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Cobertura de feridas

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Produt�� � cobe�tura�
CLOREXIDINA
É um antisséptico com função
antifúngica, bactericida, bacteriostática e
com capacidade de eliminar bactérias
G-/+.
Possui diversas apresentações:
aquosas, alcoólicas ou degermantes à
(0,2% - 0,5% - 1% - 2% - 4%) e RIOHEX
GARD 0,12% como enxaguatório bucal.
I: indicado para a antissepsia da
pele e de pequenos ferimentos.
CI: hipersensibilidade
AÇÃO:
FREQUÊNCIA:
VANTAGENS:
DESVANTAGENS:
TÉCNICAS DE USO:
Nas apresentações de Frasco de
30 mL deve se espalhar quantidade
suficiente do produto na área afetada,
quando necessário. Aplicar o produto de 3
a 4 vezes ao dia. Se necessário, pode-se
cobrir a área afetada com gaze ou outros
curativos.
Spray de 45 mL
1. Antes da primeira utilização
acionar a válvula 5 vezes para que
haja saída do produto.
2. Posicione a válvula em direção a
área afetada, mantendo uma
distância de 5 a 10 cm do local
ferido.
3. Pressione 2 a 3 vezes, ou
conforme a extensão do ferimento.
Aplicar o produto de 3 a 4 vezes
ao dia. Se necessário, pode-se
cobrir a área afetada com gaze ou
outros curativos.
CARVÃO ATIVADO
Este é é um curativo primário e/ou
secundário composto de tecido de carvão
ativado impregnado com prata, prensado
entre duas camadas de rayon / poliamida.
“A cobertura cria um ambiente
favorável para uma efetiva cicatrização de
feridas atravÈs da fixação e imobilização
de micro-organismos que as contaminam
e infectam.” ANVISA.
I: carcinomas fúngicos e feridas
ulcerativas, traumaticas e cirúrgicas em
caso de contaminação bacteriana,
infecção ou odor.
Ele é apropriado como primeiro
passo terapêutico das feridas crônicas.
CI: feridas limpas e lesões de
queimaduras;
AÇÃO: Ação bactericida da prata.
- Manutenção da umidade no leito da
ferida.
- Maior controle do odor e da infecção.
- Pode ser usado como curativo
primário ou secundário.
- Pode ser recortado.
O tecido de carvão ativado
absorve os gases voláteis, responsáveis
pela mau cheiro e os microorganismos
produtores desta substância.
FREQUÊNCIA: inicialmente pode
necessitar de troca em 24h. Porém, a
cobertura pode permanecer na ferida por
até 7 dias, dependendo do nÌvel de
exsudato, enquanto a cobertura
secundária absorvente deve ser trocada
conforme necessária.
VANTAGENS: é flexível; absorve
exsudato; não aderência (evita a perda do
tecido neoformado no momento de
remoção ou troca do mesmo); isolante
térmico (assegura a manutenção no leito
da lesão da Tº ótima para estimular a
epitelização);
DESVANTAGENS: caso a
cobertura seja cortada o carvão pode sair
e ir para a ferida;
TÉCNICAS DE USO:
1. Antes do uso, fazer lavagem
com solução salina ou água esterilizada.
Se houver tecido desvitalizado, fazer a
remoção.
2. Aplicar qualquer um dos lados
no leito da ferida.
obs: pode ser colocado sobre uma
cobertura não aderente de contato com o
leito da ferida, sempre evitando a o
excesso de exsudato, lubrificante ou
pomada.
3. Fixe a cobertura de maneira
adequada para a indicação. Fazer
oclusão com uma cobertura secundária
que seja estéril. Evidentemente, trabalhe
usando procedimento estéril.
POMADAS ENZIMÁTICAS
(colagenase)
Composto por colagenase
clostridiopeptidase A e enzimas
proteolíticas. Ela é usada no
desbridamento enzimático.
I: feridas com tecido desvitalizado
⇒ destinado ao tratamento e limpeza de
lesões;
CI: feridas com cicatrização por
primeira intenção.
AÇÃO: degrada o colágeno nativo
da ferida ⇒ as fibras de colágeno natural,
as quais estão envolvidas na retenção de
tecidos necrosados.
Pode também estimular a
granulação e a epitelização.
FREQUÊNCIA: a cada 24h.
VANTAGENS: melhora a
cicatrização; remove tecido desvitalizado;
indolor;
DESVANTAGENS: Pouco efeito
em desbridamentos intensos; Não é
seletiva, usar com cautela, necessita de
proteção da pele ao redor;
TÉCNICAS DE USO:
1) aplicar a pomada sobre a área a
ser tratada ⇒ 2) Colocar gaze de contato
úmida ⇒ 3) Cobrir com gaze de cobertura
seca e fixar.
SF 0,9%
Ele é uma solução isotónica que
não interfere com o processo normal de
cicatrização, não causa lesão nos tecidos,
não provoca reações de sensibilidade
nem alergias e não altera a flora
bacteriana normal da pele, o que poderia
permitiria a proliferação de organismos
mais virulentos.
Promove limpeza e mantém a
umidade da ferida, favorece a formação
de tecido de granulação, amolece os
tecidos desvitalizados, absorve exsudato,
estimula o desbridamento autolítico.
I: todas as feridas precisam ser
lavadas com o SF a fim de retirar
sujidades e/ou prover ambiente úmido;
CI: Não há;
AÇÃO: promove a limpeza da
área, sem lesionar o tecido neoformado, e
promove um meio úmido para a
cicatrização.
FREQUÊNCIA: toda vez que for
trocar as coberturas;
VANTAGENS: o excesso pode ser
prejudicial, por que no exsudato pode
conter fatores de crescimento e
quimiocinas;
DESVANTAGENS: ↑ umidade que
leva a maceração do tecido perilesional;
TÉCNICAS DE USO: Aplicar soros
em jatos de seringa
DESBRIDANTES (autolíticos ou
enzimáticos)
I: Feridas com tecido desvitalizado
CI: Tecidos friáveis e lesões
isquêmicas.
AÇÃO: Dissociação das moléculas
de proteínas; Possui ação bactericida,
bacteriostática e anti-inflamatória;
Alinhamento das fibras de colágeno;
Promove a necrólise.
FREQUÊNCIA: A cada 24 h a 48h
horas ou quando saturar. Recomenda-se
a troca a cada 24 horas se curativo
simples ou ferida infectada.
VANTAGENS: ação rápida
DESVANTAGENS: dor
TÉCNICAS DE USO: 1 - Realizar
a limpeza do leito da lesão com S.F. 0,9%;
2 - Remover exsudato e tecido
desvitalizado se necessário;
3 - Aplicar o desbridante
restritamente no tecido desvitalizado;
4 - Ocluir com cobertura
secundária estéril
**Definir criteriosamente a
concentração do produto, dependendo do
tecido desvitalizado (Papaína).
PAPAÍNA (enzimático)
Complexo de enzimas proteolíticas
retiradas do látex do mamão papaia
(Carica papaia)
I: Tratamento de feridas abertas;
Desbridamento de tecidos desvitalizados.
CI: Pele íntegra; Ferida operatória
fechada; Na presença de tecido de
granulação; Contato com metais, devido
ao poder de oxidação
AÇÃO: - Provoca dissociação das
moléculas de proteína, resultando em
desbridamento químico
- É bactericida e bacteriostático.
- Estimula a força tênsil das
cicatrizes
- Acelera o processo de
cicatrização
FREQUÊNCIA: Uma vez ao dia
Quando houver saturação da
cobertura
VANTAGENS:
DESVANTAGENS:
TÉCNICAS DE USO: Lavagem
com SF, aplicação da papaína e oclusão
com gaze.
Papaína Creme⇒ necrose seca⇒
feridas abertas com tecido inviável seco
Papaína Gel ⇒ necrose úmida ⇒
Feridas com presença de tecido inviável,
mas que tenha tecido viável > 50%.
ACIDOS GRAXOS ESSENCIAIS
(AGE)
É uma loção oleosa a base de
ácidos graxos essenciais (AGE) e
vitaminas que revitaliza a pele. Hidrata e
mantém o equilíbrio hídrico .
I: Lesões abertas não infectadas;
lesões por pressão.
CI: Lesões infectadas; lesões em
cicatrização por primeira intenção.
AÇÃO: Essa cobertura atua no
processo de cicatrização, aumentando a
permeabilidade celular estimulando sua
proliferação.
FREQUÊNCIA: Troca diária, com
uso de cobertura não aderente associada,
além de cobertura secundária, se
necessário.
VANTAGENS: mantém o meio
úmido.
DESVANTAGENS:
Hipersensibilidade ao produto;
TÉCNICAS DE USO:
1 - Realizar a limpeza do leito da
lesão com S.F. 0,9%;
2 - Remover sujidades e exsudato,
se necessário; 3 - Aplicar fina camada de
AGE sobre o leito da lesão e ocluir com
gaze não aderente;
4 - Realizar cobertura secundária,
se necessário;
**Pode ser associado a outras
coberturas não absortivas.
ALGINATO DE CÁLCIO
Fibras de tecido, derivado de algas
marinhas, compostas por ácido gulurônico
e manurônico com íons de Ca e Na
incorporados às fibras.
I: Feridas abertas, sangrantes,
altamente exsudativas, com ou sem
infecção (↑risco de infecção)
CI: Feridas superficiais; Feridas
pouco exsudativas.
AÇÃO: - Auxilia o desbridamento;
Tem alta capacidade de absorção; Forma
um gel que mantém o meio úmido; Induz
à hemostasia.
O sódio presente no exsudato e no
sangue interage com o cálcio presenteno
curativo de alginato. ⇒ A troca iônica
auxilia no desbridamento autolítico, tem
alta capacidade de absorção ⇒ resulta
na formação de um gel que mantém o
meio úmido para a cicatrização e induz a
hemostasia.
FREQUÊNCIA: A cada 48/72
horas;
-feridas infectadas (24 horas),
-feridas limpas com sangramento
(48 horas),
-feridas limpas ou exsudação
intensa (quando saturar).
A cobertura secundária deve ser
trocada conforme saturação;
VANTAGENS: elevado poder de
absorção e eficiente estímulo à
granulação;
DESVANTAGENS: poderá lesar as
bordas da ferida pela sua função
autolítica;
TÉCNICAS DE USO: 1) mover
exsudato e o tecido desvitalizado.; 2)
Modelar o alginato no interior da ferida
umedecendo a fibra com solução
fisiológica; 3) Não deixar que a fibra de
alginato ultrapasse a borda da ferida; 4)
Ocluir com cobertura secundária estéril;
HIDROCOLÓIDES (autolitico)
Base de Carboximetilcelulose,
pectina e gelatina. Uma camada externa
de espuma de poliuretano e outra interna
composta de gelatina, pectina e
carboximetilcelulose sódica.
I: Feridas superficiais e não
infectadas. Feridas com nenhuma, pouca
ou moderada exsudação;
CI:. Feridas infectadas, feridas
com cavidades, e com excesso de tecido
desvitalizado.
AÇÃO: Estimula angiogênese e
manutenção do meio úmido ideal.
Absorve exsudatos, mantém o pH ácido e
o meio úmido; Estimula o desbridamento
autolítico e a angiogênese; Protege
terminações nervosas.
FREQUÊNCIA: Pode permanecer
por até 7 dias (3-7 dias). Troca quando
saturado (aumento da espessura e
mudança de coloração).
VANTAGENS: Diminuição do
número de trocas dispensa utilização de
curativo secundário, impermeável.
DESVANTAGENS: Dificuldade na
visualização do exsudato bem como o
odor característico de dissolução da
cobertura.
TÉCNICAS DE USO: 1 - Realizar
a limpeza do leito da lesão;
2 - Remover exsudato e tecido
desvitalizado se necessário;
3 - Aplicar sem dobras e sem
contato com adesivo. Deve ser deixada
margem de, no mínimo, 2 cm além da
ferida ou curativo primário.
4 - Ocluir com cobertura
secundária estéril .
**Remover a placa
cuidadosamente pressionando pele com
mão não dominante e tracionando o
curativo paralelamente à pele para
remoção sem traumas.
SULFADIAZINA DE PRATA
Pomada com antibiótico.
I: Feridas com infecção por G-/+,
fungos, vírus e protozoários. Prioritário no
tratamento de queimaduras.
CI: hipersensiblidade, disfunção
renal/hepática, leucopenia, gestantes e
crianças <2 anos;
AÇÃO: o íon prata causa a
precipitação de proteínas e age
diretamente na membrana citoplasmática
da célula bacteriana, exercendo ação
bactericida imediata, e ação
bacteriostática residual, pela liberação de
pequenas quantidades de prata iônica;
FREQUÊNCIA: no máximo 12h ou
quando a cobertura secundária estiver
saturada.
VANTAGENS:
DESVANTAGENS:
TÉCNICAS DE USO:
1) remover o excesso de pomada
e tecido desvitalizado; 2) Lavar a ferida e
aplicar o creme, assepticamente, em toda
extensão da lesão (5 mm de espessura).
3) Colocar gaze de contato úmida. Cobrir
com curativo estéril.
HIDROGEL (autolítico)
Gel transparente, hidroativo,
amorfo, composto de água purificada,
carboximetilcelulose e alginato de sódio.
I: Lesões minimamente
exsudativas ou secas; Lesões por
pressão; Lesões clinicamente não
infectadas; Lesões granuladas;
Lesões necróticas; Lesões
dolorosas;
CI: Feridas altamente exsudativas;
Úlceras por pressão categoria I; Feridas
infectadas; (3)
AÇÃO: Desbridamento autolítico;
Amolece o desvitalizado; Manutenção do
meio úmido; Estimula a liberação de
exsudato.
FREQUÊNCIA:1 a 3 dias, variando
conforme quantidade de exsudato.
VANTAGENS: Sem trauma na
remoção; Manutenção do meio úmido;
Redução da dor; Adaptável o formato do
leito da ferida;
DESVANTAGENS: Maceração de
bordas; (3)
TÉCNICAS DE USO: 1 - Realizar
a limpeza do leito da lesão com S.F. 0,9%;
2 - Remover tecido desvitalizado e
resíduo do gel sem traumatizar o tecido
de epitelização.
3 - Aplicar uma fina camada sobre
a lesão;
4 - Ocluir gaze não aderente
seguido de compressa de gaze e atadura
quando necessário;
**Em caso de lesões mais
profundas poderá ser feito preenchimento
de 50 % da cavidade com gel antes de
colocar a placa de filme transparente ou
hidrocolóide. Somente em caso de
extravasamento a cobertura deverá ser
substituída.
MEMBRANAS
Membrana de celulose e matrizes
cicatrizantes
I: Queimaduras, escoriações,
lesões por pressão, úlceras arteriais e
venosas, pé diabético, feridas cirúrgicas,
lesões causadas pela epidermólise
bolhosa, lesões pós cauterização ou laser
(em qualquer situação onde ocorra a falta
da epiderme ou da derme).
CI: Lesões com tecido
desvitalizado (necrose e/ou esfacelos).
AÇÃO: Drenagem do exsudato
pela porosidade da cobertura, troca
gasosa, proteção do leito protegendo
tecidos viáveis durante troca do curativo
secundário, permitem remoção
atraumática e sem dor.
FREQUÊNCIA:
Pode permanecer por até 12 dias.
Troca se desprendimento/ rompimento,
sinais de infecção, dor aguda ou odor
fétido.
VANTAGENS: Remoção
atraumática, adaptação ao leito
(cavidades), permanência longa com troca
somente de secundários, recortável.
DESVANTAGENS:
TÉCNICAS DE USO:
1-Realizar limpeza da lesão com
SF 0,9%;
2- Posicionar a membrana ou
matriz diretamente sobre o leito (se pouca
exsudação, umedecer membrana com
solução fisiológica) deixando sobra de
aproximadamente 2 cm além das
margens da lesão;
3-Realizar curativo secundário;
**Utilização somente em fases de
granulação e epitelização.
As membranas de celulose
necessitam ser umidificadas no momento
da aplicação. Umedecer os dedos para
aplicação da matriz cicatrizante.
FILMES
Membranas semipermeáveis e não
absorventes.
I: Fixação de cateteres e/ou
curativos primários;
Proteção de pele íntegra e
escoriações; cobertura de incisões
cirúrgicas limpas com pouco ou nenhum
exsudato;
Cobertura áreas doadoras de
enxerto ou queimaduras de 1º e 2º graus.
CI: Feridas infectadas ou com
muito exsudato. Cobertura de curativo
primário com formulação oleosa.
Aplicação direta em feridas abertas.
AÇÃO: Permeabilidade seletiva
permite difusão de gases e evaporação
de água; impermeável a fluidos e
microrganismos. Proporciona meio úmido.
Favorece a cicatrização.
FREQUÊNCIA: Quando perda de
transparência, descolamento ou sinais de
infecção. Pode permanecer por até 7 dias
(proteção de proeminências ósseas).
VANTAGENS: previne dermatites
e cisalhamentos; Proteção de coberturas
especiais primárias.
DESVANTAGENS: Permanência
mínima de 3 dias (troca frequente pode
ocasionar lesões por adesivo).
TÉCNICAS DE USO: 1 - Realizar
a limpeza do leito da lesão;
2 - Remover exsudato e tecido
desvitalizado se necessário;
3 - Aplicar sem dobras e contato
com adesivo. Deve ser deixada margem
de, no mínimo, 2 cm além da ferida ou
curativo primário.
4 - Ocluir com cobertura
secundária se necessário.
**Remoção cuidadosa
pressionando pele com mão não
dominante e tracionar o filme
paralelamente à pele para remoção sem
traumas.
HIDROPOLÍMERO
Espumas de poliuretano ou
hidropolímeros.
I: Feridas abertas, preenchimento
de cavidades, feridas exsudativas;
CI: Queimaduras de 3º grau;
presença de tecido desvitalizado.
AÇÃO: Controle de exsudato por
meio de absorção e retenção com
expansão delicada.
FREQUÊNCIA: Pode permanecer
por até 7 dias. Troca quando presença de
fluido nas bordas.
VANTAGENS:Diminuição do
número de trocas.
DESVANTAGENS: Dificuldade na
visualização do exsudato.
TÉCNICAS DE USO: 1 - Realizar
a limpeza do leito da lesão;
2 - Remover exsudato e tecido
desvitalizado;
3 - Aplicar face desenhada ou
colorida voltada para fora da lesão. Deixar
margem de 1 cm além da ferida. Utilizar
apresentação para cavidade se
necessário.
4 - Ocluir com cobertura
secundaria estéril.
BOTA DE UNNA
Bandagem de poliéster e algodão
impregnada de óxido de zinco.
I: úlceras venosas, edemas
linfáticos, eczemas e tromboflebites
CI: Úlceras arteriais e úlceras
mistas; Presença de infecção ou miíase.
AÇÃO: Promove facilitação do
retorno venoso, auxiliando no tratamentode úlceras venosas. Diminui edema de
MMII.
FREQUÊNCIA: semanal ou
quando necessário;
VANTAGENS: troca semanal;
DESVANTAGENS: pode ser
prejudicial se conduta indicada de
maneira errada.
TÉCNICAS DE USO:
1- Realizar limpeza do leito da
lesão;
2- Aplicar cobertura indicada no
leito da lesão e após realizar passagem
da bota de unna com técnica de
sobreposição da atadura em 50% ou em
técnica de 8;
3- Recobrir bota de unna com
curativo secundário;
TERAPIA POR PRESSÃO
NEGATIVA/CURATIVO À VÁCUO
Método de sucção para facilitar a
drenagem e influenciar no crescimento de
tecido de granulação. No aparelho há um
local para recolher o exsudato da ferida;
Utiliza-se de 90 a 125 mmHg de
pressão negativa, continuamente.
I:
-Lesões extensivas em tecidos
moles,
-fraturas expostas,
-incisões de fasciotomia,
-áreas receptoras de enxerto,
-preparo do leito para reparações
cirúrgicas,
-feridas exsudativas e infectadas.
CI:
-Exposição de estruturas vitais
(órgãos ou vasos),
-infecção sistêmica,
-tecidos necróticos,
-feridas neoplásicas,
- pele frágil,
-alergias a adesivos,
-sangramento ativo,
-uso de anticoagulantes ou
dificuldade de hemostasia.
AÇÃO: Manutenção do ambiente
úmido da ferida, aumento do fluxo
sanguíneo local, remoção de exsudato da
ferida, promoção da formação do tecido
de granulação, redução da infecção e
pressão mecânica do enxerto.
FREQUÊNCIA: Dois a cinco dias e
quando saturar a esponja / gaze com
concomitante descolamento do filme.
VANTAGENS: Velocidade e boa
eficiência no manuseio de feridas
profundas, extensas ou complexas.
DESVANTAGENS: Custo elevado
e necessidade de se manter conectado à
bomba de vácuo.
TÉCNICAS DE USO: depende
muito do fabricante;
Basicamente, consiste na
aplicação de uma pressão negativa
tópica. Essa terapia aumenta o fluxo
sanguíneo, remove fluidos da ferida,
estimula o crescimento de tecido de
granulação, atrai as bordas da ferida e
promove o “clearence” de bactérias,
acelerando o processo de cicatrização.
Alarmes da bomba que podem
representar escapes. Recomenda-se
cobrir com novo pedaço de filme
transparente. O reservatório cheio pode
ser substituído sem a troca do curativo. A
definição da pressão exercida pelo
aparelho deve ser indicada pelo
estomaterapeuta ou médico.
OXIGENOTERAPIA
HIPERBÁRICA (OHB)
O paciente é submetido a uma
pressão maior que a atmosférica dentro
de um equipamento chamado câmara
hiperbárica.
I:
-Gangrena gasosa;
-Síndrome de Fournier;
- Celulites, fasceítes e miosites;
- Lesões por radiação: Lesões de
mucosas;
-Isquemias traumáticas agudas:
-Queimaduras térmicas ou
elétricas;
-Lesões por pressão, pé diabético;
-Deiscências de sutura;
-Osteomielite;
- Retalhos ou enxertos;
CI:
-Pneumotórax;
-Tratamento quimioterápico;
-Gestação;
-Enfisema pulmonar;
-infecções virais agudas.
AÇÃO: Pressurização da câmara
com ar comprimido ou oxigênio puro
(100%), tendo como principal efeito o
aumento da pressão parcial do oxigênio
no plasma sanguíneo atingindo cerca de
20 vezes a absorção normal.
FREQUÊNCIA: Sessões diárias
com tempo estimado de 2h cada sessão.
VANTAGENS: O oxigênio em
grande quantidade dissolvido no plasma
auxilia no processo de cicatrização e
diminuindo as infecções;
A angiogênese processo também
dependente do oxigênio, é promovida
pelo ambiente hiperbárico.
DESVANTAGENS:
TÉCNICAS DE USO:
Basicamente, colocar a pessoa em uma
câmara hermeticamente fechada e
administrar oxigênio a 100% a uma
pressão maior que 1 atmosfera

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