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Patologia ❖ Célula pode perder a sua função antes mesmo de morrer. Ex: as células miocárdicas, deixam de ser contráteis depois de 1-2 minutos de isquemia. Mas só morrem de fato depois de quase 30 min de isquemia. ❖ Se o estímulo nocivo que causou uma lesão na célula cessar, ela pode retornar ao seu estado normal. ❖ Fatores que fazem com que a célula não consiga retornar a seu estado normal estão relacionados com disfunção mitocondrial, na perda de fosforilação oxidativa e síntese de ATP, distúrbios funcionais da membrana. ❖ Lesões na membrana lisossômicas faz com que enzimas sejam liberadas na célula lesada, caracterizando uma necrose Lesão reversível Características morfológicas: tumefação celular e degeneração gordurosa. ❖ Alterações na membrana plasmática ❖ Apagamento ou distorção das microvilosidades ❖ Alterações mitocondriais (tumefação) ❖ Dilatação do RE ❖ Alterações nucleares, com condensação da cromatina Tumefação celular ❖ Disfunção da bomba de íons que dependem de ATP na membrana → desequilíbrio da homeostase iônica e líquida. ❖ 1° evento de uma lesão ❖ Se afetar muitas células → palidez; aumento do turgor; aumento do peso das células. ❖ Exames microscópico → pequenos vacúolos claros no citoplasma. Degeneração gordurosa ❖ Ocorre na lesão hipóxica, em lesões metabólicas ou tóxicas ❖ Surgimento de vacúolos lipídicos ❖ Ocorre principalmente em células que participam do metabolismo da gordura ❖ Coloração eosinofílica → → Lesões nocivas também acusam alterações nas organelas celulares → Retículo endoplasmático liso, essa organela está relacionada no metabolismo de alguns agentes químicos, os quais, quando em contanto com as células, levam elas a sofrer uma adaptação → hipertrofia. Os barbitúricos são metabolizados no fígado pelo sistema oxidase de função mista citocromo P-450, encontrado no REL. o uso constante desses barbitúricos leva a um estado de tolerância → diminuição do efeito da droga → necessidade de doses maiores. Isso ocorre devido a hipertrofia do REL dos hepatócitos → aumento da atividade enzimática do P-450. Necrose ❖ Perda da integridade da membrana com extravasamento dos conteúdos celulares → ação de enzimas degradativas → dissolução da célula. ❖ Os conteúdos celulares que escapam da célula → provocam a inflamação para eliminar as células mortas e começar o processo de reparo. ❖ As enzimas que digerem as células vêm dos lisossomos das próprias células ou de lisossomos dos leucócitos recrutados ❖ Necrose em muitas células → morte de todo o tecido ou órgão ❖ Necrose isquêmica → oclusão vascular → produz necrose de coagulação (mais comum) ❖ Não precisa de energia, é justamente pela falta que ocorre um desequilíbrio do gradiente iônico nas membranas celulares → influxo de sódio e água → edema celular → entrada de cálcio no citoplasma → ativação de enzimas (proteólise, ATPase, endonucleose) → destruição dos componentes celulares → morte celular. ❖ Há uma redução do pH por causa da glicólise anaeróbica enquanto as células ainda estão vivas → inibição de atividade normais → disfunção adicional da célula. ❖ As alterações que ocorrem fazem com que as proteínas coagulem (desnaturam) → aumento da coloração pela eosina do citoplasma das células necróticas (hipereosinofílica) → (característica da necrose de coagulação). ❖ O RNAm das células necróticas é degradado rapidamente → perda da coloração basofílica no citoplasma. ❖ O núcleo também perde a sua coloração basofílica,edema à medida que as endonucleases e as exonucleases degradam o DNA. ❖ O núcleo pode encolher → (picnose) antes de desaparecer → cariólise (pode ocorrer sem a picnose) Morfologias das necroses Necrose de coagulação ❖ Estrutura dos tecidos é preservada por uns dias ❖ Os tecidos ficam com postura firme ❖ A lesão desnatura as proteínas estruturais e as enzimas, impedindo a proteólise → persistência de células anucleadas e osinofílicas ❖ Recrutamento de leucócitos e digestão por suas enzimas lisossômicas. ❖ Restos são fagocitados ❖ Comum em infartos e em tecidos sólidos, exceto o cérebro Necrose de liquefação ❖ Ocorre em infecções bacterianas e as vezes nas fúngicas porque os micróbios estimulam o acúmulo de células inflamatórias e as enzimas dos leucócitos digerem o tecido. ❖ Morte por hipóxia nos tecidos do sistema nervoso central → necrose de liquefação ❖ O tecido vira uma massa viscosa e líquida ❖ É removido por fagocitose ❖ Início da inflamação aguda (ex inflamação bacteriana) → forma pus. Necrose gangrenosa ❖ Comum na perna que sofre com falta de suprimentos sanguíneos e que sofreu com necrose de coagulação em várias camadas do tecido. Se uma infecção bacteriana se superpõe → substituição da necrose de liquefação pela ação liquefativa das bactérias e dos leucócitos → gangrena úmida. o Tecido enegrecido, mumificado, seco e duro o Pus (por quase da necrose liquefativa sobreposta a coagulativa) Necrose caseosa (semelhante a queijo) ❖ Comum em infecção tuberculosa ❖ Aparência friável branca-amarelada; microscopia: granular amorfa rósea. ❖ Células rompidas ou fragmentadas ❖ Arquitetura do tecido é perdida, sem contornos celulares possíveis de serem distinguidos Borda inflamatória nítida → foco de inflamação: granuloma Necrose gordurosa (esteatenose) ❖ Destruição gordurosa causada pela liberação das lipases pancreáticas ativadas nas substâncias do pâncreas e na cavidade peritoneal ❖ Ocorre na pancreatite aguda ❖ Há saponificação da gordura ❖ os focos de necrose exibem contornos sombreados de adipócitos necróticos com depósitos de cálcio basofílicos circundados por reação inflamatória. Necrose fibrionoide ❖ ocorre em reações imunes (ex poliarterite nodosa), nos quais os complexos de antígenos e anticorpos são depositados na parede das artérias imunocomplexos + fibrina extravasado dos vasos = aparência amorfa e róseo-brilhante → fibrinoide Apoptose ❖ morte programada da célula altamente regulada > as células que devem morrem ativam enzimas que degradam o DNA e as proteínas plasmáticas ❖ importante para manter a homeostase ❖ a membrana fica intacta, mas sua estrutura é alterada de uma forma que as células apoptóticas se tornam alvos de células fagocíticas ❖ a célula é eliminada de forma rápida antes do seu conteúdo passar para o meio extracelular ❖ sem resposta inflamatória ❖ ocorre normalmente e requer ATP ❖ função: eliminar células indesejáveis e potencialmente nocivas ❖ elimina células que tem o seu DNA alterado por alguma lesão com neoplasia, mutação ou vírus ❖ em situações fisiológicas: → embriogênese → involução dependente de hormônios nos adultos → eliminação celular em populações celulares em proliferação, mantendo um número constante nesse tecido → morte de células que já cumpriram sua função: ▪ neutrófilos na reposta inflamatória aguda ▪ linfócitos na resposta imune ▪ ductos mamários durante a lactação → eliminação de linfócitos auto-reativos durante o processo de seleção dos linfócitos → morte celular induzida por célula T citotóxica ❖ situações patológicas: → doenças neurodegenerativas – apoptose ocorre de forma desequilibrada (Alzheimer e Parkinson) → Morte celular induzida por estímulos nocivos, como radiações e drogas anticancerígenas → Os mecanismos de reparo do DNA não podem lidar com a lesão, neste caso ocorre mutação e transformação maligna → Lesão celular em certas doenças viróticas → Atrofia patológica dos órgãos parenquimatosos após obstrução de ductos → Morte celular nos tumores → Estímulos nocivos que afetam a permeabilidade mitocondrial (irradiações UV ou ionizantes, estresse oxidativo, agressão química e hipóxia). ❖Sempre resulta na ativação das proteases (por diversas vias, dependendo do fator estimulante) ➝ induzem alterações morfológicas e funcionais. → Possui duas vias, a via intrínseca (mitocondrial) e extrínseca (via receptor de morte), sendo a mais comum: ▪ Ativação direta de membros de uma família de cistepino-proteases, as caspases ▪ alterações mitocôndrias ➝ ativação das caspases ▪ ação de proteínas citosólicas reguladoras do apoptose via intrínseca ocorre onde há lesão celular, causada por: • lesão do DNA (a lesão do DNA pode ser causada por radiação, toxinas, radicais livres) • por proteínas mal dobradas • redução dos fatores de crescimento esses eventos levarão a um aumento de proteínas da família Bcl-2 pró-apoptóticas. Elas encontram-se em condições normais e em quantidades normais, mas quando ocorre uma das situações acima, pode ocorrer um aumento da expressão das proteínas pró-apoptóticas. • Essas proteínas são da família Bcl-2, e fazem com que o citocromo C (presente na membrana interna da mitocôndria) seja liberado dessa membrana. • O citocromo C ativa e une-se ao Apaf-1 (Fator ativador de protease apoptótica), e esse complexo Citocromo C + Apaf-1 ligam- se ao CARD (Domínio de Recrutamento de Caspases), e esses 3 formam o apoptossomo. • O apoptossomo, então, ativa as caspases iniciadoras ou ativadoras de morte celular, sendo que, dessas caspases, a principal é a caspase 9. Mas existem outras caspases iniciadoras, como a 1, 2, 4, 5, 8, 9, 10, 12 e 14. Inicia-se assim a cascata da apoptose. • As caspases iniciadoras ativam as caspases executoras, 3, 6 e 7. • As caspases executoras ativam a endonucleose, que é uma enzima que promove a fragmentação do DNA. Promovem também a degradação do citoesqueleto celular. • Isso faz com que o material da célula seja desintegrado e ela começa a formar bolhas citoplasmáticas. Após as bolhas, formam-se os corpos apoptóticos, compostos por fragmentos nucleares e celulares. Via extrínseca degradação de proteínas na apoptose caspases ❖ presentes em células normais como pré- enzimas inativas ❖ as ativas clivam muitas proteínas como as laminainas, destruindo a estrutura nuclear e o citoesqueleto ❖ ativam as DNAses ❖ São as bases das alterações estruturais nucleares e citoplasmáticas e morfológicas das células apoptóticas Mecanismos de apoptose Ativação por eventos moleculares distintos → ativação das caspases Processo de apoptose → 1° fase → ativação → as caspases se tornam cataliticamente ativas → 2° fase → execução → atuação de enzimas na morte celular A apoptose inicia através de dois sinais → Via extrínseca: morte celular iniciada por receptor • Ativação de receptores de morte celular presente me várias células • Os receptores são membros de uma família de receptores do fator de necrose tumoral • Tem domínio citoplasmático envolvido nas alterações proteína-proteína (domínio de morte) → essencial apara sinais apoptóticos ▪ Receptores TNF 1 (TNFR1) ▪ FAZ (CD 95) (proteína) Apoptose por esta via inicia-se por ativação do receptor, por exemplo pelo ligante do Fas (FasL). FasL existe na superfície de: (a) Linfócitos T que reconhecem autoantígenos e, portanto, atuam para eliminar linfócitos autorreatores; (b): linfócitos T CD8+ que destroem células neoplásicas ou células infectadas por vírus. Após estímulo, o receptor sofre dimerização e alteração conformacional no segmento intracitoplasmático que expõe o domínio da morte (DD, de death domain), o qual recruta uma proteína de adaptação. Esta expõe sítios para ligação de uma proteína efetuadora do domínio da morte (proteína DED, de death effector domain), a qual se liga à pró-caspase ativadora 8 ou 10, por meio de domínios específicos denominados CARD (caspase recruitment domain ). Caspase 8 ativada ativa as caspases efetuadoras 3, 6 e 7, responsáveis por ativação das proteases que completam o processo. Além de ativar as caspases efetuadoras, a caspase 8 cliva a BID, originando um fragmente que se liga às proteínas BCL-2 e BCL-XL, alterando a permeabilidade mitocondrial e favorecendo a saída do citocromo C, AIF e SMAC, que ativam a caspase 9 ou as caspases efetuadoras (3, 6 e 7). Portanto, a ativação da caspase 8 aciona também o mecanismo mitocondrial de indução de apoptose • as diferentes vias de apoptose convergem para o mesmo ‘’local”, mas a forma de ativação é diferente. Na via extrínseca, ou via receptor de morte, o estímulo parte de receptores de morte como o Fas (onde o FasL – Fas ligante, se liga como o nome diz), e também o receptor TNFR-1 (receptor no qual o TNF-alfa se liga e ativa a via extrínseca da apoptose), ou ainda pela atuação de moléculas citotóxicas, as perforinas e granzimas. • a ativação se dá por indução externa, onde uma célula atua induzindo a morte de outra célula. • Após esse estágio inicial de indução do processo por um receptor de superfície, ocorre ativação das caspases iniciadoras, sendo a mais importante na via extrínseca a caspase 8. A caspase 8 (caspase iniciadora), por sua vez, ativa as caspases executoras (3, 6 e 7), que ativam as endonucleases, que fragmentarão o DNA. • A célula forma as bolhas citoplasmáticas, que serão liberadas como corpos apoptóticos e que, posteriormente, serão fagocitados. morfologia ❖ encolhimento celular e condensação citoplasmática ❖ condensação da cromatina ❖ fragmentação do núcleo (cariorrexe) ao mesmo em que a membrana citoplasmática emite projeções e forma brotamentos que contêm fragmentos do núcleo ❖ o brotamento termina com a fragmentação da célula em numerosos brotos, que passam a constituir os corpos apoptóticos, os quais são endocitados por células vizinhas e macrófagos ou permanecem livres no interstício; → Via intrínseca: mitocondrial • Resulta do aumento da permeabilidade mitocondrial e da liberação de moléculas pró apoptóticas • Não há participação de receptores de morte • Fatores de crescimento e outros sinais de sobrevivência estimulam a produção de proteínas antiapoptóticas da família Bcl-2 • Estas proteínas antiapoptóticas residem na membrana da mitocôndria e no citoplasma via das perforinas e granzimas Essa via é mais utilizada por linfócitos T citotóxicos (CTL) e também pelas Natural Killer (NK), onde, essas células, para matar células infectadas, por exemplo, elas secretam as perforinas, que formam poros na membrana celular. Após a formação dos poros, há uma via de entrada nessas células, e, então, os CTL ou NK liberam granzimas, que entram na célula, através dos poros formados pelas perforinas, e, então, ativa via de caspases, e, ao fim, ocorre a apoptose dessa célula. Autofagia refere-se à digestão lisossômica dos próprios componentes da célula. Degenerações Acúmulo de sustâncias intra ou extracelular Degeneração hidrópica ❖ Acúmulo de água no citoplasma que se torna volumoso e pálido com o núcleo geralmente posicionado ❖ Frequente nos rins, no coração e no fígado ❖ Macroscopia: órgão atingido pálido, aumentando em volume e peso, perda de brilho o Células tumefeitas, vacúolos pequenos, claros e grânulos Degeneração gordurosa (lipídica) ❖ Esteatose: é o acumulo de lipídeos no interior de células paraquimentosas. Órgão mais afetado é o fígado ❖ Lipidoses: acúmulos intracelulares de outros lipídeos que não os triglicerídeos (ex: colesterol e seus ésteres) Degeneração hialina Acúmulo de material proteico e acidófilo no interior da célula ❖ Intracelular: o Corpúsculos de Mallory (formados no RL) o Corpúsculos de Ressell (áculo de Ig) ❖ Extracelular o Amiloidoses (consequência de doenças ou fatores genéticos Degeneração mucoide ❖ Células epiteliais produtoras de muco ❖ Câncer de estômago e ovário ❖ Células em anel sinete Degeneraçãoglicogênica Acúmulo anormal de glicogênio nas células decorrente de distúrbios metabólicos ❖ Diabetes melitus o Túbulos distais e alça de Henle o Células hepáticas > núcleo claro e vacuolizado Pigmentações patológicas ❖ O acúmulo anormal de pigmentos ou sua diminuição também são indicativos de que a célula sofreu agressões. ❖ Uma pigmentação anormal é mais um sinal de perda da homeostase e da morfostase, portanto, é patológica. ❖ Pode ser endógena ou exógena Pigmentação exógena ❖ Siderose: pigmentação por óxido de ferro (cor: ferrugem) ❖ Atracose: pigmentação por sais de carbono o A acatrose em si não gera muitos problemas, mas sua evolução pode causar disfunções pulmonares graves ❖ Silicose: pigmentação que se dá pela inalação de sílica (terra) que é altamente irritante, determinado reações intensas nos nódulos fibróticos e reação inflamatória granulomatosa e predispõe a infecção pulmonar ❖ Agiria: pigmentação por sida e prata. Geralmente vem de contaminações sistêmicas por medicações Outras fontes: tratamento odontológico com amálgama; implantação cutânea de agulhas de acupuntura ❖ Tatuagem: feita por sais de enxofre, mercúrio e outros corantes o A fagocitose é feita por macrófagos e as cores variam conforme o pigmento ❖ Tatuagem por amálgama: as áreas de coloração azulada a mucosa bucal decorrente da introdução de partículas de amálgama na mucosa o Essa introdução pode ser devido a lesão na mucosa no local da restauração no momento de inclusão do amálgama na cavidade Pigmentação endógena siderose autógenos ❖ Melanina: preto/marrom> pigmento produzido por melanócitos o produção excessiva e a redução da síntese de melanina,respectivamente hiper e hipopigmentação melânicas, também denominadas melanodermias e leucodermias, são frequentes e originam numerosas doenças, causadas por disfunção de uma ou mais etapas da melanogênese - A diminuição localizada da pigmentação melânica, tem-se: ❖ Albinismo: forma recessiva e autossômica o Localizada principalmente na região do crânio o Os melanócito encontram-se em número normal, mas não produzem pigmento ❖ Vitiligo: causada pela diminuição da quantidade dos melanócitos o Manifesta-se clinicamente como manchas apigmentadas o Causas ainda não estão claras, possível associação com fatores autoimunes o Comum nas mãos ❖ Lipofuscina: também é chamada de lipocromo, pigmento de desgaste, pigmento do envelhecimento e ceroide o É um marcador biológico de envelhecimento celular ❖ Hematoogénos o Sobrecarga sistêmica de ferro > hemossiderose o Acúmulo extracelular de bilirrubina > icterícia ❖ Icterícia: o pigmento biliar é a lirrububina, um pigmento amarelo, produto final do catabolismo da fração heme da hemoglobina e outras hemoproteínas Calcificação patológica ❖ Quanto aos sais (fosfato, carbamantos, citratotos e outros) de cálcio são depositados em todos os tecidos frouxos não esoetides, enrijecendo-os ❖ Pode ser distrófica e metástica Calcificação distrófica ❖ Quando deposito ocorre em tecidos mortos ou que estão morrendo é calcificação distrófica, a qual ocorre na ausência de perturbações metabólicas do cálcio o É a mais comum o Ocorre principalmente no tecido conjuntivo fibroso o Vasos esclerosados: arteriosclerose > artérias o Uterinas de idosas o Tendões o Válvulas cardíacas o Alguns tumores ❖ É encontrada em áreas de necrose de qualquer tipo ❖ É inevitável nos ateromas da arteriosclerose avançada, associada a lesão túnica intima da aorta e das grades artérias, caracterizada pelo acúmulo de lipídios ❖ A calcificação distrófica das valas aórticas > causa comum da estenose aórtica em idosos ❖ Morfologia: os sais de cálcio são vistos como grânulos u agregados finos brancos, frequentemente palpáveis como depósitos arenosos Calcificação metastática ❖ Denominada para indicar que o cálcio reabsorvido do tecido ósseo em condições patológicas ocasiona, se não houver excreção adequada pelos rins, depósitos em outros locais o Ocorre caracteristicamente quando há hipercalemia e, mais raramente, hiperfosfatemia Causas ❖ Aumento da secreção do PTH ❖ Destruição óssea devida aos efeitos do turnover ósseo acelerado, imobilização ou tumores ❖ Distúrbios relacionados à vitamina D, incluindo a intoxicação por vitamina D e sarcoidose ❖ Insuficiência renal Morfologia ❖ Os depósitos de cálcio lembram os discos de CD ❖ Calcificações maciças nos pulmões sã evidente nas radiografias e podem causar déficits respiratórios ❖ Depósitos maciços nos rins > lesão renal Cálculos Massas sólidas, esféricas, ovais ou facetada, compactas de consistência argilosa a pétrea, que se formam em certos órgãos, principalmente na vesícula biliar e rins ❖ A composição dos cálculos varia de acordo com o órgão
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