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Pacto de Trabalho 
1. Cumprir o horário de aula (início ás 8:30); 
2. Fechamento e abertura em um mesmo período (exceto em fechamentos que ultrapassem as 11:45); 
3. Tolerância de 10 minutos de atraso; 
4. Se caso a conexão cair, pode voltar a aula, desde que informe o tutor sobre o problema; 
5. Respeito no momento de fala e escuta;
6. Manter microfone desligado se não estiver utilizando; 
7. Intervalo de 10 minutos entre o fechamento e abertura do caso; 
8. Contribuição com a resposta dos colegas; 
9. Não copiar o portfólio dos colegas (sujeito a PM); 
SP1- “Um convite e muitas possibilidades de aprendizado”
Participando de reunião de equipe na Unidade Básica de Saúde (UBS), Daniel juntamente com seu grupo, lembrou de oficina de trabalho que abordou as nuances da composição familiar, quando comentado sobre o aumento do número de gestantes adolescentes na comunidade. Os diálogos foram fluindo e o que mais mobilizou a curiosidade foi o grande número de ideias: 
Roberta (Agente Comunitária de Saúde): Pessoal, que acham de sondar no grupo de adolescentes que vamos mediar no centro comunitário, se os jovens têm interesse em discutir sobre gestação na adolescência e possíveis implicações para o binômio mãe-bebê? 
Daniela (dentista da UBS): Gostei da ideia, Roberta! Complementar a isso, pensei em trabalharmos o aleitamento materno no grupo de gestantes e mães, já que foi um tema solicitado por elas e as diferentes experiências podem favorecer o autocuidado. 
Lúcio (enfermeiro da UBS): Bem pontuado. Eliane, lembro que você tem habilidade em fazer oficinas mais lúdicas, com teatro, por exemplo, e faz tempo que não utilizamos neste grupo. Da última vez as discussões foram incríveis e com o importante enfoque biopsicossocial. Compartilharam conversas sobre a pega, o bico que racha, a sogra que fala que o leite é fraco, a ACS incentivando o aleitamento materno exclusivo, como se isso fosse a coisa mais fácil do mundo e, por outro lado, as consequências para o desenvolvimento da criança, quando é amamentada, o uso de outros tipos de leite, o custo da fórmula infantil, a falta de apoio do companheiro (quando se tem um) .... Por esse relato já dá pra ter noção de como foi potente, né?! 
Eliane (médica da UBS): Cansei só de ouvir falar – risos! Fiquei animada e topo moderar a atividade.... Acho bom nos prepararmos, porque muita coisa pode surgir. Vamos chamar Carlos para nos ajudar?! Lúcio: Beleza, vou fazer a articulação ainda hoje! E o convite se estende a todos os presentes, ok?!
Problemas: 
1. Gravidez na adolescência;
2. Aleitamento materno sem instrução; 
3. Falta de apoio familiar e conjugal; 
4. Ausência do autocuidado na adolescência; 
5. Falta de Políticas Públicas ofertadas pela UBS; 
6. Falta de conhecimento e orientação sobre os métodos contraceptivos;
7. Problemas decorrentes da amamentação, como por exemplo: leite fraco, bico que racha, dificuldade na pega… 
8. Alto custo das fórmulas infantis de amamentação;
9. Maior desconforto abdominal da criança; 
10. Imunidade da criança fica ‘comprometida’ devido a falta da imunoglobulina IgA (fornecida pelo aleitamento materno); 
11. Carência nutricional; 
Hipóteses:
1. Falta de educação sexual; 
2. Possíveis complicações durante a gestação;
3. Maior exposição a IST’s;
4. Desinteresse sobre as instruções de amamentação; 
5. Possíveis problemas de amamentação devido a falta de pré-natal; 
6. Maiores gastos financeiros 			 com a promoção à saúde da criança; 
7. Medo de pré-julgamentos durante a gestação; 
8. Vínculo emocional comprometido; 
9. Aspecto biopsicosocial afetado; 
10. Comprometimento do desenvolvimento neuropsicomotor e imunológico do bebê; 
11. Possíveis danos e complicações com a saúde da adolescente; 
Perguntas: 
1. Quais as consequências da gravidez na adolescência para a mãe e para o bebê?
MÃE
-Competição de alimento entre a adolescente e o feto;
-Peso e altura da mãe que não está apta para a gravidez;
-IST’s;
-Acesso tardio do pré-natal;
-Complicações com o parto (região pélvica não adequada);
-Abandono escolar;
FETO
-Recém nascido com baixo peso;
-Índices de doenças genéticas (Síndrome de Down);
-Prematuridade
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/Adolescencia_-_21621c-GPA_-_Prevencao_Gravidez_Adolescencia.pdf
2. Qual a importância do aleitamento materno exclusivo e seus benefícios? 
	 
· A composição protéica do colostro (1 ao quinto dia) é importante a nutrição do bebê; Também por seu poder laxativo e passagem das imunoglobulinas que consiste esse primeiro leite materno.
O leite humano contém três fases: colostro, leite de transição (5/7ª ao 15ª após ao parto) e leite maduro. Sua composição eleva a cada fase e diminui de acordo com a necessidade do lactente. “O colostro é o primeiro produto de secreção láctica da nutriz e permite a boa adaptação fisiológica do recém-nascido à vida extra-uterina”. O leite de transição tem sua produção entre a fase do colostro e do leite maduro. O leite maduro possui em sua composição água, lipídeos, proteínas, vitaminas, hidratos de carbono, minerais, agentes de defesa.
É importante ressaltar que o colostro, é o primeiro leite produzido pela mãe, é nutritivo e com quantidade de substâncias protetoras como os anticorpos, muitas vezes maiores do que o leite considerado maduro, que é aquele que contém todos os nutrientes de que a criança precisa para crescer. Portanto, é suficiente e adequado para o bebê, mesmo em poucas quantidades.
3. Quais são as instruções para o preparo do peito durante a amamentação? E quais os programas ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS)? 
4. O que é necessário ter nas fórmulas infantis de amamentação e quais são os casos indicados para esse tipo de suplementação? 
	OMS
 
	Unicef
 
	RN de baixo risco
Com idade gestacional maior que 37 semanas
Peso maior que 2.500 g
Índice de Apgar maior que 9.
 
	RN de muito baixo peso ao nascer (<1.500 g);
RN muito prematuro (<32 semanas de idade gestacional);
RN com risco de hipoglicemia (macrossômicos, com baixo peso, pequenos para a idade gestacional ou filhos de mães com diabetes);
Uso de medicação contraindicada durante a amamentação;
Erro inato do metabolismo e mães HIV soropositivas.
 
5. Importância da alimentação da mãe durante a lactação. Quais alimentos ingerir? O que evitar? 
A mãe deve observar o comportamento do bebê conforme sua alimentação. Normalmente alimentos apimentados devem ser evitados, energéticos ricos em cafeínas podem dificultar o sono da criança, carnes mal cozidas ou cruas podem estar infectadas. É de extrema importância a ingestão de água para a produção de leite.
Principal sintoma observado: cólica, irritabilidade e choro constante.
6. Como ocorre o desenvolvimento do vínculo da mãe com o bebê no processo de amamentação?
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_crianca_aleitamento_materno_cab23.pdf
7. Quais as consequências da falta de Educação Sexual?
A falta de educação sexual pode causar o aumento das ISTs, ocorre a falta de informação sobre o próprio corpo e como ele funciona, pode causar aumento das taxas de gravidez precoce na adolescência, abusos que não são reconhecidos pelas vítimas por falta dessa informação, entre outros.
8. Quais os métodos contraceptivos mais indicados na adolescência?
9. Conceituar desenvolvimento e crescimento infantil. 
Crescimento: aumento do tamanho corporal, portanto, cessa com o término do aumento da altura (crescimento linear). É considerado como um dos melhores indicadores de saúde da criança, em razão de sua estreita dependência de fatores ambientais, tais como alimentação, ocorrência de doenças, cuidados gerais e de higiene, condições de habitação e saneamento básico, acesso aos serviços de saúde. 
Desenvolvimento: conceito amplo que engloba além do crescimento, a maturação, a aprendizagem e os aspectos psíquicos e sociais. Após o nascimento, o ambiente em que a criança vive, os cuidados que lhe são dispensados pelos pais, o carinho, estímulos e alimentação passam a fazer partesignificativa no processo de maturação que a leva da dependência à independência.
Crescimento físico é aumento no tamanho, hiperplasia, hipertrofia e agregação. Desenvolvimento é crescimento da capacidade funcional, físico, comportamental, cognitivo. Os dois processos são altamente dependentes de fatores genéticos, nutricionais, ambientais, atividade física, nível socioeconômico.
10. Como é feita a Puericultura para avaliar o desenvolvimento, crescimento e cuidados infantis? 
O Ministério da Saúde, para fim de garantir a qualidade da assistência prestada à criança, propõe um calendário mínimo de consultas de puericultura, assim distribuídas: uma consulta até 15 dias de vida, consultas com um mês, dois, quatro, seis, doze e dezoito meses, totalizando assim, sete consultas no primeiro ano e meio de vida. A puericultura é desenvolvida tanto pelo médico quanto pelo enfermeiro. 
As atribuições neste programa são: realizar o exame físico na criança, identificando riscos em seu crescimento e desenvolvimento; agendar a primeira consulta com o pediatra e demais quando forem identificados riscos de agravos à saúde; fornecer a relação dos nascidos vivos para os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e solicitar a busca ativa para identificação dos faltosos do programa; preencher o gráfico de peso e estatura nos cartões da criança; verificar e administrar as vacinas conforme o calendário básico de vacinação; incentivar o Aleitamento Materno Exclusivo (AME) até o seis meses; orientar a alimentação complementar após os seis meses; orientar sobre prevenção de acidentes de acordo com a faixa etária; avaliar o desenvolvimento neuropsicomotor; identificar dúvidas e dificuldades da mãe e de outros membros da família que participam das consultas procurando esclarecê-las.
11. Como ocorre a formação e desenvolvimento do sistema neuropsicomotor da criança? 
IDADES-CHAVES E AQUISIÇÕES RELEVANTES EM NASCIDOS A TERMO PERÍODO NEONATAL
-Postura em flexão;
-Em prono: eleva a cabeça momentaneamente;
-Contato visual/fixação visual (de forma mais evidente no final do período);
-Reage a sons.
3 MESES
-Controle de cabeça (ausência aos quatro meses: sinal de alerta);
-Simetria corporal;
-Transferência do peso corporal;
-Junção das duas mãos na linha média;
-Sorriso social (início, em geral, com dois meses);
-Vocalização e gritos.
6 MESES
-Permanece sentado, quando colocado (ausência aos sete meses: sinal de alerta);
-Rola;
-Alcança e segura objetos ora com uma mão, ora com a outra;
-Localiza sons dirigindo o olhar em direção à fonte sonora;
-Balbucio.
9 MESES
-De sentado passa para a postura de pé;
-Engatinha;
-Permanece de pé, com apoio;
-Duplicidade de sílabas no balbucio.
12 MESES
-Anda
-Primeiras palavras
12. Como ocorre a inserção alimentar no término do aleitamento exclusivo? 
13. Qual a importância do pré-natal no suporte biopsicossocial da mãe e na prevenção de malformações fetais? 
Vantagens do pré-natal:
 
- permite identificar doenças que já estavam presentes no organismo, porém, evoluindo de forma silenciosa, como a hipertensão arterial, diabetes, doenças do coração, anemias, sífilis, etc. Seu diagnóstico permite medidas de tratamento que evitam maior prejuízo à mulher, não só durante a gestação, mas por toda sua vida;
- detecta problemas fetais, como más formações. Algumas delas, em fases iniciais, permitem o tratamento intraútero que proporciona ao recém-nascido uma vida normal;
- avalia aspectos relativos à placenta, possibilitando tratamento adequado. Sua localização inadequada pode provocar graves hemorragias com sérios riscos maternos;
- identifica precocemente a pré-eclâmpsia, que se caracteriza por elevação da pressão arterial, comprometimento da função renal e cerebral, ocasionando convulsões e coma. Esta patologia constitui uma das principais causas de mortalidade no Brasil.
14. Quais as IST’s mais comuns na adolescência que podem comprometer o desenvolvimento fetal? 
Testes do pré-natal:
· Nos três primeiros meses de gestação: HIV, sífilis e hepatites
· Nos três últimos meses de gestação: HIV e sífilis
· Em caso de exposição de risco e/ou violência sexual: HIV, sífilis e hepatites
· Em caso de aborto: sífilis
SP2 - “O percurso até o nascimento das dúvidas...” 
Júlia teve uma captação precoce para o pré-natal, o que ajudou bastante na identificação de uma gestação de alto risco e demandou a referência para atenção especializada, mas com continuidade do acompanhamento na Atenção Básica - AB. 
Na cidade ainda não foi implantada a vinculação da gestante à maternidade desde o acompanhamento pré-natal e o acolhimento imediato na maternidade não se concretizou no caso dessa usuária, resultado: àquele antigo relato de peregrinação para encontrar vaga hospitalar disponível voltou a se repetir. Após passar em três hospitais, finalmente consegui uma vaga. 
Depois da agonia, veio a bonança. No Hospital Criança Feliz, Júlia conseguiu ser acompanhada por Carlão, seu companheiro, teve contato imediato com seu bebê. O bebe nasceu muito bem, ganhou uma “nota” 8 (apgar) a família recebeu orientações claras e cuidadosas, uma vez que foi identificado que João, seu filho, tratava-se de um recém-nascido (RN) de risco. 
Durante o tempo internos até a alta, tudo que foi sendo realizado com o pequeno João era informado e explicado sobre a importância da ação. Seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, foram aplicados o teste do pezinho, do olhinho, da orelhinha e do coraçãozinho. Mesmo com a perda de peso inicial o médico deu alta após 72h e orientou sobre a necessidade de acompanhamento pelo ambulatório de seguimento do RN de alto risco e atenção aos cuidados no domicílio. 
Esse foi o início da vida do João.... Muitos capítulos ainda serão escritos nesta história, assim como muitas são as dúvidas da Júlia e do Carlão: Por que ele está amarelinho? E as vacinas? A tal Caderneta da Criança? E os procedimentos que foram realizados? Como vamos lidar com tudo isto?!
 
Problemas
1. Gravidez de alto risco;
2. Falta de vinculação entre atendimento básico e hospitalar;
3. Dificuldade de encontrar vaga para realizar o parto;
4. Recém-nascido de risco;
5. Perda de peso inicial do bebê;
6. Dúvidas dos pais: bebê amarelinho (icterícia), vacinas, caderneta, procedimentos realizados;
7. Recém-nascido com nota 8 no teste de Apgar;
Hipóteses
1. Realizou pré-natal adequado;
2. Comorbidades e idade podem estar relacionadas a gravidez de alto risco;
3. Má gestão do sistema de referência e contrarreferência;
4. Dificuldade de amamentação;
5. Perda de peso fisiológica do recém-nascido;
6. Falta de orientação da equipe médica em relação às dúvidas dos pais;
7. Icterícia fisiológica;
8. Icterícia causada pela eritroblastose fetal;
9. Não foram tomadas medidas cabíveis em relação ao teste de Apgar.
Perguntas
1. Como classificar uma gravidez de alto risco? E pré-natal adequado para essa gestante.
2. Como funciona o teste de Apgar? 
3. Como classificar um RN de alto risco?
 
CADERNO DE ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA RECÉM-NASCIDO DE RISCO - SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE 
4. Como realizar e a importância dos testes de triagem neonatal? (Citar eles).
São os chamados exames da triagem neonatal:
 
· Teste do Pezinho
· Teste da Orelhinha
· Teste do Olhinho
· Teste do Coraçãozinho
· Teste da Linguinha
5. Fisiopatologia da eritroblastose fetal? Quais as consequências para o recém-nascido?
6. Quais as causas de icterícia no recém-nascido?
Hiperbilirrubinemia pode ser causada por um ou mais dos seguintes processos:
· Produção aumentada
· Redução na captação hepática
· Conjugação diminuída
· Excreção prejudicada
· Fluxo biliar prejudicado
· Aumento da circulação êntero-hepática
7. Quais as causas de perda de peso do recém-nascido? Explicar a causa fisiológica (adaptativa).
8. Quais são as vacinas que compõem o calendário do recém-nascido?
9. Qual importância do vínculo médico-familiar no período pré-natal e puerpério?10. Quais são as avaliações realizadas para classificar o recém-nascido? 
MÉTODO DE CAPURRO:
MÉTODOS BALLARD:
11. Quais são os parâmetros do RN relacionados à idade gestacional (PIG, GIG, AIG)?
O RN é classificado de acordo com seu crescimento intrauterino em: Pequeno para a Idade Gestacional (PIG); Adequado para a Idade Gestacional (AIG) ou Grande para a Idade Gestacional (GIG), de acordo com os valores abaixo:
· Peso entre percentis 10 e 90 para a IG: RN adequado à idade gestacional (AIG)
· Peso abaixo do percentil 10: RN pequeno para idade gestacional (PIG)
· Peso acima do percentil 90: RN grande para idade gestacional (GIG)
12. Quais são os cuidados necessários com o recém-nascido? (higiene, vestimenta, cordão umbilical, banho de sol).
BANHO
Na hora do banho é importante que todos os materiais estejam prontos: água do banho, toalhas e roupas aquecidas, aquecimento do ambiente, lavagem das mãos com água e sabão. A banheira deve conter água morna em quantidade suficiente para cobrir as pernas do bebê; a temperatura deve ser verificada com o cotovelo Antes de colocar o bebê na banheira seu períneo deve ser limpo com pano umedecido em água morna. O bebê é, então, posicionado perto na água do banho, com o tronco e os membros superiores envoltos com uma toalha de banho macia. A cabeça e as costas da criança ficam apoiadas no braço esquerdo da mãe ou responsável, enquanto a mão esquerda segura o braço esquerdo da criança. O banho é iniciado pela limpeza do rosto, apenas com água. A seguir, faz-se a limpeza dos olhos, do canto interno para o externo e, depois, das pregas das orelhas. Após, será lavada a cabeça com xampu ou sabonete neutro e secada imediatamente ao seu término. Retira-se, então, a tolha e lava-se o restante do corpo. Em seguida, seca-se o bebê cuidadosamente com a toalha macia, sobretudo as dobras, vestindo-o no mesmo ambiente do banho. Recomenda-se que o banho seja diário no horário mais quente do dia ou quando o bebê permanece maior tempo acordado.
TROCA DE FRALDAS
Para a troca de fraldas a cabeça do bebê deve ficar mais elevada do que o corpo. As trocas devem ser frequentes (aproximadamente a cada três horas), realizando-se a higiene da pele com água morna (quando houver urina) ou com sabonete neutro (se o bebê tiver evacuado). Temos disponível no mercado soluções para a limpeza, adequadas para a pele do bebê. O local deve permanecer sempre seco. Deve-se evitar a fricção exagerada sobre a pele e o uso de talcos e de lenço umedecido, o qual poderá ser utilizado em situações ocasionais (viagens, passeios fora de casa, etc.). Quando ele for usado, deve-se dar preferência aos não perfumados, sem aditivos e sem álcool. Nos meninos, não se deve retrair com força a pele que recobre a glande pois pode provocar lesões; na menina, deve-se abrir delicadamente os grandes lábios para retirar os resíduos de fezes e urina que se acumulam, limpando a região da frente para trás com algodão umedecido com água morna. Não há evidências de benefícios do uso de cremes protetores rotineiramente; a recomendação é utilizá-los quando a criança apresentar propensão a assaduras.
COTO UMBILICAL
O coto umbilical deve ser mantido limpo e seco no momento do banho e nas trocas de fraldas, utilizando gaze ou cotonete, enquanto se mantém o coto levemente estirado. Para a retirada de sangue ou secreção ressecada, pode ser utilizado o soro fisiológico para proceder à limpeza da região. Deve-se pingar algumas gotas de álcool 70% ou iodado (conforme orientação médica) no coto a cada troca de fralda, cuidando para que não escorra para a genitália. Em torno de 7 a 14 dias ocorre a queda do coto. Ele não deve permanecer coberto com panos ou faixas. Comunicar o pediatra sobre qualquer odor, secreção, inflamação ou vermelhidão na pele ao redor do coto umbilical.
LAVAGEM DAS ROUPAS DO BEBÊ
As roupas do bebê devem ser lavadas separadamente das roupas dos outros membros da família e com sabão neutro, evitando-se o uso do sabão em pó e do amaciante.
ALIMENTAÇÃO
O aleitamento deve ser sempre estimulado, exceto se houver uma contra-indicação médica e formal. O regime alimentar é por livre demanda. O bebê deve ser acordado para mamar se dormir mais do que 4 horas. Caso o bebê apresente dificuldade para sugar, pode ser necessário o uso do copinho para complementar o volume de leite, utilizando-se, neste caso, preferencialmente o leite materno ordenhado. O tempo de mamada varia de 10 a 20 minutos em cada seio, e a mamada deve ser oferecida de oito a doze vezes por dia. O aleitamento deve ser realizado em ambiente calmo, com algumas pausas para a criança descansar, principalmente se ela apresentar alteração de cor de pele ou mudança na frequência respiratória. Existem alguns sinais de satisfação que indicam que o aleitamento está sendo oferecido de forma adequada: A cada uma ou duas sugadas, o bebê engole o leite. O bebê dorme ou solta o peito após as mamadas. A diurese é normal (a criança molha as fraldas pelo menos seis a oito vezes ao dia). Se evacua mais do que três vezes ao dia. O bebê ganha peso de forma satisfatória. A ordenha das mamas pode ser realizada quando o bebê apresenta dificuldade ou cansaço ao sugar, ou se a mãe precisa ausentar-se temporariamente. Para tanto, deve-se realizar o esvaziamento manual (ordenha) periódico de cada seio, a cada duas ou três horas, no mínimo seis vezes ao dia, com as mãos limpas, desprezando os primeiros jatos e armazenando o leite ordenhado em geladeira, em frascos previamente fervidos. O leite deve ser aquecido em banho maria com água morna antes de ser oferecido; não deve ser fervido e se não for utilizado num prazo de 24h deve ser desprezado. Caso a mãe não for mais amamentar, deve priorizar o uso de mamadeiras com bicos ortodônticos. É importante lembrar que é obrigatória a avaliação da temperatura gotejando um pouco de leite no dorso da mão. Deve-se oferecer exclusivamente o seio materno, sob livre demanda, até os seis meses de idade. A oferta de água ou outros líquidos, além de desnecessária, pode causar alterações à saúde do bebê. O uso de chupeta ou mamadeira poderá favorecer o desmame precoce.
AQUECIMENTO DO BEBÊ
O recém-nascido deve ser mantido bem aquecido, pois apresenta maior dificuldade em manter a temperatura corporal. É necessário estar atento aos sinais de temperatura baixa: hipoatividade, sonolência, pele fria, pele com manchas roxas e mãos e pés acinzentados. A temperatura do bebê deve ser verificada com termômetro algumas vezes por dia e manter-se em 36°C e 37°C. O bebê deve ser aquecido na posição canguru e é indicado o uso de mantas, roupas, toucas e luvas conforme o clima e estação do ano. Indica-se com cautela o uso de bolsa com água morna envolta com pano e colocada próximo ao corpo do bebê. As bolsas com água podem ser substituídas pelas bolsas de gel ou de sementes que são mais seguras. Nos dias muito frios pode ser útil esquentar as roupas do bebê com ferro de passar antes de vesti-las.
SONO
Se o bebê “trocar o dia pela noite”, deve-se: reduzir a sua estimulação durante a alimentação noturna, prover luminosidade restrita, deixar a criança envolta por uma manta, falar pouco e com a voz mais baixa. Ao ninar o bebê não se deve exagerar nos movimentos de balanceio ou de levantá-lo, para evitar alterações de equilíbrio, tais como: náuseas e vômitos, choro sem causa e preferência pelo berço. As músicas de ninar são bem indicadas, principalmente se já utilizadas na gestação. Utilizar colchão firme e evitar os colchões muito macios. Não usar travesseiros, mantas soltas ou bichos de pelúcia sobre o berço. As bordas laterais do cobertor devem estar presas sob o colchão e deve-se preferir o saco de dormir em vez de cobertor. Colocar o bebê no berço com os pés próximos da borda inferior para evitar, com a movimentação da criança durante o sono, que a coberta cubra sua face. O berço deve ficar próximo da cama do casal e no mesmo quarto, porém evitar o compartilhamento do leito com a mãe.
BANHO DE SOL
As crianças com idade inferior a 6 meses devem ser protegidasda exposição direta à luz solar com roupas adequadas e uso de protetores solares, porém, ambientes bem iluminados são importantes para prevenir o amarelão.
PASSEIOS E TRANSPORTE
O ideal é evitar os locais com aglomeração de pessoas. Se não for possível, recomenda-se permanecer próximo a portas e janelas. Deve-se dar preferência a praças e jardins. Ao transportar a criança no carro, deve-se utilizar a cadeira de transporte (tipo bebê conforto) e não no colo. O bebê deve ficar preso à cadeira pelo cinto de três pontas, e a cadeira deve ficar presa pelo cinto do banco traseiro e posicionada de costas para o painel.
ENGASGO DO BEBÊ
O engasgo na mamada ocorre pela falta de coordenação entre sucção, deglutição e respiração. Para evitá-lo, deve-se alimentar o bebê sem pressa, parando periodicamente para ele descansar e arrotar. Caso a criança se engasgue durante a mamada, a mãe deve colocar a cabeça em posição lateral imediatamente.
REGURGITAÇÃO APÓS MAMADA
Para evitar o retorno do leite pela boca deve-se fazer o bebê arrotar com maior frequência durante e após as mamadas. Após o término da mamada, recomenda-se deixar a cabeça do bebê mais elevada do que o corpo, com manuseio mínimo, evitando o decúbito lateral esquerdo. A regurgitação após as mamadas pode ser normal desde que o bebê não apresente alteração na cor da pele (acinzentada ou roxa), pausa ou dificuldade na respiração nesses episódios e que apresente ganho de peso adequado.
VISITAS
Deve-se evitar o contato do bebê com pessoas doentes, principalmente com resfriado ou gripe. Procure limitar o tempo e o número de pessoas, manter a casa bem arejada, com portas e janelas abertas, pedir para que lavem as mãos antes de tocar no bebê e proibir o ato de fumar na casa. Após a higiene das mãos é recomendável também o uso de álcool gel.
PROFILAXIA DE INFECÇÕES
Alguns cuidados são necessários para evitar infecções: incentivo ao aleitamento materno, lavar as mãos antes de cuidar do bebê e alimentá-lo, lavar cuidadosamente os utensílios e o vestuário do bebê, fazer uma higiene corporal adequada, evitar lesões de pele, evitar ambientes com aglomeração de pessoas e manter o esquema de vacinação em dia.
IMUNIZAÇÕES
Deve-se seguir o calendário vacinal recomendado pelo Ministério da Saúde e, se possível, da Sociedade Brasileira de Pediatria. Consulte o pediatra do bebê; as vacinas são fundamentais para a prevenção de doenças.
SINAIS DE ALERTA
A identificação de sinais ou sintomas frente aos quais as mães ou responsável devem procurar imediatamente o serviço médico, independentemente da data de retorno agendada são: palidez, cor de pele roxa ou acinzentada, dificuldade ou pausa respiratória, recusa alimentar, hipoatividade, temperatura alta ou baixa demais, tremores ou convulsões, choro fraco ou gemência, sucção fraca, irritabilidade, vômitos frequentes, distensão abdominal, diurese inadequada, aparecimento ou aumento da cor amarela na pele, choro inconsolável ou pele muito seca e mucosas desidratadas.
SINAIS QUE NÃO EXIGEM PREOCUPAÇÃO
A identificação de sinais ou sintomas frente aos quais as mães ou responsável não precisam se preocupar são: soluços, bocejos, espirros, regurgitação ocasional, esforço ao evacuar se as fezes são amolecidas, borborigmos, tremores de queixos ou lábios, agitação de braços ou pernas quando o bebê chora, ruídos com breve endurecimento do corpo e congestão leve em ambientes secos.
SP3 - “Recortes de uma história de vida” 
Mirela tem 38 anos e só iniciou o pré-natal no quinto mês, quando passou mal e precisou vir à unidade de saúde. A médica da equipe de Saúde da Família, Francisca, com muito jeito e humanização, conseguiu conhecer um pouco da história dessa gestação e tentou seguir os protocolos, na medida do possível. 
Mirela se sentiu acolhida e contou que se envolveu em um triângulo amoroso, por isso, vinha escondendo a gestação. Usou cinta compressiva até aquele momento e tentou induzir a interrupção da gestação, por meio de medicamentos e chás. Daí para frente muitos desdobramentos ocorreram. 
Com a realização do ultrassom, identificou-se o encurtamento de membros do bebê e alertou-se Mirela que, devido à idade gestacional, as prevenções primárias já não teriam como ocorrer, mas que as equipes dos serviços de saúde empenhariam esforços para iniciar estratégias de prevenção secundárias e terciárias. 
A partir desse momento Mirela seguiu todas as orientações, mas – mesmo nascendo a termo – Victor apresentou baixo peso ao nascer, baixo índice de Apgar, certa insuficiência respiratória e disfagia, o que dificultou a amamentação e a alimentação complementar, que teve seu início anterior ao recomendado, pois o estresse fez com que o leite de Mirela secasse mais rápido que o comum. 
O envolvimento da equipe multiprofissional tem sido essencial para que Victor apresentasse adaptações fisiológicas, entretanto seu desenvolvimento neuropsicomotor ainda é dotado de alguns atrasos, por exemplo, agora ele já tem seis meses e ainda não leva mão a objetos, tem pouco sustento cefálico e não apresentou nenhum desenvolvimento de linguagem. 
Mirela tem se dedicado integralmente ao filho.... Às vezes chora, mas logo levanta à cabeça e segue em frente, o que também ocorre pelo apoio que sua família e amigas próximas têm dado... O segredo tem sido viver um dia de cada vez.
Problemas 
1. Idade avançada da mãe;
2. Pré-natal tardio;
3. Tentativa de aborto;
4. Triângulo amoroso;
5. Uso de cinta compressora;
6. Má formação fetal;
7. RN com baixo índice de Apgar, baixo peso, deficiência respiratória e disfagia;
8. Déficit no desenvolvimento psicomotor;
9. O estresse materno fez com que o leite secasse, resultando em uma suplementação alimentar precoce;
Hipóteses
1. Contracepção falha;
2. Gravidez indesejada;
3. Depressão materna;
4. Alteração dos níveis de cortisol; .
5. Uso de chás e medicamentos abortivos;
6. Carência nutricional materna;
7. Despreocupação com IST’s;
Perguntas
1. Quais são as adaptações fisiológicas do RN ao meio externo?
Principais alterações do RN: adaptação térmica, cardiovascular, respiratória. Também há alteração na liberação da bilirrubina, coagulação sanguínea, metabolismo de carboidrato e armazenamento de ferro.
2. Quais são os medicamentos e chás que podem provocar o aborto? E quais são as suas consequências para o desenvolvimento fetal?
3. Qual a importância do pré-natal na prevenção de malformações fetais?
No primeiro trimestre são realizados exames de controle para a gravidez seguir bem e para o melhor desenvolvimento do bebê, como: 
▪	Glicemia: para avaliar se há presença de diabetes; 
▪	Grupo sanguíneo e fator Rh: esse exame é muito importante, pois detecta a incompatibilidade sanguínea entre mãe e bebê, que pode levar à morte do feto; 
▪	Anti-HIV: para identificar se há a presença do vírus da AIDS no sangue da mãe. Se a mãe for soropositiva, o médico prescreverá alguns medicamentos que reduzirão as chances de que a doença seja transmitida para o bebê; 
▪	Exame para detectar a sífilis: doença que pode causar malformações no bebê; 
▪	Exame para detectar a toxoplasmose: essa doença pode ser transmitida ao feto, causando malformações; 
▪	Exame para detectar a rubéola: doença que pode levar ao aborto, além de causar malformações no bebê; 
▪ Exame para detectar a presença do vírus da hepatite B: caso a mãe tenha o vírus da doença, algumas medidas podem reduzir as chances de transmissão do vírus para o bebê; 
▪ Exame de urina e urocultura: para identificar se a mãe possui infecção urinária, que pode levar a um parto prematuro, além de poder evoluir para uma infecção mais grave;
▪ Ultrassonografias: utilizadas para a identificação da idade gestacional e malformações no bebê. 
 
Assim, um pré-natal realizado após o 4º mês pode não identificar alterações nos processos descritos, já que os cuidados devidos não são tomados além de não detectar precocemente alterações que poderiam ser revertidas. 
4. Quais são os riscos do aborto? 
As complicações do aborto clandestino incluem perfuração do útero,retenção de restos de placenta, seguida de infecção, peritonite, tétano, e septicemia. As sequelas ginecológicas incluem a esterilidade e também inflamações das trompas e sinéquias uterinas. O risco e a gravidade das complicações crescem com o avanço da gestação. As complicações resultantes de abortos malfeitos podem levar à morte, tanto quanto podem afetar as subsequentes gestações, aumentando o risco de prematuridade, gravidez ectópica, abortamento espontâneo, e baixo peso ao nascer.
5. O que pode desencadear uma malformação fetal? 
 
 
 
 
 
 
6. Quais as consequências ao RN das carências nutricionais maternas?
-Ácido fólico: evita malformações do tubo neural;
-Vitamina A: O ácido retinóico desempenha papel importante no período embrionário, atuando mais especificamente no desenvolvimento do coração, olhos e dos ouvidos. Trabalhos experimentais sugerem que a ingestão tanto deficiente, quanto excessiva de vitamina A no período gestacional está associada a defeitos congênitos cerebrais, oculares, auditivos, do aparelho gênito-urinário e cardiovascular, podendo promover reabsorção de embriões e, até mesmo, a morte fetal.
-Ferro: necessário por conta da necessidade de oxigênio para mãe e feto. A carência materna de ferro durante o período gestacional também pode comprometer o desenvolvimento do cérebro do recém-nascido, levando ao prejuízo no desenvolvimento físico e mental, diminuição da capacidade cognitiva, aprendizagem, concentração, memorização e alteração do estado emocional. Apesar da falta de conhecimento sobre o mecanismo exato de comprometimento, sabe-se que a deficiência desse mineral está associada às alterações no metabolismo de neurotransmissores e na formação da bainha de mielina.
-Cálcio e fósforo: necessário para formação do tecido ósseo.
-Zinco: Importante para reprodução, diferenciação celular, crescimento, desenvolvimento, reparação tecidual e imunidade. A carência de zinco no período gestacional está relacionada com aborto espontâneo, retardo do crescimento intra-uterino, nascimento pré-termo, pré-eclâmpsia, prejuízo na função dos linfócitos T, anormalidades congênitas, como retardo neural e prejuízo imunológico fetal. 
7. Como o cortisol/estresse afeta a lactação?
Em condições de estresse, o organismo da mãe aumenta a liberação de adrenalina, que provoca vasoconstrição generalizada. Quando a vasoconstrição é muito intensa, a prolactina e ocitocina (hormômios envolvidos na produção do leite) não chegam às células lactóforas e mioepiteliais da mama, respectivamente, comprometendo a produção de leite.
8. Como deve ser o desenvolvimento neuropsicomotor infantil até 1 ano? 
9. Quais são e como funcionam os testes de avaliação da idade gestacional?
10. Como o uso da cinta compressora afeta o desenvolvimento fetal?
Segundo uma entrevista do obstetra e ginecologista Dr. Domingos Mantelli: Dependendo de quão apertada está a cinta, ela pode causar a compressão do útero, da bexiga e de artérias e veias importantes, levando a sérias complicações vasculares, inchaço e, eventualmente, à ruptura de órgãos, que pode causar a morte da gestante. Em relação ao bebê, a compressão do útero pode ocasionar um trabalho de parto prematuro e compressão da placenta ou cordão umbilical, o que dificulta a chegada de nutrientes e oxigênio para a criança. 
O feto ainda pode ser prejudicado psicologicamente. O estresse faz liberar uma série de hormônios, como adrenalina e cortisol, que passam para o bebê e causam alterações físicas e psicológicas. Já está comprovado que filhos de gestantes que passaram por estresse muito grande durante a gestação têm maior chance de desenvolver síndromes depressivas, hiperatividade, déficit de aprendizado e até doenças psiquiátricas, como esquizofrenia. 
Isso é tudo pessoal! 
SP4 - “Final feliz” 
 Luana tem dois anos, mora com a avó que apesar do uso abusivo do álcool, trabalha como faxineira de vez em quando, depois que sua mãe de 18 anos sumiu no mundo, sem mais voltar. Após inúmeros acionamentos do Conselho Tutelar, seja pela equipe de Saúde da Família ou por vizinhos, devido às repetidas notificações de violência, por ter sido deixada várias vezes sozinha em casa, sendo esta inclusive insalubre... ela foi encaminhada a um abrigo. Muitos capítulos foram escritos e trâmites realizados, em conformidade com o orientado pelo Estatuto da Criança e Adolescente... até que ela encontrou um novo lar. 
 Então os rumos da história de Luana mudaram... Luzia e Fernando ansiavam por um filho há anos, mas – por ele ser estéril – fizeram a opção pela adoção e enfrentaram uma longa fila, até que, quando se depararam com a pequena Luana, parecia que já havia uma ligação entre eles. Começou-se a preparação gradativa, para comporem à família substituta. 
 Seguidos todos os passos necessários, conseguiram adotar Luana e iniciaram um processo de conquistas... Amor e atenção foram os principais elementos da construção da relação familiar.
 Além disso, pensando nos cuidados à pequena, levaram-na à Unidade de Saúde mais próxima de sua casa. Explicando a situação no momento do acolhimento, conseguiram uma Inter consulta com a médica e o nutricionista, para avaliarem o crescimento e desenvolvimento da pequena, no qual foi observado um pequeno déficit do peso para a idade, entretanto, como não havia quase nenhum registro na Caderneta da Criança, não conseguiram inferir desde quando isso se deu. Optaram em solicitar exames bioquímicos, para avaliarem melhor e realizarem uma conduta condizente às necessidades nutricionais da criança. Encaminhando-a à sala de imunização, a técnica de enfermagem explicou à Luzia que, pelas datas, o esquema vacinal não tinha sido cumprido adequadamente, mas que, pelo jeito, foi ajustado no tempo em que Luana ficou no abrigo. 
 Chegando em casa, Luzia e Fernando se abraçaram, e olhando para a pequena tiveram a certeza de que tudo que enfrentaram valeu a pena.
PROBLEMAS
1. mãe adolescente 
2. abandono da criança
3. criança aos cuidados da avó etilista
4. mãe usuária de álcool e drogas 
5. violência e abandono da menor
6. casa em que vivia era um local insalubre
7. atraso no calendário vacinal 
8. fernando (pai adotivo) estéril
9. longa fila de adoção (dificuldade)
10. déficit nutricional 
11. criança com baixo peso para a idade
12. criança sem acompanhamento de desenvolvimento e crescimento
HIPÓTESES
1. mãe adolescente despreparada
2. gravidez indesejada 
3. ausência de recursos para cuidar da criança
4. avó sem condições físicas e psicológicas para cuidar da criança
5. criança em vulnerabilidade social 
6. criança mal cuidada (maus tratos)
7. pré natal de alto risco não realizado
8. criança mais suscetível a doenças 
9. falta de suplementação de vitaminas durante a gravidez (mãe e criança)
10. processo de adoção muito burocrático
PERGUNTAS
1. Quais são os riscos que a criança corre quando não vacinada?
2. Quais as formas de imunização disponíveis até 4 anos de idade?
3. Como ocorre o desenvolvimento imunológico até 2 anos? (vida intra e extra uterina)
4. Qual o calendário vacinal da gestante?
5. Quais os tipos de vacinas que é possível aplicar em crianças e os efeitos adversos?
6. Quais as necessidades de suplementação na primeira fase da infância?
7. Como ocorre o processo de adoção? (quais são as etapas)
8. Qual o papel do Conselho Tutelar no processo de adoção?
9. Qual a importância da atualização da caderneta da criança?
10. Como o uso de drogas durante a gestação afeta o desenvolvimento da criança?
11. Como fatores do ambiente familiar podem afetar o desenvolvimento da criança?

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