Buscar

Anais-do-I-Congresso-de-Integração-e-Sustentabilidade

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 52 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ORGANIZADORES 
Hélcia Macedo de Carvalho Diniz e Silva 
Arthur Heinstein Apolinário Souto 
Waleska Bezerra de Carvalho Vasconcelos
CONSELHO EDITORIAL 
Alfredo Rangel Ribeiro 
Arthur Vieira Lima 
Camila Sales Nóbrega de Santana 
Camilla Furtado de Figueiredo 
Hélcia Macedo de Carvalho Diniz e Silva 
Joelma Vieira de Queiroz Carneiro 
Mirella de Almeida Braga 
Ulisses Leite Crispim
PRODUÇÃO EDITORIAL 
Núcleo de Publicações Institucionais (NPI)
 COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO 
Filipe Carvalho de Almeida 
DIAGRAMAÇÃO 
Raiff Pimentel Félix Almeida
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade | Organizado por 
Hélcia Macedo de Carvalho Diniz e Silva, Arthur Heinstein Apolinário Souto, 
Waleska Bezerra de Carvalho Vasconcelos | Unipê: João Pessoa, 2019 
52 páginas | ISBN 978-65-5110-002-4
APRESENTAÇÃO DE DEBATES SOBRE INTEGRAÇÃO E A 
SUSTENTABILIDADE
O princípio da responsabilidade lida com os seres futuros e a possibilidade 
de deveres dos que estão no presentes para com eles, de acordo com Jans 
Jonas (2006). O livro intitulado O princípio responsabilidade: ensaio de uma 
ética para a civilização tecnológica, publicado no Brasil em 2006 pela PUC 
DO Rio de Janeiro e a editora Contraponto, propõe um debate necessário para 
a sobrevivência e para o planeta. Em tempos exigentes, de niilismo político, 
tecnológico e social, faz-se mister diálogos críticos na perspectiva ética com 
base nesse pensador alemão e as categorias por ele elencadas: vida, bem é 
sobrevivência com responsabilidade.
O controle gerencia (CG) é o termo usado para denominar a integração da 
sustentabilidade, é uma prática que considera as dimensões econômica, 
ambienta e social. A abordagem triple bottom line (TBL), conforme Elkington 
(1997) é a temática que abrange as mais diversas áreas da sustentabilidade, 
integrando-a, de forma a propiciar aos agentes ativos da preservação e 
conservação do planeta espaço para as práticas em prol do ecossistema. O 
evento se iniciou no dia 05 de junho de 2019 com a visita à Escola Estadual 
de Ensino Fundamental e Médio SESQUICENTENÁRIO. Esta atividade se 
estendeu até o dia 10 do mesmo mês e ano com a apresentação dos trabalhos 
e as conferências proferidas no Auditório do Espaço Cultural desta instituição 
que resultou nesta produção, uma ação conjunta voltada para consolidar o 
Projeto Institucional UNIPÊ SUSTENTÁVEL.
O sucesso do primeiro CONGRESSO DE INTEGRAÇÃO E SUSTENTABILIDADE 
DO UNIPÊ foi possível por conta do apoio incondicional da ASPED, na pessoa 
de Arthur Vieira Lima, que proporcionou a união dos projetos de vários cursos 
de graduação desta instituição, cujos fins são a preservação ambiental como 
elemento essencial para a continuidade da vida humana. Os cursos integrados 
foram: Arquitetura e Urbanismo, Administração, Direito, Design de Moda, 
Engenharia Civil, Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Gestão Ambiental, 
Biomedicina, Nutrição, Farmácia e Serviço Social.
Evento em primeira edição institucional, que será preservado pela Cruzeiro do 
Sul/UNIPÊ, tornando-se parte permanente do calendário acadêmico do Centro 
Universitário de João Pessoa. O conceito do evento é a interdisciplinaridade, 
alcançando o caráter transdisciplinar quando de suas ações extramuros, uma 
vez que busca agregar os diversos ramos da ação consciente da sustentabilidade: 
reduzir, reutilizar e reciclar. A essência do UPCICLING, o descarte apropriado de 
diversos materiais foi explorado e efetivamente na coleta de roupas usadas, 
bem como na realização de oficinas durante o referido evento.
As inscrições foram aberas para todos os cursos para os trabalhos ligados ao 
eixo temático: integração e sustentabilidade. A submissão de resumos para ser 
apresentado na modalidade de PÔSTER. Houve a conferência sobre Desafios 
e perspectivas do desenvolvimento sustentável, com o Prof. Dr. Talden Queiroz 
Farias e a palestra sobre O Direito Ambiental e os desafios do desenvolvimento 
sustentável na modernidade com Profa. Me. Joelma Carneiro e Profa. Dra. 
Hélcia Macedo.
Faz-se mister reconhecer o importante protagonismo dos extensionistas no 
apoio aos palestrantes convidados, assim como na assistência aos inscritos, 
resultando nesses Anais com os resumos dos diversos temas de proteção dos 
direitos ao meio ambiente. E, mais uma vez, foram propiciados aos estudiosos, 
pesquisadores e professores ensinamentos que suscitaram reflexões sobre os 
assuntos explorados
Essas práticas visam minimizar o desperdício de materiais e produtos, uma 
vez que a finalidade de fomentar e reconhecer iniciativas, multidisciplinares 
sobre sustentabilidade e meio ambiente, dirigiu-se à sociedade acadêmica, 
alunos de graduação e pós-graduação e comunidade externa. Os anais desse 
evento reúnem produções intelectuais de pesquisas em andamento, as quais 
geraram discussões profícuas e ampliaram conhecimentos. O conteúdo dos 
textos publicado e a devida revisão textual são de responsabilidade dos autores.
Hélcia Macedo
Primavera, 2019
SUMÁRIO
ECO-ÓRTESE: PREVENÇÃO DE DEFORMIDADES 
E GANHO DE EXTENSÃO DE PUNHO ..........................................................................9
Franciely Arruda Pereira da Silva 
Tais de Santana Silva 
Aliceana Ramos de Medeiros Araújo
DESCARTE DE CONSCIENTE DE MEDICAMENTOS: UMA 
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA ...................................................................10
Danielle Maria Rodrigues de Andrade 
Júlia Beatriz Lacet Nóbrega 
Fabricia França de Carvalho Lima 
Sarah Emily Ramos de Sousa 
Mayara Kentleyn Silva Menezes
O SENTIMENTO, A MEMÓRIA E O LUGAR: COTIDIANO DE DOIS BAIRROS 
POPULARES EM JOÃO PESSOA .....................................................................................12
Mirella de Almeida Braga 
Maiara Ateciene Belo 
Rogna Silva. Eliza Chaves 
Lygia Alexandre. Anne Karoline Brasil
A PARTICULARIDADE DO SERVIÇO SOCIAL NA ATENÇÃO E ARTICULAÇÃO 
COM AS REDES DE SAÚDE DA CIDADE DE JOÃO PESSOA ..............................13
Erika Aranha Fernandes Barbosa 
Isaias Bertulio Santos Silva 
Ivete Tranquilino de Araújo
BUREAU CRIATIVO DE MARKETING, ECONOMIA CRIATIVA E 
OBSERVATÓRIO DE CONSUMO EM UMA PERSPECTIVA SUSTENTÁVEL ....14
Lívia Nogueira Pellizzoni e Estela Maris de Medeiros e Oliveira 
Ana Lúcia Justino da Silva 
Yeda Maria Lins Gadelha 
Paloma Eduarda da Silva Pontes Regis 
Thamirys C. Soares Guedes 
Camilly Maria Fernandes do Egito Souza 
Luana de Oliveira Viegas 
Laís Helena Monteiro Sousa 
Arthur Santos Pereira 
Paulo Cesar Dantas Araújo 
Fabiany Gomes Nóbrega da Cruz 
José Agnaldo da Cunha Neto
PJE E O PRINCÍPIO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: ANÁLISE DA 
REDUÇÃO DE INSUMOS POLUENTES NO ACESSO À JUSTIÇA........................16
Maria Brígida Bárbara Bento 
Valéria Fernandes de Medeiros
ARMÁRIO SUSTENTÁVEL: UM NOVO OLHAR DA ENFERMAGEM PARA O 
SERVIÇO. ...................................................................................................................................18
Fabricia Malheiros de Oliveira 
Ana Flávia Ponce de Leon Damasceno 
Maria Larissa Miranda de Castro 
Wellington Soares dos Santos 
Rozileide Martins Simões
A ENFERMAGEM E SEU OLHAR PARA A SUSTENTABILIDADE NA ATENÇÃO 
BÁSICA ......................................................................................................................................20
Rita de Cassia Cordeiro de Oliveira 
Andreia Christine Soares de Assis 
Elizanete de Magalhães Melo
A OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA 
E A PRODUÇÃO DE LIXO ELETRÔNICO ......................................................................22
Lisandra Maria da Silva Torres 
Beatriz de Oliveira Fernandes 
Alfredo Rangel
CONGRESSO DE INTEGRAÇÃO E SUSTENTABILIDADE 
INTERVENÇÃO SUSTENTÁVEL EM RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR .......................23
Mayara Magda Dantas Tavares de Mendonça 
Nayara Myrelle Soares de Lira 
Camila Furtado de Figueiredo.
(RE) AFIRMAÇÃO DA FUNÇÃO SOCIAL DOS CONTRATOS 
EM FACE DA LIBERDADE ECONÔMICA – MEDIDA PROVISÓRIA 881 ...........25
Océlio Quirino FrancelinoAlfredo Rangel Ribeiro
COMPLIANCE: FERRAMENTA EFETIVA 
PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA EMPRESA ............................26
Vinícius Holanda de Vasconcelos 
Leilah Luahnda Gomes de Almeida
SUSTENTABILIDADE NO AMBIENTE CONSTRUÍDO: 
UMA PROPOSTA PARA UMA EDIFICAÇÃO NO SEMIÁRIDO PARAIBANO ..27
Anna Clara Miranda Abreu Cartaxo 
Cinthia de Sousa Soares 
Izamara Imaculada Pereira Leite
ECO-ÓRTESE: PREVENÇÃO DE ÚLCERAS 
DE MEMBRO INFERIOR EM PACIENTES ACAMADOS ..........................................29
Ewerton Gomes de Araújo 
Mikeulangelon Estefano Mamede de Souza 
Aliceana Ramos Romão de Menezes Araújo
AS NANOTECNOLOGIAS E OS SEUS RISCOS: AS INTERFACES 
ENTRE O DIREITO DO TRABALHO E O DIREITO AMBIENTAL ..........................30
Janine de Souza Medeiros da Silva 
Flávia de Paiva Medeiros de Oliveira
SUSTENTABILIDADE SOCIAL 
E O ENCARGO DAS GARANTIAS FUNDAMENTAIS ................................................31
Joyce Mercês Gomes; 
Vitória Eveline Pereira de Freitas; 
Martsung Alencar
ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NO PRÉ-PARTO: 
PROPOSTA DE BANCO SUSTENTÁVEL .......................................................................33
Mariana Guedes Almeida 
Camila Eduarda Cordeiro dos Anjos 
Glenda Yohana Maria do Nascimento Pereira de Araújo 
Aliceana Ramos Romão de Menezes Araújo
PROPOSTA DE ÓRTESES SUSTENTÁVEIS 
PARA SEQUELAS DE MICROCEFALIA .........................................................................34
Leandra Iris do Nascimento Porfírio 
Lays Trajano de Macedo 
Thaise Fernandes Alves 
Aliceana Ramos Romão de Menezes Araújo
PROPOSTA DE ÓRTESE SUSTENTÁVEL: BANQUETA DE PARTO ....................35
Letícia Araújo de Lima 
Daniela Gomes de Lima Lacerda 
Rebecca Maria Lisboa Cabral 
Aliceana Ramos Romão de Menezes Araújo 
DISCURSO E PRÁTICA DO REAPROVEITAMENTO DE MADEIRA 
NO DESIGN DE JÓIAS: UMA ANÁLISE DE MARCAS BRASILEIRAS .................36
Ana Clara da Nóbrega e Ugulino 
Samara Cardoso de Lima 
Mabel Gomes Guimarães.
DA MATÉRIA AO CONCEITO: PROCESSO DE CRIAÇÃO 
EM MODA A PARTIR DA UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS ...........................................38
Matheus da Silva Lima 
Katiuscia Ferreira Fonseca 
Mabel Gomes Guimarães
DIREITO FUNDAMENTAL AO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ...............40
Edjalma Vicente Ferreira Júnior 
Allan de Araújo Silva
AS NANOTECNOLOGIAS E OS SEUS RISCOS: AS INTERFACES 
ENTRE O DIREITO DO TRABALHO E O DIREITO AMBIENTAL ..........................42
Janine de Souza Medeiros da Silva 
Flávia de Paiva Medeiros de Oliveira
DE PARAPODIUM À MESA DE TREINO: A 
DAPTAÇÃO PARA USO NA PRANCHA ORTOSTÁTICA ..........................................43
Emerson Belarmino de Freitas 
George Marques Fernandes da Silva 
Aliceana Ramos Romão de Menezes
AS CONSEQUÊNCIAS DOS POLÍMEROS NO MEIO AMBIENTE E NA SAÚDE 
HUMANA: UMA PROVIDÊNCIA ALTERNATIVA ........................................................44
Paulo Odon de Macêdo Neto 
Sofia Claudino de Oliveira 
Sulamita Escarião da Nobrega
ANDADOR INFANTIL SUSTENTÁVEL: REABILITAR A MARCHA E DEVOLVER 
FUNCIONALIDADE ...............................................................................................................46
Anna Beatriz De Santana Pimenta 
Déborah Laurentino do Nascimento 
Aliceana Ramos Romão de Menezes
TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE: O PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO 
COMO INSTRUMENTO DE PRÁTICA SUSTENTÁVEL ..............................................47
Valber Soares de França 
Gabrielly Gomes de Oliveira 
Leilah Luahnda G. de Almeida
A COMPOSTAGEM COMO CHAVE 
PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ..........................................................49
Beatriz Cordeiro da Fonseca 
Leilah Luahnda Gomes de Almeida
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE 
CONSULTORIA AMBIENTAL Á ASSESSORIA CONTÁBIL ......................................51
Mateus Fernandes dos Santos Neves
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
9
ECO-ÓRTESE: 
PREVENÇÃO DE DEFORMIDADES E 
GANHO DE EXTENSÃO DE PUNHO
Franciely Arruda Pereira da Silva 
Tais de Santana Silva 
Aliceana Ramos de Medeiros Araújo
RESUMO
A eco-órtese tem o intuito de produzir órteses sustentáveis para pacientes 
das práticas assistidas da clínica de fisioterapia ou de hospitais que precisam 
de órteses para a melhoria de sua performance nas atividades da vida diária 
ou laborais. A órtese de prevenção de deformidades e ganho de extensão de 
punho tem a finalidade de promover uma melhoria funcional dos movimentos 
do punho, auxiliando na correção de deformidades e no movimento funcional 
de extensão de punho. O objetivo geral da pesquisa que está em fase de projeto 
e ainda não está concluída, até o momento foi construir uma órtese sustentável 
feita com materiais sustentáveis para o retorno da amplitude funcional do 
punho. Para a produção da órtese se escolheu uma paciente atendida na 
clínica escola de fisioterapia, que não apresentava os movimentos funcionais 
adequadamente, verificando suas medidas do punho, detalhadamente, para 
identificar o melhor e mais adequado tipo de órtese para a volta da motricidade 
necessária para realização de suas atividades diária. Por isso, escolhemos uma 
órtese flexível para que não impossibilite a paciente de realizar as atividades de 
vida diária que ainda estava sendo executadas e ganhar mais independência e 
funcionalidade para os outros movimentos. Após a coleta dos dados, iniciamos 
o processo de construção. Foram utilizados os seguintes itens: meio metro 
de tecido, elástico, velcro, linha. Nesse caso, por serem matérias usuais, todo o 
material já se tinha em casa facilitando a produção da órtese flexível. A atividade 
proporcionou um vasto conhecimento que materiais simples podem adquirir 
uma funcionalidade que muda a perspectiva de funcionalidade de pacientes e 
assim adquirindo uma melhor qualidade de vida. 
PALAVRAS-CHAVE: Eco-órtese. Qualidade de vida. Funcionalidade.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
10
DESCARTE DE CONSCIENTE 
DE MEDICAMENTOS: UMA 
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA
Danielle Maria Rodrigues de Andrade 
Júlia Beatriz Lacet Nóbrega 
Fabricia França de Carvalho Lima 
Sarah Emily Ramos de Sousa 
Mayara Kentleyn Silva Menezes
RESUMO
A descoberta e o desenvolvimento de fármacos em diferentes formas 
farmacêuticas possibilitaram grandes transformações e avanços nas atividades 
de assistência à saúde, sendo o medicamento uma tecnologia bastante difundida 
e utilizada. Nesse contexto a prática de medicamentalização da saúde é uma 
realidade de modo que as regulamentações e normas que orientam o comércio, 
a prescrição e o uso não tem sido suficiente para minimizar os riscos e prejuízos 
dela recorrentes. Dentre estes estão incluídos o acúmulo de medicamentos nos 
domicílios e também nos serviços de saúde, as perdas por validade, e, ainda 
mais preocupante o descarte inadequado dos mesmos (ALENCAR et. al., 2013). 
Estudos demostram que vários medicamentos são persistentes no meio ambiente 
e não são completamente removidos das estações de tratamentos de esgoto, 
estando presentes na água para o consumo, acarretando intoxicação, doenças 
e degradação ambiental. Embora vários fármacos sejam encontrados no meio 
ambiente as classes de antibióticos e hormônios são as que mais preocupam 
(SOUZA; FALQUETO, 2015). O presente estudo teve como objetivo conscientizar 
aos visitantes do evento integração e sustentabilidade quanto a importância do 
descarte correto de medicamentos e alertando quanto aos possíveis riscos. A 
partir desta temática o grupo elaborou uma pequena “farmácia domiciliar”e uma 
caixa sustentável de descarte de medicamentos, bulas e embalagens, seguindo 
o padrão do Ministério da Saúde, Ministério do meio ambiente e os órgãos de 
vigilância sanitária e ambiental. A finalidade desta caixa de descarte foi desmastrar 
ao público qual o local correto para descarte de medicamentos vencidos ou sem 
utilidade, além de informar aonde a mesma pode ser encontrada (Drogarias 
ou Unidades Básicas de Saúde). Com maquetes ilustrativas os discentessob 
orientação da professora, passarão as informações quanto ao próximo passo 
após o descarte correto. Na tentativa de diminuir o impacto ambiento provocado 
pelo descarte inadequado de resíduos no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância 
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
11
Sanitária (ANVISA), por meio da RDC nº 222 de 2018, regulamentou as boas 
práticas de gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde e determinou 
que resíduos de fármacos descartados por serviços de saúde, farmácias, 
drogarias, distribuidores de medicamentos ou apreendidos, necessitam ser 
expostos a tratamentos (incineração) ou desprezados em aterros sanitários 
(CONSTANTINO, 2018). Diante de tudo isso também foi planejado e aplicado, 
uma ação de educação em saúde através de uma panfletagem sustentável que 
mostrava o local correto para o descarte desses medicamentos, tendo em vista 
que grande parte da população não tem conhecimento acerca desta informação. 
PALAVRAS-CHAVE: Meio Ambiente. Medicamentos. Drogarias. Descarte. 
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
12
O SENTIMENTO, A MEMÓRIA E O 
LUGAR: COTIDIANO DE DOIS BAIRROS 
POPULARES EM JOÃO PESSOA
Mirella de Almeida Braga 
Maiara Ateciene Belo 
Rogna Silva. Eliza Chaves 
Lygia Alexandre. Anne Karoline Brasil
RESUMO
O projeto de extensão “Gestão do Patrimônio Cultural: interfaces do saber”, 
desenvolvido pelo Curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário 
de João Pessoa, tem como objetivo investigar, in loco, a dinâmica das relações 
estabelecidas nos principais espaços que agregam valor histórico e cultural à 
memória coletiva nos bairros Castelo Branco e Jaguaribe, ambos localizados 
em João Pessoa-PB. Os referidos bairros foram escolhidos para este estudo 
por se tratarem de bairros que carregam características peculiares no que diz 
respeito às práticas cotidianas se comparados a outros com perfil econômico e 
social similar. Sabe-se que as potencialidades de um lugar são a base propulsora 
para a construção da identidade social e, consequentemente, da ideia de 
pertencimento de uma comunidade. Nesse sentido, o projeto em questão, usou 
de técnicas através do contato direto com a população, integrá-la à construção 
do embasamento teórico para consolidar o reconhecimento do valor histórico 
do lugar, bem como evidenciar a necessidade de sua preservação. Para tal, será 
elaborado um Inventário participativo a partir do material coletado nas visitas 
de campo e pesquisas realizadas no decorrer do processo de execução das 
atividades referentes ao trabalho. 
PALAVRAS-CHAVE: Bairros. Práticas cotidianas. Memória. Lugar. Inventário 
participativo.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
13
A PARTICULARIDADE DO SERVIÇO 
SOCIAL NA ATENÇÃO E ARTICULAÇÃO 
COM AS REDES DE SAÚDE DA CIDADE 
DE JOÃO PESSOA
Erika Aranha Fernandes Barbosa 
Isaias Bertulio Santos Silva 
Ivete Tranquilino de Araújo
RESUMO
O projeto tem por finalidade informar à sociedade de João Pessoa a respeito 
das redes de serviço da área da saúde, bem como articular os serviços internos 
oferecidos nas Clínicas Escolas e os serviços externos promovidos pelo 
município. A falta de informação é considerada uma questão social e sendo 
assim, é objeto da nossa profissão quanto à busca por sanar e/ou equilibrar 
os desarranjos sociais através do mapeamento dos serviços e da garantia do 
apoio a todo indivíduo que busque na Assistência Social o cuidado às suas 
fragilidades e necessidades provisórias ou permanentes, conforme prevê a 
Constituição Federal de 1988, Art. 203. “A assistência social será prestada a quem 
dela necessitar [...]”. O Serviço Social entende que trabalhar a sustentabilidade 
é obedecer a princípios ligados à nossa profissão, na garantia da promoção 
da qualidade de vida da população, respeitando os avanços da sociedade em 
torno de seus direitos, fundamentado na diminuição da desigualdade social, 
que só se torna um problema, quando a diferença econômica passa a segregar 
a base social distanciando-a da classe mais rica da estratificação social. Desta 
proposta de estudo projeto que vise a ampliação dos direitos por meio da 
prestação dos serviços de saúde, vislumbrando a integralidade da condição 
do cidadão, sobretudo com seu empoderamento sobre seus direitos e deveres. 
PALAVRAS-CHAVE: Serviço Social. Sustentabilidade. Saúde.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
14
BUREAU CRIATIVO DE MARKETING, 
ECONOMIA CRIATIVA E OBSERVATÓRIO 
DE CONSUMO EM UMA PERSPECTIVA 
SUSTENTÁVEL
Lívia Nogueira Pellizzoni e Estela Maris de Medeiros e Oliveira 
Ana Lúcia Justino da Silva 
Yeda Maria Lins Gadelha 
Paloma Eduarda da Silva Pontes Regis 
Thamirys C. Soares Guedes 
Camilly Maria Fernandes do Egito Souza 
Luana de Oliveira Viegas 
Laís Helena Monteiro Sousa 
Arthur Santos Pereira 
Paulo Cesar Dantas Araújo 
Fabiany Gomes Nóbrega da Cruz 
José Agnaldo da Cunha Neto
RESUMO
Este projeto visa o desenvolvimento de consultorias técnicas multidisciplinares 
de extensão das áreas de Marketing, Design e Economia Criativa a 
empresas pertencentes ao varejo de João Pessoa, com a participação de 
docentes e alunos dos cursos de Marketing, Design de Interiores, Design 
de Moda, Design Gráfico e de outros cursos do UBTECH Business, visando o 
desenvolvimento da prática profissional e a aproximação com o mercado de 
trabalho, na busca de promover soluções de baixo custo e alto impacto para 
pequenas empresas em bairros carentes de João Pessoa-PB, contemplando 
os princípios econômico e social do Triple Botton Line de Sustentabilidade. 
Atualmente está atendendo duas empresas de aluguel de roupas para 
festas, uma no bairro Mangabeira e outra no bairro Valentina. Desenvolver 
a capacidade técnica e analítica dos discentes na elaboração de soluções 
para o mercado varejista e, consequentemente, oferecer soluções às 
empresas varejistas de bairros carentes em João Pessoa, preconizando 
ações de baixo custo e grande impacto. Acerca das práticas metodológicas 
já é notória a eficiência do modelo de trabalho adotado, tendo em vista a 
características de co-criação para a equipe multidisciplinar. A flexibilização 
das etapas do projeto permitem o teste e melhoramento de acordo como as 
considerações dos clientes. Apesar dos resultados ainda serem preliminares, 
visto o cronograma, já é percebido o amadurecimento técnico e analítico 
dos discentes na elaboração de soluções para o mercado varejista, bem 
como nas práticas de trabalho em equipe e posicionamento profissional 
perante as empresas do varejo de João Pessoa.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
15
PALAVRAS-CHAVE: Design Thinking. Multidisciplinaridade. Desenvolvimento 
local.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
16
PJE E O PRINCÍPIO DO 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: 
ANÁLISE DA REDUÇÃO DE INSUMOS 
POLUENTES NO ACESSO À JUSTIÇA
Maria Brígida Bárbara Bento 
Valéria Fernandes de Medeiros
RESUMO
O objetivo deste estudo é analisar sob a ótica do princípio do desenvolvimento 
sustentável, o efetivo aproveitamento da plataforma digital do Processo 
Judicial Eletrônico (PJE) como fator redutor no consumo de papéis e 
despesas decorrentes do uso de papel, como impressora, manutenção de 
equipamentos e eletricidade. Devido à importância dos direitos e garantias 
constitucionais, sendo o direito ao desenvolvimento sustentável elencado na 
Constituição Federal de 1988 no Art. 225, atribuindo o dever ao Poder Público 
e à coletividade de defendê-lo perante as gerações atuais e futuras. Incumbe 
ao Poder Público e a toda a sociedade brasileira, zelar e encontrar meios para 
a efetiva aplicabilidade deste direito. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), 
em 2009, implantou o PJE, como uma ferramenta de acompanhamento 
de processos, transformando o processo físico (papel) em processo digital, 
garantido um menor consumo de insumos, como também a melhoria aos 
servidores públicos no meio ambiente do trabalho por disporde mais espaço 
físico, conscientização, efetivando à população facilidade pelo acesso à justiça 
proporcionando agilidade processual e permitido uma maior transparência. 
Segundo dados do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em 2013, quando a 
totalidade de processos físicos forem totalmente substituídos, pelos digitais no 
PJE, a Justiça do Trabalho deixará de consumir 5,6 milhões de toneladas de 
papel por ano, sem mencionar os impactos ambientais benéficos causados pela 
diminuição de insumos nos outros órgãos jurisdicionais. A Paraíba é pioneira 
em redução de consumo de insumos, o Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª 
Região) - Vara de Santa Rita, em 2007, iniciou sendo a primeira unidade da 
Justiça Brasileira a laborar com processos digitais (sem uso de papel), segundo 
dados levantados pelo próprio órgão em 2017, 10 anos depois, proporcionou 
uma economia de aproximadamente R$ 1.100.000,00 com papel e toner. Sendo 
previsto para o ano de 2019-2020, redução de consumo de 681 resmas de papel, 
o equivalente a R$ 12.258,00. Para o desenvolvimento deste estudo, utiliza-se do 
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
17
método de abordagem hipotético-dedutivo, dos métodos de procedimentos 
interpretativo assim como das técnicas de pesquisa bibliográfica e documental. 
Assim sendo, o trabalho conclui que a implementação da plataforma digital, 
intitulada de Processo Judicial Eletrônico (PJE), gera externalidade positivas 
ambientais e sociais, cumprindo não só sua função social como também 
sendo um meio sustentável de aplicação da sua atividade jurisdicional, com 
a utilização da plataforma digital as Instituições encontram meios de atingir 
a problemática e encontram uma solução benéfica que abrange a sociedade 
como um todo. 
PALAVRAS-CHAVE: Processo Judicial Eletrônico. Diminuição de poluentes. 
Desenvolvimento Sustentável.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
18
ARMÁRIO SUSTENTÁVEL: UM NOVO 
OLHAR DA ENFERMAGEM PARA O 
SERVIÇO
Fabricia Malheiros de Oliveira 
Ana Flávia Ponce de Leon Damasceno 
Maria Larissa Miranda de Castro 
Wellington Soares dos Santos 
Rozileide Martins Simões
RESUMO
Na conferência de Estocolmo em 1972 na cidade do Rio de Janeiro o termo 
Sustentabilidade foi definido como o conjunto de ações e procedimentos que 
visam a manter a natureza integra e saudável, com a preservação da fauna, 
flora e recursos naturais nos ecossistemas permitindo a reprodução de vida no 
planeta e sua permanência, com boas condições para as gerações presentes e 
as que virão. Objetivo deste trabalho tem como objetivo relatar a experiência de 
acadêmicos de Enfermagem na construção de um projeto de sustentabilidade 
em uma Clínica Escola de Enfermagem. Este trabalho constitui-se de um 
estudo descritivo, do tipo relato de experiência, sendo desenvolvido a partir 
da experiência dos acadêmicos de Enfermagem Florence Nightingale, 
em uma instituição de ensino Superior, na cidade de João Pessoa-PB no 
período de fevereiro a abril de 2019. De acordo com o relato de experiência, o 
desenvolvimento de algo sustentável que sirva para as demandas de serviços 
proporcionou aos discentes a inovação, além do olhar sob a enfermagem. Tal 
experiência possibilitou a real prática como um dos agentes transformadores 
e provedores de saúde, havendo a necessidade da formação na graduação 
promovendo a autonomia, reflexão e prática. A construção do armário foi 
realizada através de doações dos materiais que seriam descartados de forma 
inadequada na natureza gerando impactos ambientais de diversas formas. 
Diante o contexto, essa ferramenta torna-se fundamental uma vez que reflete 
sobre o profissional que se encontra em processo de formação acadêmica o 
tornando um ser interdisciplinar favorecendo o contexto sociopolítico. Dessa 
forma, a enfermagem atua como o agente transformador tendo a capacidade 
e criatividade para a elaboração de um projeto sustentável mediante as 
demandas dos serviços em que se encontravam, favorecendo o rompendo 
barreiras do sistema financeiro vigente e inovando com práticas sustentáveis 
garantindo a qualidade de vida das populações.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
19
PALAVRAS-CHAVE: Formação acadêmica. Práticas Sustentáveis. Qualidade de 
vida. Relato de experiência.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
20
A ENFERMAGEM E SEU OLHAR PARA 
A SUSTENTABILIDADE NA ATENÇÃO 
BÁSICA
Rita de Cassia Cordeiro de Oliveira 
Andreia Christine Soares de Assis 
Elizanete de Magalhães Melo
RESUMO
O Centro Universitário de João Pessoa adota a estratégia pedagógica de Projetos 
Integradores (PI) como meio de integralização da carga horária dos cursos de 
graduação, atendendo ao disposto nas Resoluções CNE/CES n° 02/2007, 3/2007 
e 4/2209 e a Resolução CONSEPE N° 88/2009. No curso de Enfermagem, o 
Projeto integrador do sétimo período é chamado de Projeto Sustentável, uma 
vez que visa desenvolver atividades que envolvem a comunidade e o campo de 
prática com o intuito de transformar materiais já utilizados em novos produtos 
os quais serão utilizados como melhoria na ambiência e/ou no processo do 
cuidar e educar (UNIPÊ, 2017). Objetivo geral: relatar a experiência de docentes 
do curso de enfermagem, a cerca da orientação para elaboração de projetos 
sustentáveis desenvolvidos pelos alunos do sétimo período na disciplina 
Estágio Supervisionado I cujo foco é a Atenção Básica. Trata-se de um estudo 
descritivo do tipo relato de experiência, tendo como proposito apresentar os 
resultados e produtos vinculados aos projetos sustentáveis desenvolvidos nos 
primeiros cenários de prática do Estágio Supervisionado I na Atenção Básica 
(Clínica Escola do Unipê/Colace, Centro de Atenção Psicossocial/CAPS, Centros 
de Atenção a Saúde do Idoso/CAISI, Instituições de Longa Permanência/ILP e 
Unidades de Saúde da Família/USF). O período de realização das atividades do 
projeto se estende por todo o semestre letivo, obedecendo a cronograma pré-
estabelecido, contendo as seguintes etapas: a) elaboração de plano de ação, 
utilizando-se a metodologia da problematização com o Arco de Maguerez 
(observação da realidade, identificação dos problemas, teorização e hipóteses 
de solução) sobre a ótica do discente, docente e profissional das concedentes, 
b) Implantação do projeto nos respectivos cenários de prática com entrega do 
produto final e, c) apresentação do projeto a comunidade acadêmica através 
de Mostras Sustentáveis e Eventos de Enfermagem promovidos pelo curso 
Semana de Enfermagem desta instituição. Ao identificar as necessidades do 
serviço e intervir de forma sustentável o discente junto ao professor supervisor 
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
21
contribuem para a melhoria da assistência prestada, trazendo satisfação para 
os profissionais dos serviços e para a comunidade beneficiada.
PALAVRAS-CHAVE: Enfermagem. Desenvolvimento Sustentável. Atenção 
Básica.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
22
A OBSOLESCÊNCIA PROGRAMADA E A 
PRODUÇÃO DE LIXO ELETRÔNICO
Lisandra Maria da Silva Torres 
Beatriz de Oliveira Fernandes 
Alfredo Rangel
RESUMO
A obsolescência programada consiste na técnica de redução artificial da vida 
útil do produto como forma de intensificar o consumo, sendo essa uma das 
principais manobras do capitalismo para induzir o consumidor a adquirir 
novos produtos em um curto espaço de tempo. Este trabalho objetiva analisar 
a obsolescência programada com ênfase na produção e descarte de lixo 
eletrônico e os impactos gerados ao meio ambiente, tendo por base o principio 
da sustentabilidade disposto no artigo 225 da Constituição Federal e art. 6º, 
incisos IV e V da lei 12.305/2010 referente à politica nacional de resíduos sólidos, 
tais dispositivos ostentam a premissa da responsabilização conjunta entre Com 
o advento da globalização e o aumento exacerbado do consumismo criou-se 
um ciclo de produção, consumo e descarte que resulta na geraçãodesenfreada 
de resíduos sólidos com destaque para o lixo eletrônico que cresce em média 5 
vezes mais que o lixo comum. Para o desenvolvimento desta analise utilizou-se 
do método de abordagem hipotético-dedutivo, dos métodos de procedimentos 
interpretativo do mesmo modo que as técnicas de pesquisa bibliográfica e 
documental, tendo em vista as implicações ambientais severas possivelmente 
irreparáveis da forma atual de consumo, para isso se faz necessário uma 
mudança comportamental da sociedade, partindo de uma cooperação entre 
o individuo e a indústria, qual seja, conscientização e diminuição da forma de 
consumo, avanço tecnológico consciente de suas responsabilidades com meio 
ambiente e a oferta de educação ambiental desde o ensino infantil.
PALAVRAS-CHAVE: Obsolescência programada. Lixo eletrônico. 
Sustentabilidade.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
23
CONGRESSO DE INTEGRAÇÃO E 
SUSTENTABILIDADE 
INTERVENÇÃO SUSTENTÁVEL EM 
RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR
Mayara Magda Dantas Tavares de Mendonça 
Nayara Myrelle Soares de Lira 
Camila Furtado de Figueiredo.
RESUMO
O projeto Casa Sustentável foi desenvolvido por Alunos do Curso de Arquitetura 
e Urbanismo da Faculdade Santa Maria, na disciplina de Sustentabilidade no 
Ambiente Construído, situado em Cajazeiras no sertão Paraibano. O clima 
local é predominantemente quente, as chuvas seguem a mesma orientação 
do sentido do vento, no sentido sudeste. O projeto foi desenvolvido com base 
em uma residência unifamiliar cuja fachada frontal é voltada para o nascente, 
visando o conforto término dentro do ambiente construído, o aproveitamento 
da iluminação natural, a redução de custo energético para alcançar o conforto 
térmico proporcionando uma humanização da edificação, bem como satisfação 
dos usuários. O projeto propõe intervenções sustentáveis passiveis de serem 
implementadas, bem como analisar a viabilidade na região, sem grandes custos 
adicionais apenas através de estratégias projetuais. O sombreamento com 
vegetações e a ventilação natural foram os tipos de proteção solar utilizados 
para a formação da proposta. Os critérios determinantes para formação da 
proposta foram: o tipo de envoltório da edificação, o tamanho das aberturas para 
circulação do ar e os tipos de proteção das aberturas. Os softwares Projeteee 
e Revit foram utilizados na metodologia para formação da proposta, através 
da análise de viabilidades, sugestões para implementação e até mesmo para 
formação volumétrica da proposta. Medidas simples como beirais na coberta 
com aberturas contrárias ao sentido da chuva nos telhados, disposições 
de pergolado na fachada frontal (Sul), cobogó na fachada norte, aberturas 
estratégicas para proporcionar ventilação cruzada, posicionamento de arbustos 
na fachada oeste e prateleira de luz para proteção das aberturas foram inseridas 
na proposta projetual. O resultado obtido com o desenvolvimento da proposta 
foi que, a partir de pequenas mediadas e estudos preliminares sobre clima, 
podemos propor medidas que garantam uma melhor condição térmica nas 
edificações sem depender de disponibilidade energética principalmente no 
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
24
período do dia, explorando a potencialidade do clima. A principal contribuição 
do projeto em questão é demonstrar que medidas para sustentabilidade do 
ambiente construído devem ser um norte para iniciar a formação de uma 
proposta de projeto, sendo o estudo de ventilação e insolação analisando antes 
da formação do projeto própria mente dito.
PALAVRAS-CHAVE: Arquitetura. Sustentabilidade. Residência Unifamiliar. Casa 
Sustentável.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
25
(RE) AFIRMAÇÃO DA FUNÇÃO SOCIAL 
DOS CONTRATOS EM FACE DA 
LIBERDADE ECONÔMICA – MEDIDA 
PROVISÓRIA 881
Océlio Quirino Francelino 
Alfredo Rangel Ribeiro
RESUMO
Atualmente, temos nos deparado com um movimento que busca renovar 
determinadas práticas econômicas, como a Medida Provisória 881, que 
surge com a missão de avançar na constituição de relações econômicas, 
trazendo como garantia a Liberdade Econômica, que visa estabelecer relações 
contratuais pautadas pela busca da geração de riquezas como forma de 
desenvolvimento estatal, sem se preocupar com as relações sociais que se 
encontram estabelecidas na ordem jurídica existente. A geração e circulação 
de riquezas, tão louvadas em tempos de globalização, se desenvolve com 
o arcabouço normativo expresso nos contratos, podendo ser considerado 
como um dos mecanismos de maior influência no modo como as operações 
econômicas se desenvolvem. No entanto, é imperioso observar que a livre 
estipulação contratual sem a observância e preocupação social-sustentável 
pode agravar o exercício abusivo do capitalismo destrutivo. Nesse sentindo 
deve-se observar que a sociedade é a base da produção econômica, e que 
toda e qualquer atividade deve se voltar em favor das relações sociais atuais 
e futuras. Nessa perspectiva, tem-se como objetivo reconhecer o risco da 
Liberdade Econômica em prejuízo da função social dos contratos, como fator 
de ameaça a um ambiente sustentável. Trata-se de uma metodologia com 
método conceitual-analítico, visto que utilizar-se-á conceitos e ideias de outros 
autores, semelhantes com o nosso objetivo, para a construção de uma análise 
sobre o objeto de estudo. Em decorrência lógica dos aspectos expostos durante 
este trabalho, percebe-se a necessidade de uma (re) afirmação da função 
social dos contratos, visto que não se pode admitir que a busca desenfreada do 
crescimento econômico produza uma marginalização social, transformando 
os contratos em um instrumento de degradação do ambiente.
PALAVRAS-CHAVE: Função social. Contrato. Liberdade econômica. 
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
26
COMPLIANCE: FERRAMENTA EFETIVA 
PARA O DESENVOLVIMENTO 
SUSTENTÁVEL DA EMPRESA
Vinícius Holanda de Vasconcelos 
Leilah Luahnda Gomes de Almeida
RESUMO
No Brasil, a Constituição Federal, concomitantemente com outras legislações, 
define quais são os principais pilares da ordem econômica e estabelece a função 
social como alicerce primordial na formação de uma sociedade igualitária. 
Inúmeras empresas visam apenas o lucro e o seu crescimento, deixando de 
cumprir com seu papel social e trazendo prejuízos à sociedade. Violação de 
direitos trabalhistas, impactos ambientais, desvio de dinheiro público, todos 
esses problemas são recorrentes no cenário empresarial brasileiro. Entretanto, 
consequências jurídicas decorrentes da atividade empresarial inescrupulosa 
são possíveis e em alguns casos, acarretam prejuízos irremediáveis. Com 
a promulgação da lei anticorrupção e o incentivo às empresas para o uso 
dos programas de compliance, propõe-se aqui uma análise que sirva como 
incentivo a uma brusca mudança na cultura corporativa de algumas empresas. 
Busca-se, deste modo, na presente pesquisa, sem pretensão de esgotar o 
amplo tema, verificar como o compliance pode ser usado para que se atinja 
um modelo de negócios pautado na sustentabilidade.
PALAVRAS-CHAVE: Compliance. Sustentabilidade. Função social. Empresa.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
27
SUSTENTABILIDADE NO AMBIENTE 
CONSTRUÍDO: UMA PROPOSTA PARA 
UMA EDIFICAÇÃO NO SEMIÁRIDO 
PARAIBANO
Anna Clara Miranda Abreu Cartaxo 
Cinthia de Sousa Soares 
Izamara Imaculada Pereira Leite
RESUMO
Este trabalho teve como objetivo aplicar medidas de eficiência energética 
em uma edificação residencial unifamiliar na cidade de Cajazeiras, interior da 
Paraíba onde o clima é semiárido. A metodologia adotada foi avaliar o projeto 
através do sistema Projeteee - Projetando Edificações Energeticamente 
Eficientes, que apresenta soluções bioclimáticas que se encaixam na região, 
propondo diretrizes e estratégias que melhoram a eficiência da edificação. Para 
a concepção do projeto foi utilizado o software Sketchup, que permitiu uma 
visualização em 3D de como ficou o projeto. Algumassoluções bioclimáticas 
que foram implantadas, tais como a ventilação e iluminação naturais de acordo 
com a rosa dos ventos do local, as janelas viradas para leste da edificação de onde 
corre a maior frequência de ventos e também a iluminação, além do esquema 
de ventilação cruzada que contribui para melhorar a sensação térmica por 
elevar os níveis de evaporação que permite uma entrada e saída de ar. Mas, 
como a chuva na região vem no mesmo sentido dos ventos, colocamos um 
brize que impede a penetração da água na parede. No recuo lateral da parede 
colocamos uma parede verde com vegetação que dá um ar fresco a edificação. 
Na fachada do projeto utilizamos cores claras que absorvem menos calor, uso 
de madeiras que além de ser esteticamente bonito, também absorve menos 
calor, alguns detalhes de vidro em regiões de menor insolação permitindo a 
entrada de iluminação natural no ambiente. Os equipamentos usados foram: 
Ar Condicionado – Minicentrais de pequeno porte, esse tipo de ar condicionado 
possibilita uma distância de 30m entre o condensador e evaporador podendo 
atender espaços sem paredes voltadas para o exterior. Lâmpadas: De LED, pois 
elas geram redução na conta de luz e deixam o ambiente esteticamente mais 
bonitos. Uso de equipamentos de baixo consumo de água como arejadores 
de torneiras e descargas sanitárias de duplo acionamento. Em componentes 
construtivos foi utilizado para as paredes bloco cerâmico com argamassa 
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
28
externa, e no interior da edificação também a utilização de cores claras que 
absorvem menos calor, para o piso utilizamos cerâmica clara, na coberta que é 
em platibanda foi colocado forro gesso de 3cm, camada de ar e telha cerâmica 
de 1cm, tornando aconchegante e ambientalmente agradável para os 
habitantes daquela residência. O resultado da junção de todas essas medidas 
adotadas, algumas mudanças simples como o deslocamento de uma janela, o 
uso de materiais que não agridem o meio ambiente, o reuso de água evitando 
o desperdício, uma parede verde melhorando o conforto térmico são ações 
que já auxiliam em uma residência sustentável. 
PALAVRAS-CHAVE: Soluções bioclimáticas. Eficiências energéticas. Residência 
Sustentável. 
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
29
ECO-ÓRTESE: PREVENÇÃO DE ÚLCERAS 
DE MEMBRO INFERIOR EM PACIENTES 
ACAMADOS
Ewerton Gomes de Araújo 
Mikeulangelon Estefano Mamede de Souza 
Aliceana Ramos Romão de Menezes Araújo
RESUMO
A palavra órtese é derivada do grego ortho, que significa reto, direito ou correto. 
De acordo  com a Organização de Normas Internacionais (International 
Standards Organization), “órtese é um dispositivo aplicado externamente ao 
corpo, usado para modificar as características estruturais e funcionais do sistema 
neuromusculoesquelético, podendo ser usada para estabilizar ou imobilizar, 
impedir ou corrigir deformidades; proteger contra lesão, promover a cura ou 
assistir a função”. Associando o conceito de sustentabilidade, onde buscamos 
estratégias e atitudes ecologicamente corretas, e ao baixo custo no processo 
de construção. O presente trabalho teve como objetivo construir uma órtese 
sustentável, a fim de evitar escaras em pacientes acamados, principalmente 
àqueles que estão em cuidados da terapia intensiva. A órtese construída foi 
uma proteção ortopédica para calcanhar e tornozelo, para a prevenção de 
úlceras de pressão nos membros inferiores, bem como para manter a posição 
anatômica das articulações do tornozelo e pé, evitando assim que o paciente 
permaneça por longo período em rotação lateral e/ou medial de tornozelo. 
Para a sua construção, foram utilizados materiais recicláveis, como um pedaço 
de chapa de alumínio, doado por uma sucata, e pedaços de tecidos e espumas 
doadas. Foi realizada a higienização do material para posterior uso. O tamanho 
fez referência ao padrão ajustável na largura para que possa ser utilizada por 
vários pacientes. A atividade proporcionou conhecimento agregado a reflexão 
acerca da sustentabilidade e do meio ambiente. Trouxe uma ressignificação 
do modo de aprender, assim como pensar nos aspectos preventivos de várias 
complicações que podem surgir no âmbito hospital e que medidas simples 
pode evitá-las.
PALAVRAS-CHAVE: Eco-órtese. Sustentabilidade. Úlceras. UTI.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
30
AS NANOTECNOLOGIAS E OS SEUS 
RISCOS: AS INTERFACES ENTRE O 
DIREITO DO TRABALHO E O DIREITO 
AMBIENTAL
Janine de Souza Medeiros da Silva 
Flávia de Paiva Medeiros de Oliveira
RESUMO
A frequente inclusão de nanomateriais na indústria de alimentos, cosméticos 
e combustíveis inclui possíveis riscos à saúde humana que nem sempre 
são mensurados ou mencionados. A ausência de certeza científica acerca 
da lesividade ou não de tais substâncias não pode ser utilizada como 
fator permissivo para que tais materiais sejam manipulados sem o devido 
estabelecimento de um padrão mínimo de proteção cuja finalidade deve ser 
sempre resguardar a vida, a saúde e a dignidade da pessoa trabalhadora. Na 
interface do Direito Ambiental com o Direito do Trabalho, o que se pretende 
propor que a norma oriunda da negociação coletiva é mais adequada para 
disciplinar o uso desses novos materiais no ambiente de trabalho. Para tanto, 
foi utilizado o método levantamento bibliográfico. Em conclusão, considera-se 
a necessidade de redefinição do papel das entidades sindicais, que deverão 
se revestir de sua responsabilidade socioambiental para defender a higidez 
de seus representados, bem como participar de forma efetiva da defesa do 
meio ambiente de trabalho, elaborando uma norma coletiva capaz de instituir 
critérios hábeis à criação de postos de trabalho decente.
PALAVRAS-CHAVE: Nanotecnologia. Risco. Direito do Trabalhador. Direito 
Ambiental. 
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
31
SUSTENTABILIDADE SOCIAL E 
O ENCARGO DAS GARANTIAS 
FUNDAMENTAIS
Joyce Mercês Gomes; 
Vitória Eveline Pereira de Freitas; 
Martsung Alencar
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo analisar e investigar a relação do Direito 
Constitucional junto a Sustentabilidade Social, especificando a relação da 
distribuição ineficaz de recursos pelo Brasil. Sustentabilidade é conservar, 
impedir a degradação de determinados processos, ao falar tal termo se 
vem logo à mente o meio ambiente, porém, sustentabilidade abrange uma 
diversidade de conteúdo, aqui será exposta a sustentabilidade social, que visa 
a comunidade em si e sua aplicação, será feita uma análise junto ao Direito 
Constitucional, que é indispensável ao abordar este assunto. O desenvolvimento 
é urgente e preciso, principalmente no âmbito fundamental da vida humana, 
de acordo com art. 7º da magna carta, tem-se como garantias fundamentais, 
a educação, saúde, lazer, prevenção à violência e outros aspectos. O gozo 
da garantia fundamental da vida entre os indivíduos tem grande influência 
e participação política, esta deve ter o desempenho ativo da população, 
exigindo seus direitos, monitorando os resultados e propondo vias efetivas. 
A sustentabilidade social ainda é um elemento negligenciado por carência 
de conhecimento, não citado nas mídias sociais, sem propriedade para 
debates. A sustentabilidade social refere-se a ações que tem como finalidade 
a ampliação da qualidade de vida da população, tendo dessa forma como 
resultado a diminuição das desigualdades sociais. O intuito desta espécie de 
sustentabilidade é prover qualidade, satisfazendo a necessidade dos indivíduos 
por gerações, distribuindo corretamente as riqueza, erradicando a pobreza 
e evitando o decaimento dos recursos sociais e naturais, conduzindo-os a 
consciência, esta que trará a utilização evolutiva de tecnologia que produza 
baixo nível de poluição, reciclagem de materiais, economia de energia, e evitar 
a obsolescência programada. A sustentabilidade social ambiental tem que 
respeitar a conservação do solo, preservação do ecossistema, solicitudecontra 
o crescimento da miséria, promovendo distribuição igualitária, melhor acesso 
aos recursos oferecidos à nação. Fora realizado o ECO 92, sediado pelo Brasil, 
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
32
no Rio de Janeiro, este evento promovia uma conferência das Nações Unidas 
sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento com a reunião de vários chefes de 
Estado de todo mundo, onde fora criada a Agenda 21, esta com propósito de 
pautar a desigualdade social e as diferenças econômicas, como um padrão 
de desenvolvimento sustentável., a partir de 1990 foi percebido a deficiência 
empregatícia, sendo ignorado a subsistência de um determinado grupo, 
conferindo prioridade aos valores do trabalho humano sob todos demais 
valores à liberdade com fundamento na justiça social, ponderando, a justiça 
social é uma construção moral e política, baseada na igualdade de direitos 
e na solidariedade coletiva, a sustentabilidade social presente na legislação 
trabalhista, busca prevenir riscos à saúde, jornada de trabalho, e condições 
que o sujeito é exposto a realizar suas funções. A função social da propriedade, 
também é uma esfera da sustentabilidade social, tem como objetivo fazer 
com que a propriedade seja utilizada de forma regular, que tenha proveito e 
promova o sustento de forma lícita, não cumprindo os requisitos do art. 186 
da CF, fica sujeito a desapropriação. A metodologia utilizada foi a pesquisa 
bibliográfica e pesquisa básica, revendo bibliografia e ideias apresentadas de 
forma sistematizada.
PALAVRAS-CHAVE: Sustentabilidade. Garantia. Sociedade.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
33
ASSISTÊNCIA FISIOTERAPÊUTICA NO 
PRÉ-PARTO: PROPOSTA DE BANCO 
SUSTENTÁVEL
Mariana Guedes Almeida 
Camila Eduarda Cordeiro dos Anjos 
Glenda Yohana Maria do Nascimento Pereira de Araújo 
Aliceana Ramos Romão de Menezes Araújo
RESUMO
O momento do parto é um dos mais incríveis vividos pela mulher. Nesse, faz-
se necessário uma assistência integral a partir de uma equipe multidisciplinar. 
Esta, utiliza de recursos para facilitar o parto normal. Dentre eles está os bancos, 
que são usados na sala de pré-parto como auxiliares nesse processo. Com o 
aumento do número de gestantes, aumenta a necessidade de um número 
maior desses recursos. Esse trabalho teve como objetivo, confeccionar um banco 
sustentável que pudesse ser usado pelas gestantes de um hospital público 
municipal. É uma atividade desenvolvida pela disciplina de órtese e prótese do 
Centro universitário de João Pessoa. Foi confeccionado um banco sustentável 
para parto pelos discentes de fisioterapia, na disciplina de Órteses e Próteses do 
Centro Universitário de João Pessoa. O banco em “U” foi construído pensando 
na funcionalidade a partir da estabilidade e do conforto. Sua produção se deu 
a partir do uso de materiais recicláveis, como: garrafas pets de 2 litros, folhas de 
papelão e madeira, espuma, tecido em napa. As garrafas foram higienizadas e 
sobrepostas para permitir maior resistência; depois foram juntas no formato 
desejado. As folhas de papelão e madeira serviram como base e interface entre 
as garrafas e a espuma. A napa foi escolhida por facilitar a limpeza com álcool à 
70%, já que ele será doado para um hospital e assim evitará a possibilidade de 
contaminação. Dessa forma, foi possível a confecção do banco de uma forma 
mais sustentável com a utilização de materiais de difícil biodegradação e de 
baixo custo que são descartados de forma inadequada no meio ambiente, 
os quais foram primordiais para o desenvolvimento do projeto e que irá ser 
muito útil para as gestantes no momento do parto integrando suporte junto 
aos equipamentos hospitalares disponíveis. Ainda trouxe conhecimento 
acadêmico e contribuição ambiental e social.
PALAVRAS-CHAVE: Banco. Fisioterapia. Pré-parto.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
34
PROPOSTA DE ÓRTESES SUSTENTÁVEIS 
PARA SEQUELAS DE MICROCEFALIA
 Leandra Iris do Nascimento Porfírio 
Lays Trajano de Macedo 
Thaise Fernandes Alves 
Aliceana Ramos Romão de Menezes Araújo
RESUMO
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), caracteriza-se como microcefalia 
a medida do crânio que apresenta valor menor que dois (-2) quando se realiza 
o perímetro cefálico 24 horas após o nascimento e até 6 dias e 23 horas. A 
mesma deixa sequelas neurológicas que comprometem a função. Dentre os 
recursos que são usados para auxiliar na funcionalidade estão as órtese, porém 
seu alto custo à deixa distante de alguns usuários que necessitam usá-la. 
Para garantir seu uso aos usuários que não possuem condições econômicas 
favoráveis, são produzidas órteses sustentáveis pelos discentes de Fisioterapia, 
na disciplina de Órteses e Próteses do Centro Universitário de João Pessoa. 
A órtese proposta foi para uma criança de 3 anos de idade, com diagnóstico 
de microcefalia. Ela apresenta padrão motor de flexão bilateral de mão e 
punho com grau de espasticidade elevado. O objetivo da órtese é manter o 
punho e dedos em posição funcional e evitar deformidades. As órteses foram 
escolhidas a partir a necessidade de cada usuário e a escolha se deu por uma 
busca ativa nas práticas assistidas, projetos e estágios supervisionados. Para a 
produção dessa órtese foi necessário primeiramente uma avaliação criteriosa 
da funcionalidade do segmento a ser ortetizado, assim como a tomada de 
medidas dele. Após esse momento, iniciou-se a coleta dos seguintes materiais: 
cano PVC, espuma, emborrachado e velcro. A órtese foi confeccionada e 
provada no paciente. Após isso, foram realizados os ajustes e sua finalização. A 
possibilidade de agregar conhecimento à utilização de materiais de baixo custo 
e, principalmente de prevenir deformidades e/ou melhorar a função de um ser, 
é de fato engrandecedor, pois traz conhecimento acadêmico e crescimento 
pessoal. 
PALAVRAS-CHAVE: Microcefalia. Órtese. Sustentável.  
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
35
PROPOSTA DE ÓRTESE SUSTENTÁVEL: 
BANQUETA DE PARTO
Letícia Araújo de Lima 
Daniela Gomes de Lima Lacerda 
Rebecca Maria Lisboa Cabral 
Aliceana Ramos Romão de Menezes Araújo 
RESUMO
A banqueta de parto é um dispositivo que serve como apoio e auxílio para 
a mulher na hora de sua parição, pois este irá permitir o relaxamento dos 
músculos do assoalho pélvico. Devido ao alto custo das cadeiras de parto, 
os discentes de Fisioterapia, na disciplina de Órtese e Prótese do Centro 
Universitário de João Pessoa, criaram a banqueta de forma sustentável para 
suprir as necessidades do Instituto Cândida Vargas, que este recebe altas 
demandas de parto.  O objetivo da banqueta é proporcionar um parto mais 
humanizado, gerando autonomia para a mulher, para que  após a sua parição 
possa ter um contato imediato com o seu filho.  Para a realização da banqueta 
de parto sustentável foi utilizado garrafas pet de 2L, fita adesiva, MDF, espuma 
e couro sintético, estes adquiridos por doações e coletas.  Através das doações 
e coletas foi possível a elaboração da órtese sustentável, pensando assim no 
meio ambiente e na parte financeira. A elaboração foi de grande importância 
para nossa vida acadêmica fazendo com que possamos refletir sobre o meio 
em que vivemos e o quanto ele tem a nos oferecer, além de que vamos ajudar 
de forma simples e humana ao instituto que estará sendo doada a banqueta.
PALAVRAS-CHAVE: Banqueta. Sustentável. Humanizado.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
36
DISCURSO E PRÁTICA DO 
REAPROVEITAMENTO DE MADEIRA NO 
DESIGN DE JÓIAS: UMA ANÁLISE DE 
MARCAS BRASILEIRAS
 Ana Clara da Nóbrega e Ugulino 
Samara Cardoso de Lima 
Mabel Gomes Guimarães.
RESUMO
O presente artigo analisa três marcas de acessórios de moda, a fim de 
compreender possibilidades quanto ao desenvolvimento de joias por meio da 
utilização de resíduos de madeira. Esta investigação faz parte do projeto de 
pesquisa intitulado (Re)Matéria desenvolvido pelo curso de Design de Moda 
do Centro Universitáriode João Pessoa. A pesquisa tem caráter exploratório, 
que, segundo Lorgus e Odebrecht (2011), busca mais informações sobre o 
assunto, com o intuito de delimitar o tema, para definir os objetivos e formular 
as hipóteses, apoiando-se na pesquisa bibliográfica. Tendo como objetivo 
central, compreender possibilidades estéticas e de criação na perspectiva 
do design sustentável como um novo paradigma para a indústria da moda, 
é necessário conceituar o desenvolvimento sustentável como “aquele que 
atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de 
as gerações futuras atenderem às suas necessidades (BRUNDTLAND, 1987). 
Assim, foram selecionadas três marcas cuja produção explorasse o conceito 
de upcyling (processo de criar algo novo a partir de itens antigos, como o 
reuso ou reaproveitamento de materiais) (ECYCLE, 2019). Neste caso, o insumo 
principal é a madeira, um material resistente à compressão, à flexão, à tração 
e tradicionalmente reutilizado nas áreas de design de interiores e arquitetura 
(CONSTRUFACILRJ, 2019). A pouco utilização deste material na indústria da 
moda possibilita conferir um caráter inovador às propostas, no entanto, este fator, 
isoladamente não confere valor de moda às peças desenvolvidas, reforçando a 
necessidade de compreender de que maneira ele pode ser ressignificado para 
atrair o consumidor. A marca DesignCotê produz acessórios unindo materiais 
veganos e de descarte, entre eles a madeira. Como característica central, explora 
formas atemporais e geométricas, valorizando recortes naturais dos resíduos, 
mantendo uma cartela cromática neutra e descaracterizando a madeira por 
meio de texturizações. Seu conceito é reforçado nas redes sociais pelo discurso 
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
37
vegano e desenvolvimento de produtos aprovados por organizações não 
governamentais de proteção aos animais como a PeTA (People for the Ethical 
Treatment of Animals). De modo semelhante, a Utrópica, ressignifica a madeira, 
proveniente de descartes de marcenarias e demolições, por meio da técnica de 
marchetaria, tradicionalmente utilizada na confecção móveis. Sua abordagem 
valoriza as características naturais (cores, veios, textura) do material, reforçando, 
na apresentação dos produtos, o resgate de tradições manuais. A Estúdio Ripa 
explora a ressignificação da madeira de reuso enquanto uma nova pedra 
preciosa, aplicando a técnica de “lapidação” do material na concepção de joias 
orgânicas. Por meio desta análise, foi possível esclarecer fatores relevantes 
na elaboração dos produtos e promoção destas marcas. Primeiramente, a 
descaraterização do material, por meio do uso da geometria e lapidação das 
formas, associado à exaltação de suas características naturais (ressaltando tipos 
de madeira diferentes na marchetaria). Como fator complementar, observou-se 
a importância do discurso na promoção, reforçando os valores que suportam o 
design dos produtos como a sustentabilidade, veganismo, práticas artesanais, 
respeito à natureza e incentivo ao consumo consciente. Desta forma, prática e 
discurso se mostraram aliados na concepção de produtos sustentáveis como 
um reflexo da busca por transparência e práticas éticas no comportamento de 
consumo. 
PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento sustentável. Upcycling. Ressignificação.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
38
DA MATÉRIA AO CONCEITO: PROCESSO 
DE CRIAÇÃO EM MODA A PARTIR DA 
UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS
Matheus da Silva Lima 
Katiuscia Ferreira Fonseca 
Mabel Gomes Guimarães
RESUMO
O presente artigo analisa a metodologia design de uma coleção de acessórios 
de moda a partir da utilização de resíduos gerados pelo Campus do Centro 
Universitário de João Pessoa. Para Renfrew e Renfrew (2010, p. 10), uma coleção 
é construída através da “combinação de silhuetas, cores e tecidos, com a ênfase 
variando em função do estilo característico do criador”. Nesta perspectiva, 
o designer materializa ideias, valores e conceitos configurando objetos 
(Coelho, 2008), onde a materialização resulta da escolha dos elementos (cor, 
formas, materiais etc.) ao interpretar um conceito estabelecido previamente, 
proporcionando unidade estilística. Perante a demanda por produtos mais 
sustentáveis, o designer começa a adequar seus processos, alterando etapas no 
modelo de criação tradicional. Partindo das premissas deste projeto, observou-se 
mudanças na metodologia projetual, onde a primeira etapa (problematização) 
consistiu no levantamento e coleta de resíduos em diversos setores do Campus. 
Posteriormente, todos os resíduos passaram por uma análise para identificar os 
materiais mais adequados (quanto a manipulação e conforto) à confecção de 
acessórios de moda; em seguida, buscou-se compreender suas propriedades 
e valores funcionais e estéticos que pudessem favorecer o desenvolvimento de 
produtos com unidade estilística. Após identificar as formas mais presentes nos 
resíduos selecionados, foi especificado um referencial estético que, segundo 
Treptow (2013, p. 83), contempla “...a história, o argumento, a inspiração de 
uma coleção”, a fim de contribuir na etapa de composição dos elementos 
entre si. Tais formas apresentaram relação de similaridade com as obras do 
arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, atuando como tema da coleção. Foram 
realizados painéis semânticos para “...apresentar as principais informações de 
design para outras pessoas, sejam elas clientes, patrocinadores, esquipes de 
designers ou professores” (SEIVEWRIGHT, 2009, p. 96). Em sequência, foram 
geradas alternativas por meio da extração de formas (utilizando folhas de papel 
vegetal) das obras do arquiteto exploradas nos painéis, por meio dos quais 
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
39
foram definidas as interferências aplicadas em cada superfície, respeitando a 
forma original do resíduo, processos de montagem e acabamento possíveis, 
e sua relação com o conceito determinado. A realização dos experimentos 
utilizou os seguintes materiais e ferramentas: lixas, micro retífica, cola universal, 
alicates de joalheira e ferragens (pino e contra-pinos) de conexão. A execução 
dos protótipos abordou resíduos de: chapas de acrílico e madeiras do tipo 
MDF (Medium-Density Fiberboard), compensado e folhas de laminados, fios 
de cobre provenientes de cabos de fiação elétrica e couro. Ao traçar as etapas 
de concepção desta coleção, observou-se que as características e propriedades 
dos resíduos determinaram o percurso projetual, ou seja, a matéria direcionou 
o conceito. Assim, o paradigma da utilização de resíduos na produção de 
novos produtos inverte etapas na metodologia de design, ressaltando o valor 
deste projeto ao atuar como um mediador na transição de pensamento entre 
o modelo projetual vigente e novas formas de criação de produtos de moda 
economicamente viáveis e ecologicamente sustentáveis, por meio de uma 
análise e compreensão das propriedades essenciais dos resíduos abordados. 
PALAVRAS-CHAVE: Metodologia de moda. Desenvolvimento sustentável. 
Resíduos.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
40
DIREITO FUNDAMENTAL AO 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Edjalma Vicente Ferreira Júnior 
Allan de Araújo Silva
RESUMO
Os direitos fundamentais descritos na Constituição Federal de 1988 em seu 
artigo 5º, combinado com o art. 170, inciso VI, impõe que o desenvolvimento 
econômico observe o princípio da defesa do Meio Ambiente, como valor essencial 
para a sociedade onde as atividades econômicas não podem ser encorajadas 
em detrimento da base de recursos naturais do país. O poder público e toda 
sociedade têm a obrigação de defender e preservar o meio ambiente e seus 
recursos naturais para as presentes e futuras gerações, de tal forma que estas 
possam usufruir um meio ambiente sadio. Posteriormente a 1988, tratados e 
convenções internacionais também disciplinaram tal ato de grande relevância 
jurídica. Nesse sentindo, existem diversos fundamentos que visam justificarações humanas sobre o acervo natural, sendo extremamente necessário nortear 
a exploração desse meio como fonte de lucro para os indivíduos dispostos a 
explorar um recurso vasto de riquezas humanas e ambiental, no que concerne 
a informação e educação ambientais previsto no art. 225, § 1º, VI, da CF/88. O 
cidadão não depende apenas de seus representantes políticos para participar 
da gestão do meio ambiente vez que pode ser protagonista da defesa e da 
preservação do meio ambiente. Tem ele o direito a ser informado e educado (o 
que é dever do Estado) para que assim, possa interferir ativamente na gestão 
ambiental, sendo que isso se concretiza por intermédio da participação popular 
como por exemplo, através de audiências públicas. Já existem meios eficazes 
para estabelecer a preservação ambiental como, os advindos da Conferência 
das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, mais conhecida como 
Conferência de Estocolmo, onde foram estabelecidos 26 princípios que são 
diretrizes para a preservação e sustentabilidade ambiental. Tal evento foi 
reconhecido mundialmente pela grande abrangência dos países envolvidos 
com um único fim: a proteção ambiental. Mais tarde, houve no Brasil, a Eco 
92 – Cúpula da Terra, onde se reuniram boa parte dos países ingressantes e 
impulsionadores do evento ocorrido na Suécia, A partir disso, esse evento foi 
um marco para alertar sobre a conscientização ambiental em todos os países 
do mundo, e de grande destaque foi a Carta da Terra que estabeleceu melhores 
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
41
condições de vida no planeta. Compreendemos que o desenvolvimento da 
sociedade tem grande importância, mas deve encontrar limites considerando 
a sua relação com os elementos ecossistêmicos e que cumprir os princípios 
ambientais constitucionais é um dever não só jurídico, mas também ético, pois 
viver em equilíbrio com o meio ambiente trata-se de um direito fundamental 
garantido ao cidadão.
PALAVRAS-CHAVE: Direito. Desenvolvimento. Sustentabilidade. Meio-
Ambiente.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
42
AS NANOTECNOLOGIAS E OS SEUS 
RISCOS: AS INTERFACES ENTRE O 
DIREITO DO TRABALHO E O DIREITO 
AMBIENTAL
Janine de Souza Medeiros da Silva 
Flávia de Paiva Medeiros de Oliveira
RESUMO
A frequente inclusão de nanomateriais na indústria de alimentos, cosméticos 
e combustíveis inclui possíveis riscos à saúde humana que nem sempre 
são mensurados ou mencionados. A ausência de certeza científica acerca 
da lesividade ou não de tais substâncias não pode ser utilizada como 
fator permissivo para que tais materiais sejam manipulados sem o devido 
estabelecimento de um padrão mínimo de proteção cuja finalidade deve ser 
sempre resguardar a vida, a saúde e a dignidade da pessoa trabalhadora. Na 
interface do Direito Ambiental com o Direito do Trabalho, o que se pretende 
propor que a norma oriunda da negociação coletiva é mais adequada para 
disciplinar o uso desses novos materiais no ambiente de trabalho. Para tanto, 
foi utilizado o método levantamento bibliográfico. Em conclusão, considera-se 
a necessidade de redefinição do papel das entidades sindicais, que deverão 
se revestir de sua responsabilidade socioambiental para defender a higidez 
de seus representados, bem como participar de forma efetiva da defesa do 
meio ambiente de trabalho, elaborando uma norma coletiva capaz de instituir 
critérios hábeis à criação de postos de trabalho decente.
PALAVRAS-CHAVE: Nanotecnologia. Risco. Direito do Trabalhador. Direito 
Ambiental. 
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
43
DE PARAPODIUM À MESA DE TREINO: 
ADAPTAÇÃO PARA USO NA PRANCHA 
ORTOSTÁTICA
Emerson Belarmino de Freitas 
George Marques Fernandes da Silva 
Aliceana Ramos Romão de Menezes
RESUMO
O Parapodium é um instrumento desenvolvido para o auxílio da criança na 
manutenção da postura bípede, a fim de garantir a integridade do sistema 
musculoesquelético, nervoso, cardíaco e respiratório. Ele permite treinos 
de coordenação a partir do uso de uma bancada acoplada a ele; Já a cama 
ortostática, tem a mesma finalidade, porém não possui a bancada acoplada, 
o que dificulta o trabalho de membros superiores, relacionados com maior 
nível de destreza, ambos fazem parte da gama de recursos das terapias 
assistivas (TA). O objetivo do projeto foi reconstruir um Parapodium feito com 
materiais sustentáveis e transformá-lo em um recurso semelhante, porém 
adaptável à prancha ortostática. A partir de um Parapodium, construído de 
madeira sustentável pelos discentes de fisioterapia do Centro Universitário de 
João Pessoa, que não se encontrava em boas condições e fora das normas de 
segurança para a utilização na clínica escola de fisioterapia da mesma IES, foi 
proposto a partir da disciplina órtese e prótese que o mesmo fosse reaproveitado 
para ser usado junto à prancha ortostática para treino de coordenação de 
membros superiores. Foram tomadas as medidas da cama e iniciou-se o 
processo de construção. Foram utilizados os seguintes itens: madeiras doadas, 
cabos de vassouras, resto de cano PVC e pedaços de emborrachado. Uma das 
preocupações foi deixar o equipamento ajustável na altura para contemplar 
o maior número possível de usuários. A atividade trouxe a reflexão de que é 
possível reutilizar algo e transformá-lo em um produto que possa ser utilizado 
de maneira funcional, facilitando o processo de reabilitação e proporcionando 
melhora na qualidade de vida das pessoas que precisam usá-lo. Ainda agregou 
mais conhecimento e ajudou o meio ambiente.
PALAVRAS-CHAVE: Parapodium Regulável. Sustentável. Baixo custo.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
44
AS CONSEQUÊNCIAS DOS POLÍMEROS 
NO MEIO AMBIENTE E NA SAÚDE 
HUMANA: UMA PROVIDÊNCIA 
ALTERNATIVA
Paulo Odon de Macêdo Neto 
Sofia Claudino de Oliveira 
Sulamita Escarião da Nobrega
RESUMO
Este trabalho objetiva expor os efeitos negativos causados pelos plásticos ao 
meio ambiente e à saúde humana, bem como apontar soluções alternativas. 
O estudo terá como base metodológica a análise de documentos científicos, 
legislativos e jornalísticos, resultando em uma pesquisa explicativa. Em razão 
das propriedades relevantes apresentadas pelos plásticos, como leveza, 
inércia química, baixo custo e boa resistência mecânica, esses materiais vêm 
ganhando mais espaço na cultura de consumo, atingindo diferentes tipos 
de mercado, como construção civil, indústria automobilística, alimentícia, 
entre outros. Contudo, esses plásticos não biodegradáveis, por apresentarem 
em sua consistência, polímeros de alta resistência, têm um longo tempo de 
degradação, gerando problemas ambientais. De acordo com estimativa feita 
pela ONU, o impacto ambiental causado pelos plásticos é de pelo menos US$ 
75 bilhões ao ano. Não fosse só isso, o mundo produz cerca de 300 milhões 
de toneladas de lixo plástico a cada ano e mais de 8 milhões de toneladas 
acabam nos oceanos; até o momento, somente 9% dos resíduos plásticos 
gerados foram reciclados e apenas 14% são coletados para reciclagem. Os 
copos de isopor usados para servir líquidos quentes, tal como o café, são 
fabricados com poliestireno, material feito com o monômero estireno, que, 
quando submetido ao calor, libera estireno, tóxico classificado como um 
possível carcinogênico pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) e 
pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer da OMS/ONU, assim como 
o benzeno, um conhecido cancerígeno. É bem verdade que houve avanços 
na legislação pátria e alienígena, como a cidade de Nova Iorque, que proibiu 
a utilização de copos, pratos e embalagens de isopor, assim como a proibição 
do uso de canudos plásticos na cidade paraibana de Cabedelo. No entanto, 
apesar desse progresso, faz-se necessária a elaboração de uma legislação 
que combata, eficientemente, a grande poluição por plásticos, não proibindo 
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
45
por completo, mas controlando sua incidência,garantindo o disposto no art. 
225 da Constituição Federal de 1988, que prevê o direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, tanto quanto o uso comum do povo e essencial 
à sadia qualidade de vida. A integração de medidas cabais, como a proibição 
do fornecimento gratuito de sacolas plásticas nos supermercados de todo o 
Brasil, o combate ao plástico de uso único, promovendo o reuso e a reciclagem 
através de incentivos fiscais e auxílios às empresas voltadas a essa finalidade, 
visto que atualmente, há em média apenas 800 empresas de reciclagem no 
país. Não obstante tudo isso, faz-se necessário, ainda, investimentos na área de 
pesquisa científica, com intuito de desenvolver e aprimorar as novas categorias 
de plásticos biodegradáveis, o que contribuirá para o avanço tecnológico e 
social do país, além de promover uma conjuntura mais sustentável.
PALAVRAS-CHAVE: Plástico. Meio ambiente. Saúde.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
46
ANDADOR INFANTIL SUSTENTÁVEL: 
REABILITAR A MARCHA E DEVOLVER 
FUNCIONALIDADE
Anna Beatriz De Santana Pimenta 
Déborah Laurentino do Nascimento 
Aliceana Ramos Romão de Menezes
RESUMO
O atendimento fisioterapêutico infantil conta com diversos materiais e 
equipamentos que podem ser utilizados de forma lúdica, sendo um deles 
o andador (CARICCHIO, 2017). O andador é um dispositivo de auxílio à 
mobilidade reduzida que atua como complemento na marcha humana e 
está presente dentre os pertencentes da tecnologia assistiva, permitindo 
uma maior estabilidade no caminhar (SCHOPF, 2015). Eles são equipamentos 
que necessitam de uma maior atenção no que se refere aos cuidados com 
o emprego do tipo de material e aos aspectos ergonômicos, pois precisam 
possuir resistência, e serem ajustáveis conforme medidas antropométricas 
do usuário. Outro fator importante é a estética, a fim de melhorar a aceitação 
por parte de quem irá usá-los, principalmente quando crianças. Ao surgir a 
ideia da criação de um andador infantil sustentável, o objetivo inicial foi suprir 
a necessidade desse recurso na Prática-assistida de Saúde da Criança e do 
Adolescente da Clínica Escola de Fisioterapia, pois a cada semestre o número de 
usuários aumenta e a necessidade do aumento de recursos para reabilitação é 
imprescindível. O desafio foi proposto dentre da disciplina de órtese e prótese 
e sua construção deveria ser o mais sustentável possível, levando em conta 
a funcionalidade, o conforto e a estética. Para a confecção dessa eco-órtese 
foram reutilizados materiais conseguidos através de doações, como: canos de 
PVC, joelhos, tampas de cano, serra, parafusos, rodinhas e cola de cano, assim 
como itens fáceis de ter em casa, como: fita adesiva e emborrachado. No 
final do projeto, obteve-se um andador infantil sustentável que alcançou por 
completo o objetivo traçado, agregando conhecimento científico e auxiliando 
no processo de funcionalidade a partir da utilização de materiais que irá ser 
descartados. Com isso, também proporcionou uma preservação ambiental. 
PALAVRAS-CHAVE: Andador. Marcha. Sustentabilidade.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
47
TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE: 
O PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO 
COMO INSTRUMENTO DE PRÁTICA 
SUSTENTÁVEL
Valber Soares de França 
Gabrielly Gomes de Oliveira 
Leilah Luahnda G. de Almeida
RESUMO
O Processo Judicial Eletrônico (PJe) consiste num sistema eletrônico de 
gestão de processos, desenvolvido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ 
em parceria com os tribunais, tendo como função a prestação do serviço 
jurisdicional de forma mais eficiente, regulamentado pela Resolução 185/2013 
do CNJ e pela Lei 11.419/2006. A questão socioambiental tem por fundamento 
o art.170, VI da CF, que elenca um dos princípios da atividade econômica, a 
defesa do meio ambiente. Diante disso e da influência na atividade econômica 
nacional que possui, o Estado instituiu diversas políticas públicas de 
sustentabilidade no ordenamento. Através da Resolução nº 201/2015 - CNJ foi 
instituído o Departamento de Pesquisas Judiciárias - DPJ do CNJ, responsável 
pelos dados do Poder Judiciário, exceto o Supremo Tribunal Federal, quanto 
aos indicadores de sustentabilidade, e por intermédio da Portaria nº 32/2017 
instituiu-se o Plano de Logística Sustentável - PLS do CNJ que, conforme o 
Ministério do Meio Ambiente consiste em uma ferramenta de planejamento, 
que permite ao órgão/entidade estabelecer práticas de sustentabilidade e 
racionalização dos gastos e processos na Administração Pública. O 2º Balanço 
Socioambiental do Judiciário realizado pelo DPJ, referente ao intervalo de 2015-
2017, possui como um dos índices de sustentabilidade, o consumo de papel. 
Os dados apresentados no balanço demonstram uma gradativa redução no 
consumo do papel utilizado pelo poder judiciário, devido a implantação do PJE, 
a redução foi de aproximadamente 343.436 resmas nos referidos anos. O poder 
judiciário veio fomentar a relevância de envolver os benefícios da informática 
para dar mais celeridade a prestação judicial e as informações referentes ao 
andamento dos processos. A implementação do processo judicial eletrônico 
dispensa por completo o uso de papéis, fazendo-se valer de forma totalmente 
virtual, gerando uma enorme economia processual e financeira. O CNJ tem 
salientado sua atuação em face das tecnologias que devem ser utilizadas pelos 
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
48
tribunais, incentivando o desenvolvimento de sistemas de processo eletrônico, 
caminhando para a extinção dos autos físicos. O fortalecimento da globalização 
e o aumento do consumo não sustentável nos direcionam a uma crise ambiental, 
sendo assim devemos buscar alternativas mais econômicas, que possam 
corroborar com o desenvolvimento sustentável. Os paradigmas ambientais 
tornam-se inspiração para processos de transformação numa sociedade 
verdadeiramente preocupada com questões pertinentes a sustentabilidade. 
O objetivo do trabalho é demonstrar a relação: tecnologia-sustentabilidade, 
tendo em vista o resultado social, econômico e ambiental da utilização do PJE 
como ferramenta de contribuição à sustentabilidade. O estudo é de natureza 
descritiva. Os dados apresentados foram colhidos nos portais do CNJ e do 
Ministério do Meio Ambiente. Em sede conclusiva, é perceptível a influência da 
tecnologia no desenvolvimento sustentável, o uso do PJE gera uma economia 
financeira e ambiental, na redução da aquisição e do uso do papel, o processo 
eletrônico é realidade na Administração Pública Federal, sendo de grande valia 
sua utilização nos poderes Executivo e Legislativo e nas esferas municipal e 
Estadual, como instrumento de prática sustentável.
PALAVRAS-CHAVE: Sustentabilidade. Tecnologia. Processo Judicial Eletrônico.
Anais do I Congresso de Integração e Sustentabilidade
49
A COMPOSTAGEM COMO CHAVE PARA O 
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Beatriz Cordeiro da Fonseca 
Leilah Luahnda Gomes de Almeida
RESUMO
Na década de 1980, os sacos de papel foram substituídos por sacolas plásticas, 
facilitando, assim, a vida dos consumidores e produtores. A sacola plástica 
trouxe praticidade; porém, inseriu novas problemáticas ao cenário brasileiro: o 
lixo orgânico passou a ser impedido pelas sacolinhas de completar o seu ciclo 
ambiental natural, contribuindo, então, para a lotação de aterros do país e para 
a poluição causada pela decomposição de resíduos orgânicos (que libera o 
gás metano, vinte e uma vezes mais danoso que o gás carbônico). Além disso, 
sua produção tem um alto custo ambiental e o seu descarte incorreto pode 
contribuir para entupir bueiros ou comprometer a vida marinha. Surgem, 
então, questionamentos como: onde porei meu lixo, se tenho que procurar 
diminuir o uso de sacolas plásticas? Como posso substituí-las? De fato, a 
diminuição do uso de sacolinhas será um trabalho árduo. Comecemos por 
como devemos separar corretamente o lixo doméstico: resíduos orgânicos, que 
devem ser compostados; resíduos

Mais conteúdos dessa disciplina