RESUMO HISTOLOGIA - ESTOMAGO

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Laura Costa Santos – Medicina - 5° semestre 
 
Estomago 
 Função de digestão parcial dos alimentos 
 Secreção de enzimas e hormônios (funções exócrinas e 
endócrinas) 
 Transformar o bolo alimentar em uma massa viscosa 
(quimo), por ação mecânica e química (enzimas) 
DIGESTÃO QUIMICA 
 Continuação da digestão de carboidratos iniciados na 
boca 
 Adição de HCL ao alimento ingerido para desnaturar 
proteínas (ação da pepsina), quebrar ligações peptídicas e 
desenovelamento de ácidos nucleicos 
 Digestão parcial de triglicerídeos pela lipase gástrica e 
lingual 
 
 O corpo e fundo são histologicamente parecidos 
MUCOSA 
 É formada de epitélio glandular: uma unidade secretora. 
Produz basicamente bicarbonato e muco 
 Possui também a fossetas gástricas, que seriam uma 
invaginação para dentro da mucosa; 
 O estomago não possui vilosidades; 
 
 Parte vermelha escuro: epitélio colunar simples. Elas 
estão bem isso e isso se deve a junção oclusante, com 
função de proteger as células tronco e a lamina própria da 
acidez gástrica 
 Possui grande quantidade de muco 
 As células roxas mais escurecidas são as células tronco 
 E abaixo delas temos a lamina própria em rosa, de TC 
frouxo, com células musculares lisas e linfócitos 
 Os pontinhos pretos são linfócitos, responsáveis pela 
defesa de micro-organismos 
CELULAS COLUNARES SIMPLES 
 
 Como foi falado, são células colunares simples 
 Função principal de secretar bicarbonato e muco 
 O muco é formado basicamente por agua (95%), 
glicoproteínas e lipídios. Ele forra tanto a parte das 
fossetas quanto a parte apical 
 O bicarbonato é uma base que vai tentar neutralizar o PH 
estomacal 
CARDIA 
 Banda circular estreita 
 Transição entre esôfago e estomago 
 Tem poucas células parietais: que liberam H+ e Cl- no 
lúmen 
 Ela possui glândulas que vai produzir muco e uma enzima 
chamada lisozima. Essa lisozima vai atacar a membrana de 
bactérias, fungos e vírus. Ou seja, é uma enzima protetora 
da mucosa gástrica 
 O muco também faz a proteção nessa área 
FUNDO E CORPO 
 Há uma densidade maior de células parietais: que liberam 
H+ e Cl- no lúmen 
 Possui glândulas tubulares que se abrem nas fossetas 
gástricas 
Laura Costa Santos – Medicina - 5° semestre 
 
 
 As glândulas se dividem em 3 partes: istmo, colo e base 
 A diferença entre as três é a densidade e a maior 
proporção do tipo de célula presente 
 
 Abaixo das fossetas vemos a região do istmo; 
 No istmo nós temos as células mucosas, células-tronco e 
células parietais; 
 As células tronco vão dar origem as células colunares 
simples por um processo de maturação. Logo, o istmo é 
formado por essa grande quantidade de células tronco; 
 Também encontramos as células oxiticas/parietais 
apontadas pela seta verde. Elas possuem um núcleo bem 
centralizado, com nucléolo evidente, eosinofilia 
plasmática. 
 
 Na região do colo contem células tronco e células da 
mucosa do colo, que produzem um outro tipo de mucina 
 No colo temos uma quantidade bem maior dessas células 
parietais 
 
 Na outra imagem percebemos que a base tem células 
mais escuras, que não estão presentes nem no istmo nem 
no colo. São regiões mais basofilicas; 
 Encontramos nessa parte as células zimogêenicas, 
também chamadas de células principais e que irão 
produzir zimogênios. 
Laura Costa Santos – Medicina - 5° semestre 
 
 
CELULAS ZIMGENICAS 
 
 As células zimogênicas vão produzir o pepsinogênio, que 
é o zimogênio; 
 O zimogênio é uma enzima inativa dentro da célula. As 
células que produzem pepsinogênio elas liberam essa 
enzima inativa para que o Ph do meio transforme o 
pepsinogênio em pepsina ativa. Essa pepsina que vai fazer 
a quebra das proteínas; 
 As células zimogênicas apresentam nucléolo bem 
evidente e centralizado. 
CELULAS ENTEROENDÓCRINAS 
 
 Próximas da base das glândulas gástricas; 
 No corpo: Vão liberar 5-hidroxitriptamina (serotonina) e 
grelina; 
 Os pontos amarelados em destaque são a grelina; 
 No antro: as células G vão liberar gastrina, que vai 
estimular a secreção gástrica (HCl) pelas células parietais 
e estimular a motilidade. 
PILORO (ANTRO PILORICO) 
 
 Temos essas células G em menores quantidades; 
 O que estimula a liberação gastrina: estimulação 
parassimpática dos receptores M3 (muscarinicos), a 
presença de mainoacidos no lumen estomacal, a dilatação 
do estomago; 
 Nesta região do antro as fossetas são mais profundas com 
as glândulas pilóricas que vão produzir mais lisozima. 
CELULAS PARIETAIS (OXÍNTICAS) 
 Estão em maiores proporções no colo e corpo; 
 Vão ter núcleo na posição central; 
 Quando estão ativadas vão ter uma maior proporção de 
mitocôndrias e canaliculos 
 Vão ter invaginações na membrana; 
 Em repouso elas possuem estruturas tubulovesiculares 
(que vão se reunir para formar canalículos). Isso ocorre 
quando a célula é estimulada a produzir H+ e Cl-; 
Laura Costa Santos – Medicina - 5° semestre 
 
 
 Nessa imagem temos uma célula parietal parcialmente 
ativada 
 MV: microvesículas. As mais redondinhas não tem 
invaginações e as mais cumpridas (canalículos) possuem; 
 Se for traçada uma linha imaginaria no meio dessa célula, 
a parte superior é a ativa e a inferior é inativa; 
 M: mitocôndrias; 
 N: nucleo; 
 
 O inibidor da bomba de prótons vai agir na célula ativada. 
OUTRAS CAMADAS DO ESTOMAGO 
 Submucosa: com TC moderadamente denso, vasos 
sanguíneos e linfáticos e células linfoides e macrófagos 
 Muscular: fibras musculares lisas 
 Membrana serosa delgada 
 
FONTE: Histologia Básica – Junqueira e Carneiro