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Ser formado em medicina veterinária ou zootecnista; Inscrição; Código de ética e do consumidor; Seminário Básico de Responsabilidade Técnica. Parentesco; (É permitido, pois o conselho acredita que a pessoa é um profissional ético e vai cumprir com suas responsabilidades, fica a critério com a pessoa trabalhar com parentes ou não. É permitido também ser RT do próprio estabelecimento.) Horas cumpridas; (Depende da área em que vai atuar. Mínimo possível é 6 horas semanais, mas pode ser mais que isso – está tudo descrito no Manual de responsabilidade técnica) Local: até 60km; Avícolas (Resolução CRMV-PR 10/2013) Fiscalização/inspeção dentro do estabelecimento o qual o RT trabalho; Anotação de responsabilidade técnica –ART – Dar entrada nas papeladas do conselho como profissional; Requerimento de registro – Registra a empresa no conselho; Certificado de regularidade – Se está tudo certo com a empresa, em questão de taxas do RT e da empresa. CRITÉRIOS: 300 km (vínculo – se for alguma filial) Todo responsável técnico poderá que ser um médico veterinário, mas nem todos médicos veterinários serão responsáveis técnicos, já que é apenas uma das áreas que o médico veterinário pode atuar. Resolução 582/91, em 11 de dezembro de 1991; CRMV-PR - “Manual de Orientação e Procedimentos de Responsável Técnico”. – Cada conselho regional produz o seu manual. 9500 pessoas atuantes (médicos veterinários + zootecnistas); Dos 9500 médicos veterinários e zootecnistas, 3400 eram responsáveis técnicos; 7700 empresas cadastradas no conselho e 800 propriedades rurais; Última versão do Manual de Orientação e Procedimentos de Responsável Técnico – 2014 Responsabilidade Técnica Função do RT Manter relacionamento com órgãos de fiscalização; Notificar doenças de notificação compulsória; Propor revisão das normas legais; Emitir termo de constatação e recomendação sempre que problemas devem ser corrigidos ou mesmo algumas sugestões Inteirar-se da legislação ambiental; Manual de Boas Práticas de Fabricação, Pontos Críticos de Controle; Treinamento de equipe; Baixa de ART. Significa – “Boa Morte” – Uma prática causada para promover a morte do animal de forma controlada, assistida, e correta, com o intuito de acabar com a dor e o sofrimento do animal; Procedimento Humanitário. Quando não é possível aliviar a dor ou o sofrimento com medicamentos comuns. Na grande maioria dos procedimento de eutanásia o animal vai estar anestesiado/inconsciente. Conceito: EU = Bom THANATOS = Morte Eutanásia Sacrifício/Sacrificado – Não é um procedimento humanitário; Morto sobre tortura; Morto por ritual. Sacrifica com outros fins que não sejam aliviar a dor do animal; Abate – É quando promove a morte do animal com fins de alimentação/consumo, seja ela para alimentação do homem ou a fins de rações. O animal deve estar inconsciente para o abate, mas não sob o uso de fármacos, pois senão estes ficarão na carne. Experimentação – Todo animal submetido a experimentação precisa ser eutanasiado no final do processo, com exceções de animais que passam por trabalhos clínicos. Geralmente animais eutanasiados são aqueles que precisa de uma grande carga residual, seja tecido, ou coleta de sangue, para finalizar e responder as perguntas das pesquisas, que levará ao óbito desse animal, geralmente são aqueles de laboratório. Ou então esses animais podem ser adotados ao final do experimento, caso esses animais não tenham passado por grandes procedimentos invasivos. Há a realização também da eutanásia no meio da pesquisa, quando o animal acaba apresentando muitas complicações, passando por dor e sofrimento. Ensino – O animal vai ser eutanasiado ao final do processo de ensino, após passar por um procedimento invasivo. CONCEA: Muito mais voltadas para eutanásias de animais de experimentação e ensino (diretrizes mais atuais – utilizar essa quando houver dúvida entre as duas). *Ponto final humanitário Sinônimos utilizados de maneira incorreta CONCEA Bem-estar comprometido: dor crônica – Quando não é possível aliviar a dor/reduzir o sofrimento do animal. Quando a dor aguda não é tratada ou tratada de maneira inadequada, faz com que mecanismos de dor sejam ativados, e gera um quadro de dor crônica; Risco a saúde pública – Animal que está gerando riscos a saúde pública, a pessoas e ao ambiente ao qual está inserido.; Risco a fauna – Animais os quais estão afetando a fauna e gerando riscos. Ensino ou pesquisa – Todo animal submetido a experimentação precisa ser eutanasiado; Custos – Quando há um alto custo do preço do animal, quando se trata de animais de reprodução/criação. Se não trouxer problemas a saúde humana é realizado o abate e a carne pode ser utilizada, mas caso haja problemas é visado a eutanásia se necessário. CFMV: Muito mais voltado para a eutanásia de animais de rotina/companhia. CRMV Respeito: Respeitar o animal que vai ser eutanasiado; Cuidar pra não tornar o processo “mecânico” ou deixar de ter empatia quando se tratar de animais de experimentação. Não importa a situação, é de extrema importância ter o mesmo respeito com todos/com a vida/com o processo de morte daquele animal. Ausência ou redução de dor: O processo de eutanásia não pode propiciar dor e sofrimento. Inconsciência rápida: Utilização de anestésicos utilizados para deprimir todas as atividades neurológicas, que trarão a inconsciência para o animal. Utilização da anestesia para deprimir totalmente suas atividades, em doses bem altas, para que ele não sinta mais dor ou sofrimento e de certa forma, levar o animal a óbito de forma direta. Irreversível: Eutanásia precisa ser um procedimento irreversível para que jamais ocorra do animal voltar a vida, após efeito do anestésico. Espécie, idade, local: Cada espécie tem o seu protocolo de eutanásia, pois cada uma influência diretamente na eficácia do fármaco ao qual vai ser utilizado para o procedimento. Dependendo da idade também pode ter diferentes protocolos de eutanásia, pois há diferenças fisiológicas entre espécies, ou até mesmo entre idades. E o local deve ser um local o qual minimize o estresse do animal, um lugar calmo, que não tenha ninguém em excesso no ambiente. E no caso do animal de experimentação é importante fazer a eutanásia sem a presença de outros, pois eles percebem por ruídos, por cheiros, hormônios, o que causam estresse nos outros animais. Treinamento: Quem faz a eutanásia de animais não é obrigatório que seja um médico veterinário. Geralmente quando se trata de animais de rotina (pequenos animais, cavalo, etc.) é o próprio médico veterinário. Mas quando se trata de roedores/animais de experimentação pode ser o próprio técnico do laboratório. É sempre obrigatório que a pessoa que faça o procedimento seja a pessoa mais treinada/ preparada para isso. Redução do impacto emocional: Tutor x equipe – Em relação a reduzir o impacto emocional do tutor é importante que haja a conversa, saber lidar com o luto da pessoal para minimizar o processo emocional que todo esse momento causa. Solicitar autorização – Sempre ter a autorização do tutor para realizar a eutanásia; Atestar o óbito – O médico veterinário precisa atestar óbito do animal, após verificar os seguintes pontos: Respiração (Apneia) – o animal precisa parar de respirar; Batimentos – parada dos batimentos cardíacos/auscultar/ver o ritmo do animal no eletrocardiograma dependendo da espécie, se possível; Reflexo corneal – Se tocar na córnea do animal e ele não piscar, o animal está morto; Reflexo pupilar – Quando a pupila está bem grande, ele está morto; Após verificar esses pontos, é possível atestar o óbito do animal. Métodos Aceitáveis: Método recomendado que não causa sofrimento pensando em uma determinada espécie, de uma determinado idade. Métodos Restritos: Métodos Inaceitáveis: Procedimento realizado em alguma espécie de maneira incorreta, que causará dor ou sofrimento seja pela espécie ou idade. O mais adequado possível para o determinado animal, perda de consciência de forma rápida e de forma irreversível. Inconsciência– Quando feita de forma lenta ou dolorosa. Requer habilidade e é visualmente desagradável. Princípios Diretrizes Métodos Inalatórios: Para animais de no máximo 7 kg. Usados principalmente para roedores. Pode ser utilizado por meio de máscara, mas que precisa antes usar outro fármaco para que o animal fique quieto. Ou por meio da câmara (uma espécie de caixa inalatória, em que o animal fica dentro e vai recendo o gás); Acesso venoso/injetável: São os métodos preferíveis, mais humanitários. Normalmente faz a punção intravenosa com doses bem grandes, geralmente letais. Para animais muito pequenos tende a fazer somente esse método, com a dose alta, considerada letal. Para animais maiores como cães, equinos e outros, é utilizado esses anestésicos com doses altas até o paciente parar de respirar, mas há a finalização com outro fármaco (Cloreto de Potássio – que vai fazer parar o coração), JAMAIS pode ser feito sem o animal estar inconsciente pois esse medicamento dói. Por via intramuscular geralmente é mais comum para deixar o animal mais calmo, para depois fazer o acesso intravenoso em si. Em roedores geralmente é utilizado a via peritoneal para a administração intramuscular do medicamento, posteriormente fazer a administração intracardiaca depois que o animal já estive inconsciente. Relacionado principalmente a aplicação de fármacos que irão produzir uma série de efeitos no animal, mas procurando sempre a inconsciência de forma rápida. Medicamentos em doses letais que levará além da inconsciência a morte do animal. Geralmente utilizado para finalizar a eutanásia, caso necessário. O método físico utilizado, tanto faz, pois o animais já estará inconsciente. Em alguns casos pode ser utilizado somente o método físico, aceitos com restrições ou inaceitáveis, pois exigem bastante técnica ou são em sua maioria visivelmente desagradável. Método físicoMétodo químico
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