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SISTEMA DIGESTÓRIO

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De forma geral podemos classificar esse órgãos do 
sistema digestório como sendo: Cavidade oral, Esôfago, 
Estômago, Intestino delgado e Intestino grosso. As 
glândulas que fazem parte desse trato digestório, que são
as glândulas anexas, são: Glândulas salivares, fígado e 
pâncreas.
No geral a FUNÇÃO do sistema digestório é após a 
ingestão dos alimentos e através destes, haver uma 
quebra desses alimentos em nutrientes menores e serem
absorvidos pelo sistema digestório. Em suma, é quebrar o 
alimento em partes menores para que as células a nível do
trato digestório, a nível de intestino delgado possam 
absorver essas moléculas pequenas, para suprir as 
necessidades do organismo de compensação de energia, 
para o metabolismo de forma geral. Os alimentos são 
quebrados, lipídios, proteínas, carboidratos e outras 
moléculas em moléculas bem menores, para que possam 
ser absorvidos.
O processo de digestão vai se iniciar na boca, e na boca 
vai ocorre o umedecimento desse alimento, através da 
saliva, ao mesmo tempo essa saliva possui algumas 
enzimas que vão quebrar parte desses nutrientes a nível 
da boca, então já pode ocorrer um processo de trituração,
tanto através dos dentes como de enzimas.
Esse alimento passa pelo esôfago, cai no estomago, e a 
nível de estomago e intestino delgado (ID), jejuno, ílio, vai 
ocorrer um processo de digestão dos alimentos, e durante
a passagem pelo ID, além desse processo de digestão, vai 
ocorrer absorção de nutrientes. 
A nível de intestino grosso (IG) também ocorre essa 
absorção de nutrientes, mas essa absorção é de água, e 
a partir disso vai ocorrer formação de uma massa 
semissólida mas seca, menos hidratada, e esse conteúdo 
vai formando no intestino, é um conteúdo que não vai ser
absorvido pelo organismo, precisa ser excretado em 
forma de massa fecal.
Em relação ao trato digestório das diferentes espécies 
podemos dizer que nessas espécies os órgãos seguem 
uma sequência, e essa sequência é respeitada em 
diferentes espécies, o que vai diferenciar de uma espécie 
para outra, seria algumas variações estruturais, tipos de 
tecidos, poucas coisas variam, os órgãos e as sequencias 
não variam muito.
Quanto a estrutura geral do trato digestórios, podemos 
dizer que ele vai apresentar diferentes órgãos, esses 
órgãos estão na distribuídos na forma tubular, e a parede
desses órgãos vão apresentar especificamente camadas 
ou túnicas:
. Mucosa (camada
inicial em contato com a
luz do órgão)
. Submucosa 
. Muscular
. Serosa ou
adventícia (tipo de
tecido conjuntivo,
podem se
apresentarem juntas ou
sep. em alguns órgãos)
- CAMADA MUCOSA
Camada inicial, mais interna, é dividida em 3 subcamadas:
. Revestimento epitelial: Podendo ser um tecido 
pavimentoso estratificado queratinizado ou não, até um 
tecido epitelial cilíndrico simples.
. Lâmina própria (tecido conjuntivo): A porção mais 
próxima ao epitélio é o tecido conjuntivo frouxo, e 
normalmente a camada mais distante do epitélio é o 
tecido conjuntivo denso. O tecido conjuntivo ainda pode 
ter vasos sanguíneos e linfáticos, terminações nervosas ,
células musculares lisas, glândulas e aglomerados de 
tecidos linfoide.
. Muscular da mucosa (tecido muscular): ultima parte da 
mucosa, apresenta tecido muscular, fibras musculares, 
podem se apresentar no formato circular, chamada de 
camada circular interna ou como uma camada longitudinal 
externa. Sua função é propiciar o movimento da parede 
pelos processos de contração e relaxamento para que o 
alimento possa se deslocar através do sistema digestório 
se movimentando.
- CAMADA SUBMUCOSA
Logo abaixo das 3 subcamadas da mucosa, temos a 
submucosa.
É constituída de tecido conjuntivo frouxo, além de vasos
 sanguíneos e linfáticos, podemos encontrar glândulas, 
tecido linfoide e terminações nervosas que forma o plexo
nervoso de Meissner.
- CAMADA MUSCULAR
Abaixo da submucosa, com células musculares lisas, uma 
camada de células ou fibras musculares lisas interna 
circular, no meio um tecido conjuntivo com vasos e 
terminações nervosas, e externamente uma camada de 
tecido muscular na forma longitudinal. 
- CAMADA SEROSA
É um tecido conjuntivo frouxo contendo também tecido 
adiposo onde numa parte desse tecido conjuntivo 
encontramos também epitélio pavimentoso simples, 
chamado de mesotélio.
Mesotélio + tecido conj. frouxo c/ tec. adiposo
- CAMADA ADVENTÍCIA
Tecido conjuntivo + Tecido adiposo sem a presença de 
mesotélio. Existem órgãos que podem ter em um lado 
dele a serosa e em outro lado a adventícia.
- EPITÉLIO
Entre as diferentes funções do epitélio no trato 
digestório, ele serve para revestir a parede, está em 
contato direto com a luz do órgão, está protegendo os 
demais tecidos que estão abaixo dele, então ele forma 
como se fosse uma barreira que é chamada de barreira 
permeável porque nessa barreira o epitélio deixa passar 
algumas substâncias. Esse epitélio muitas vezes tem a 
função de transporte, digestão e absorção de nutrientes,
quando falamos de transporte, falamos da passagem do 
bolo alimentar através do epitélio, através da luz do órgão, 
que se dá pela presença de muco, o bolo alimentar no 
meio da luz do trato digestório, vai se deslocando graças 
ao movimento que se faz da parede pela presença de 
tecido muscular e também existem células que produzem 
o muco que vai hidratando o bolo alimentar e ele vai 
passando facilmente transportado de um órgão para 
outro através do sistema digestório.
Esse epitélio contribui muito para o transporte do bolo 
alimentar, para o processo de digestão, porque no 
epitélio, muitas vezes são produzidos determinadas 
enzimas que agem na quebra e digestão desse alimento, 
e a nível de intestino, os enterócitos, que são células que 
compõe o intestino, fazem a absorção de nutrientes. 
Pode apresentar produção de determinados hormônios, e
também nesse epitélio pode haver a produção de muco 
que vai levar a lubrificação e proteção da parede, muitas 
vezes esse muco produzido, a nível de intestino por 
exemplo, é um muco mais alcalino e que tem a função de 
neutralizar esse bolo alimentar vindo do estomago cheio 
de ácido clorídrico para proteger a parede.
- TECIDO CONJUNTIVO
Logo abaixo do epitélio, está dentro da mucosa na lâmina 
própria, e também existe o tecido conjuntivo presente na 
submucosa. No tecido conjuntivo existem aglomerados de 
nódulos linfoides, células de defesa, macrófagos, 
linfócitos, imunoglobulinas (plasmócitos) e agem contra os
micro-organismos e a invasão bacteriana. Sendo o 
epitélio simples o mais vulnerável.
- CAMADAS MUSCULARES
Garantem o movimento da parede, são camadas 
presentes tanto na muscular da mucosa quanto na 
própria camada muscular, o movimento da parede graças a
presença do tecido muscular tem o principal objetivo de 
garantir um contato da mucosa com o alimento, 
favorecendo o aumente da superfície de contato. Existem
também nas camadas musculares plexos nervosos que 
garantem esse movimento das fibras musculares.
- CAVIDADE ORAL
Entre as funções da cavidade oral está degradação 
mecânica e química do alimento - Os dentes na maioria 
das espécies faz a degradação mecânica do alimento, o 
processo digestório do alimento já inicia na boca pela 
presença desses dentes. A degradação química ocorre a 
partir de enzimas que se encontra na saliva que 
degradam proteínas, carboidratos, etc. Lubrificação a 
partir da saliva - Umedecer esse alimento para facilitar o 
processo digestório. Papilas que fazem a percepção do 
sabor - Presentes na língua. Abaixo do epitélio 
encontramos a lâmina própria, onde nela encontramos 
nódulos linfoides que fazem essa função de defesa contra
micro-organismos já que temos um contato direto da boca
com o meio externo. Em algumas espécies a vocalização 
se inicia na laringe, mas a boca contribui para esse 
processo de vocalização.
O revestimento da cavidade oral é o epitélio pavimentoso 
estratificado podendo ser queratinizado ou não, quando 
vemos a presença de melanina vemos normalmente na 
gengiva e no palato duro e função dessa queratinaé 
proteger a cavidade oral, esses dois locais de agressões 
mecânicas dependendo do alimento que esse animal 
precisa degradar na boca, é como se a queratina formasse 
uma proteção no epitélio impedindo que o alimento possa 
agredi-lo. 
Existem outros locais na cavide oral que apresentam o 
epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado, que 
seriam o palato mole, os lábios, a bochecha e o assoalho 
da boca, apresentam esse tipo de epitélio ma não é 
queratinizado. 
Os lábios tem a porção mais externa que é a pele, 
constituído de uma epiderme e uma derme e a porção 
mais interna é o epitélio não queratinizado.
As bochechas em ruminantes especificamente, na lâmina 
própria, apresenta papilas bucais, que auxiliam a 
mastigação de alimentos fibrosos, elas fazem com que 
haja mistura desse alimento.
Abaixo do epitélio na cavidade oral temos a lâmina própria
que pode apresentar nódulos linfoides, também a 
submucosa que apresenta glândulas salivares que são 
menores.
- LÍNGUA
Vai apresentar na sua camada mucosa uma musculatura, 
camada mucosa bem aderida a musculatura, essa 
musculatura é uma massa de músculo estriado que forma 
várias redes ou feixes entre o tecido conjuntivo da língua. 
A superfície ventral da língua é mais lisa composta por um
epitélio pavimentoso estratificado e a superfície dorsal é 
mais irregular facilmente perceptível pois existem papilas 
que são projeções do epitélio e da lâmina própria que tem
funções diferentes, é um epitélio pavimentoso 
estratificado queratinizado.
Na raiz da língua existem as tonsilas linguais, que é um 
órgão de defesa que possui aglomerados de células 
formando nódulos linfoides sendo a primeira proteção da 
cavidade oral.
A língua dos equinos, especificamente, percebemos a 
presença de uma cartilagem hialina e envolta dela um 
tecido fibroelástico, sendo elas no dorso da língua.
A língua de diversas espécies possui as papilas linguais 
que são várias pequenas papilas tanto do epitélio como 
da lâmina própria, que formam essa irregularidade na 
língua, a sua função é realizar a apreensão do alimento, 
auxiliar na mastigação e outras papilas com funções 
especifica de gustação (gosto).
Quando falamos de papilas que tem atividade mecânica, 
que são aquelas que ajudam na mistura do alimento, que 
auxiliam também na apreensão e mastigação do alimento, 
classificamos em: 
. Filiforme
. Cônica
. Lentiforme
. Marginais
Quando falamos de papilas que tem função específica e 
gustação, estamos classificando em:
. Fungiformes
. Valadas
. Folhadas ou Foliáceas
. Papilas Filiformes
Apresentam uma forma filamentar, projeções 
pontiagudas, estão espalhadas em praticamente toda a 
superfície dorsal da língua, tem a função de ação 
mecânica e tem um posicionamento voltado para a parte 
mais interna da cavidade oral, é como se ela auxiliasse a 
“empurrar” o alimento já para a parte mais profunda em 
direção a orofaringe. 
Essa papila específica auxilia na fricção do alimento, em 
felinos é aquela papila altamente projetada, com a função 
de remoção de impurezas no hábito de lamber o corpo, e 
apresenta uma textura mais áspera. Em cães é menos 
desenvolvida.
. Papilas Cônicas 
Estão localizadas na altura da tonsila lingual, na raiz da 
língua, em suínos, especificamente, são conhecidas como 
papilas tonsilares porque abaixo dessas papilas vemos 
aglomerados de tecido linfoide.
É sempre um tecido de defesa que está localizado abaixo 
das papilas cônicas, seja em suínos ou em outras 
espécies.
São menos queratinizadas que as outras papilas, também 
são consideradas maiores, em carnívoros estão 
presentem auxiliando na ingestão de líquidos como leite, 
água e também no transporte do bolo alimentar
. Papilas Lentiformes
Também estão localizadas na região da raiz da língua, 
perto das cônicas (R), mas somente estão presentes em 
ruminantes, possuem um formato mais achatado e 
também tem uma projeção de queratina sobre essas 
papilas.
. Papilas Fungiformes
Tem um formato que se assemelha a um “cogumelo”, estão
localizadas no corpo da língua, constituída por um epitélio 
pavimentoso estratificado, apresenta botões gustativos 
que são aglomerados de células que tem como função a 
captação de sabor localizados no meio do epitélio.
Na parte mais profunda dessa papila existe uma lâmina 
própria de tecido conjuntivo, estão localizadas entres as 
papilas filiformes, distribuídas no dorso da língua.
 
. Papilas Valadas
Estão localizadas na região profunda da cavidade oral, 
próximo a raiz da língua e papilas cônicas. 
Entre cada papila circunvalada, existe um espaço que é 
chamado de sulco (S), também são constituídas de um 
epitélio (rosa) e abaixo do epitélio temos um tecido 
conjuntivo que é a lâmina própria (PC), mais 
profundamente encontramos glândulas gustativas e 
serosas (G) porque produz uma secreção rica em 
proteínas, essas glândulas também são conhecidas como 
glândulas de VAN EBNER, que tem como função específica
de produzir um tipo de proteína que é a lipase lingual que 
quebra lipídios, essas glândulas lançam atrvés de ductos 
essa secreção de lipase nos sulcos e a função dessa 
lipase é a remoção de alimentos que fiquem acumulados 
na região.
Os botões gustativos dessa papila ficam localizados 
lateralmente ( )
. Papilas Folhadas
Apresentem um formato de folha, também tem botões 
gustativos, estão localizadas mais lateralmente a linguá, na
região mais profunda, em felinos são rudimentares, não 
são desenvolvidas estão ausentem em ruminantes, pouco
encontrada em humanos e é encontrada mais 
frequentemente em macacos e coelhos.
. Botões Gustativos
Estrutura arredondada que está localizada na região 
intraepitelial, dentro do tecido epitelial, apresentam uma 
porção voltada para a membrana basal e na outra região 
uma abertura chamada de poro gustativo. Dentro desses 
botões as células presentes são:
 . Células claras
 . Células escuras
 . Células Intermediárias
 . Células basais – Sofre mitose e diferenciação celular, dá 
origem as outras células da região.
As outras células – claras, escuras e intermediárias – 
podem estar ligadas a percepção de sabor 
(quimiorrecepção celular), ainda não se sabe ao certo se 
todas elas estão ligadas a isso.
Em contato com o tecido conjuntivo existem terminações 
nervosas que fazem a captação desse sabor pelas células
( não se sabe qual ou quais) e envia isso ao SNC e dessa 
forma temos a captação do sabor.
- CANAL ALIMENTAR
A faringe é um órgão que está localizado tanto no
trato digestório quanto no trato respiratório, a porção da 
faringe voltada para o trato digestório é a OROFARINGE, 
e a porção voltada para o trato respiratório é a 
NASOFARINGE. A faringe está localizada logo no início do
canal alimentar, possuindo as duas divisões sendo elas 
naso e orofaringe.
A OROFARINGE apresenta um epitélio pavimentoso 
estratificado, abaixo desse epitélio existe um tecido 
conjuntivo, lâmina própria, que se comunica direto coma 
submucosa porque não existe a camada muscular da 
mucosa, sendo cheia de glândulas mucosas presente 
nesse tecido conjuntivo, na junção de lâmina própria e 
submucosa, esse local também existe as tonsilas. Abaixo 
da lâmina própria, existe a túnica muscular constituída de 
músculo esquelético e uma adventícia.
Posteriormente a faringe, encontramos o esôfago, que é 
responsável por ligar a faringe ao estômago, canal 
muscular, cujo o comprimento e o diâmetro varia de 
acordo com a espécie. A mucosa do esôfago tem um 
epitélio pavimentoso estratificado, queratinizado, essa 
camada de queratina varia de acordo com as espécies 
(cães, gatos e suínos – menor quantidade de queratina 
sobre o epitélio, já em animais que tem uma dieta fibrosa 
como ruminantes e equídeos de forma geral – camada de 
queratina mais espessa). Ainda fazendo parte da mucosa, 
existe uma lâmina própria, contendo fibras colágenas e 
elásticas e baixo desse tec. conjuntivo de lâmina própria, 
existe a muscular da mucosa de músculo liso ( em cães 
essa muscular da mucosa está ausente, se comunica 
direto com a submucosa).Logo a baixo da parte inicial da mucosa, temos a 
submucosa que é constituída de glândulas seromucosas e 
mucosas, chamadas de glândulas esofágicas própria, em 
caninas essas glândulas estão distribuídas sobre toda 
parte da submucosa, em suínos estão localizadas em 
determinados locais, nessa parte do tecido ainda existem
vasos e terminações nervosas.
A túnica muscular, localizada abaixo da submucosa, que é 
um feixe muscular interno e um a camada longitudinal 
externa, com a função de movimentar o alimento. A túnica
muscular possui tanto músculo esquelético quanto 
músculo liso. Pode ser observado que o tecido conjuntivo 
localizado no esôfago abaixo da túnica muscular tem uma 
porção de túnica adventícia e uma de serosa.
1 – Epitélio pavimentoso estratificado 
2 – Lâmina própria
3- Muscular da mucosa.
4- Submucosa c/ as glândulas esofágicas próprias 
c/secreção mucosa e seromucosa.
- ESTOMAGO MONOGÁSTRICOS 
Vai apresentar células que estão inseridas em glândulas 
que tem tanto funções exócrinas (secreção na lus do 
estomago) quanto endócrinas ( secreção em vasos 
sanguíneos, parede do estômago). É um órgão dilatado 
com funções variadas.
. Digestão: As células que estão presentes na parede do 
estomago pode produzir acido clorídrico, enzimas – 
responsáveis pelo processo digestório do estomago.
. Peristaltismo: movimento do bolo alimentar.
. Lipase gástrica: digestão de lipídeos
. Ácido: digerir alimentos
. Atividade muscular: processo de peristaltismo
. Produção de pepsina: digestão de proteínas
Esse bolo alimentar formado e digerido no estômago 
quando recebe esse acido clorídrico e é encaminhado para
o intestino recebe o nome de QUIMO.
O estomago é dividido em regiões, que podem ser 
divididas tanto anatomicamente como histologicamente. 
São 4 as regiões do estomago na anatomia:
. Cárdia – inicial do estomago que faz o contato entre o 
esôfago e o estomago.
. Fundo
. Corpo
. Canal pilórico/ Piloro
Na histologia são somente 3, porque a região do fundo e 
do corpo, histologicamente, são idênticas, sendo feita a 
classificação como 1, sendo assim:
. Cárdia
. Fundo ou corpo
. Piloro
A parede do estomago apresenta uma mucosa, constituída
por um epitélio, uma lâmina própria e uma muscular da 
mucosa.
O epitélio presente na mucosa é do tipo cilíndrico simples,
esse mesmo epitélio vai seguindo no intestino, apresenta 
células que vão secretar um muco alcalino, que vai 
neutralizar o ácido, para proteger o estomago contra a 
ação do ácido clorídrico e das enzimas que tem que agir 
somente no alimento. Unindo as células do epitélio, temos
as zônulas de oclusão (cinturão proteico), tanto o muco 
alcalino quanto as zônulas de oclusão tem a função de 
proteção.
A parede do estomago é formada por invaginações 
chamadas de fossetas ou fovéolas gástricas.
A lâmina própria é constituída de tecido conjuntivo 
frouxo, apresenta no meio células musculares lisas e 
aglomerados de tecido linfoide.
A muscular da mucosa é um músculo liso com camada 
circular interna e longitudinal externa, auxilia no 
movimento do alimento.
A túnicas submucosas, que é tecido conjuntivo denso 
abaixo da mucosa, abaixo dela tem um túnica muscular 
com 3 camadas de músculos, também para auxiliar no 
movimento do bolo alimentar para facilitar o processo 
digestório, ainda apresenta uma camada serosa (tecido 
conjuntivo + tecido adiposo, com presença de mesotélio, 
tecido pavimentoso simples ligado ao tec, conjuntivo).
. REGIÃO GLANDULAR CÁRDICA
É a porção que faz a junção gastroesofágica, conexão 
entre o esôfago e o estomago, em suínos essa porção é 
maior em relação as outros por conta da alimentação, o 
epitélio no esôfago é o epitélio pavimentoso estratificado, 
já no estomago é o colunar simples, então essa região 
acaba tendo dois tipos de epitélio por ser uma região 
transitória.
Nessa região glandular da cárdia, a parede do estomago 
apresenta fossetas ou fovéolas gástricas, e no fundo 
delas formam-se glândulas chamadas de glândulas 
tubulares simples ou ramificadas, que são as glândulas 
cárdicas.
Essas glândulas apresentam células que produzem muco 
alcalino que protege a parede do estomago contra a ação 
do ácido clorídrico, e a lisozima que é uma substância 
antimicrobiana. Possui células parietais em pouca 
quantidade (produtoras do ácido clorídrico). 
. REGIÃO DO FUNDO OU CORPO
Acaba sendo mais desenvolvida em carnívoros e em 
suínos menor, o epitélio é cilíndrico simples e a lâmina 
própria nessa região está cheia de glândulas gástricas 
próprias.
As glândulas próprias fazem parte da região do fundo ou 
corpo, essa glândulas são dividias:
- Istmo: região superior das glândulas, encontramos 
células mucosas (alcalino), células tronco (basais, produção
de células), células parietais ou oxínticas (produtoras de 
ácido clorídrico)
- Colo: região medial das glândulas, encontramos as 
mesmas células da região do istmo + as células 
enteroendócrinas (função hormonal, para agir nos órgãos
do trato digestório)
- Base: região final das glândulas, encontramos células 
parietais (ácido clorídrico), células principais ou 
zimogênicas (pepcina, digere proteínas) e células 
enteroendócrinas (hormônios)
* Células Parietais
Estão localizadas no istmo, colo e na base das glândulas 
da região do fundo ou corpo, essas células, também 
chamadas de oxínticas, tem formato redondo ou piramidal,
tem muitas mitocôndrias (energia) e são células que 
apresentam sua envaginação da membrana plasmática, 
sendo característica de célula que transportam fluidos, 
dentro dessa célula existem um canal chamado de 
canalículo intracelular.
Quando essa célula está em repouso ( não produzindo 
ácido clorídrico) existem poucos microvilos e no momento 
em que essa célula é estimulada, se torna ativa 
( produzindo ácido clorídrico). No momento em que ela 
está em produção de ácido clorídrico, o canalículo se torna
maior e passa a ter muitos microvilos nessa região, a 
quantidade de mitocôndrias também aumenta quando 
ativa e para isso precisa ser estimulada, tanto por 
terminações nervosas quanto pela função endócrina – 
gastrina e histamina – que estimula a célula a produzir o 
ácido.
* Células Principais
Também chamadas de zimogênicas, apresentam uma 
forma piramidal ou cuboide, possuem muito retículo 
endoplasmático rugoso, muitas organelas que agem na 
síntese proteica. Essas células sintetizam um tipo de 
proteína chamada de pepsinogênio, tem granulos de 
secreção que acumulam essa proteína, o pepsinogênio 
quando eliminado e entra na luz da glândula em contato 
com o ácido clorídrico, se transforma em pepsina, enzima 
que age sobre carboidratos.
* Células endócrinas ou enteroendócrinas
Produzem hormônios, efeito endócrino. É um pequeno 
grupo que pode estar distribuído no estomago, piloro, 
intestino delgado, duodeno, em todo o trato digestório. 
Produzem determinados hormônios que podem agir em 
determinados locais.
. REGIÃO PILÓRICA
è uma pequena região quando comparada com as outras, 
possui as fossetas ou fovéolas gástricas e também 
apresentam células mucosas para a proteção da parede do
estomago e tem também nas suas glândulas células 
enteroendócrinas.
- ESTOMAGO DE RUMINANTES
Grande compartimento espaçoso que recebe diversos 
tipos de vegetais fibrosos e volumosos para mistura, 
umidificação e fermentação. Essa fermentação ocorre pela
presença de bactérias e protozoários presentes no 
estomago aglandular que apresenta 3 tipos:
. Rúmen
. Retículo 
. Omaso
Já o estomago glandular é:
. Abomaso (químico, onde ocorre produção de enzimas e 
ácido clorídrico para a quebra do alimento)
O estomago de ruminantes é constituído por esse 4 
compartimentos.
Ao nascimento, observando o estomago de bezerro, a 
parte aglandular do estomago não é desenvolvida, existe 
ali o desenvolvimento somente do abomaso, pois o leite 
quando cai no esôfago, passa por uma goteira esofágica 
e vai direto para o abomaso, os outros compartimentos do
estomago dos ruminantes durante essa fase de filhote, 
não tem o seu desenvolvimento, porque a alimentação ébasicamente leite que cai direto no abomaso onde é 
digerido através de enzimas, ácido clorídrico, não sendo 
necessária a ação dos outros compartimentos.
Quando o animal chega a +/- 6 á 12 meses de idade, 
quando começa a se alimentar com alimentos sólidos, 
fibrosos, o estomago aglandular já se desenvolveu 
bastante. 
O alimento fibroso quando em contato com o alimento 
fibroso, que vai sendo digerido e fermentado, ele vai 
produzindo ácidos graxos voláteis e é essa produção de 
ácidos graxos voláteis que faz com que o estomago 
aglandular venha a se desenvolver.
* Ruminação
O processo na alimentação do animal ocorre quando o 
animal ingere o alimento que passa pelos compartimentos
do esôfago, passa pela cárdia, entra no rúmen, retículo, 
volta para o rúmen, que por sua vez volta para a boca do 
animal para que ocorra o processo de ruminação. Após o 
processo de ruminação esse alimento cai novamente no 
retículo, vai para o omaso, depois para o abomaso e 
finalmente para o intestino.
. RÚMEN
A mucosa que inclui o epitélio e a lâmina própria é 
constituído por papilas também chamadas de pregas 
ruminais ou pregas do rúmen, que são essas projeção que
acontecem na parede do rúmen, o epitélio do rúmen é o 
pavimentoso estratificado com deposição de queratina, 
logo em baixo a lâmina própria.
O rúmen não apresenta muscular da mucosa, então a 
lâmina própria se comunica direto com a submucosa. 
Túnica muscular composta por músculo liso, logo após 
uma serosa, constituída de tecido conjuntivo + adiposo e 
mesotélio.
. RETÍCULO 
Papilas e cristas reticulares, o epitélio do retículo é 
pavimentoso estratificado queratinizado, lamina própria e 
muscular da mucosa, bem no ápice das cristas reticulares, 
a submucosa, túnica muscular e a serosa.
. OMASO
A mucosa da parede do omaso é constituída por dobras 
ou laminas omasais que são constituídas por ordens, 
sendo as 1° maiores e assim consecutivamente.
O epitélio também é pavimentoso estratificado 
queratinizado, lâmina própria fina, a muscular da mucosa 
faz parte da dobra omasal. A submucosa, muscular e 
túnica muscular também entra nas lâminas omasais e 
serosa.
A função das dobras é a trituração das fibras e esse 
conjunto muscular de músculo liso, auxilia justamento na 
movimentação para a trituração das fibras, por isso o 
tecido muscular entra dentro das dobras ou lâminas.
. ABOMASO
Vai fazer com que o alimento seja digerido por presença 
de enzimas e ácido clorídrico e se compara com estomago 
de monogástricos.
- INTESTINO DELGADO
Porção do trato gastrointestinal onde vai ocorrer uma 
pequena digestão de alimentos graças as enzimas 
presentes nas células do intestino e também vai ocorrer a
absorção de nutrientes, ocorre secreção endócrina de 
substancias que agem no alimento. È de grande extensão
variando de acordo com a espécie, por exemplo, o de cães
pode ser 3x maior que o tamanho do próprio animal, em 
equinos o tamanho pode ser 5x o tamanho dele. Há 
presença de vilosidades e microvilosidades intestinais. É 
divido em duodeno jejuno e íleo.
. Vilosidades intestinais
Ondulações, invaginações que se formam na parede do 
intestino.
. Microvilosidades
estruturas sobre as células da parede do intestino.
A mucoso do intestino delgado faz absorção de 
nutrientes, as células que compõe a parede do intestino 
são chamadas de enterócitos, apresentam as 
microvilosidades o epitélio é cilíndrico simples.
O revestimento do intestino delgado vai ocorrer ao redor 
das vilosidades intestinais.
O intestino delgado também tem estruturas chamadas de
Criptas de Lieberkühn, que são glândulas que se formam 
ao fundas das vilosidades intestinais, já na submucosa, 
existem glândulas de Burna.
. CRIPTAS DE LIEBERKÜHN
Glândulas intestinais, as células presentes são:
- Células tronco:
Sofrem mitose e diferenciação celular, formam as demais 
células
- Células Absortivas:
Enterócitos, epitélio cilíndrico simples, apresentam 
microvilosidades, também chamada de borda em escova 
que apresentam proteínas do tipo actina que da forma a 
elas, sua função é absorver nutrientes e também secretar
enzimas chamadas de dissacaridases (quebra 
carboidratos) e dipeptidases (quebram proteínas)
- Células Caliciforme:
Entre as células intestinais, células que produzem a 
mucina que quando eliminada forma o chamado muco, que
vai lubrificar a parede do intestino para que o alimento 
possa percorrer sem dificuldade, protege a parede do 
acido clorídrico e garante o transporte do alimento. Tende
a aumentar em quantidade em direção ao íleo.
- Células de Paneth:
Tende a ficar na região basal das criptas, são cheias de 
grânulos, e dentro deles existem lisozima e defensina 
(bactérias gram positivas), que são duas substancias que 
tem ação bactericida, que agem na parede de 
determinadas bactérias.
- Células Enteroendócrinas:
Tendem a produzir hormônios que agem em vários 
lugares do trato digestório, tem grânulos de secreção 
dentro delas que lançam essa secreção para dentro dos 
vasos sanguíneos que são hormônios. Classificadas em:
. Aberta: Contato direto com a luz do órgão
. Fechada: Localizadas mais profundamente, longe da luz, 
tem células epiteliais fechando a saída.
. ÍLEO
Podemos ver que existe um aglomerado de tecido linfoide 
que é chamado de Placas de Peyer, que tem a função de 
manter a defesa do local. Nesses locais é encontrado um 
tipo diferenciado de células chamadas de células M ou 
microfold cuja a função é apresentar antígenos aos 
macrófagos e aos linfócitos que estão espalhados na 
mucosa do íleo, outra forma de defesa nesse local é 
imunoglobulina A distribuída na secreção do intestino 
porque nesses folículos linfoides que estão na região da 
mucosa do intestino existem muitos plasmócitos que 
produzem imunoglobulinas do tipo A.
. TÚNICAS DO INTESTINO DELGADO
A mucosa do intestino delgado apresenta um epitélio 
colunar simples, as células caliciformes vão aumentando 
em quantidade do duodeno em direção ao íleo, a lamina 
própria é de tecido conjuntivo frouxo no meio dele exitem
células musculares lisas que fazem parte, tanto o epitélio 
quanto a lamina própria, das vilosidades intestinais, a 
muscular da mucosa apresenta células musculares lisas 
que auxiliam no movimento da parede do intestino, 
peristaltismo. A submucosa apresentam glândulas 
submucosas, são glândulas serosas que produzem 
proteínas em suínos e equinos e glândulas seromucosas 
em felinos, especificamente glândulas mucosas em 
caninos e ruminantes. Na região da submucosa do 
duodeno vamos encontrar as glândulas duodenais 
também chamadas de glândulas de Brünner que 
produzem um produto alcalino com função de proteção da 
parede do intestino porque o duodeno é o primeiro local a
receber o quimo, que é aquele bolo alimentar cheio de 
ácido clorídrico, esse produto alcalino produzido pelas 
células, vão proteger a parede do duodeno.
A lamina e a submucosa são constituídas de tecido 
conjuntivo e no meio dele encontramos nódulos linfoides 
aglomerados especificamente no íleo nessas regiões 
encontramos as placas de payer, mas ocorre em grande 
quantidade, nessas placas exitem muitas células M 
( resposta imunológica)
A túnica muscular, apresenta duas camadas:
. Circular interna
. Longitudinal externa
Movimento da parede para a mistura do alimentos
. INTESTINO GROSSO
começa na junção do íleo com o ceco – junção ileocecal, é 
composto pelo ceco, cólon, reto e ânus. Ausência de 
vilosidades, criptas intestinais longas, aumento da 
quantidade de células caliciformes que chegam até as 
criptas.
Quanto as características do intestino grosso pode ser 
observado que apresentam muitas células caliciformes, 
poucas células enteroendócrinas, riqueza de nódulos 
linfoides por ter muitas bactérias, muitas células 
absortivas, com microvilosidades curtas e irregulares. Sua 
função é aumentar a absorção de água do organismo, 
quando o bolo alimentar passa, a água acaba sendo 
absorvida e volta para o organismo, ficando menos úmida,
tem bactérias ontem essa porção sofre uma 
fermentação, formação da massa fecal,presença de muco 
que auxilia o transito até o ânus, muito peristaltismo pela 
parede na parte muscular, tanto muscular da mucosa 
quanto túnica muscular.
. CECO
Especificamente em herbívoros não ruminantes são 
regiões em que são feitas a digestão e absorção do 
vegetal absorvido, no ceco ocorre a fermentação e 
degradação da celulose, existe tanto protozoários quanto 
bactérias que agem exatamente como no pré estomago 
de ruminantes. Apresenta uma mucosa, epitélio cilíndrico 
simples abaixo dele uma lamina própria de tec conjuntivo 
com longas glândulas tubulares simples, uma submucosa 
com nódulos linfoides, em cães suínos e ruminantes está 
localizado no inicio do ceco, em outras espécies está 
distribuída, tem uma túnica muscular com fibras 
musculares formando uma circular interna e uma 
longitudinal externa e presença da serosa. Encontramos 
um divertículo, uma bolsa, que é chamada de apêndice, 
ligação do ceco, prolongamento onde vemos um lúmen 
estreito e nódulos linfoides, o epitélio a nível de apêndice 
se assemelha ao intestino grosso com criptas alongadas 
sem presença de vilosidades.
. CÓLON
Pouca diferença do ceco, a mucosa apresenta glândulas 
maiores, muitas células caliciformes, absortivas e vai 
diminuindo a quantidade de células enteroendócrinas, a 
lamina própria, muscular da mucosa e túnica submucosa 
muito similar a do ceco. A túnica muscular continua 
realizando os movimentos peristálticos, presença de 
serosa.
. RETO
Mucosa contendo epitélio cilíndrico simples, lamina própria
com glândulas mucosas com grande número de células 
caliciformes que aumenta em direção ao intestino grosso, 
submucosa com nódulos linfoides e túnica muscular. 
Diferentes das outras porção do intestino grosso, vai 
presentar além da serosa, uma camada adventícia.
. SISTEMA DIGESTÓRIO DE AVES
Se inicia na cavidade oral, tendo na verdade um bico rico 
em queratina cornificado.
A cavidade oral e língua é composto por um epitélio 
pavimentoso estratificado queratinizado, uma lamina 
própria que se une a submucosa, tento o mesmo tecido 
conjuntivo com presença de glândulas e uma secreção 
bem mucosa, essa secreção mucosa já é para umidificar, 
por não apresentar dentes fica difícil a trituração então 
esse alimento precisa ser muito umidificado.
A língua apresenta um músculo esquelético, muitas 
glândulas salivares linguais e o osso entoglosso, porque 
as aves precisam empurrar o alimento em direção a 
faringe e esôfago, então essa língua ossificado auxilia a 
empurrar o alimento em uma direção mais caudal.
O esófago apresenta um epitélio pavimentoso 
estratificado queratinizado, com uma lamina própria que 
se junta a submucosa com glândulas mucosas, em muitas 
aves esse prolongamento chamado de esôfago apresenta 
no meio uma bolsa chamada de papo ou ingluvio, que é 
uma projeção do esôfago onde, quando o alimento passa, 
ele para no papo e dentro dele esse alimento vai ser 
umidificado tendo uma parada temporária, depois esse 
alimento prossegue para o estomago, esse papo pode 
estar ausente em algumas aves como o peru.
No estomago vão existir 2 divisões:
. Pró-ventrículo: estomago glandular, apresenta uma 
mucosa com muitas células epiteliais, tem dobras ou pregas
que pegam tanto o epitélio quanto a lamina própria, 
epitélio colunar simples com glândulas que produzem 
enzimas e ácido clorídrico, para a digestão do alimento.
. Ventrículo ou moela: Esse alimento quando chega, vai 
encontrar o epitélio colunar simples, apresenta uma 
porção bem espessa de tecido muscular, porque na 
ausência de dentes vai ser a moela que vai realizar a 
trituração do alimento por esse tecido muscular, como um 
estomago mecânico. Conforme a ave ingere alimentos 
duros, mais grosso e mais espesso vai ser essa parede 
muscular, quando a ave ingere alimento mais moles a 
parede muscular não é tão espessa.
O intestino delgado e grosso que são as duas porções 
finais do estomago de aves, é muito semelhante aos 
mamíferos, a junção do intestino delgado com o grosso 
existe o ceco que apresenta um epitélio cilíndrico simples 
com uma lâmina própria que se junta a submucosa cheia 
de tecido linfoide, e existe tonsilas cecais, a função do 
ceco nas aves é a digestão de fibras.
Na porção final do trato digestório das aves temos a 
cloaca, que é como se fosse uma câmara que recebe 3 
tratos das aves, faz a comunicação com o trato urinário, 
trato digestório e trato reprodutor da ave. Recebe o 
alimento que está vindo pelo trato digestório. Seu epitélio 
é o colunar simples.
- ÓRGÃOS ASSOCIADOS AO TRATO DIGESTÓRIO
As glândulas que estão associadas ao trato digestório e 
tem funções voltadas para esses órgãos são:
. Glândulas salivares: responsáveis por lubrificar e 
umidificar a região da boca e o alimento, pois são 
responsáveis pela produção da saliva. Além disso a saliva 
tem a função de digerir o alimento pela presença de 
enzimas chamadas de amilase e lipase lingual, a região da 
boca também tem diversas substâncias produzidas com 
função específica de proteção pois participa do sistema 
imunológico, existe nessa região, principalmente na região
do tec. conjuntivo da lamina própria, existem células, como
o plasmócito, presentes nessa região que produzem a 
imunoglobulina A, além de produzirem a lisozima (quebra 
de bactérias, bactericida) e a lactoferrina (bactericida, 
sequestro do ferro de bactérias, desestruturar parede 
bac.), além disso essas glândulas tem um Ph mais alcalino 
que faz com que haja uma regulação do Ph na boca 
mantendo ali um Ph mais neutro, e para algumas espécies 
de animais, a própria salivação é um processo de 
regulação de temperatura, liberação de saliva = liberação de
calor.
. Pâncreas: Glândula mista, tem função tanto de produção 
de secreção endócrina como exócrina, é capaz de 
produzir na sua secreção exócrina enzimas digestivas 
que agem a nível de intestino delgado quebrando o 
alimento, também é capaz de produzir hormônios que 
agem em função diversas no organismo ( insulina, 
glucagon, produzidos na parte endócrina do pâncreas).
. Fígado: Células importantes chamadas de hepatócitos 
que tem função de produzir a bile (líquido produzido no 
fígado, armazenado na vesícula biliar). A bile tem uma 
importante função no intestino delgado que é a de 
quebra de gordura, também chamada de emulsificação. 
Outra função do figado é metabolizar determinadas 
moléculas energéticas como por exemplo, lipídios, 
proteínas, carboidratos, e além disso ele metaboliza 
substancias tóxicas inativando-as. Também está 
relacionado ao metabolismo do ferro, ele é capaz de 
produzir uma proteína chamada de transferrina que vai 
agir a nível de medula óssea na síntese de hemácias, 
conduz o ferro para o interior das hemácias formadas na 
medula óssea. Também participa da síntese de albumina, 
macroproteína que circula na corrente sanguínea, e 
também age na formação de duas outras proteínas 
relacionadas ao processo de coagulação sanguínea, que 
são as proteínas fibrinogênio e protrombina.
. vesícula biliar: Acumula bile produzida pelo fígado essa 
vesícula também absorve a água e sais minerais da bile, 
encaminha para o intestino delgado para que lá essa bile 
possa quebrar a gordura que chega do bolo alimentar que 
vem do estomago.
. GLÂNDULAS SALIVARES
- Glândulas exócrinas
As células excretoras ou secretoras das glândulas salivares
liberam sua secreção na cavidade corporal, no caso na 
cavidade bucal, a saliva tem diversas funções:
. Quebra de pequenas moléculas – digestão
. Lubrifica e umidifica o alimentos
. Proteção 
As glândulas salivares podem ser divididas em:
. Glândulas salivares maiores – divididas em 4 tipos 
diferentes: 
 -Submandibulares: Apresentam células secretoras tanto 
serosas quanto mucosas. As proteínas produzidas são 
amilase, lisozima e lactoferrina. As células mucosas 
produzem um muco que age mantendo um Ph mais neutro 
na região da boca e também lubrifica e umidifica o 
alimento.
 - Parótidas: Localizada na região facial, libera secreção 
rica em proteínas, chamadas de acinosa.As células 
serosas produzem proteína do tipo amilase, enzima que 
quebra carboidratos na boca. No tecido conjuntivo dessa 
glândula encontramos células do tipo plasmócitos e 
linfócitos que produzem, secreção de imunoglobulina A 
que faz a defesa dessa região da boca.
 -Sublingual: Também apresenta células serosas e 
mucosas, com predomínio das células mucosas. As células 
serosas produzem a lisozima.
 - Zigomática (carnívoros)
Envolta dessa glândula existe uma capsula de tec. 
conjuntivo contendo fibras colágenas que envolvem todo 
o órgão. Esse tec. conjuntivo acaba penetrando no órgão 
formando septos que por sua vez formam os lóbulos, no 
meio dos lóbulos temos células secretoras e entre elas 
existem ductos que, como estão dentro dos lóbulos, são 
chamados de ductos intralobulares. A porção secretora 
dessa glândula pode apresentar células que produzem 
proteínas – células serosas, ou essas células podem 
produzir muco – células mucosas. Envolta dessas células 
tem ainda as células mioepiteliais.
. Glândulas salivares menores – Distribuídas em toda a 
região da boca, subdivididas em:
 -Bucal
 -Labial
 -Lingual
 -Palatinas
Estão localizadas na lamina própria e na submucosa da 
cavidade bucal. São glândulas que não são encapsuladas, 
não tão organizadas como as maiores, predomina a 
produção de muco nessas glândulas mas também podem 
produzir secreção serosa na parte posterior da lingual. 
Existem linfócitos e plasmócitos que produzem a secreção
da imunoglobulina A.
As glândulas salivares apresentam células e as glândulas 
serosas vão apresentar vários conjuntos de células. 
Quando o conjunto de células produz proteínas é 
chamado de ácino seroso, as células que compõe esse 
ácino seroso são normalmente piramidais, apresentam 
microvilos na região apical (voltada para luz) , essas células
secretam proteínas que são eliminadas para a superfície 
do órgão através de ductos. As células mioepiteliais estão 
localizadas entre a célula secretora da glândula e a 
membrana basal da célula secretora.
 
Existem também glândulas que produzem uma secreção 
mucosa, e as células podem estar arranjadas num 
conjunto chamado de túbulos mucosos, essas células que 
secretam o muco são células que apresentam núcleo na 
região basal, secretam a mucina que é uma glicoproteína 
que vai lubrificar e umidificar o alimento para facilitar o 
processo de digestão. As células mioepiteliais também 
estão localizadas entre a célula secretora e sua membrana 
basal, tem a função de proteger, evitando que a glândula 
sofra uma distensão excessiva e também acelera a saída 
da secreção. No seu interior existem proteínas contráteis 
para contração e relaxamento, estimulando a liberação de 
secreção.
Toda a região da glândula é muito ramificado de vasos e 
nervos, principalmente nos lóbulos das glândulas 
. PÂNCREAS
Órgão responsável pela produção das secreção endócrina
e exócrina, por isso é chamada de mista. A secreção 
exócrina do pâncreas produz as enzimas digestivas que 
agem a nível de intestino delgado quebrando o alimento, 
a parte endócrina do pâncreas produz hormônios. A 
região onde estão localizadas as células produtoras de 
hormônios no pâncreas é chamada de ilhotas 
pancreáticas ou ilhotas de Langerhans, e nesses locais 
ocorre a produção de um hormônio chamado de glucagon 
(produzido por células do tipo Alfa), insulina ( produzidas 
por células do tipo Beta) e somatostatina ( produzida por 
células do tipo Delta).
O pâncreas tem muita semelhança microscópica com a 
glândula parótida, podem ser confundida, sendo 
diferenciada pela presença de ilhotas de Langerhans nos 
cortes histológicos.
- Glucagon: Hormônio que age no metabolismo, no 
glicogênio, a nível de fígado. É produzido no pâncreas, 
mas a nível de fígado pode quebrar as moléculas de 
glicogênio transformando essas moléculas em moléculas 
menores de glicose que podem, cair na corrente 
sanguíneas e levadas como fonte energética.
- Somatostatina: Controla a quantidade ideal de glucagon 
e insulina na corrente sanguínea.
- Insulina: Se liga a moléculas de glicose na corrente 
sanguínea para que essas moléculas possam entrar nas 
células, tirando da corrente sanguíneas, para ser 
armazenado nas células.
Na porção exócrina, os ductos que fazem parte do 
pâncreas, encontramos células acinares, que produzem 
grânulos de zimogênio, que são ricos em proteínas e 
enzimas que vai ser transportado do pâncreas para o 
intestino delgado para que no intestino delgado possa 
agir quebrando os alimentos a nível de duodeno. O ducto 
dessa glândula é bem diferente do ducto de outras 
glândulas, pois esse ducto penetra para o interior da 
glândula, chamado do ducto intercalar, essas células que 
estão dentro da glândula e fazem parte desse ducto, são 
chamadas de células centro acinares, porção do ducto no 
interior da glândula pancreática.
A histologia do pâncreas é muito parecido com a glândula 
parótida, apresenta uma capsula envolta do órgão de tec. 
conjuntivo, essa capsula emite septos para o interior do 
órgão, esses septos de tecido conjuntivo divide esse 
órgão em lóbulos, e como o pâncreas possui uma porção 
exócrina, essas células da glândula exócrina são 
chamadas de ácinos pancreáticos porque produzem 
proteínas e enzimas que digerem o alimento a nível de 
intestino delgado, os ácinos são rodeados por lamina 
basal. As células secretoras do pâncreas produzem 
grânulos de zimogênio, uma pré enzima que só vai se 
tornar ativa quando ela chega no intestino delgado, onde 
vai agir sobre o alimento. No intestino delgado elas se 
tornam enzimas ativas.
A parte que produz as proteínas digestivas do pâncreas 
são estimuladas por neurônios e por hormônios que 
agem sobre as células do pâncreas fazendo com que ele 
libere secreção exócrina. Existem células 
enteroendócrinas no intestino delgado, na mucosa 
intestinal, que quando essas células enteroendócrinas 
produzem determinados hormônios a nível de mucosa 
intestinal, esse hormônios ganham a corrente sanguínea 
e vão agir no pâncreas, então, células endócrinas do 
intestino, especificamente do duodeno e do jejuno, 
produzem dois tipos de hormônios:
- Secretina: Na corrente sanguínea, vai para o pâncreas e 
age nos ductos intercalares, neutralizar a acidez do quimo.
- Colecistoquinina: Só é produzido a partir da chegada do 
bolo alimentar cheio de ácidos graxos de cadeia longa, 
ácidos gástricos e aminoácidos essenciais, que estimulam 
a produção das células intestinais a liberar a 
colecistoquinina que ganha a corrente sanguínea e vai 
para o pâncreas, que vai estimular a liberação de grânulos 
de zimogênio, enzimas digestivas que agem no intestino 
delgado quebrando o alimento (enzimas digestivas).
- FÍGADO
É considerado o segundo maior órgão do corpo, 
apresenta sua localização na cavidade abdominal, abaixo 
do diafragma do lado direito, é responsável por inúmeras 
funções:
. Processamento e armazenamento de nutrientes: 
Interface entre o sistema digestório e o sangue. Quando 
os nutrientes são absorvidos a nível de trato digestório e 
cai na corrente sanguínea. Antes desses nutrientes 
serem distribuídos por todo o corpo ele passa pelo figado.
. Captar, transformar e acumular metabólitos: Consegue, 
graças ao hepatócitos (células do fígado), realizar a 
detoxificação, ou seja, metaboliza e elimina substancias 
toxicas através de órgãos excretores, a bile por exemplo é
um órgão que elimina essas substancias tóxicas e tem a 
função de emulsificação da gordura ou seja quebrar a 
gordura, quando chega no intestino delgado vai agir 
sobre o alimento e quebrando a gordura presente.
. Produção de proteínas: Proteínas que agem no 
transporte de ferro para a formação de hemácias 
(transferrina), produzida no fígado. A albumina também é 
produzida pelo fígado, proteína que age na corrente 
sanguínea.
O fígado é um órgão que apresenta uma capsula, 
membrana fina de tecido conjuntivo envolta do órgão, 
apresenta uma reentrância chamada de hilo, através do 
hilo ocorre entrada da veia porta eartéria hepática e saída
de ductos hepáticos e linfáticos.
O tecido conjuntivo da capsula tende a penetrar no 
órgão como septo, dividindo o órgão em lóbulos. Dentro 
dos lóbulos existem uma espécie de cordões que são 
células hepatócitos que formam esses cordões também 
chamadas de placas interconectadas. Na periferia desses 
lóbulos encontramos os chamados “espaço porta”, que é 
um conjunto de vasos que se concentram na periferia dos
lóbulos, encontramos ramos da artéria hepática (recebem 
o sangue da artéria abdominal), ramos da veia porta 
(recebe 80% do sangue que circula no fígado. TD, P, B), 
ductos biliares (levam a bile), vasos linfáticos e 
terminações nervosas, concentrados no espaço porta.
Os hepatócitos formam conjuntos de células como se 
formasse placas de células, entre eles, circula um capilar 
sanguíneo, chamado de sinusoides hepáticos, que são 
constituídos de células endoteliais separadas por espaços
entre elas, estão localizados entre os cordões de 
hepatócitos, não apresenta diafragma e a lamina basal é 
descontínua, entre elas encontramos macrófagos, esses 
macrófagos no figado são chamados de células de 
Kupffer. Nos sinusoides, além de células endoteliais 
ligadas por fibras reticulares, temos as células de Kupffer.
Entre o cordão hepático e o sinusoide hepático existe um 
espaço chamado de espaço de Disse, troca de nutrientes 
entre os vasos e as células.
. CÉLULAS DE KUPFFER
Sua função é digerir hemácias ou eritrócitos que não 
desenvolvam mais sua função, esses eritrócitos perdem 
sua hemoglobina e as células K. as absorvem. Secretam 
determinadas proteínas como por exemplo citocinas, 
fazem a defesa e destruição de bac. que venha a penetrar
no fígado através do sangue ou dos nutrientes do 
intestino grosso.
. ESPAÇO DE DISSE
Existem células características localizadas nesses 
espaços chamadas de células de ito, que são responsáveis
por armazenar lipídios, de vitaminas A (retinoides, 
p ovitamina A), síntese se proteoglicanos que esteja ŕovitamina A), síntese se proteoglicanos que esteja 
envolta das células e produzem ainda secreção de fatores 
de crescimento e citocinas.
O suprimento sanguíneo do fígado vem da veia porta que
recebe sangue do baço do pâncreas e do trato digestório, 
80% do sangue que circula no fígado chega através da veia
porta, e o restante chega pela artéria hepática.
A Veia porta é importante circulando no fígado porque 
ela trás um sangue rico em nutrientes para as células.
O sangue que chega através da artéria hepática também 
tem moléculas energéticas, os lipídios que chegam através
dos quilomícrons vem pela artéria hepática, mas ela traz 
principalmente oxigênio para as células do fígado.
Os sangues que chegam através da veia porta e artéria 
hepática são importantes porque fornecem nutrientes 
moléculas energéticas pelos lipídeos e oxigenio para as 
células do figado.
. RAMIFICAÇÃO DA VEIA PORTA
Se ramifica envolta dos hepatócitos através de vênulas 
portais, que se ramifica em vênulas distribuidoras, que 
fazem com que o sangue caia nos sinusoides hepáticos e 
cai no centro do lóbulo numa veia chamada de veia central,
depois disso esse sangue desse para a veia sublobular e 
sai do fígado através das veias hepáticas.
A artéria hepática que penetra no fígado também pelo 
ílio, ela se ramifica em arteríolas interlobulares que jogam 
esse sangue também no sinusoide hepático.
Toda ramificação da veia porta e da artéria hepática, no 
final, vai se misturar porque os dois são lançados no 
sinusoide hepático. O sangue sempre vai ser 
encaminhado da periferia do lóbulo para o centro do 
lóbulo em direção a veia centrolobular.
- HEPATÓCITOS
Células características do figado, existem em grande 
quantidade, produzem a bile no interior da célula, entre 
um hepatócito e outro existe canalículo biliar. A bile cai no 
canalículo e percorre entre os cordões de células cai nos 
ductos biliares localizados no espaço porta e sai do 
fígado através dos ductos hepáticos direito e esquerdo.
Os hepatócitos estão ligados e fazem comunicação uma 
com a outra através de junção GAP, ou junções 
comunicantes, fazem a trova de nutrientes entre os 
hepatócitos. Possuem uma grande quantidade de retículo 
endoplasmático rugoso e liso, O RER é abundante porque
é uma célula que sintetiza muitas proteínas, já o REL por 
realizar a detoxificação do fígado.
Ainda é função dessa célula o acumulo de grânulos de 
glicogênio que são junções entre moléculas de glicose que
formam uma molécula maior de glicogênio que é 
armazenado dentro dessas células para manter a glicemia.
Quando o organismo precisa de energia essas moléculas 
podem ser quebradas para formar glicose e ser lançada na
corrente sanguínea.
. VESÍCULA BILIAR
A bile que é produzidas pela hepatócitos, cai nos 
canalículos biliares passa pelos ductos biliares que estão 
localizados no espaço porta e sai do fígado através dos 
ductos hepáticos direito e esquerdo, essa bile chega 
então na vesícula biliar e é armazenado temporariamente
nessa vesícula.
Tem a função de armazenar e secretar bile para o 
duodeno. Quando o alimento sai do estomago e chega ao
duodeno essa bile atua no alimento quebrando moléculas 
de gordura, causando a emulsificação (digestão de 
gordura).
Uma outra função dela é absorção de sais e águas dessa 
bile e fazer com essas substancias retornem ao 
organismo.
Histologicamente, a vesícula biliar apresenta uma mucosa, 
constituída por um epitélio colunar simples,a lamina 
própria fina de tec. conjuntivo e o músculo liso presente 
na muscular da mucosa. A submucosa também de tecido 
conjuntivo, uma túnica muscular com uma camada circular 
interna e uma longitudinal externa e por ultimo tec. 
conjuntivo que constitui a camada serosa.

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