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UNIVERSIDADE PAULISTA ADELITA SEBASTIANA SALES N52826-5 ANA CLARA VITOR DOS SANTOS D91978-4 ANA LUIZA DE LIMA SANTOS N41643-2 BEATRIZ DUARTE MACHADO D87165-0 FERNANDA RODRIGUES FREITAS D941JH-7 GISELE VIEIRA DE CARVALHO D87019-0 GIULIA CRISTINE SANTOS F10EJC-8 LARISSA ALEXANDRE AMARAL N4717G-7 LARISSA RIBEIRO REIS D97994-9 LETÍCIA HELENA MARTES SILVA F07751-9 SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2021 ADELITA SEBASTIANA SALES N52826-5 ANA CLARA VITOR DOS SANTOS D91978-4 ANA LUIZA DE LIMA SANTOS N41643-2 BEATRIZ DUARTE MACHADO D87165-0 FERNANDA RODRIGUES FREITAS D941JH-7 GISELE VIEIRA DE CARVALHO D87019-0 GIULIA CRISTINE SANTOS F10EJC-8 LARISSA ALEXANDRE AMARAL N4717G-7 LARISSA RIBEIRO REIS D97994-9 LETÍCIA HELENA MARTES SILVA F07751-9 SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Trabalho elaborado para o Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade Paulista – UNIP, para a disciplina Propedêutica e processos do cuidar da saúde da criança e do adolescente, em Instituições de Saúde. Orientador: Profª. Drª Natália Abou Hala SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 2021 SUMÁRIO 1 SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO BRASIL ................................... 5 2 SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO ESTADO DE SÃO PAULO.......................................................................................................................................9 3 SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS.................................................................................................................................12 4 REFERÊNCIA..............................................................................................................17 5 1 SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO BRASIL CRIANÇA -Incentivo e Qualificação do Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento faz parte da avaliação integral à saúde da criança, propiciando o desenvolvimento de ações de promoção da saúde, de hábitos de vida saudáveis, vacinação, prevenção de problemas e agravos à saúde e cuidados em tempo oportuno. A Caderneta de Saúde da Criança-Passaporte da Cidadania a todas as crianças nascidas no território nacional é um importante instrumento de registro e orientações que auxilia nesse acompanhamento. Seu uso adequado é importante para estreitar e manter o vínculo da criança e da família com os serviços de saúde. -Atenção de saúde ao recém nascido Um dos maiores desafios do Brasil para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio é a sua alta taxa de mortalidade perinatal, em particular nas regiões mais pobres. A organização da rede integral de assistência à mulher, à gestante e ao recémnascido é premissa básica para a promoção da saúde e a redução dos agravos e mortes precoces e evitáveis de mulheres e crianças. Iniciativas no âmbito nacional que apoiam a organização da rede de assistência ao recém-nascido: Rede Norte-Nordeste de Saúde Perinatal ; Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso-Método Canguru; Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano; Capacitação dos profissionais de saúde na atenção ao recém-nascido. - Promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno O aleitamento materno é a estratégia isolada que mais previne mortes infantis, além de promover a saúde física, mental e psíquica da criança e da mulher que amamenta. Recomenda-se o aleitamento materno por dois anos ou mais, sendo exclusivo nos primeiros seis meses. Os esforços de diversos organismos nacionais e internacionais favoreceram o aumento desta prática ao longo dos últimos vinte e cinco anos. Apesar disso, as taxas de aleitamento materno no Brasil, em especial as de amamentação exclusiva, estão aquém do recomendado. A Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno contempla as seguintes estratégias: Rede Amamenta Brasil ; Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano; Iniciativa Hospital Amigo da Criança ; Proteção legal ao aleitamento materno e mobilização social; Monitoramento dos indicadores de aleitamento materno. 6 - Prevenção de violências e promoção da cultura de paz Os acidentes e as agressões na faixa etária de zero a nove anos ocupam a quinta causa de mortalidade na infância, configurando-se em relevante problema de saúde pública. É prioritária a prevenção de violências à criança por meio da formulação de diretrizes e parâmetros de atenção à saúde, prevenção e cuidados de crianças em situação de risco, e a disponibilização de metodologias voltadas ao acolhimento e à proteção de crianças, articulando essas ações com a rede intersetorial. - Vigilância a mortalidade infantil e fetal É uma importante estratégia para a redução da mortalidade infantil e fetal, que possibilita a adoção de medidas para a prevenção de óbitos evitáveis pelos serviços de saúde. Tem sido estimuladas ações de mobilização das equipes de saúde para a identificação do óbito infantil e fetal, qualificação das informações, investigação e análise de evitabilidade dos óbitos e identificação das medidas necessárias para a prevenção de novas ocorrências. Recomenda-se a criação de Comitês Estaduais e Municipais de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal como uma importante estratégia de melhoria na organização da assistência de saúde para a redução das mortes preveníveis, bem como a melhoria dos registros sobre a mortalidade. 7 ADOLESCENTE -Programa Atleta na Escola - O Programa Atleta na Escola foi regulamentado a partir da Resolução/CD/FNDE nº 11, de 7 de maio de 2013. OBJETIVO E PÚBLICO: Visa incentivar a prática esportiva nas escolas, democratizar o acesso ao esporte, desenvolver e difundir valores olímpicos e paraolímpicos entre estudantes da Educação Básica, estimular a formação do atleta escolar e identificar e orientar jovens talentos. ESTRATÉGIA: A ação Jogos Escolares do Programa Atleta na Escola tem financiamento para as Etapas Escolares, Regional e Estadual. A intenção é favorecer o desenvolvimento prioritário das modalidades do Programa e proporcionar um apoio inédito à realização da Etapa Escolar e auxílio supletivo às competições escolares que já acontecem nos Estados e que são seletivas da Etapa Nacional (Jogos Escolares da Juventude e Paralimpíadas Escolares). -Programa Acolhimento, permanência e êxito - Instituído pela Portaria Interministerial nº 4, de 6 de maio de 2016. OBJETIVO E PÚBLICO: Tem como finalidade desenvolver ações intersetoriais (entre as áreas de educação, assistência social e saúde) que promovam a busca e o retorno às escolas das crianças, dos adolescentes e dos jovens que, em idade escolar, não foram matriculadas nas redes públicas. Gestão: Ministério da Educação e Ministério da Saúde ESTRATÉGIA: A execução e a gestão do Pape dar-se-ão por meio da ação intersetorial do MEC, do Ministério do Desenvolvimento Social e do Ministério da Saúde, sem prejuízo da participação de outros órgãos e entidades da administração pública federal. Programa Saúde na Escola (PSE) - Programa Saúde na Escola (PSE) instituiu-se por meio do Decreto nº 6.286, de 5 de dezembro de 2007. OBJETIVO E PÚBLICO: Tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino. Como público-alvo do Programa, estão estudantes da Educação Básica, gestores e profissionais de educação e saúde, comunidade escolar e, de forma mais amplificada, estudantes da rede federal de educação profissional e tecnológica e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). ESTRATÉGIA: As atividadesde educação e saúde do PSE ocorrem nos territórios definidos segundo a área de abrangência da Estratégia Saúde da Família (Ministério da Saúde). O planejamento dessas ações do PSE considera o contexto escolar e social, o diagnóstico local em saúde do escolar e a capacidade operativa Gestão: Ministério da Educação e Ministério da Saúde -Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica - Pmaq- AB - regulamentado pela Portaria GM/MS nº 1.645, de 1º de outubro de 2015 8 OBJETIVO E PÚBLICO: O PMAQ-AB tem como objetivo incentivar os gestores e as equipes a melhorar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos cidadãos do território. Para tanto, propõe um conjunto de estratégias de qualificação, acompanhamento e avaliação do trabalho das equipes de saúde. ESTRATÉGIA: O Programa eleva o repasse de recursos do incentivo federal para os Municípios participantes que atingirem melhora no padrão de qualidade no atendimento. Gestão: Ministério da Saúde -Projeto Prevenção nas Escolas OBJETIVO E PÚBLICO: É um dos projetos criado pelo programa saúde na escola. Tem a finalidade de contribuir para a formação integral dos estudantes da rede pública de educação básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde. ESTRATÉGIA: realizações ações de promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva de adolescentes e jovens, articulando os setores de saúde e de educação. Com isso, espera-se contribuir para a redução da infecção pelo HIV/DST e dos índices de evasão escolar causada pela gravidez na adolescência (ou juvenil), na população de 10 a 24 anos. Gestão: Ministério da Educação e Ministério da Saúde PROSAD: Criado pelo ministério da saúde através da portaria nº980/GM, de 21 de dezembro de 1989. Público alvo: Jovens entre 10 e 19 anos. Política de promoção a saúde: Identificação de grupos de risco, detecção precoce dos agravos com tratamento adequado e reabilitação, assegurando os princípios básicos da universalidade, equidade e integridade de ações. -PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES – PNI: Regulamentado pela Lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975, pelo Decreto nº 78.321, de 12 de agosto de 1976, e pela Portaria nº 2.363, de 18 de outubro de 2012. OBJETIVO: Voltado ao controle, à erradicação e à eliminação de doenças imunopreveníveis. ESTRATÉGIA: As diretrizes e responsabilidades para a execução das ações de vigilância em saúde, entre as quais se incluem as ações de vacinação, estão definidas em legislação nacional que aponta que a gestão das ações é compartilhada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios. 9 2 SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO ESTADO DE SP -Programa Estadual de saúde do adolescente O Programa de Saúde do Adolescente visa a implantação e implementação de uma política publica universalizada de juventude na área da saúde, com atendimento integral para jovens de ambos os sexos de 10 a 20 anos de idade. O Programa de Atenção Integral à Saúde do Adolescente atende adolescentes através de agenda diferenciada, com equipe multiprofissional composta de médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, odontologistas e educadores, entre outros. Alguns Programas que estão sendo desenvolvidos pela Área Técnica de Saúde da Criança e do Adolescente: 1) Grupo técnico sobre humanização do atendimento á criança Este grupo de trabalho tem como objetivos: Propor, em conjunto com os gestores do SUS e com a participação dos Chefes das Unidades Neonatais, da Obstetrícia, de Enfermagem, Diretores dos Hospitais, Coordenadores de Regionais de Saúde e Gerentes das Unidades Básicas de Saúde, os cursos de incentivo à prática do aleitamento materno, para os profissionais dos hospitais e das UBS localizadas em cada região; Assessorar tecnicamente as aulas teóricas e as atividades práticas, desenvolvidas em conjunto com os multiplicadores das Unidades Básicas de Saúde de cada região; Acompanhar e avaliar a implantação dos passos da Iniciativa Hospital Amigo da Criança – IHAC, a implantação do Método Mãe Canguru, a implantação dos postos de coleta e bancos de leite humano e as estratégias de estímulo ao aleitamento materno nos equipamentos de saúde, visando a melhoria e a manutenção da qualidade da assistência e a permanência do credenciamento; Propor a extensão do projeto Amigo da Família para as unidades básicas de saúde (Unidade Básica Amiga da Família), hospitais e maternidades (Hospital Amigo da Família); Propor eventos de promoção e incentivo ao aleitamento materno; Propor pesquisas e protocolos relacionados ao tema aleitamento materno; Propor a elaboração de folders e material educativo de incentivo ao aleitamento materno, para profissionais de saúde e leigos; Elaborar relatório municipal de avaliação do projeto; Propor a implantação e desenvolvimento de processo de avaliação e monitorização do aleitamento materno no Município de São Paulo; 10 2) Comitê de mortalidade infantil O Comitê de Mortalidade Infantil tem como objetivo identificar as causas que levaram ao óbito infantil, especialmente aquelas que poderiam ser evitadas. Consideramos o Comitê um importante instrumento de gestão onde é possível, após análise dos óbitos, planejar medidas de intervenção para reduzir a morte de crianças por possíveis falhas na assistência à gestante, ao parto ou ao recém-nascido, bem como avaliar a rede de serviços de saúde. Historicamente, o Comitê Municipal e os Comitês Regionais de Mortalidade Infantil, nos 39 Distritos de Saúde, foram criados em 2002, através da Portaria nº 2.244/02 - SMS-G, DOM 02/08/02. Em 2004, a Portaria nº 019/04 - SMS-G, DOM 31/03/04, passou a definir a composição e as atribuições destes Comitês Regionais por Subprefeituras. A composição do Comitê Municipal foi definida pela Portaria nº 617/04 - SMS-G, DOM 05/10/2004. 3) Triagem neonatal As políticas públicas na área da saúde são desenvolvidas com o propósito de reduzir o risco dos diversos componentes das populações aos quais se destinam, em especial aos grupos de maior vulnerabilidade. Dentre estes, o recém-nascido (RN) tem sido identificado como de risco, devido à elevada contribuição dos óbitos ocorridos no período neonatal aos coeficientes de mortalidade infantil, nos diversos países. 4) Programa saúde na escola Com o objetivo de promover práticas de saúde para crianças e adolescentes e atuar no controle e prevenção de agravos, as Secretarias Municipais da Saúde e Educação de São Paulo desenvolvem ações integradas nas escolas da cidade. A iniciativa do município atende aos critérios estabelecidos pelos Ministérios da Saúde e Educação, como a formação de grupos de trabalho composto por educadores, profissionais da saúde, alunos, comunidades e redes. As ações propostas são baseadas nos princípios de integralidade, territorialidade, intersetorialidade, interdisciplinaridade, equidade e universalidade. -Papel do enfermeiro: Com o objetivo principal de manter o bem-estar da criança/adolescente e sua reabilitação, a enfermagem vem desenvolvendo uma nova concepção de assistência integral, com inserção de novas responsabilidades ao pessoal de enfermagem, aperfeiçoando os métodos de trabalho, técnicas, normas e rotinas . O trabalho de enfermagem com crianças vai além de uma mera observação e avaliação física, já que quaisquer situações sociais e/ou ambientais que a criança estiver exposta terão reflexo na evolução do crescimento e desenvolvimento, tendo o enfermeiro a responsabilidade investigativa das causas dos déficits detectados. Diante disso, podem-se descrever como principais habilidades e atribuições do enfermeiro em assistência a criança e ao adolescente as seguintes: O enfermeiro deve conhecer todo o processo de Crescimento e Desenvolvimentoda criança/adolescente, para realização de uma avaliação eficiente; http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/legislacao/index.php?p=6368 http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/legislacao/index.php?p=6368 http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/legislacao/index.php?p=6323 http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/legislacao/index.php?p=6288 http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/legislacao/index.php?p=6288 11 O enfermeiro deve interagir sempre com a criança/adolescente e a família, uma vez que todos os processos ambientais e sociais que interferem no desenvolvimento normal de uma criança podem estar ligados ao convívio familiar ou social; O enfermeiro necessita ser conhecedor de todas as políticas de saúde de atenção à criança/adolescente e a operacionalização das mesmas, para que consiga sempre em sua atuação realizar os encaminhamentos necessários; O enfermeiro precisa buscar ferramentas na comunicação com a criança, interação, tornando assim a informação um processo presente e a relação com a equipe de enfermagem satisfatória para busca de bons resultados; O enfermeiro deve promover um ambiente saudável à criança/adolescente e de interação buscando a cooperação da criança/adolescente; Para o enfermeiro é necessário conhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente e agir sempre na intenção de cumpri-lo; O enfermeiro tem responsabilidade de promover a segurança no atendimento à criança/adolescente em todas as suas fases, por meio de procedimentos técnicos isentos de riscos e manutenção da criança em ambiente seguro quando nos momentos de consulta de enfermagem e internação hospitalar; Cabe ao enfermeiro manter sua equipe de atendimento capacitada para a prestação da assistência de enfermagem infantil, construindo em conjunto com os demais profissionais da especialidade pediátrica protocolos de atendimento, maneiras de relacionamento entre a equipe, criança e pais; capacitação e atualização técnica diante de todos os procedimentos realizados em seu local de trabalho, entre outros; O enfermeiro em sua atuação no atendimento infantil deverá contribuir para a adaptação da criança ao meio, na consulta ou na internação hospitala 12 3 SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS ONDE ENCONTRAR? Na Unidade Básica de Saúde de sua abrangência. OBJETIVOS Promover a saúde da criança e do adolescente, prevenir e tratar as doenças comuns dessa faixa etária. ATENDIMENTO Atendimento médico ou de enfermagem com consultas regulares. Fazem parte do atendimento: vacinação, teste do pezinho, coleta de material para exames laboratoriais, curativos e atendimentos em grupos educativos sobre a saúde integral de crianças e adolescentes. SERVIÇOS OFERECIDOS Acolhimento pela equipe de enfermagem Consulta médica e de enfermagem Encaminhamentos para diversas especialidades, se necessário Vacinação conforme calendário nacional de imunização Grupos educativos para promoção de saúde como os grupos de puericultura (de 0 a 2 anos) e grupos de orientação sobre alimentação saudável como o Projeto Alecrim, em parceria com o Programa de Nutrição e de Shantala em parceria com práticas integrativas - Projeto Pincel Mágico em parceria com a rede de educação municipal e estadual para detectar precocemente agravos à saúde visual, auditiva e verificar a situação vacinal de crianças de 6 a 7 anos Atenção integral às crianças e adolescentes em situação de violências e vulnerabilidades em parceria com a rede de proteção do município Atendimento individualizado aos adolescentes, com privacidade e confidencialidade Orientações e aquisição de material educativo sobre temas de interesses dos adolescentes Ações educativas de prevenção em parceria com as escolas Teste HCG e Preventivo ginecológico realizado por Enfermeiras Encaminhamento a pré-natal e puerpério de risco, se necessário Orientações sobre saúde sexual e reprodutiva responsável Exames para diagnóstico de IST e AIDS Oferta de preservativos Prescrição de contraceptivos, inclusive à anticoncepção de emergência Dispensação de medicamentos na farmácia das UBS 13 PROJETO ALECRIM Criado em 2007 pelo Programa Municipal de Nutrição; Em 2010, o índice de crianças com excesso de peso e/ou sobrepeso caiu de 25% para 17%, uma redução de 8% em comparação com o ano anterior; O trabalho é desenvolvido nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde a inscrição deve ser feita, com o objetivo de oferecer o cuidado preventivo para crianças na faixa etária dos 2 aos 12 anos de idade. O tratamento é realizado ao longo do ano, durante sete meses por meio de consultas mensais com as crianças, pais e/ou responsáveis. Se necessário, após o tratamento, a criança é acompanhada pela UBS de referência no Projeto Caminhar, que inclui a realização de atividades físicas periódicas. O Projeto Alecrim atua na conscientização alimentar e no incentivo de práticas de exercícios físicos. É essencial que os pais também compreendam a importância de uma alimentação balanceada, evitando alimentos ricos em gorduras e açúcares, dando preferência às frutas, legumes, verduras e carnes magras. PROJETO PINCEL MÁGICO Iniciado em 2008, o projeto é uma parceria das Secretarias de Saúde, Educação e Cidadania e Diretoria de Ensino Estadual, com o objetivo de identificar sinais, tendências patológicas ou doenças que possam prejudicar o desenvolvimento escolar dos alunos. Cabe aos pais autorizar a criança a participar do projeto e preencher o questionário de triagem auditiva, para detectar precocemente possíveis alterações na audição. Já o teste de acuidade visual é feito em sala de aula pelos professores, que foram treinados a participar do projeto. As crianças que apresentam testes alterados ou suspeitos são encaminhadas primeiramente às Unidades Básicas de Saúde, com prioridade para os médicos especialistas (oftalmologista e otorrinolaringologista). Dependendo do quadro clínico apresentado, são submetidos a exames de audiometria. Plano Municipal para Infância e Adolescência (2017-2030): o Artigo 227 da Constituição Federal de 1988: é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 14 A maioria dos óbitos em São José dos Campos estárelacionado ao período perinatal e o neonatal precoce. Sendo necessário reforçar a qualidade do pré- natal e a assistência ao parto e ao lactante de 0-2 anos, além de prevenir a prematuridade. Promover o aleitamento materno e orientar uma alimentação saudável, faz parte da assistência e cuidado com mãe-filho. -O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) Lei nº 3676/89 de 11 de dezembro de 1989: Objetivo: deliberar sobre a convivência e oportunidade de implementação de programas e serviços, bem como gerir o Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente; 2019: por meio da resolução 177/2019 foi criado um terceiro Conselho Tutelar para ampliar a capacidade de atendimento e contribuir com o fortalecimento da política municipal da criança e do adolescente; O Conselho Tutelar é acionado quando à risco pessoal ou social. -Plano Municipal para Infância e Adolescência (PMIA): Foi aprovado em 13 de fevereiro de 2020 pela Câmara Municipal, para assegurar os direitos das crianças e adolescentes por meio de ações protetivas e preventivas. Áreas de atuação doplano: Atenção a crianças e adolescentes vítimas de negligência, maus-tratos e violência doméstica; Acesso de Educação de qualidade; Educação Infantil; Iniciação profissional (adolescentes e jovens); Trabalho Infantil; Atenção a crianças e adolescentes com deficiências físicas e/ou mentais Acesso ao esporte e Lazer; Promoção de vidas saudáveis; Atenção à saúde da criança; Fortalecimento e assistência às famílias Projetos em andamento: A construção iniciou em 2017. Desde então, algumas ações propostas já vêm sendo executadas. São eles: Medidas para prevenção e redução dos óbitos de crianças; Prevenção e enfrentamento das situações de Violência Contra Crianças e Adolescentes; Ensino Fundamental- Anos Iniciais e Finais: Acesso e qualidade Acesso a Creches; Ensino Fundamental- Anos Iniciais: Desempenho; Ensino Fundamental- Anos Iniciais e Finais: Desempenho; 15 Qualificação profissional de adolescentes e jovens; Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil; Inclusão Social de Crianças e Adolescentes com Deficiência; Ampliação das atividades esportivas comunitárias oferecidas pela Secretaria de Esporte e Qualidade de Vida; Ampliação do limite de idade para participação no Projeto Atleta Cidadão Alimentação saudável; Medidas para prevenção e redução dos óbitos de crianças. Conselho Tutelar Criação do 3º Conselho Tutelar; Aquisição de carro 24h à disposição para atuação; Nos canais de comunicação. Trabalho infantil • Campanha publicitária de conscientização; • Realização de 21 ações de prevenção e combate ao trabalho infantil com 9 mil pessoas atendidas. Abrigamento • Reforma e revitalização dos abrigos de bebês, crianças e adolescentes; • Ampliação e capacitação da equipe de acolhimento. PROJETO CASULO O Casulo é um centro de referência de lactação que trabalha em várias frentes. Da gestação até o nascimento do bebê. O intuito é diminuir a taxa de mortalidade materno-infantil, por meio do apoio às políticas públicas de incentivo ao aleitamento materno. Criado em 1994, o projeto Casulo atende as mães com dificuldades para amamentar ou que apresentam algum problema nas mamas, como fissura, mastite ou leite empedrado. O serviço também conta com ambulatório de triagem neonatal, destinado a recém-nascidos e crianças portadores de hipotireoidismo congênito e anemia falciforme, além dos prematuros com doença pulmonar crônica e cardiopatia congênita, que fazem uso do medicamento palivizumabe. Também são atendidas as crianças que apresentaram alterações no teste do pezinho, onde recebem acompanhamento de uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiras e nutricionistas. 16 TRIAGEM NEONATAL -A QUEM SE DESTINA Recém-nascidos e crianças portadores de hipotireoidismo congênito e anemia falciforme. OBJETIVO Tratamento e acompanhamento dos doentes encaminhados após o teste do pezinho, exame feito em todos os recém-nascidos do município COMO UTILIZAR A família retira o resultado do teste do pezinho na unidade básica de saúde mais próxima de casa. Caso o teste esteja alterado para uma dessas doenças, o bebê será encaminhado ao serviço de referência, onde será acompanhado por uma equipe formada por médico, enfermeira e nutricionista. AGOSTO DOURADO O mês de agosto é conhecido como Agosto Dourado por simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação – a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. A história da Semana Mundial de Aleitamento Materno teve início em 1990, num encontro da Organização Mundial de Saúde com a Unicef, momento em que foi gerado um documento conhecido como “Declaração de Innocenti”. Para cumprir os compromissos assumidos pelos países após a assinatura deste documento, em 1991 foi fundada a Aliança Mundial de Ação Pró-Amamentação instituição que anualmente estabelece os temas a serem trabalhados pelas nações. Em homenagem, o Arco da Inovação será iluminado com a coloração amarela e os ônibus públicos contaram com a fixação de cartazes sobre a temática. A CCR Nova Dutra, parceira da Prefeitura nas ações que visam promover a saúde da população, vai reforçar as orientações durante a programação da Rádio Nova Dutra FM e nos painéis luminosos ao longo da Rodovia Presidente Dutra. 17 4 REFERÊNCIAS Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Disponível em: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_humanos/particip acao_social/conselhos_e_orgaos_colegiados/cmdca/. Acesso em: 19 ago 2021. Diretrizes Nacionais para a Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens na Promoção, Proteção e Recuperação da Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_atencao_saude _adolescentes_jovens_promocao_saude.pdf. Acesso em: 20 ago 2021. Prefeitura de São José dos Campos- Saúde da Criança e Adolescente. Disponível em: https://www.sjc.sp.gov.br/servicos/saude/nucleos-de- saude/saude-da-crianca-e-adolescente/. Acesso em: 18 ago 2021. Programa Saúde do Adolescente. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cd03_05.pdf. Acesso em: 20 ago 2021. Projeto Alecrim reduz obesidade em crianças da rede municipal. Disponível em: https://servicos2.sjc.sp.gov.br/noticias/noticia.aspx?noticia_id=9876. Acesso em: 18 ago 2021. Proteção à infância e adolescência se consolida como política pública. Disponível em: https://www.sjc.sp.gov.br/noticias/2020/fevereiro/14/protecao-a- infancia-e-adolescencia-se-consolida-como-politica-publica/. Acesso em: 18 ago 2021. Saúde da Criança. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_materiais_infomativ os.pdf. Acesso em: 20 ago 2021. Saúde da Criança e do Adolescente. Disponível em: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/crianca/index.php?p =5488. Acesso em: 19 ago 2021. Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. Disponível em: https://www.gov.br/mdh/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e- programas/secretaria-nacional-dos-direitos-da-crianca-e-do-adolescente. Acesso em: 19 ago 2021. Plano Estadual de Saúde 2020-2023. Disponível em: https://www.saude.sp.gov.br/ses/perfil/gestor/documentos-de-planejamento- em-saude/plano-estadual-de-saude-2020-2023/. Acesso em: 18 ago 2021. https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_humanos/participacao_social/conselhos_e_orgaos_colegiados/cmdca/ https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_humanos/participacao_social/conselhos_e_orgaos_colegiados/cmdca/ https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_humanos/participacao_social/conselhos_e_orgaos_colegiados/cmdca/ https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_humanos/participacao_social/conselhos_e_orgaos_colegiados/cmdca/ https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_humanos/participacao_social/conselhos_e_orgaos_colegiados/cmdca/ https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_humanos/participacao_social/conselhos_e_orgaos_colegiados/cmdca/ https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/direitos_humanos/participacao_social/conselhos_e_orgaos_colegiados/cmdca/ 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