmativas CORRETAS:
a) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas I, III, IV e V.
b) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas I, II e V.
c) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas III e V.
d) (x) Todas as afirmativas estão corretas.
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 O final do Permianofoi marcado pela maior extinção já ocorrida na Terra. 
Cerca de 95% dos vertebrados extinguiram-se. Dentre as inúmeras hipóteses 
que tentam explicar a extinção, quatro são as mais aceitas. Quais são estas 
hipóteses e o que defendiam?
R.: A primeira sustenta que a grande glaciação em Gondwana seria uma 
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causa, ao provocar resfriamento em todo o mundo e rebaixamento do nível 
do mar. 
A segunda teoria afirma que a colisão de Laurásia e Gondwana fez com 
que as terras excedessem os oceanos em área. Isso teria forçado uma 
intensa competição pelo espaço entre as espécies marinhas, o que resultaria 
no extermínio.
A terceira teoria apela para flutuações climáticas nas zonas temperadas, 
causadas por glaciações nos polos Norte e Sul. Essas flutuações são 
comprovadas por sequências de dunas e evaporitos, encontradas nas 
camadas sedimentares das regiões temperadas atuais. Nos polos há 
evidências de grandes glaciações permianas.
A quarta teoria apoia-se em violentos eventos de vulcanismos basálticos 
ocorridos na Sibéria. As erupções foram explosivas e lançaram enormes 
quantidades de sulfatos na atmosfera. Nuvens de cinzas e de sulfatos 
provenientes dos vulcões envolveram todo o planeta, o que o privou da luz 
solar e o resfriou. As idades das lavas siberianas coincidem com a época 
das extinções do Permiano.
2 De que elementos da natureza e de que técnicas o biogeógrafo se utiliza 
como subsídio para interpretação de épocas passadas? 
R.: Formas de relevo:
• Paleossolos e sedimentos.
• Análise polínica ou palinologia.
• Datação radiométrica.
• Paleontologia.
• Dendrocronologia.
• Varves em varvitos.
• Refúgios florestais.
• Paleomagnetismo.
• Fósseis vivos.
3 Sobre o estudo da Paleobiogeografia, coloque V para as afirmativas 
verdadeiras e F para as falsas e em seguida assinale a alternativa que 
apresenta a sequência correta.
(V) O deslocamento dos continentes teve reflexos em todo o planeta e mudou 
a sua face, ao originar oceanos e mares, alterar o clima mundial e levar a uma 
incomensurável mudança nas formas de vida em todo o mundo. 
(V) Não podemos estudar a Biogeografia de hoje sem compreender o passado 
geológico da Terra.
(V) Nas espécies tropicais e subtropicais não há separação muito nítida entre 
as estações do ano, de modo que o câmbio funciona durante todo o ano. 
Logo, não há produção de anéis de crescimento na árvore, o que torna difícil 
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calcular a sua idade. 
(V) Estudar os climas do passado depende diretamente da obtenção de 
dados, que são inferidos de indicadores climáticos naturais.
(V) As causas da presente distribuição dos seres vivos não estão apenas nos 
fatores atuais, mas também são encontradas na evolução das eras geológicas.
Agora, assinale a alternativa que abarca a sequência CORRETA:
a) ( ) V – F – V – V – F.
b) ( ) F – V – F – V – V. 
c) ( ) V – V – V – F – V. 
d) (x) V – V – V – V – V. 
TÓPICO 3 
1 A distribuição atual de animais e plantas é fruto de processos físicos e 
biológicos passados e atuais. Que fatores intervêm na especiação e na 
repartição atual das espécies?
R.: Fatores físicos: altitude, longitude, latitude, temperatura, umidade do ar, 
luz, pressão atmosférica, radiação solar.
Fatores geográficos: relevo (cadeias montanhosas, vales), corpos 
hídricos (mares, rios e lagos).
Fatores químicos: acidez, alcalinidade, salinidade, concentração de 
gases no ar ou em solução, presença ou ausência de minerais importantes 
como o cálcio e fosfatos.
Fatores biológicos: relações biocenóticas inter e intraespecíficas, 
mobilidade, recursos alimentares, presença de água etc.
2 Caracterize e explique espécies endêmicas, cosmopolitas e os diversos 
tipos de espécies estrangeiras no enfoque biogeográfico. 
R.: a) Uma espécie dotada dessa habilidade poderá ocupar vastas áreas, 
porque seu genótipo lhe permite. É chamada de cosmopolita. 
São poucos os casos de cosmopolitismo ao nível de espécie. Existem 
apenas 25 espécies de plantas superiores que se distribuem por mais 
de 50% da superfície terrestre, sendo a maioria de plantas aquáticas. Os 
exemplos tornam-se mais abundantes quanto mais abrangente for o nível 
taxonômico (táxon) considerado (LACOSTE; SALANON, 1973, p. 19). 
Uma área cosmopolita é ocupada por um táxon que apareça em todos os 
continentes – exceto a Antártica – e que não seja menor que um 1/3 da 
superfície terrestre (VALDÉS, 1985, p. 123). Eis alguns exemplos – a coruja-
da-igreja (Tyto alba), Musca doméstica (mosca), Canis familiaris (cachorro), 
Rattus novegicus (ratazana) e o Homo sapiens, a espécie mais cosmopolita de 
todas (VALDÉS, 1985, p. 125). No reino vegetal, temos Pteridium caudatum 
(samambaia invasora de terrenos depois de derrubada a vegetação), Urtiga 
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dioica (urtiga), Taraxacum officinale (chicória) etc.
Entretanto, as espécies cosmopolitas exigem certas condições favoráveis 
para a sua sobrevivência. A barata (Periplaneta americana), por exemplo, 
precisa de ambientes propícios, como o lixo acumulado em locais tranquilos 
e escuros. 
b) As espécies endêmicas resumem-se a poucas áreas ou mesmo em apenas 
uma área. São espécies com um baixo nível de tolerância. Por isto, sua área 
é determinada pelas condições ambientais.
O endemismo está estreitamente ligado a barreiras biogeográficas, que 
isolam grupos de organismos. Esses grupos são aqueles que poderão originar 
especiações.
Alguns exemplos de espécies endêmicas: a ordem dos monotremos 
(équidna e ornitorrinco) é endêmica da Austrália e Nova Guiné; o gênero 
Sequoia, que já ocupou amplas áreas do globo, atualmente está restrito às 
montanhas da Califórnia; 80% da flora da Nova Zelândia são endêmicos. 
(LACOSTE e SALANON, 1973, p. 22). Segundo Szymhiewcz (1938, citado 
por DANSEREAU, 1957, p. 29), a ilha de Córsega (França) possui 58% de 
espécies endêmicas, a ilha de Madagascar, 66%; Nova Zelândia 79%; Havaí 
(EUA) 82% e a ilha Santa Helena (Reino Unido), 85%.
c) Tipos de Espécies estrangeiras:
Espécies estrangeiras esporádicas – ou estrangeiras, que nunca se 
estabelecem, porque não conseguem se adaptar a outro hábitat.
Espécies estrangeiras conservadas (não naturalizadas) – exigem a 
intervenção do homem. É o caso do Eucalyptus sp., introduzido no Brasil em 
meados do século XX, se dispersa graças ao homem, mas sua dispersão 
natural é um fato consumado. O café (Coffea arabica) e as frutas cítricas – 
laranjas, limas, limões, tangerinas – originárias da Ásia, também vieram na 
bagagem do homem.
Espécies estrangeiras naturalizadas – instalam-se com a ajuda do 
homem e se dispersam sem a sua ajuda, o que causa desequilíbrios. No Brasil, 
os portugueses introduziram o pardal (Passer domesticus), o bico-de-lacre 
(Estrilda cinerea), o capim-gordura (Melinis minutiflora), o capim-colonião 
(Panicum maximum). 
Espécies estrangeiras aclimatadas a habitações e cidades – são 
aqueles insetos que infernizam a vida do homem e com quem competem – a 
mosca doméstica (Musca domestica), o rato (Rattus rattus, R. norvegicus) 
e a resistente barata.
Espécies estrangeiras de áreas abandonadas – o cactus figo-da-
Índia (Opuntia ficus-indica), natural da América Central, foi introduzido no 
Mediterrâneo. O ágave (Agave spp.) também foi levado das Américas para 
outros países. 
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Espécies estrangeiras de áreas cultivadas – são plantas de jardins, 
agricultura e pastos.
3 Competição, amensalismo, comensalismo, epifitismo, saprofitismo e 
efeito de massa são relações biocenóticas importantes em populações e 
comunidades. Caracterize e exemplifique cada uma delas.
R.: - Competição (-/-): pode ser tanto intraespecífica como interespecífica, em 
que, num sentido mais amplo, “[...] dois organismos procuram a mesma coisa”.
- Um exemplo de competição intraespecífica ocorrenas florestas de 
araucária (Araucaria angustifolia), onde os pinheiros guardam certa distância 
entre si, pois as folhas que caem contêm hormônios que inibem a germinação 
das sementes onde se depositam.
- Amensalismo (0/-): relação interespecífica onde uma espécie, chamada 
inibidora, dificulta o crescimento da outra, chamada amensal.
- O fitoplâncton marinho do gênero Gonyaulase, por exemplo, provoca a 
conhecida maré vermelha ao lançar substâncias tóxicas, provocando a morte 
de outras espécies.
- Comensalismo (+/0): relação interespecífica em que uma espécie, 
chamada comensal, aproveita-se dos restos alimentares da outra. Um 
exemplo tradicional é o da rêmora e do tubarão.
- Inquilinismo (animais) ou epifitismo (vegetais)(+/0): relação interespecífica 
em que um indivíduo procura, no outro, abrigo ou melhores condições de 
vida. Por exemplo, o peixe-agulha (gênero Fierasfer) penetra no corpo do 
pepino-do-mar.
- Saprofitismo (+/0): ocorre entre animais e vegetais que se alimentam da 
matéria orgânica em decomposição. Ex.: fungos, certos anelídeos e certas 
pteridófitas usam a matéria orgânica em decomposição como fonte de energia.
- Efeito de massa (-/-): há consequências negativas devido à 
superpopulação, como o canibalismo e perturbações na reprodução e 
fecundidade. Por exemplo, no gorgulho-do-trigo (Sitophilus oryzae), a postura 
diminui quando todos os grãos estão ocupados por ovos ou larvas. 
4 Em síntese, no que se constitui a Teoria dos Refúgios e qual a 
 importância biogeográfica da preservação de áreas consideradas refúgios 
da vida silvestre? 
R.: Podemos agora definir o refúgio, segundo Müller (1977, cit. por TROPPMAIR, 
2002, p. 138), como: "[...] áreas florestais ou não, onde espécies da flora e 
fauna permanecem isoladas em espaços relativamente restritos, enquanto em 
grandes áreas circunvizinhas ocorrem condições ambientais adversas à sua 
expansão. Esses refúgios somente podem ser considerados como tais se as 
condições ambientais neles reinantes permitirem a preservação integral dos 
ecossistemas que encerram".
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Um refúgio é uma ilha, não no sentido usual de ilha, mas do ponto de 
vista biogeográfico – uma ilha biogeográfica, porque, neles, as espécies estão 
isoladas, ilhadas, sujeitas a condições ambientais específicas.
Os animais e as plantas exigem um espaço mínimo para se estabelecer 
e esse espaço tem que lhes oferecer recursos compatíveis com o número de 
indivíduos que as populações possuem num dado momento. Se o espaço da 
vegetação diminuir, a consequência será clara – a fauna também mostrará 
uma retração. Por outro lado, animais que vivem em grupos precisam de 
um número mínimo de indivíduos nos grupos, aquém do qual a tendência é 
a extinção da população – é o que se chama de efeito de grupo. (DAJOZ, 
1973, p. 183). Conclui-se, facilmente, que a extinção da cobertura vegetal 
poderá levar também a uma drástica redução da fauna. 
5 Sobre a Teoria dos Refúgios é correto afirmar:
I- A Teoria dos Refúgios foi desenvolvida por Ab’Saber em 1846 e é 
considerada um dos principais temas na Biogeografia atual.
II- Na Geografia, Ab'Sáber deu impulso à Teoria dos Refúgios com trabalhos 
sobre a evolução geomorfológica e paleoclimática da América do Sul e do Brasil.
III- Como toda teoria, a Teoria dos Refúgios também recebeu críticas, pela 
não aceitação de indicadores de interpretações de dados e modelos por 
parte de alguns autores.
IV- O estudo dos refúgios envolve uma grande quantidade de temas ligados 
à biogeografia, à ecologia, à geomorfologia e à paleoclimatologia.
V- A teoria dos refúgios florestais no Brasil foi esboçada por Ab'Sáber a 
partir de observações iniciadas em 1957, com o geomorfólogo francês Jean 
Tricart.
VI- A ideia do refúgio surgiu da observação de paisagens que diferem da 
paisagem geral, da qual fazem parte, como os enclaves de cerrado na 
Amazônia, de araucária na floresta Atlântica etc.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas I, II, III e VI.
b) ( ) Estão corretas apenas as afirmativas I, IV, V e VI.
c) (x) Estão corretas apenas as afirmativas II, III, IV, V e VI.
d) ( ) Todas as afirmativas estão corretas.
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UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 Qual a relação entre o nível de endemicidade e os territórios biogeográficos?
R.: Os seres vivos se movimentam e se distribuem na biosfera. Os padrões 
de distribuição não são aleatórios, mas dependem de vários fatores abióticos 
e bióticos, que interagem atualmente ou que interagiram no passado 
para constituir conjuntos de hábitats. Por causa dessas interações, esses 
conjuntos podem apresentar certas correspondências nos limites territoriais 
de distribuição dos seres vivos. Em outras palavras, podemos dizer que pode 
existir coincidência no limite de distribuição dos hábitats, o que é indicado pelo 
nível de endemicidade dos seres vivos, que se dá em diversas categorias ou 
níveis taxonômicos: ordem, família, gênero e espécie. 
Isso permite a identificação de territórios de distribuição exclusiva 
de determinados grupos da flora e da fauna, denominados territórios 
biogeográficos ou biorreinos. Eles se distribuem hierarquicamente, conforme 
o nível de endemicidade que está relacionado ao nível taxonômico. 
Os territórios biogeográficos possuem extensões continentais e se 
distinguem pelo número elevado de endemismos, geralmente em nível de 
ordens e famílias. Os reinos subdividem-se em Regiões Biogeográficas, com 
endemismos ao nível de subfamílias e de gêneros. Por sua vez, as regiões 
biogeográficas subdividem-se em Domínios ou Províncias Biogeográficas, 
compreendendo áreas com elevado número de endemismo ao nível de 
gêneros e espécies. Os domínios subdividem-se em Setores ou Distritos 
Biogeográficos, que correspondem a territórios restritos com elevado número 
de endemismos ao de espécies ou de gêneros, se estes últimos possuírem 
poucas espécies. (LACOSTE; SALANON, 1973; VALDÉS, 1985).
 
2 Qual a localização dos cinco reinos biogeográficos conforme a classificação 
de Müller (1979)? 
R.: Na sua classificação, Müller (1979, p. 54) estabeleceu os reinos 
biogeográficos resumidos no quadro a seguir: 
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Reino Região Localização
Holártico Neártica América do Norte, Ártico e Groenlândia.
Paleártica Eurásia (incluídas Islândia, Canárias, Coreia e Japão) e norte da África.
Paleotropical Etiópica África, ao sul do Saara.
Malgache Madagascar e ilhas oceânicas.
Oriental Índia, Indochina, até a linha de Wallace.
Australiano
Australiana
Oceânica
Neozelandesa
Havaiana
Austrália, Nova Guiné e ilhas vizinhas, 
Oceania,
parte da Nova Zelândia, Havaí e demais 
ilhas do Pacífico.
Neotropical - Américas do Sul e Central e Antilhas.
Arquinótico - Antártida, sudoeste da América do Sul e sudoeste da Nova Zelândia.
3 Os territórios biogeográficos possuem extensões continentais e se 
distinguem pelo número elevado de endemismos, geralmente em nível 
de ordens e de famílias. Acerca do estudo realizado sobre os territórios 
biogeográficos, analise as afirmativas a seguir:
I- As regiões biogeográficas subdividem-se em Domínios ou Províncias 
Biogeográficas, compreendendo áreas com elevado número de endemismo 
ao nível de gêneros e espécies.
II- Os domínios subdividem-se em Setores ou Distritos Biogeográficos, que 
correspondem a territórios restritos com elevado número de endemismos ao 
de espécies ou de gêneros, se estes últimos possuírem poucas espécies.
III- Os limites dos reinos biogeográficos, muitas vezes, se confundem e se 
interpenetram, principalmente quando as barreiras biogeográficas não são 
bem definidas. Essas divisões variam muito, principalmente quando o nível 
taxonômico é mais restrito.
IV- A divisão entre os reinos Neotropical e Paleotropical e o reino Holártico tem 
suscitado discussões. Alguns pesquisadores considerama América Central 
não uma zona de transição entre os reinos Holártico e Neotropical, mas uma 
região do reino Neotropical, porque nela predomina a fauna sul-americana 
e o clima é tropical.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) Estão corretas as afirmativas I, III e IV.
b) ( ) Estão corretas as afirmativas II e IV.
c) ( ) Apenas a afirmativa III está correta.
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d) (x) Todas as afirmativas estão corretas.
4 Relacione cada reino biogeográfico com seus respectivos grupos da flora 
e da fauna.
1. Reino Holártico.
2. Reino Paleotropical.
3. Reino Australiano.
4. Reino Neotropical.
5. Reino Arquinótico.
(5) Pinguim-imperador; pinguim-de-adélia; deschampsia antactica; colobanthus 
crassifolius.
(4) Macacos; saguis; tamanduás; lhama; vicuña; guanaco; beija-flores; 
perdizes; tucanos; cactos; bromélias; seringueira.
(3) Ornitorrinco; canguru; coala; casuar; gênero eucalyptus.
(2) Girafa; hipopótamos; hiena; gorila; chimpanzé; leão; elefante; zebras; 
avestruz; gerânios; ébano; árvore produtora de alcaloide; galinhola.
(1) Ursos; cães; lobos; coiotes; cervos e alces; búfalo; bisão; castores; 
ouriço; gambás; quatis; saracura; urogalo; papagaio-do-mar; cegonha; cucos; 
rouxinóis; abutres; esturjão; perca; salmão e truta; arbustos e árvores como 
as avelanzeiras; choupo; álamo; ranúnculos; amoreiras.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) 1 – 2 – 3 – 4 – 5. 
b) (x) 5 – 4 – 3 – 2 – 1. 
c) ( ) 3 – 4 – 5 – 2 – 1. 
d) ( ) 4 – 5 – 3 – 2 – 1. 
TÓPICO 2
1 Quais são os Domínios Morfoclimáticos Brasileiros, conforme Ab’Sáber 
 (1976)? 
R.: Apoiado no princípio de que tanto fatores locais quanto externos 
influenciam na evolução da paisagem, Ab'sáber (1967) delimitou os domínios 
morfoclimáticos e as províncias fitogeográficas brasileiros:
1– Domínio dos chapadões tropicais a duas estações, recobertos por 
cerrados e com florestas-galeria.
2– Domínio das regiões serranas tropicais úmidas ou dos "mares de 
morros", recobertos por florestas pluviais.
3– Domínio das depressões intermontanhas semiáridas, com inselbergs 
e drenagem intermitente e recoberta por caatingas.
4– Domínio de planaltos subtropicais com florestas de araucárias e 
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pradarias de altitude.
5– Domínio das coxilhas subtropicais uruguaio-sul-rio-grandense, com 
pradarias mistas.
6– Domínio das terras baixas equatoriais florestadas da Amazônia brasileira.
Os domínios são separados por faixas contínuas de paisagens de 
transição, em que padrões inteiramente podem se destacar. 
2 Recobrindo uma superfície de cerca de 18 milhões de km2 no Planalto 
Central brasileiro, o Domínio dos chapadões tropicais tem um clima sazonal, 
com chuvas de verão, que mantêm uma drenagem perene. Acerca deste 
domínio morfoclimático, coloque V para as afirmativas verdadeiras e F para 
as falsas.
(V) A estiagem dura de 4 a 5 meses, predominantemente no inverno. As 
chuvas variam entre 1.100 e 1.600 mm/ano.
(V) A paisagem do cerrado é formada por um tapete descontínuo e esparso 
de gramíneas, entremeado de ervas, arbustos e árvores.
(V) O cerrado exibe uma fisionomia xerófita muito acentuada, maior que a da 
caatinga. Mas como não falta água, a vegetação é mesófita e não xerófita.
(V) O cerrado brasileiro está caminhando em ritmo acelerado para a sua 
extinção. Em Minas Gerais, por exemplo, o cerrado foi praticamente todo 
cortado para alimentar os fornos siderúrgicos.
(V) Os solos são pobres e predominam os latossolos vermelho-escuros e 
vermelho-amarelos, com textura argilosa. Nos relevos acidentados aparecem 
lateritas, e nas veredas, solos orgânicos e gley húmicos.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) V – F – V – F – F. 
b) (x) V – V – V – V – V. 
c) ( ) F – F – V – V – V. 
d) ( ) F – F – V – F – V. 
3 Relacione os domínios morfoclimáticos brasileiros com suas respectivas 
características:
1 Domínio dos chapadões tropicais.
2 Domínio das regiões serranas tropicais úmidas.
3 Domínio das depressões intermontanhas semiáridas.
4 Domínio de planaltos subtropicais.
5 Domínio das coxilhas subtropicais uruguaio-sul-rio-grandenses.
6 Domínio das terras baixas equatoriais.
(1) Tem clima sazonal, com chuvas de verão, que mantêm uma drenagem 
perene. A estiagem dura de quatro a cinco meses, predominantemente no 
inverno. As chuvas variam entre 1.100 e 1.600 mm/ano.
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(4) Estende-se na região equatorial e subequatorial, ocupando uma superfície 
de mais de 2,5 milhões de km2. São planícies de inundação labirínticas e 
meândricas, tabuleiros de vertentes convexas e morros mamelonares baixos, 
que aparecem nos relevos cristalinos, juntamente com relevos residuais de 
pães-de-açúcar, inselbergs no Quaternário.
(5) São recobertos pela conífera Araucaria angustifolia, com altitudes entre 
500 e 1.300 metros, clima subtropical úmido, verões brandos e invernos 
suaves, com neve eventual e rara. A amplitude térmica anual é acentuada. 
As temperaturas são fortemente influenciadas pelas altitudes.
(6) A paisagem é aplainada, com encostas suaves e longas, tendo nos vales 
florestas-galerias subtropicais. Os solos são variados: paleossolos claros 
desenvolvidos em climas frios e paleossolos vermelhos evoluídos em climas 
quentes, o que gerou uma grande quantidade de tipos de solos, destacando-
se as classes brunizem, grumossolo e planossolo.
(2) Este domínio corresponde à região dos mares de morros de origem ígnea 
e metamórfica, forma uma faixa que se estende ao longo do litoral oriental 
do reino Neotropical e ocupa uma área de mais de 1 milhão de quilômetros 
quadrados.
(3) É considerada uma região de contrastes. O Nordeste brasileiro começa 
a mostrar a sua complexidade no clima, que é "[...] o que mais se destaca, 
não só por conferir individualidade à região, como também por ser o principal 
elemento do qual decorrem as demais características do relevo, da vegetação 
e da rede fluvial". (SILVA, 1972, p. 215). A tudo isso somam-se os aspectos 
humanos, estreitamente ligados e praticamente dependentes do clima 
semiárido.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6. 
b) (x) 1 – 4 – 5 – 6 – 2 – 3. 
c) ( ) 2 – 3 – 4 – 1 – 5 – 6. 
d) ( ) 6 – 1 – 5 – 3 – 4 – 2. 
TÓPICO 3 
1 Caracterize os dois tipos de sucessão vegetal.
R.: Existem dois tipos de sucessão – a sucessão primária e a sucessão 
secundária. 
A sucessão primária dá-se em um lugar nunca antes colonizado por 
vegetação, como uma rocha, lava resfriada ou o leito seco de um rio ou 
lago. O exemplo mais notável são as ilhas Krakatoa, em Java, e Surtsey, na 
Islândia. Nessas ilhas, pouco tempo depois das erupções, formou-se um solo 
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rico em nutrientes, provindos do magma e, num tempo relativamente curto, 
as ilhas foram recolonizadas por plantas e animais.
A sucessão secundária ocorre num lugar em que a cobertura anterior 
foi retirada, como um terreno cuja vegetação foi queimada ou uma área 
cultivada e, em seguida, abandonada. Na sucessão secundária, o hábitat não 
é totalmente estéril, porque alguns espécimes das comunidades anteriores 
permanecem nele. Mas, devido à exposição do solo às intempéries – 
erosão laminar, em sulcos – ventos, neve, chuvas, radiação solar etc. – ele, 
forçosamente, empobrecerá e a sucessão será menos rica que a primária. 
Com o tempo, contudo, as comunidades tenderão a se tornar mais complexas, 
com a introdução de novas espécies. A flora não será idêntica à primária.
2 As plantas podem ser agrupadas segundo as formas de vida e segundo 
as espécies. Os dois conceitos são importantes na descrição e classificação 
das comunidades. Diante do exposto e com base no estudo realizado sobre 
a estrutura das comunidades, analise as afirmativas a seguir:
I-O agrupamento de espécies obedece à fitossociologia vegetal. O estudo da 
fitossociologia vegetal implica conhecer padrões qualitativos e quantitativos 
de todas as espécies numa área-teste da comunidade.
II- Simultaneamente, o hábitat é descrito, por exemplo, quanto aos tipos de 
solos, de relevo, à altitude etc.
III- Constância compreende a porcentagem de ocorrência dos indivíduos de 
uma mesma espécie numa comunidade. Esse grupo de indivíduos, que é a 
população, indica a ocorrência da espécie naquela comunidade.
IV- Frequência é o número de vezes que uma espécie aparece numa única 
área. Fidelidade indica o grau com que uma espécie é restrita a um tipo 
particular de comunidade.
V- O grau de fidelidade varia de espécies exclusivas, limitadas a associações 
específicas, até espécies indiferentes, que não têm preferência por uma 
associação particular, isto é, podem aparecer em vários hábitats diferentes.
VI- Espécies de alta fidelidade são um indicador confiável de certas condições 
ambientais.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) Estão corretas as afirmativas III, IV e V.
b) ( ) Estão corretas as afirmativas I, III e IV.
c) ( ) Apenas a afirmativa II está correta.
d) (x) Todas as afirmativas estão corretas.
3 Sobre o desenvolvimento, sucessão, clímax e hierarquia das comunidades 
é correto afirmar: 
I- O desenvolvimento das comunidades de plantas é um processo gradual, 
que representa o estágio final de uma longa série sucessiva de diferentes 
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comunidades que colonizaram o hábitat.
II- A substituição de uma comunidade por outra é chamada de sucessão 
vegetal ou sucessão ecológica, e a sequência de mudanças pelas quais as 
comunidades passaram é conhecida por sere.
III- A sucessão vegetal ocorre em três tipos de hábitats – numa rocha exposta, 
num solo recém-desenvolvido ou recém-exposto às intempéries ou numa 
área desmatada. 
IV- A evolução da cobertura vegetal prosseguirá até o clímax dominante.
V- A tendência da sucessão é alcançar um estado mais provável, ou o estado 
estacionário, no clímax.
VI- Se a comunidade de plantas não estiver em equilíbrio com o clima, o 
clímax será determinado pelo solo, pelo relevo, pelo fogo ou pela ação do 
homem. Portanto, há um policlímax, explicado pela teoria policlimácica.
VII- A hierarquia das comunidades está relacionada ao porte da planta. A 
maior comunidade é chamada de bioma.
Agora, assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) Estão corretas as afirmativas I, II, IV e VII.
b) ( ) Estão corretas as afirmativas I, III e VI.
c) ( ) Estão corretas as afirmativas III, V, VI e VII.
d) (x) Todas as afirmativas estão corretas.
TÓPICO 4
1 Como se dá o impacto da sociedade humana sobre os sistemas naturais? 
R.: Espera-se que o(a) acadêmico(a) aborde os principais impactos que 
a sociedade humana tem infligido aos sistemas naturais desde o início da 
Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra e que se espalhou para o mundo, 
intensificando a destruição do meio ambiente, com consequências ainda 
incertas para o futuro da humanidade.
2 No que tange ao estudo realizado sobre as modificações nos ecossistemas 
e nos geossistemas, coloque V para as afirmativas verdadeiras e F para as 
falsas.
(V) As transformações que os ecossistemas e os geossistemas sofrem podem 
ser estudadas sob muitos pontos de vista. Contudo, um aspecto fundamental 
que deve ser considerado é o de transporte de energia e da matéria no interior 
dos sistemas naturais.
(V) Os seres vivos, portanto, apresentam maior ou menor adaptabilidade 
aos fatores limitantes. As condições naturais nunca são as ideais para 
os organismos e, por isso, eles se veem obrigados a criar uma série de 
adaptações a essas condições.
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(V) Os sistemas naturais encontram-se bem próximos dos limites de tolerância 
a mudanças bruscas, embora seus componentes se achem em equilíbrio.
(V) O grande trunfo dos ecossistemas na luta para se autopreservarem é 
a sua complexidade. Quanto mais complexos, quanto maior o número de 
elementos que interligam os diversos setores, tanto maior será a quantidade 
de ligações de interdependência com os sistemas vizinhos.
(V) As alterações nos ecossistemas dão-se, cada vez mais, em escala 
maior, resultado da necessidade do homem de ampliar as suas atividades 
econômicas, vitais para a humanidade. 
(V) A base em que se apoiam as alterações nos ecossistemas e nos 
geossistemas é, sem dúvida, a falta de um planejamento racional que 
estabeleça normas – que sejam obedecidas – de ação.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) (x) V – V – V – V – V – V. 
b) ( ) V – F – V – F – F – V. 
c) ( ) F – F – V – V – V – F. 
d) ( ) F – F – V – F – V – V.

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