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· 
	· 
	
	
	Não é algo novo a discussão sobre os métodos de alfabetização mais eficazes (SEABRA; DIAS, 2011). Historicamente, a defesa ou resistência em relação aos diferentes métodos de alfabetização tem se baseado fortemente em questões ideológicas e não em evidências científicas. Contudo é necessário compreendermos os aspectos fundamentais que distinguem os métodos de alfabetização a saber:
	
	
	
	
		Respostas:
	a. 
Ponto de partida: computadorizados ou tradicionais
	
	b. 
Ponto de partida e unidade de análise mínima
	
	c. 
Ponto de partida e o tipo de estimulação
	
	d. 
Tipo de estimulação e unidade mínima de análise
	
	e. 
Ponto de partida, unidade mínima de análise e tipo de estimulação
	Comentário da resposta:
	Em relação ao ponto de partida os métodos se dividem em sintéticos (parte para o todo) e analíticos; a unidade mínima de análise pode variar do texto, palavra, sílaba ou fonema e quanto ao tipo de estimulação os métodos variam entre os métodos tradicionais e multissensoriais.
Unidade I, pp. 24-29
	
	
	
· Pergunta 2
0,0375 em 0,0375 pontos
	
	
	
	Da perspectiva das unidades mínimas de análise na relação entre fala e escrita, os métodos serão compreendidos da seguinte forma:
	
	
	
	
		Respostas:
	a. 
Método global, quando a unidade mínima de análise é a palavra, método silábico, quando a unidade mínima é a sílaba e o método fônico ou fonético, quando a unidade mínima é o fonema
	
	b. 
Método global, quando a unidade mínima de análise é o gênero textual, método silábico, quando a unidade mínima de análise é a palavra e método fônico, quando são utilizadas cartilhas
	
	c. 
Método global, quando a unidade mínima de análise é a palavra, método silábico, quando a unidade mínima é a sílaba ou o fonema
	
	d. 
Método global, quando a unidade mínima de análise é a palavra, método silábico, quando a unidade mínima é a sílaba e método fônico ou fonético, quando a unidade mínima é a letra
	
	e. 
Método global, quando a unidade mínima de análise é a palavra, método do silabário, quando a unidade mínima é a sílaba e o método abecedário, quando a unidade mínima é o fonema
	Comentário da resposta:
	É importante compreender as reais diferenças entre os métodos de alfabetização, pois, compreendendo, o professor pode adequar o método à real necessidade dos seus alunos. É inteiramente possível que um professor, por ter uma abordagem construtivista, tenha como ponto de partida o texto, mas como unidade mínima de análise o fonema. Assim, ele consegue aliar o melhor da filosofia construtivista às mais fortes evidências científicas sobre as estratégias mais eficazes de alfabetização.
Unidade I, pp. 18-25
	
	
	
· Pergunta 3
0,0375 em 0,0375 pontos
	
	
	
	
Ferreiro e Teberosky (1999; 2006) afirmam que, do ponto de vista construtivo, a escrita da criança se desenvolve com regularidade surpreendente e que essa regularidade se relaciona aos meios culturais (escrita icônica ou não-icônica) aos quais a criança tem acesso, às situações educativas que vivencia e à língua em uso (fonetização da escrita, ou seja, se inicia pelo período silábico e chega ao alfabético).
 
As hipóteses que a criança espontaneamente vai construindo acontecem na seguinte ordem:
	
	
	
	
		Respostas:
	a. 
Hipótese logográfica, silábica-alfabética e ortográfica
	
	b. 
Hipótese logográfica, pré-silábica, silábica e alfabética
	
	c. 
Hipótese pré-silábica, silábica, silábica-alfabética e ortográfica
	
	d. 
Hipótese pré-silábica, silábica, silábica-alfabética e alfabética
	
	e. 
Hipótese logográfica, alfabética e ortográfica
	Comentário da resposta:
	Na hipótese pré-silábica o aluno ainda não compreendeu que a escrita é o mapeamento dos sons da fala; na fase silábica o aluno escreve um símbolo para cada som (sílaba) da palavra, na fase silábica-alfabética o aluno já percebeu que as sílabas são formadas por partes menores (fonemas) e na hipótese alfabética a criança já compreende o valor sonoro dos caracteres da escrita, já descobriu que esses valores sonoros são menores do que a sílaba e consegue pensar na sonoridade dos fonemas e das palavras.
Unidade I, p. 20 e 24
	
	
	
· Pergunta 4
0,0375 em 0,0375 pontos
	
	
	
	No início do século XX, Vygotsky apontava que o ensino deveria ser organizado de forma que a leitura e a escrita se tornassem necessárias às crianças. Se forem usadas apenas atividades de forma mecânica, como uma habilidade motora, poderá entediá-las, pois suas atividades não se expressarão em suas escritas e as personalidades não desabrocharão. Para o autor, a leitura e a escrita deveriam ser algo de que a criança necessitasse e que fosse relevante à vida. A partir deste conhecimento podemos supor que:
	
	
	
	
		Respostas:
	a. 
O ensino explícito dos sons da fala é ineficaz e deve ser evitado por ser uma atividade mecânica
	
	b. 
Se o ensino for relevante e significativo, apenas através da exposição à diferentes tipos de gêneros textuais e situações de leitura e escrita, a maioria das crianças, por si mesmas, construirão hipóteses corretas sobre a relação letra e som, sem a necessidade de um método estruturado para tal.
	
	c. 
O ensino deve ser relevante e significativo. Não conter apenas atividades mecânicas, não exclui a importância dessas atividades, como o ensino explícito dos sons da fala
	
	d. 
As cartilhas são péssimas ferramentas para a alfabetização
	
	e. 
Não há necessidade de levar em conta o nível de maturação cerebral nas diferentes fases do desenvolvimento da criança
	Comentário da resposta:
	Diferentemente do ensino da língua falada, no qual a criança pode se desenvolver por si mesma, o ensino da linguagem escrita depende de um treinamento artificial, expõe Vygotsky (1989, p. 119). Tal treinamento requer atenção e esforços enormes por parte do professor e do aluno, podendo, dessa forma, tornar-se fechado em si mesmo, relegando a linguagem escrita viva a um segundo plano. Contudo, ao lermos Vygotsky não podemos pressupor que ele ignore que embora ele critique o ensino da escrita apenas como uma habilidade motora, signifique que tais habilidades não sejam necessárias de serem ensinadas e estimuladas.
Unidade I, pp. 11-12
	
	
	
· Pergunta 5
0,0375 em 0,0375 pontos
	
	
	
	Referente ao ponto de partida, os métodos de alfabetização podem ser classificados entre sintéticos e analíticos:
 
l. Os métodos sintéticos têm como ponto de partida unidades mínimas de análise menores para chegar as unidades maiores, ou seja, aprende-se primeiro as letras, ou as sílabas ou os fonemas para se chegar a unidades maiores de significado.
ll. Dentre os métodos classificados como sintéticos, não faz diferença ensinar partindo da letra ou do fonema.
lll. Os métodos sintéticos têm sido fortemente criticados no país baseado nos trabalhos de Ferreiro e Teberosky.
lV. Os métodos analíticos, como o proposto por Ferreiro e Teberosky propõe o movimento contrário ao proposto pelos métodos sintéticos partindo de unidades maiores, no caso o texto para chegar nas partes menores (palavras, sílabas e letras).
Diante das assertivas, é correto afirmar que:
	
	
	
	
		Respostas:
	a. 
Apenas I, II e IV
	
	b. 
Apenas II, III
	
	c. 
Apenas I, III, IV
	
	d. 
Apenas II e IV
	
	e. 
Assertivas I, II, III e IV
	Comentário da resposta:
	Todas as afirmações estão corretas. É muito comum a confusão entre os métodos sintéticos que partem como unidade mínima a letra com os métodos que utilizam como unidade mínima o fonema. Eles são totalmente distintos, o primeiro usa como pista o nome da letra, o segundo, mostra de forma explícita o som da letra. Caso esta diferença ainda não esteja clara, vale a pena aprofundar os estudos referentes ao método fônico.
Unidade I, pp. 18-25
	
	
	
· Pergunta 6
0,0375 em 0,0375 pontos
	
	
	
	Os métodos de alfabetização também irão diferenciar-se no que tange ao tipo de estimulação envolvida nesse processo. Os mais eficazes, inclusive no ensino de pessoas com dificuldades de aprendizagem, são os:
	
	
	
	
		Respostas:
	a. 
fônicos somente
	
	b. 
tradicionais
	
	c. 
multissensoriaisd. 
fônico e multissensoriais
	
	e. 
global
	Comentário da resposta:
	Os métodos fônicos e multissensoriais são os mais eficazes. Com destaque para os métodos multissensoriais, pois neles são estimuladas outras modalidades sensoriais, além da visão e audição. Pode ser estimulada a modalidade tátil, por exemplo, ao pedir que o aluno sinta uma letra escrita em determinada textura, a modalidade cinestésica pode ser estimulada pedindo para o aluno andar sobre a letra desenhada no chão ou ao desenhar a letra no ar, ou caixa de areia. Deste modo, estimula-se várias regiões cerebrais ao mesmo tempo, facilitando a recuperação da informação, tornando-se assim a forma mais rápida e eficaz de alfabetização.
 
Unidade I, pp. 19-29
	
	
	
· Pergunta 7
0,0375 em 0,0375 pontos
	
	
	
	O termo linguagem e pensamento são muito próximos. Difíceis de serem diferenciados, tente pensar sem utilizar a linguagem. Difícil, não é? Pois o ser humano de desenvolvimento típico pensa por meio da linguagem. Neste sentido, a linguagem escrita, explica Luria (1986), pode ser um “poderoso instrumento para precisar e elaborar o processo de pensamento”.
	
	
	
	
		Respostas:
	a. 
Tal afirmação já não faz sentido, pois com os avanços nos estudos de neurociências, sabe-se que o ser-humano com desenvolvimento típico, não pensa por meio da linguagem
	
	b. 
Tal afirmação faz sentido, pois a linguagem escrita inclui operações mentais conscientes, que transcorre mais lentamente do que o oral ao mesmo tempo que permite retornar ao já escrito, garantindo o controle consciente sobre as operações que se realizam
	
	c. 
Tal afirmação faz sentido, pois a linguagem escrita inclui a possibilidade de divulgação de ideias que promoverão a consciência da cidadania
	
	d. 
Tal afirmação indica que aprender a ler e escrever não é importante nos processos de pensamento
	
	e. 
Tal afirmação indica que quando estamos alfabetizando, ampliando o vocabulário dos alunos e outras atividades envolvendo a leitura e a escrita, não estamos contribuindo para os processos de elaboração do pensamento
	Comentário da resposta:
	Ler e escrever tem importância para além dos muros da escola. Ler e escrever ampliará a capacidade da criança de pensar sobre os ambientes e circunstâncias que a cerca, bem como a auxiliará a pensar sobre os próprios pensamentos e emoções. Ler e escrever auxiliará não só na leitura da palavra escrita, mas, como é dito por Paulo Freire, na leitura da palavramundo.
Unidade I, pp. 11-12
	
	
	
· Pergunta 8
0,0375 em 0,0375 pontos
	
	
	
	Em 1986 a concepção construtivista ganha força e se estabelece em todo o país. A nova teoria não é apresentada como um método, mas como uma revolução conceitual. Propõe entre outras coisas:
 
 
l. O abandono das práticas da “alfabetização sob medida”.
ll. Abolição do uso das cartilhas.
lll. Ênfase no aprendiz e não nos métodos de alfabetização, pois a aprendizagem ocorre independentemente do método.
lV. O aluno constrói o próprio conhecimento e o professor deve atuar apenas como mediador.
	
	
	
	
		Respostas:
	a. 
I e II
	
	b. 
II e IV
	
	c. 
I, II e III
	
	d. 
II, III e IV
	
	e. 
I, II, III e IV
	Comentário da resposta:
	O processo de aprendizagem passa a ser compreendido tão somente de acordo com a psicogênese da escrita. Inaugura-se então uma nova tradição, a da “desmetodização” e ênfase no aprendiz, a criança elabora hipóteses e constrói seu conhecimento. Contudo, os PCNs publicados pelo MEC em 1997, apresentaram o método Global ou Ideovisual, que se caracteriza como um método analítico. É estabelecido o ilusório consenso de que a aprendizagem independe do ensino.
 
Unidade I, pp. 21-30
	
	
	
· Pergunta 9
0,0375 em 0,0375 pontos
	
	
	
	Ao analisarmos a história dos métodos de alfabetização, observamos que um terceiro momento que traz mudanças importantes para escola brasileira é a partir de meados da década de 1920, quando é revitalizada a discussão sobre os métodos de alfabetização e ganha força uma nova tradição conhecida como “alfabetização sob medida”. O termo alfabetização sob medida quer dizer que:
	
	
	
	
		Respostas:
	a. 
Desde que o ensino seja significativo e relevante ao contexto no qual a criança está inserida, ela dará conta dos desafios acadêmicos independente do nível de maturidade cognitiva
	
	b. 
Todos os alunos aprendem da mesma forma. Sendo assim, mais importante que pensar sobre o nível de maturidade dos alunos é desenvolver o senso crítico desde os anos iniciais de escolarização
	
	c. 
Os alunos têm interesses diferentes e é papel do professor descobrir os assuntos mais relevantes para cada aluno e desenvolver um plano de ensino sob medida para cada um
	
	d. 
É importante introduzir novas práticas de medidas do nível de maturidade necessárias a aprendizagem da leitura e escrita
	
	e. 
Os alunos que não demonstrarem terem desenvolvidos as habilidades necessárias para a aprendizagem da leitura e escrita devem ser direcionados a trabalhos manuais e não acadêmicos
	Comentário da resposta:
	Atualmente, muitos estudos comprovam a necessidade de conhecer e intervir em habilidades chamadas de prontidão acadêmica. Tais habilidades variam desde noções específicas de lateralidade, coordenação e senso numérico, a habilidades mais comportamentais, relacionadas a autorregulação.
Unidade I, pp. 25-30
	
	
	
· Pergunta 10
0,0375 em 0,0375 pontos
	
	
	
	Em 1986, a concepção construtivista se institucionaliza à nível nacional. O processo de aprendizagem passa a ser compreendido tão somente de acordo com a psicogênese da escrita. Inaugura-se então uma nova tradição, a da “desmetodização” e ênfase no aprendiz, a criança elabora hipóteses e constrói seu conhecimento. Décadas depois, o Brasil tem sistematicamente estado a baixo no ranking de leitura, mesmo quando comparado com países em situação socioeconômica igual ou inferior, estando na terceira pior posição em leitura entre 72 países avaliados pelo PISA (OCDE, 2016). Isso se deve em grande parte porque:
	
	
	
	
		Respostas:
	a. 
Embora, o problema do fracasso escolar esteja de fato relacionado a questões sociais e de políticas públicas, como aponta o construtivismo, não deveria ter sido negligenciada a discussão sobre os métodos de alfabetização
	
	b. 
As famílias mais carentes não têm condições de apoiar o trabalho que está sendo realizado pelo professor em sala de aula
	
	c. 
Apesar do esforço em contextualizar a alfabetização, não tem sido significativo para as crianças aprender a ler e escrever, por causa do excesso de informatização
	
	d. 
Os métodos analíticos de alfabetização, que partem do todo para as partes são os mais eficazes para o ensino da leitura e escrita
	
	e. 
Os métodos analíticos de sintéticos, que partem da parte para o todo são os menos eficazes para o ensino da leitura e escrita
	Comentário da resposta:
	Entender o fracasso escolar apenas em relação às políticas públicas e não discutir sobre os métodos de alfabetização, tem tido um efeito nefasto, pois evidências de estudos empíricos apontam para a maior eficácia dos métodos sintéticos e multissensoriais, que foram duramente criticados e abolidos da escola com o construtivismo.
Unidade I, pp. 10-25

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