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COMPOSIÇÃO CELULAR E MATRIZ EXTRACELULAR

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Comunicação e sinalização celular: a vida de todos os
organismos pluricelulares baseia-se na comunicação e
nas interações entre as células que os compõem.
COMUNICAÇÃO POR CONTATO DIRETO
● entre células vizinhas
JUNÇÕES COMUNICANTES
● tipo de especialização da membrana plasmática -
fator essencial para que a comunicação entre
células aconteça de uma forma adequada.
● permitem a passagem direta de moléculas pequenas
entre as células tais como os eletrólitos e os 2º
mensageiros.
MOLÉCULAS DE ADERÊNCIA
● glicoproteínas transmembrana - atravessam a
membrana plasmática (bicamada lipídica)
fazendo uma ligação entre o meio intracelular e
o extracelular.
● cinco grandes famílias: (1) integrinas; (2)
caderinas; (3) selectinas; (4) imunoglobulinas;
(5) moléculas ricas em leucina.
● a aderência entre as células vizinhas é
importante para manter a semelhança entre
elas, na composição de tecidos - constituído por
células iguais ligadas por moléculas de aderência.
COMUNICAÇÃO POR MOLÉCULAS DE SINALIZAÇÃO
● as moléculas de sinalização de origem celular podem
pertencer a várias famílias de substâncias
bioquímicas e atuam como mensageiras entre duas
células mais ou menos distantes entre si.
PRINCIPAIS FAMÍLIAS DAS MOLÉCULAS DE SINALIZAÇÃO:
● neurotransmissores
● hormônios e neuro-hormônios
● citocinas
● imunoglobulinas
● eicosanóides (ex: ômegas 3 e 6)
● gases (ex: CO e NO)
DENTRE OS DIFERENTES TIPOS DE COMUNICAÇÃO CELULAR
QUE ENVOLVEM MOLÉCULAS DE SINALIZAÇÃO DESTACAM-SE:
COMUNICAÇÃO ENDÓCRINA
● torna possível a ligação de células distantes (células
de origem) através de sinais químicos.
● as moléculas sinalizadoras são hormônios.-
produzidos por glândulas
● atingem a célula alvo através da circulação
sanguínea.
● exemplo: insulina - torna possível a absorção da
glicose; produzida no pâncreas que a lança na
corrente sanguínea.
● hormônios protéicos: atuam nos receptores de
membrana. - receptor de membrana
● hormônios esteróides: não possuem um receptor
direto mas conseguem atravessar a membrana
plasmática. - receptor citoplasmático
COMUNICAÇÃO PARÁCRINA
● comunicação entre células vizinhas que não utilizam
a circulação.
● exemplo: células endoteliais-musculatura lisa
vascular, onde o óxido nítrico atua como modulador
do tônus muscular.
COMUNICAÇÃO NEURÓCRINA
● semelhante à parácrina, essa comunicação ocorre
entre células próximas.
● a diferença existe no tipo de ligação, tendo em vista
que a comunicação neurócrina somente liga uma
célula nervosa a outra, ou a uma célula muscular.
● o mecanismo básico é a sinapse (neuro-neuronal ou
neuro-muscular).
TROCA DE INFORMAÇÕES ENTRE AS CÉLULAS
● as trocas de informações entre as células
condicionam e regulam o funcionamento dos órgãos
e determinam a homeostase (equilíbrio) de todo o
organismo.
● as informações são transmitidas de célula a célula
sob a forma de moléculas.
● de acordo com a natureza química das moléculas de
sinalização ocorrerão respostas celulares diferentes
em diferentes locais.
AS MOLÉCULAS PODEM SER CLASSIFICADAS EM:
HIDROSSOLÚVEIS
● são pequenas moléculas derivadas dos aminoácidos,
as catecolaminas, ou peptídeos, moléculas de grande
peso.
● são os neurotransmissores ou hormônios proteicos.
● moléculas solúveis em água.
LIPOSSOLÚVEIS
● moléculas de pequeno tamanho, cuja capacidade de
difusão através da membrana celular as
caracteriza.- passam livremente entre a membrana
● podem ser derivadas do colesterol (esteróides),
derivadas de aminoácidos (tireóideos) ou compostos
gasosos (CO).
● moléculas insolúveis em água.
FIG.6.4. - LIVRO
RECONHECIMENTO DE SUBSTÂNCIA
● para que haja resposta a uma determinada molécula
sinalizadora, a célula deverá ter a capacidade de
reconhecer a substância.
● este reconhecimento é feito através dos receptores
localizados na membrana celular, no citosol ou no
núcleo. - depende da natureza dessa célula e
também das características dessa substância
sinalizadora.
ALTERAÇÕES NAS VIAS DE SINALIZAÇÃO CELULAR E CÂNCER
● a desregulação das vias de sinalização celular,
causada geralmente por aumento ou diminuição da
atividade ou expressão de seus constituintes
protéicos, pode levar ao descontrole de eventos
�siológicos e desencadear variados tipos de doenças,
incluindo o câncer.
● a célula passa a responder de uma forma alterada
MATRIZ EXTRACELULAR
● constituida por um complexo, em proporções
variáveis, de inúmeras proteínas e polissacarídeos
que se organizam formando uma rede, em parte
responsável pela grande diversidade morfológica,
funcional e patológica dos diversos tecidos.
● presente nos tecidos animais e vegetais.
● quantidade: variável - mais abundante nos tecidos
conjuntivos; escassa nos tecidos nervoso e epitelial.
● constitui a lâmina basal (treliça de macromoléculas)
na interface do tecido epitelial com o tecido
conjuntivo, em torno das células musculares, dos
capilares sanguíneos e linfáticos.
CONSTITUIÇÃO BÁSICA DA MATRIZ EXTRACELULAR
● componentes secretados, principalmente, por
células do tecido conjuntivo.
TIPOS:
1. estruturas �brilares ou �brosas: colágeno e
elastina - arcabouço estrutural e elástico de vários
tecidos.
2. estruturas não �brilares ou �brosas: dois tipos.
2.1. glicoproteínas alongadas (tenascina, �bronectina
e laminina) - adesão entre matriz e células.
2.2. glicosaminoglicanas proteoglicanas - formam um
gel hidratado no qual estão imersos os outros
componentes da matriz.
3. integrinas: complexo de receptores celulares
(proteínas transmembranas) que prendem as
células à matriz.
COMPONENTES FIBRILARES E FIBROSOS DA MATRIZ
● colágeno: proteínas que sofrem inúmeras alterações
pós-traducionais uma síntese complexa.
● doenças do colágeno: afrouxamento dos tendões,
ligamentos e pele (síndrome de Ehlers-Danlos, com
8 variedades clínicas entre elas os contorcionistas).
● �bras elásticas: abundantes em estruturas como a
pele, artérias e pulmões, proporcionando
elasticidade a esses órgãos.
○ mutação no gene da �brilina (cromossomo 15)
- síndrome de Marfan: hiperextensibilidade
das articulações, deslocamento do cristalino
do globo ocular com de�ciência visual e
dilatação da artéria aorta.
○ na pele, tendem a degenerar com a idade,
parcialmente responsável pelas rugas,
intensi�cada pela exposição excessiva ao sol
(elastose solar).
ALTERAÇÕES NA COMPOSIÇÃO DA MATRIZ EXTRACELULAR E
CÂNCER
● alterações na composição da matriz extracelular
através da superexpressão da tenascina
(glicoproteína de adesão), ou descontinuidade na
estrutura do colágeno, �bronectina e laminina, além
da presença das metaloproteinases (MMPs)
in�uenciam o comportamento das células
neoplásicas, agindo sobre o crescimento tumoral,
adesão tecidual, invasão e metástases.
REFERÊNCIAS
1) JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e
Molecular. 7a ed. Ed. Guanabara Koogan, RJ, 2000.
2) www.u�.br/WebQuest/pdf/comunicacao.htm
3) PEREIRA, L.A.A. et al. O papel das proteínas da
matriz extracelular e das metaloproteinases em
carcinomas de cabeça e pescoço: uma atualização
bibliográ�ca
4) Revista Brasileira de Otorrinolaringologia versão
impressa ISSN 0034-7299 Rev. Bras.
Otorrinolaringol. v.71 n.1 São Paulo jan./fev. 2005
5) SOUZA W.F. et al. Sinalização celular em câncer.
Ciência e Cultura On-line version ISSN 2317-6660
Cienc. Cult. vol.66 no.1 São Paulo 2014
6) Sinalização celular em câncer
http://www.uff.br/WebQuest/pdf/comunicacao.htm
http://dx.doi.org/10.21800/S0009-67252014000100013

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