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Sociedades Empresárias Contratuais
 As sociedades empresárias contratuais são aquelas constituídas a partir de um contrato social. O contrato social é um contrato plurilateral em que os sócios se obrigam entre si e em face da pessoa jurídica que se institui a fim de convergir seus esforços para um fim comum, objetivando obter lucro, que será repartido entre todos. 
Art.104, CC – Elementos Gerais - 
1) Requisitos genéricos (todos os contratos possuem): 
 agente capaz; 
 objeto lícito;
 forma prescrita ou não defesa em lei; 
2) Requisitos específicos (presente no contrato social da sociedade): 
participação dos sócios na constituição do capital social; 
participação dos sócios nos lucros e nos prejuízos.
Situação dos Sócios
 A regra é que a responsabilidade dos sócios seja considerada subsidiaria (primeiro um responde para que depois o segundo venha a responder.) 
 Então se a primeira não tem condições financeiras para suportar a carga da divida uma segunda pessoa passa a ser responsável pela situação como um todo.
 # A solidariedade ela não se presume, ou ela decorre de lei, ou de contrato. 
 O sócio responde pelas obrigações sociais, muito embora, sempre subsidiariamente, à medida que cabe à sociedade responda por suas dívidas. Finalmente, o sócio deve contribuir para a formação do capital social. Aquele que assim não faz é tido como sócio remisso. O sócio remisso importa em mora, sujeitando-se aos danos emergentes. Os demais sócios cobrar o valor correspondente à integralização de sua parte no capital social, mais indenização pelos danos, ou característica por sua exclusão da sociedade. 
 Quanto aos direitos: 
- Participação nos resultados sociais;
- Administração da sociedade 
- Fiscalização da administração;
- Direito de retirada. 	
Dissolução
 A dissolução pode se operar de forma extrajudicial, mediante deliberação dos sócios registrada em ata ou por via judicial, por meio de sentença em ação específica. 
Casos de dissolução total:
- Vontade dos sócios (art. 1.033, II e III); - Os sócios em uma manifestação de vontade deles, optaram por dissolver com a sociedade. 
 - Decurso do prazo determinado de duração (art. 1.033, I); - Você tem alguns contratos sociais que tem um prazo determinado de vigência. Decorrido este prazo nós teríamos a possibilidade da dissolução. Se não houver qualquer manifestação dos sócios após o decurso deste prazo você fala que essa sociedade passa a se reger por prazo indeterminado. 
 - Falência (arts. 1.044, 1.051 e 1.087); 
 - Inexequibilidade do objeto social (art. 1.034, II); - Pode ser dada por diversos fatores...
 Ex: Tornou inexequível nossa atividade empresarial, pela carga tributaria muito elevada. 
 - Unipessoalidade por mais de 180 dias (art. 1.033, IV); - Quando nós temos a aferida possibilidade de se extinguir a sociedade e que nessa extinção nós teríamos a possibilidade de se trabalhar por apenas 180 dias. 
 # ENTROU EM VIGOR EM 26/08/2021, ESTE ART. 1033, IV, CC, FOI REVOGADO (LEI 14.195, DE 26/08/2021). 
 XXIX - os seguintes dispositivos da http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm
a) (VETADO);
b) (VETADO);
c) http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art1015p;
d)http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art1033iv e o http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406.htm#art1033p.; e
e) (VETADO);
 - Causas Contratuais (art. 1.035). – Permitisse aos sócios discutirem na formação da sociedade as motivações/os mecanismos que poderão ser utilizados para a dissolução total da sociedade. 
Causas de dissolução parcial: 
 # Ação de dissolução parcial – A sociedade não vai ser dissolvida por inteiro, Myke permanece na sociedade, vai trabalhar, vai atras de novos sócios, e João será excluído da sociedade (e terá que ver quanto ele terá que receber nesta saída da sociedade.)
 MANTÉM VIVA A SOCIEDADE EMPRESÁRIA – POR ISSO DISSOLUÇÃO PARCIAL, POIS APENAS UMA PARTE ESTÁ EM PROCESSO DE DISSOLUÇÃO... 
• vontade dos sócios; 
• morte de sócio; 
 • retirada de sócio; 
• exclusão de sócio
Liquidação
 Na liquidação total da sociedade nós temos a realização de um ativo com pagamento do passivo da sociedade. Quando faço a dissolução total da sociedade eu preciso ver o que eu tenho de ativo para pagar todo passivo e o valor que sobrar, aí sim os sócios dividirão sobre a cota que lhes cabe na sociedade. 
 A dissolução parcial determina a apuração de haveres do sócio desvinculado e seu reembolso. A dissolução total determina a liquidação da sociedade e a partilha. 
 A liquidação da sociedade é a realização do ativo e o pagamento do passivo da sociedade, que pode ser feito de forma extrajudicial ou judicial, sendo que o patrimônio líquido remanescente será partilhado entre os sócios, proporcionalmente à participação de cada um no capital social.
 Tanto a dissolução parcial quanto a dissolução total da sociedade empresarial deve ser levada a um registro na Junta Comercial, para fins de arquivamento. A mera inatividade da empresa não importa na sua extinção, e o não arquivamento de qualquer ato no período de 10 anos, igualmente, não extingue uma sociedade e com a Medida Provisória n. 1.040, de março de 2021, revogou o art. 60, da Lei n. 8.934/94 (Lei de Registro Público de Empresas Mercantis) e que tratava das questões punitivas pelo não arquivamento dos documentos na Junta Comercial. 
Sociedades Empresárias Institucionais
 Vai levar em consideração a formação da sociedade empresária por meio do estatuto... São sociedades de capital e seu capital é divido em ações. 
 # Sociedade anônima e a sociedade comandita por ações. Essas sociedades ter por comum a Lei da AS.
 Duas são as sociedades empresárias institucionais: a sociedade anônima e a sociedade em comandita por ações. A sociedade anônima é disciplinada pela LSA (Lei n. 6.404 / 1976).
 Uma constituição das sociedades empresárias institucionais se dá mediante a elaboração de seu ato constitutivo, que é o estatuto e não o contrato social, como ocorre com as sociedades contratuais. Como sociedades institucionais são sociedades de capital. Seu capital social é dividido em ações, que são negociados, motivo pelo qual nenhum acionista pode impedir o ingresso de quem quer que seja no quadro associativo. Os sócios são responsáveis pelas obrigações sociais nos limites das ações que assinantes ou adquirir (art. 1º da LSA), sendo que, nas sociedades em comandita por ações, os diretores (que também são acionistas) responsável ilimitadamente pelas obrigações sociais (art. 1.091).
Sociedades Despersonalizadas
Sociedade comum- Como sociedades não personificadas estão como sociedades em comum, sejam:
 Pode ter um ato constitutivo, mas não foi levado a registro, ou pode não ter. 
a) essas que existem apenas de fato, por não terem sequer contrato escrito; elas existem apenas no plano de fato (não tem qualquer contrato escrito, qualquer situação que venha formaliza-la diante dos terceiros e da sociedade em si.
b) como que possui contrato escrito não registrado no órgão competente; pode ter um ato constitutivo, mas não foi levado a registro, ou pode não ter. ou
c) aquelas que, mesmo resultaram, passaram por uma mudança substancial em sua condição de fato, não tendo levado a registro tais modificações (arts. 986 a 990). 
Patrimônio e Responsabilidade
 Nós temos na Sociedade Comum é a formação de um patrimônio especial. Um patrimônio que seja voltado para os interesses da sociedade em si e que nesse caso primeiramente teríamos que a responsabilidade poderia recair sobre esse patrimônio especial. 
 Como não temos qualquer prova de que minha sociedade exista, não tenho registro para provar, obviamente a primeira ideia é que nosso patrimônio pessoal vai responder por todo obrigação social, todavia o Art.988 faz a referencia de que nós podemos ter a formação de um patrimônio especial. 
 Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são titulares em comum.
 Seus bens e dívidas sociais ativos constituium patrimônio especial, segundo o art. 988 fazer CC, do qual seus sócios são titulares em comum. Esse tipo de sociedade, em regra, não traz prova fácil acerca de sua existência, assim, todo patrimônio que a priori estão integrando a personalidade jurídica das pessoas naturais dos sócios e foi afetado pela empresa, será considerado patrimônio especial. 
 A responsabilidade dos sócios perante as obrigações sociais será ilimitada e solidária, sendo que, nesse caso, os bens dos sócios responderão apenas após os bens da sociedade.
Consequência da irregularidade de registro
 A Lei de Recuperação de Empresas e Falências prescreve que o administrador que não comprova a sua qualidade, não possui legitimidade ativa para instaurar pedido de falência ou recuperação judicial; 
 A empresa irregular não pode ter seus livros empresariais autenticados no registro das empresas mercantis, uma vez que não possui inscrição na junta estadual;
 Os livros comerciais servem para documentar todos os atos da atividade empresarial e servira de prova. É um livro sigiloso, só o empresário e o magistrado terão acesso. 
 Não participa de licitações; 
 Não pode registrar-se no CNPJ, no Estado e no Município - sujeitando-se às sanções previstas nas leis tributárias;
 Ausência de matrícula no INSS – é uma empresa totalmente fantasma. 
Sociedade em Conta de Participação
 . Essa sociedade não é irregular. Trata-se de um empreendimento que figura sob o nome, responsabilidade e personalidade jurídica de uma pessoa natural ou pessoa jurídica. 
 . Essa sociedade possui duas categorias de sócios: o sócio ostensivo, que responde e contrata pela sociedade, possuindo responsabilidade solidária e ilimitada pelas obrigações sociais; e o sócio participante, mero investidor que não figura em nome da sociedade, razão pela qual possui responsabilidade limitada apenas ao que investiu. Este último não pode tomar parte da administração, sob pena de ser considerado sócio ostensivo. 
 . EX: A conta de participação trata-se de um empreendimento em nome do sócio ostensivo. O exemplo pode ser interessante para os seus estudos. É o caso da pessoa jurídica que cria uma rede de hotéis, sendo cada um deles hotéis um empreendimento distinto. Em um dos empreendimentos, essa mesma pessoa jurídica precisa de sócios investidores. A junção com os investidores apenas para um de seus empreendimentos configura a conta de participação
Dissolução de Liquidação da Conta de Participação
É válido saliente que as regras das sociedades simples são aplicadas subsidiariamente a esse tipo societário, situação que nos faria questionar sobre a possibilidade de resolução da sociedade quanto a um sócio. 
Código Civil:
 Art. 1.034. A sociedade pode ser dissolvida judicialmente, a requerimento de qualquer dos sócios, quando:
 I - Anulada a sua constituição; 
II - Exaurido o fim social, ou verificada a sua inexequibilidade. 
Art. 1.035. O contrato pode prever outras causas de dissolução, a serem verificadas judicialmente quando contestadas. 
Falência dos Sócios
Como a sociedade figura sob a responsabilidade do sócio ostensivo e em seu nome, seja ele pessoa natural ou jurídica, a sua falência implica a dissolução da própria sociedade, sendo que os participantes considerados quirografários no processo falimentar. Já a falência do sócio participante implica a necessidade de liquidação de sua parte para pagamento de seus credores, tudo conforme a regra contida no art. 994 e parágrafos, do Código Civil.

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