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02 - Anatomia dentária e abertura coronária

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ANATOMIA DENTÁRIA E ABERTURA CORONÁRIA
	Tempos Operatórios:
· Cirurgia de acesso
· Odontometria e Esvaziamento
· Preparo do canal radicular
· Meios mecânicos
· Meios químicos
· Meios físicos
· Medicação intracanal
· Obturação
· Proservação
Características gerais da cavidade pulpar
	Importância do conhecimento prévio da anatomia dental:
· Evitar acidentes durante o ato operatório
· Determinar a forma de contorno da cavidade de acesso
· Conhecer o campo de ação do endodontista
HESS (1917):
· A cavidade pulpar acompanha a forma externa do dente
· O dente, ao irromper na cavidade oral, apresenta cavidade pulpar ampla, diminuindo progressivamente no decorrer da idade
· A cavidade pulpar apresenta ramificações laterais e apicais
* Se a câmara pulpar já diminuiu muito, pode acabar dando um resultado falso negativo ao teste de sensibilidade pulpar.
	Fatores que alteram a cavidade pulpar:
· Deposição de dentina secundária
· Deposição de dentina terciária ou reparativa
· Calcificações
· Reabsorções dentinárias internas
Como se divide o órgão dental
· Cavidade pulpar
· Canais radiculares
· Câmara pulpar
· Assoalho da Câmara pulpar
Câmara Pulpar
	Semelhante à anatomia dental externa.
Assoalho da Câmara Pulpar
· Localização das entradas dos canais.
· Os dentes unirradiculares não possuem assoalho da câmara pulpar.
Classificação dos Canais ← CAIU NA PROVA
	
Colateral: Paralelo ao canal principal, com menor diâmetro e pode terminar em forame único ou separadamente.
	Lateral: Localizado no terço médio ou cervical da raiz, sai do canal principal e alcança o periodonto lateral.
	Secundário: Localizado no terço apical da raiz, sai do canal principal e alcança o periodonto lateral.
	Acessório: Ramificação do canal secundário que chega a superfície externa do cemento apical.
	Interconduto: Une dois canais entre si.
	Recorrente: Sai do canal principal, percorre parte da dentina e volta ao principal sem exteriorizar-se.
	Cavo-inter-radicular: Sai do assoalho da câmara pulpar e termina na bifurcação ou trifurcação radicular.
	Delta Apical: Múltiplas terminações do canal principal, originando o aparecimento de vários forames.
* Os canais Secundários somente são limpos pelos meios químicos, pois são muito pequenos para as limas.
Segmento apical do canal
* O limite CDC recebe o cone principal na obturação e não pode ser danificado/deformado.
Canal Dentinocementário (CDC)
· Transição, união entre os canais dentinário e cementário ← CAIU NA PROVA
· Local onde termina a polpa e inicia o periodonto 
· Local de maior constrição (menor diâmetro)
· Não é possível visualizar por meio de radiografia ← CAIU NA PROVA
Incisivo Central Superior
· Câmara Pulpar: Trapezoidal
· Condutos: 1 (100%)
· Secção transversal: 
· Comprimento Médio: 22,5mm
Incisivo Lateral Superior
· Câmara pulpar: Trapezoidal
· Condutos: 1 (100%)
· Secção transversal: 
· Comprimento médio: 22,0mm
Curva-se para Distal no 1/3 apical
Incisivo Central Inferior
· Câmara pulpar: Trapezoidal
· Condutos: 2 (25%)
· Raízes: 1 (100%)
· Secção transversal: 
· Comprimento médio: 21,0mm
Curva-se para Vestibular (20%); Distal (10%)
Achatamento mésio-distal, fazendo com que seja possível encontrar 2 canais
Incisivo Lateral Inferior
· Câmara pulpar: trapezoidal
· Condutos: menor probabilidade de 2
· Secção transversal: 
· Comprimento médio: 22,0mm
Curva-se para Distal (35%)
Canino Superior
· Câmara pulpar: Trapezoidal/Cuboide
· Condutos: 1 (100%)
· Secção transversal: 
· Comprimento médio: 26,0mm (Pode ser maior que 30,0mm)
Curva-se para Distal e Vestibular
Canino Inferior
· Câmara pulpar: Cuboide
· Condutos: 2 (12%)
· Raízes: 2 (6%)
· Secção transversal: 
· Comprimento médio: 24,0mm
Curva-se para Distal (20%)
Primeiro Pré-Molar Superior 
· Câmara pulpar: Cuboide
· Condutos: 1 (8,3%); 2 (84,2%); 3 (7,5%)
· Raízes: 1(35,5%); 2 (61%); 3 (3,5%)
· Secção transversal: 
· Comprimento médio: 21,0mm
1 Curva-se para Vestibular e 1 curva-se para Palatino
1 Curva-se para Distal
Assemelha-se aos molares
CAIU NA PROVA – dar nome dos canais
Segundo Pré-molar Superior
· Câmara pulpar: Cuboide
· Condutos: 1 (63,7%); 2 (46,3%)
· Raízes: 1 (94,6%); 2 (5,4%)
· Secção transversal: 
· Comprimento médio: 21,0mm
Primeiro Pré-Molar Inferior
· Câmara pulpar: Cuboide
· Condutos: 1 (66,6%); 2 (31,3%); 3 (2,1%)
· Raízes: 1 (82%); 2 (18%)
· Secção transversal: 
· Comprimento médio: 21,6mm
Segundo Pré-Molar inferior
· Câmara pulpar: Cuboide
· Condutos: 1 (89,3%); 2(10,7%)
· Raízes: 1 (92%); 2 (8%)
· Secção transversal: 
· Comprimento médio: 22,0mm
Curva-se para Distal (40%)
Canais em secundários em 15%
Primeiro Molar Superior
· Comprimento Médio: 21,7mm
· Situa-se bem próximo ao seio maxilar
· Inclinação: 0° e 15° em direção palatina
· Número de Raízes: 3
· Número de Canais: 4 (70%); 3 (30%)
· Direção do Canal: Raiz MV – Distal (78%), Raiz DV – Reta (54%), Raiz P – Vestibular (55%) e Reta (40%)
Segundo Molar Superior
· Comprimento Médio: 21,3mm
· Situa-se Distal ao 1ºMS
· Inclinação: 5° em direção Mesial, 11° em direção Palatina
· Número de Raízes: 3 (53,7% Separadas, V Fusionadas 18,5%, M e P Fusionadas 5,8%, todas fusionadas 12,5%)
· Número de Canais: 3
· Direção do Canal: Semelhante ao 1ºMS
Primeiro Molar Inferior
· Comprimento Médio: 21,9m
· Situa-se posterior ao canal mentoniano e suas raízes próximas ao canal mandibular
· Inclinação: 10° em direção Distal, 13° em direção Lingual
· Número de Raízes: 2
· Número de Canais: 3 (56%); 4 (36%)
· Direção do Canal: Raiz M para distal, raiz D geralmente reta
Segundo Molar Inferior
· Comprimento Médio: 22,4mm
· Situa-se distalmente ao 1ºMI
· Inclinação: 15° em direção Distal, 12° em direção Lingual
· Número de Raízes: 2
· Número de Canais: 3 (72,5%; 2 (16,2%); 4 (11,3%)
· Direção do canal: Semelhante ao 1°MI
ABERTURA CORONÁRIA
	É a fase do tratamento endodôntico que permite criar um acesso ao interior da cavidade pulpar, através de manobras operatórias, com a finalidade de obter um acesso direto, amplo e sem obstáculos ao forame apical.
Princípios da Abertura Coronária
	Toda abertura coronária deverá oferecer por meio de uma linha reta, um acesso direto ao canal radicular.
	O limite da abertura coronária deverá incluir todos os cornos pulpares, saliências e retenções do teto da câmara pulpar.
	A anatomia do assoalho da câmara pulpar não deverá ser alterada.
	O princípio básico da abertura coronária é a definição da forma geométrica que terá a cavidade, sempre em dimensões menores, a fim de se evitar desgaste além da câmara. Essa cavidade deverá apresentar uma profundidade a mais próxima possível da câmara, facilitando assim a trepanação e a remoção do teto.
	Avaliação preliminar:
· Radiografia inicial
· Tamanho e localização da Câmara Pulpar
· Alterações dentinárias
· Número de canais
· Inclinações dentárias
· Remoção do tecido cariado
· Presença de cárie – fonte de contaminação
Instrumental Endodôntico para Abertura Coronária
Brocas de alta rotação:
· Esféricas diamantadasPROVA
· 1012
· 1014
· 1016
· CilíndricasSaber qual instrumento usar para cada fase
· 2082
· Endo Z
Brocas de Baixa rotação:
· Esféricas 28 e 32mm
· 2, 4, 6 e 8
· Largo
· 1 e 2
Fases da Abertura Coronária
· Remoção do tecido cariado
· Ponto de eleição – onde inicia a abertura coronáriaPROVA
· Forma de Contorno
· Direção de Trepanação
· Remoção do teto da câmara pulpar
· Desgaste compensatório
Dentes Anteriores (Superiores e Inferiores)
	Ponto de Eleição: ← CAIU NA PROVA 
Centro da face lingual, 2 a 3mm abaixo do cíngulo e 3 a 4mm da borda incisal.
	Forma de Contorno: ← CAIU NA PROVA
Incisivos: Forma de triângulo, base para bordo incisal e ápice para o cíngulo.
Canino: Elipsoidal/ovóide
Direção de Trepanação: ← CAIU NA PROVA
A broca é posicionada no ponto de eleição, em um ângulo de 45°com a superfície lingual, inicia-se o desgaste do esmalte até alcançar 2/3 da dentina, então dá-se uma leve inclinada para o longo eixo do dente, para poder alcançar a porção maior da câmara pulpar. 
Remoção completa do teto da Câmara Pulpar:
Com movimentos detração, de dentro da câmara pulpar para fora, remover todo o teto da câmara (cuidar com a parede vestibular). Com o auxílio da porção angulada de uma sonda exploradora, verificar a possível existência de remanescentes do teto.
* Se a câmara pulpar for grande, percebe-se uma sensação de “cair” na polpa.
Desgaste Compensatório:
	Com a broca ENDO-Z ou Largo, desgastar a região do cíngulo com a broca (desgastar o cíngulo para maior abertura do canal). A limpeza do canal é feita com Hipoclorito de Sódio.
 
Passo a passo
1- O acesso é sempre feito pela superfície palatina ou lingual dos dentes. A penetração inicial é feita exatamente no centro da face lingual.
2- O acesso inicial é feito com broca esférica em alta rotação.
3- Após atingir a câmara pulpar (queda no vazio), remover o teto da câmara dando forma à cavidade, que é ditada pela anatomia interna da câmara pulpar. A forma final da cavidade nos incisivos superiores é triangular com base voltada para incisal e a do canino é ligeiramente oval com o longo eixo no sentido inciso-cervical.
4- Após toda remoção do teto, alisar as paredes laterais da cavidade com brocas ENDO-Z
5- Uma vez concluída a abertura da cavidade, deve-se realizar a toalete da mesma, irrigar abundantemente com solução de hipoclorito de sódio na concentração escolhida.
6- Visualizar o orifício do canal radicular.
7- Realizar o desgaste compensatório na entrada dos canais radiculares. Esse desgaste deve ser realizado com broca ENDO-Z ou largo.
8- Nova toalete da cavidade para remover raspas de dentina deixadas pela ação das brocas na entrada dos canais.
Pré-Molares (Superiores e inferiores)
Ponto de Eleição: ← CAIU NA PROVA
Face oclusal, no centro do sulco central.
	Forma de Contorno: ← CAIU NA PROVA
	Superiores: Oval, no sentido vestíbulo-lingual.
	Inferiores: Circular
Direção de Trepanação: ← CAIU NA PROVA
Paralelo ao longo eixo do dente / Perpendicular a face oclusal até atingir 2/3 da dentina, após se dá uma leve inclinada para encontrar o canal palatino.
Remoção completa do teto da Câmara Pulpar:
Com movimentos de tração, de dentro da câmara pulpar para fora, remover todo o teto da câmara (cuidar com a parede vestibular). Com o auxílio da porção angulada de uma sonda exploradora, verificar a possível existência de remanescentes do teto.
Desgaste Compensatório:
Amplia-se a abertura no sentido vestíbulo-palatino.
Passo a passo
	1- O acesso é sempre realizado através da face oclusa, em todos os dentes posteriores, o preparo inicial é feito com a broca paralela ao longo eixo do dente, no centro exato do sulco principal dos pré-molares superiores. A broca esférica acionada por meio de alta rotação é excelente para realizar este procedimento.
	2- Após atingir a câmara pulpar (queda no vazio), com movimentos de dentro para fora, ainda com broca esférica, remove-se o teto da câmara pulpar, devido a forma da câmara pulpar e a localização da entrada dos canais radiculares, essa etapa deve visar principalmente a porção vestibular e palatina, evitando-se desta forma desgastes desnecessários nas porções proximais, ou seja, nas paredes Mesial e distal.
	3- Após a remoção do teto, as paredes laterais da cavidade endodôntica devem ser alisadas com brocas ENDO-Z, dando uma ligeira divergência para oclusal.
	4- A forma de contorno deve ser ovóide com maior diâmetro no sentido vestíbulo-lingual.
	5- Toalete da cavidade com irrigação abundante.
6- Localização dos orifícios de entrada dos canais radiculares.
Molares Superiores e inferiores
Ponto de Eleição: ← CAIU NA PROVA
Face oclusal, centro da fosseta central, paralela ao longo eixo do dente.
	Forma de Contorno: ← CAIU NA PROVA
	Superiores: Triangulo com base b=vestibular e ápice para palatino.
	Inferiores: Trapezoidal, com a base maior para Mesial e a base menor para distal.
Direção de Trepanação: ← CAIU NA PROVA
Superiores: Direcionado para o canal palatino.
Inferiores: Direcionado para o canal distal.
Remoção completa do teto da Câmara Pulpar: ← CAIU NA PROVA
Superiores: Parede disto-vestibular e Mesial, preservando a ponte de esmalte.
Inferiores: Mesial.
Desgaste Compensatório/abertura coronária:
Superior: triangular
Inferior: Quadrado

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