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LEITURA E ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Anne Carine de Souza Costa¹
Nelania Aleixo Ângelo¹
Simeire Bastos Rodrigues¹
Tamiris Neves Carvalho¹
Sandra Mara Acioles Do Nascimento²
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A leitura e a escrita é um dever de todos e deve ser colocado em prática desde a infância. Essas habilidades são indispensáveis para inserção nas praticas sociais.
Durante algum tempo houve questionamentos, se o processo de alfabetização poderia atrapalhar a infância, por ser algo serio, já que essa fase a criança gosta de brincadeira. Mas podemos afirmar que é de grande importância a criança ter contato com a leitura e a escrita, pois através deles estão reconhecendo e se relacionando com o mundo e suas belezas; mesmo despropositalmente eles já possui esse contato com o mundo da leitura e da escrita.
Fazer que as crianças iniciassem, mais cedo a interação com a cultura escolar, na qual a escrita desempenha um papel muito importante, pode favorecer muito o aprendizado, mas isso depende também do trabalho que as escolas irão desenvolver.
Alfabetizar a criança não é colocar ela sentada em uma cadeira escolar para preencher fichas de atividades sem sentidos, e as impedindo de expressarem seus sentimentos singular. Cabe a nós professores observar individualmente cada criança avaliar a ideia de cada uma para um planejamento e ação do ensino utilizando-se de um trabalho lúdico diversificado, de modo que as crianças explorem diversos materiais, pois estamos lhe dando com criança precisa–se despertar o interesse e não aborrecê-las com atividades cansativas.
Garantindo o desenvolvimento da linguagem e escrita por meio da interação e da brincadeira; pois o ambiente escolar também tem o papel de colaborar para a vida em sociedade por isso tão importante atividades em grupos. Como afirma (GALVÃO, 2016, p26) “Na educação infantil, muito mas importante do que, por exemplo, ensinar as letras do alfabeto é familiarizar as crianças desde bebês, com práticas sociais em que a leitura e a escrita estejam presentes exercendo funções diversa nas interações sociais.”
A interação e a ludicidade são fatores essências para o desenvolvimento da aprendizagem infantil.
[..] o melhor método é aquele em que as crianças não aprendam a ler e a escrever mas, sim, descubram essa habilidade durante a situação de brinquedo. Para isso é necessário que as letras se tornem elementos da vida das crianças, da mesma maneira como, por exemplo, a fala, da mesma forma que as crianças aprendam a falar, elas podem muito bem aprender a ler e escrever (VYGOTSKY, 1993, p.134).
	
Afinal desde muito cedo ela mesma a criança busca restabelecer relação e se comunicar com o mundo físico e social, a escola só irá contribuir pois curiosidade da criança faz com que desperte o interesse pelo mundo da escrita e leitura pois ela percebe que isso é necessário para uma vida em sociedade.
Os primeiros anos de escolaridade são essencial para o desenvolvimento das habilidades e competências necessárias á aprendizagem e ao uso da linguagem. Em especial a verbal sendo a leitura a interpretação de diversos registros textuais. Levando assim acriança conhecer o mundo e a si mesmo fazendo o agir de forma responsável e consciente. (CAMPOS, 2012, P.27,28).
É importante que, a criança quando fora do horário escolar, ou até mesmo antes de iniciar na vida acadêmica, quando ela estiver presente em seu ambiente familiar seja estimulada a adquirir o prazer de estar com o livro aberto, por meio dos pais ou responsáveis, segundo Lima (2006,p.12), “escutar o adulto lendo é um dos passos iniciais para a criança se tornar leitora” os pequenos tem como característica copiar gestos e comportamentos de outras pessoas ,portanto ao ver um adulto lendo ela vai se inspirar a ler, e conhecer mais histórias, ainda de acordo com Lima(2006) o aprendizado da leitura resulta na adaptação do sistema da escrita ou seja ler dá o impulso para escrever.
Na companhia dos professores, os pequenos tem acesso a uma sala adaptada para eles, com ilustrações de desenhos, letras, encenações e jogos que brincam com as palavras com o objetivo de agradar e aumentar a curiosidade das crianças, essa mesma curiosidade , os leva a querer desenhar as letras no papel e decifrar o que elas significam, pois , faz parte da infância descobrir o novo, e tudo que é novo traz benefício, Diana(2021) diz o seguinte ler e escrever exercita o intelecto, desperta a imaginação , incentiva o raciocínio, aumenta o vocabulário e melhora a coordenação motora no ato de escrever. Assim sendo, uma criança letrada se tornará um adulto crítico na coletividade social.
3. MATERIAIS E MÉTODOS	
Este artigo foi escrito através da pesquisa bibliográfica, na qual as informações foram extraídas da internet, com base e citações, utilizadas de artigos publicados em site, revistas online para download e livros disponíveis na web em formato pdf como a coleção leitura e escrita na educação infantil.
	
Figura 1 LEITURA NA PRIMEIRA INFÂNCIA Figura 2 MENINO ESCREVENDO A MÃO
 FONTE: Disponível em: <http://bibliotecabelmonte.blogspot.com/search/label/Projeto%20conta%20comigo,>. Acesso em: 02 mai. 2021
fFFONTE: Disponível em: <https://www.psicoedu.com.br/2017/04/escrever-a-mao-ainda-e-importante-escola.html .>. Acesso em: 02 mai. 2021
 A figura 1 mostra como a criança é incentivada através dos livros lidos por professores, quando uma criança escuta alguém lendo ela desenvolve o pensamento e a imaginação. Já na figura 2 temos uma criança escrevendo, escrever exercita a memória dos pequenos, pois cada palavra escrita é guardada na mente, além de agilizar os movimentos das mãos, alfabetizar um aluno é prepara-lo para a vida.
4. RESULTADOS E DISCUSÃO
 A alfabetização é um processo no qual o indivíduo assimila o aprendizado do alfabeto e a sua utilização como código de comunicação. Tal processo não deve se resumir apenas na aquisição dessas habilidades mecânicas (codificação e decodificação) do ato de ler, mas na capacidade de interpretar, compreender, criticar e produzir conhecimento. Essa prática envolve também o desenvolvimento de novas formas de compreensão e uso da linguagem de uma maneira geral, ao tornar o indivíduo capaz de ler e escrever (COLELLO 2010). 
Seu conceito na medida em que vai além do domínio do código escrito, enquanto prática discursiva favorece uma leitura crítica da realidade, constitui-se como um importante instrumento de resgate da cidadania e reforça o engajamento do cidadão nos movimentos sociais que lutam pela melhoria da qualidade de vida e pela transformação social (FREIRE, 2003).
Para compreender como ocorre esse processo de construção do pensamento que se dá por meio de diferentes práticas, é importante conhecer os métodos de alfabetização, para posteriormente conhecer a proposta do letramento e nesse caso serão abordados apenas a teoria construtivista. 
A partir dos estudos de Piaget, Emília Ferreiro (1986), Ana Teberosky (1985) e outros autores buscaram desvendar o processo de aprendizagem infantil da escrita. Para tanto, as autoras mostraram que a alfabetização da criança não depende tanto do método de ensino e de manuais. Para elas, cada criança é capaz de desenvolver uma maneira de aprender a ler e escrever e nesse processo ela tenta buscar conhecimento por meio da elaboração de hipóteses diante um conflito cognitivo que lhe permita avançar no contexto do sistema de escrita. 
A partir de então as autoras inauguram uma nova maneira de conceber a alfabetização e seus estudos movimentaram o mundo educacional e principalmente os educadores alfabetizadores, bem como os autores que escrevem sobre o tema.
É preciso, sobretudo, ter a conscientização de que a criança é um ser que tem seu próprio tempo, e que constrói sua aprendizagem com a mediação do professor e, portanto, o professor precisa ater-se às intervenções que sejam adequadas ao processo de aprendizagem.
O professor que pretendealfabetizar precisa, sobretudo, estar atento e flexível a uma formação contínua, para estar preparado para oferecer uma mediação de qualidade aos alfabetizandos aproveitando as situações que são trazidas por eles ao contexto escolar, onde há os que têm muito contato com a escrita e leitura e os que não têm contato algum, sendo que seus responsáveis, sequer sabem ler. 
O ideal para o aluno alfabetizado é que seja também letrado para que sua compreensão seja ampla no domínio das competências de leitura e escrita após passar pela escolarização básica, facilitando a sua vida em sociedade e permitindo que ele tenha melhores perspectivas. É necessário, sobretudo, ater-se às questões de alfabetização com letramento adquirindo-se o cuidado de realmente alfabetizar, sem correr o risco de alfabetizar sem letramento ou vice-versa.
Importante considerar que a alfabetização e o letramento, segundo Soares (2003), possuem diferentes facetas e que cada uma precisa de múltiplas metodologias. Levando-se esses aspectos em consideração a aprendizagem no Ciclo de Alfabetização nas escolas brasileiras, sem dúvida, irá atingir novos patamares.
REFERÊNCIA
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6023. Informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
CAMPOS, Helena Guimaraes. A história e a formação para a cidadania: nos anos iniciais no ensino fundamental. 1. Ed. São Paulo: livraria saraiva, 2012. p. 27-28.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; SILVA, Roberto da. Metodologia científica. São Paulo: Ed. Pearson, 2006.
COLELLO, S.M.G. Alfabetização e letramento: repensando o ensino da língua escrita. Disponível em: <http://www.hotoppos.com/videtur29/silvia.htm.>. Acesso em: 16 abr. 2021. 
DIANA, Daniela. A importância da leitura. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/a-importancia-da-leitura>. Acesso em: 20 abr. 2021.
FERREIRA, Gonzaga. Redação científica: como entender e escrever com facilidade. São Paulo: Atlas, v. 5, 2011.
FERREIRO, E. Alfabetização em processo. São Paulo. Cortez/Autores Associados, 1986.
FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 23ᵃed. São Paulo: CORTEZ, 2003.
GALVAO, Ana Maria de Oliveira. Linguagem oral e linguagem escrita na educação infantil: práticas e interações. 1. Ed. Brasília: MEC/SEB, 2016. p. 26 Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/78463969/linguagem-oral-e-linguagem-escrita-na-educacao-infantil-praticas-e-interacoes>. Acesso em: 20 abr. 2021.
LIMA, Elvira Souza. A criança de seis anos no ensino fundamental. Revista criança, Brasília, n.42, p.12-15, Dez.2006. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/revista42.pdf
>. Acesso em 30 abr. 2021.
MÜLLER, Antônio José (Org.). et al. Metodologia científica. Indaial: Uniasselvi, 2013.
PEROVANO, Dalton Gean. Manual de metodologia da pesquisa científica. Curitiba: Ed. Intersaberes, 2016.
SOARES, M. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Trabalho apresentado na 26°Reunião Anual da ANPED, Minas Gerais, 2003.
VYGOTSKY, Lev. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins fontes, 2016. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/77934283/livro-vygotsky-pensamento-e-linguagem>. Acesso em: 20 abr. 2021.
1 Nome dos acadêmicos
2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Pedagogia (FLC3972) – Prática do Módulo IV– 01/06/2021

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