Resumo - Método Terapia Ocupacional Dinâmica

Prévia do material em texto

mÉTODO TERAPIA OCUPACIONAL DINâMICA
Jô Benetton é uma terapeuta ocupacional formada pela Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo – USP em 1970 e autora do
Método Terapia Ocupacional Dinâmica.
Jô Benetton
 O Método Terapia Ocupacional Dinâmica estabelece uma relação triádica envolvendo
terapeuta, paciente e atividade, onde a partir de um diagnóstico situacional, ou seja, a
posição de exclusão seja dos meios sociais, da participação cotidiana, na realização de
AVD’s e outros, em que o indivíduo se encontra, por meio da observação e escuta, se
inicia um raciocínio clínico determina a atuação do terapeuta e dá subsídios para a
elaboração de sua intervenção. Pois, segundo Jô Benetton, o sujeito alvo da Terapia
Ocupacional é aquele que se encontra desinserido socialmente, além de evidenciar que o
diagnóstico para a Terapia Ocupacional não é a doença, mas sim a situação.
 Tal processo de raciocínio clínico de intervenção, entretanto, não envolve tão somente
a observação, mas também a coleta de informações, construção de hipóteses,
memorização, associação, estabelecimento de espaço de historicidade e construção de
narrativa. A MTOD permite então como prática, a participação ativa do indivíduo,
sendo o objeto de intervenção terapêutico ocupacional, a atividade, tal qual permite ao
indivíduo a experienciação do fazer, do expressar e do viver. 
 É a atividade que estabelece o papel de ponte para o diálogo entre terapeuta e
paciente/usuário/cliente dentro de um setting - local onde se constrói a relação triádica e
dever ser confiável e continente o suficiente para proporcionar experimentações e criar
historicidade, exigindo do terapeuta uma postura ativa, afetiva e técnica -, pois é por
meio do produto - produzido pela atividade - que a reflexão do que foi vivido e de quais
significados e sentidos foram atribuídos durante o processo de intervenção são tragos à
luz, evidenciando a capacidade e a potência das novas experiências e associações. Logo,
como afirmado pela Jô Benetton, “[...] a relação de ensinar, aprender, construir,
inventar, criar, propiciada no fazer partilhado, abre espaço para a ocorrência de uma
experiência individual prazerosa.. onde fatos da vida são vividos de forma diferente”.
De tal forma, a MTOD evidencia o potencial da terapia ocupacional em produzir novos
significados e sentidos para a experiência e vivência do sujeito em seu
contexto/situação.
6