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Ao longo da Unidade 1 trabalho e sociabilidade

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Ao longo da Unidade 1, você estudou sobre os fundamentos do trabalho e da sociabilidade, tendo a oportunidade de aprender a importância que o trabalho tem para o processo de transformação do indivíduo de ser natural para ser social.
O surgimento do ser social resulta de um processo de milhares de anos, que possibilitou aos indivíduos que participavam da natureza transformarem-se, a partir da vivência do trabalho. Isso quer dizer que
[...] foi mediante o trabalho que os membros dessa espécie se tornaram seres que, a partir de uma base natural (seu corpo, suas pulsões, seu metabolismo etc.), desenvolveram características e traços que o distinguem da natureza. Trata-se do processo no qual, mediante o trabalho, os homens produziram-se a si mesmos (isto é, se autoproduziram como resultado de sua própria atividade), tornando-se - para além de seres naturais - seres sociais (NETTO; BRAZ, 2011, p. 49).
Esse desenvolvimento do ser social, através do trabalho, fez com que o ser se constituísse diferente dos demais seres naturais, particularmente pelas seguintes questões: atividades teleologicamente orientadas com objetivação material e ideal; comunicação pela linguagem articulada; realização de atividades de modo reflexivo; escolha de alternativas concretas; universalização; sociabilização.
Considerando essas informações e os conteúdos estudados na Unidade 1, escolha uma dessas capacidades do ser social, explique o que você entendeu e exemplifique.
Referência
NETTO, J. P.; BRAZ, M. Economia Política: uma introdução crítica. 8. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2011.
A universalidade, a sociabilidade, a consciência e a liberdade são capacidades humano-genéricas, ou seja, sem as quais a práxis não se realiza com suas potencialidades emancipatórias
O homem, por mais singular que seja na sua individualidade, é um ser social embebido do gênero humano, de universalidade. O indivíduo, por mais que se pretenda viver no isolamento, não consegue pela sua condição imanente de socialidade.
A universalidade possibilitada pela linguagem é estabelecida pela sua dinamicidade e historicidade, pelo papel ativo da consciência humana. Em cada contexto específico uma expressão valorativa pode ter significado diferente e conduzir a determinadas formas de comportamento, de reação. Por isso, a linguagem, originalmente, é um “instrumento social” para conferir validade aos pores teleológicos secundários; nesse caso, a consciência vai para muito além de um epifenômeno. A linguagem é um autêntico complexo social dinâmico e histórico que sofre mudanças constantes devido ao seu papel ativo na vida cotidiana dos homens. Por essa questão, a análise lukacsiana valoriza a linguagem como atividade consciente na reprodução social, enquanto complexo ativo da formação da essência específica do ser social.
No segundo período de investigação serão analisadas a constituição do conhecimento de Netto e Braz (2006) sobre implicação de novas necessidades e objeções do ser social que vem à tona devido a sua linguagem articulada, sua capacidade teleológica e a necessidade de universalização que é adquirida ao passar do tempo com sua humanização. De início, entende-se como ser social singular e após sua universalização entende-se como ser social na coletividade, momento em que a sociedade é constituída através da transformação da natureza e do homem a partir do trabalho.

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