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Efeitos de radiação

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“Efeitos de radiação?”
1. Apontar o manejo e descarte adequado dos compostos
radioativos
- Resíduo/rejeito radioativo: qualquer material resultante de atividade humana,
que contenha radionuclídeos em quantidade superior aos limites de isenção
especificados na Norma de Licenciamento de Instalações Radioativas, e para o qual
a reutilização é imprópria ou não prevista.
O recolhimento e armazenamento de rejeitos radioativos é, de acordo com a Lei
10.308/2001 , uma atividade de responsabilidade legal exclusiva da Comissão
Nacional de Energia Nuclear (CNEN) que atende às instalações que geram rejeitos
radioativos que necessitam de destinação apropriada. Os rejeitos radioativos são
recolhidos e armazenados em depósitos intermediários existentes em unidades
técnico-científicas da CNEN. Além disso, a CNEN realiza o controle institucional de
Depósito Final de Abadia de Goiás, onde estão armazenados definitivamente os
rejeitos gerados em decorrência do acidente com Cs-137 em Goiânia.
- Resíduo/rejeito radioativo são produzidos por usinas nucleares, laboratórios
médicos, centros de pesquisa, indústrias e pela agricultura.
- A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que faz parte da Organização
das Nações Unidas (ONU), exige que o lixo nuclear seja embalado e armazenado
de forma isolada até que ele não ofereça mais riscos ao meio ambiente e à saúde
humana. Rejeitos sólidos, líquidos ou gasosos podem ser, ainda, classificados,
quanto à atividade, em rejeitos de baixa, média e alta atividade.
- Os rejeitos de meia-vida curta são armazenados em locais apropriados
(preparados), até sua atividade atingir um valor semelhante ao do meio ambiente,
podendo, então, ser liberados. Esse critério de liberação leva em conta somente
atividade do rejeito. É evidente que materiais de atividade ao nível ambiental mas
que apresentam toxidez química para o ser humano ou que são prejudiciais ao
ecossistema não podem ser liberados sem um tratamento químico adequado.
- Classificação:
● Baixa radioatividade: ferramentas, luvas, roupas de proteção e materiais
médicos
● Média radioatividade: peças de reatores e rejeitos químicos de processos
de mineração e enriquecimento de urânio. Ambos são guardados em
depósitos provisórios ou permanentes, como tambores e tonéis lacrados ou
tanque de aço inoxidável, revestido de concreto. Deve ser isolado entre
50-300 anos.
● Alta radioatividade: restos de combustível nuclear e rejeitos oriundo da
extração de plutônio, devem ser colocados em piscinas de resfriamento junto
aos próprios reatores das usinas. Em seguida, toda estrutura é cercada por
várias barreiras de aço, chumbo e concreto, nesse caso, o lixo deve ficar
isolado por tempo indeterminado.
ACONDICIONAMENTO
- Todos os recipientes contendo rejeitos radioativos devem ser corretamente
rotulados.
● Acondicionamento de resíduo radioativos Sólidos: Devem ser
acondicionados em saco plástico amarelo com espessura entre 0,08-0,2 mm
de 20 litros, inseridos em lixeira de acrílico ou de chumbo.
● Acondicionamento de resíduos sólidos biológicos (animais): Devem ser
embrulhados, um a um, em papel permeável e armazenados em freezer
destinados para esse fim.
● Acondicionamento de resíduos líquidos inorgânicos: Devem ser
coletados separadamente dos orgânicos, em recipientes plásticos ou vítreos.
Os rejeitos coletados devem possuir as mesmas características químicas, a
fim de não causar reações exotérmicas ou geração de gases. Os recipientes
devem ser colocados dentro de uma bandeja de material inquebrável, com
profundidade suficiente para conter a quantidade líquido, caso haja
derramamento.
- O armazenamento correto dos resíduos radioativos é fundamental para que as
pessoas não se contaminem. Quando ele for temporário, o material não deve ficar
diretamente no chão, mas em recipientes apropriados, sendo que as janelas devem
ter telas, para evitar que os insetos se tornem vetores de contaminação. Quando o
material é recolhido por empresa especializada, geralmente ela mesma incinera o
material. No destino final os resíduos geralmente vão para o solo, dentro de material
adequado e depois recoberto com concreto, para não afetar as pessoas e nem o
meio ambiente.
- É proibido o depósito de rejeitos de quaisquer naturezas nas ilhas oceânicas, na
plataforma continental e nas águas territoriais brasileiras.
OBS: Para a determinação do tempo de armazenamento considera-se a meia-vida
do radionuclídeo. O armazenamento máximo dos radionuclídeos manipulados nas
instituições de pesquisa deverá ser de dois anos. Acima de dois anos e com
atividade específica superior ao limite de descarga, devem ser enviados aos
institutos da CNEN para tratamento.
2. Sobre a radiação ionizante, caracterizar:
a. Tipos de radiação
A radiação ionizante é a radiação que transfere energia suficiente para expulsar os
elétrons de sua órbita, resultando na criação de íons. Os tipos de Radiação são:
● Partícula alfa: não consegue penetrar nem 0,1mm na pele, no entanto, sua
inalação ou ingestão podem ser muito danosas. Blindagem típica: folha de
papel.
● Radiação β: seus efeitos são superficiais. Blindagem típica: acrílico
● Radiação γ e X: seus efeitos ocorrem de maneira mais distribuída devido ao
seu grande poder de penetração. Blindagem típica: chumbo
● Neutrons: têm alto poder de penetração. Blindagem típica: parafina.
b. Formas de exposição
● Irradiação: exposição a radiação, mas não ao material radioativo. Não precisa
que a fonte de radiação entre em contato com a pessoa. As pessoas não
emitem radiação após a irradiação (Não se tornam radioativas). EX: Raio-X.
Quando a fonte da radiação é removida ou desligada, a exposição termina. A
irradiação pode acometer todo o corpo e, se a dose for grande, pode resultar
em sintomas sistêmicos e síndromes radioativas; se acometer uma pequena
região do corpo (p. ex., da radiação terapêutica), pode causar sintomas
focais. As pessoas não emitem radiação (i. e., não se tornam radioativas)
após a irradiação. As duas agressões mais significativas à saúde causadas
pela radiação ionizante são a síndrome aguda da radiação, que se segue a
uma exposição breve, porém intensa, e aos efeitos crônicos causados por
uma breve exposição a altas doses ou por exposições excessivas
acumulativas.
● Contaminação: Contaminação radioativa é o contato e a retenção de material
radioativo, em geral na forma de líquido ou poeira. A contaminação pode ser
de dois tipos: Externa e Interna
○ Contaminação externa ocorre em pele ou roupas, de onde pode cair
ou ser retirada por atrito, contaminando outras pessoas e objetos.
○ Contaminação interna é o material radioativo dentro do corpo, o qual
pode entrar por ingestão, inalação ou através de lesões na pele. Uma
vez no corpo, o material radioativo pode ser transportado para vários
locais (p. ex., medula óssea), onde continua liberando radiação até ser
removido ou se desintegrar. A contaminação interna é mais difícil de
ser removida. Embora a contaminação interna com qualquer
radionucleotídio seja possível, historicamente, a maioria dos casos nos
quais a contaminação representava um risco significativo ao paciente
envolvia um número relativamente pequeno de radionucleotídios, como
fósforo-32, hidrogênio-3, cobalto-60, estrôncio-90, césio-137, iodo-131,
iodo-125, urânio-235 e 238, plutônio 238 e 239, polônio-210 e
amerício-241.
○ Contaminação do meio ambiente: Processo de contaminação do
meio ambiente ocorre em cadeia: Solo é contaminado - vegetação que
habita ou irá crescer é/será contaminada - animais que se alimentam
dessa vegetação desenvolverão doenças e anomalias diversas. - Solo
NÃO fica infértil, porém tudo que nasce dele, carrega consigo a
radioatividade. - O grande problema está no tempo de contaminação. -
Além de contaminar a vida existente, os índices de radioatividade
nesses lugares permanecem altos por décadas e gerações são
atingidas pelos efeitos colaterais.
c. Efeitos biológicos (Obs.: diferenciar estocásticose determinísticos)
Estocásticos: causam alteração no DNA de uma célula que continua a se
reproduzir, levando a transformação celular. Não existe limiar de dose. Esse efeito
pode ser produzido por qualquer dose de radiação. São sempre de manifestações
tardias. O aumento da dose aumenta a probabilidade dessa mutação acontecer e
não a severidade, ou seja, a gravidade não depende da dose, mas a probabilidade
de ocorrência sim. O principal exemplo é o câncer e o efeito hereditário. São efeitos
genéticos.
Determinísticos: são os efeitos que levam à morte celular. Existe um limiar da
dose. Para esses efeitos serem produzidos, o limiar tende ser ultrapassado. Está
relacionado com a dose de radiação. A probabilidade de ocorrência e a gravidade
do dano estão relacionados a dose de radiação (quanto maior, pior). As alterações
são somáticas (surgem do dano celular e depende da dose, taxa de abs etc).
Quando a destruição celular não pode ser compensada (por reparo ou reposição),
manifestações clínicas podem acontecer. Indivíduos diferentes apresentam
sensibilidade diferente e portanto, limiares diferentes. Exemplos de efeitos
determinísticos são: leucopenia, náuseas, anemia, catarata, esterilidade,
hemorragia etc.
d. Doses limítrofes
● O limiar de dose para indução de catarata foi estabelecido como sendo de
0,5 Gy. Esse também é o limiar p/ doenças cardiocirculatórias.
● Doses agudas maiores que 50Gy causam dano cerebral e morte.
e. Quadro clínico dos pacientes intoxicados
A. Pródromo
Os sinais e sintomas podem incluir anorexia, náuseas, vômito, diarreia, cólicas
intestinais, salivação, desidratação, fadiga, apatia, prostração, arritmia, febre,
desconforto respiratório, hiperexcitabilidade, ataxia, dores de cabeça e hipotensão.
As manifestações do sistema nervoso central e do trato gastrintestinal são
predominantes. - Sintomas ocorrem sendo dependentes da dose da radiação a sua
gravidade, duração e início. - Essa fase dura de 48-72 horas. - Em doses baixas
podem não aparecer até mtas horas de exposição. Em doses muito elevadas
sintomas podem aparecer dentro de minutos.
B. Fase latente
O pródromo é, às vezes, seguido por um período de bem-estar relativo, anterior ao
aparecimento da doença. Em casos de exposição às doses mais elevadas de
radiação, o período latente é reduzido ou ausente, e os efeitos no sistema nervoso
central e no trato gastrintestinal são predominantes.
- Ocorre logo em seguida a fase prodrômica - Dura vários dias a 1 mês. - Associado
a sintomas mínimos ou ausentes.
C. Fase da doença
Os sinais e sintomas desta fase podem incluir fadiga, fraqueza, febre, diarreia,
anorexia, perda de peso, perda de cabelos, arritmias, íleo adinâmico, ataxia,
desorientação, convulsões, coma e choque. Os efeitos são primariamente
hematopoiéticos e resultam da inibição das células progenitoras hematopoiéticas.
Poderá ser observada uma redução sequencial nos linfócitos, granulócitos,
plaquetas e eritrócitos. Podem ocorrer leucopenia e trombocitopenia com infecção
secundária, diátese hemorrágica ou anemia. Foi observada a ocorrência de colapso
cardiovascular, pericardite e miocardite. Com doses superiores a 200 cGy, poderão
ser observados efeitos sobre o sistema genital, incluindo esterilidade, ausência de
espermatogênese e interrupção da menstruação. Toxicidade ou morte fetal e
embrionária também poderão ocorrer.
D. Fase de recuperação ou morte
O prognóstico para recuperação no caso de exposições até 600 cGy é bom quando
fornecido o tratamento adequado. No caso de exposições mais elevadas, o
prognóstico piora de acordo com o aumento da dose. Infecção e sepse são as
principais causas de morbidade e mortalidade em casos que envolvem exposições
abaixo de 1.000 cGy, nas quais o principal impacto é hematopoiético. FASE
CLÍNICA: Pode se apresentar na forma de 4 síndrome clínicas:
● Síndrome Hematopoiética - Pode ocorrer após exposição de 3 a 9 Gy. -
Doses menores que 1 Gy - sintomas são relativamente insignificantes. -
Radiação destrói algumas ou todas as células precursoras hematopoiéticas
em processo ativo de mitose. Sintomas resultam da falta de elementos
sanguíneos circulantes cerca de 4 a 8 semanas + tarde, quando as células
morrem e não são substituídas Doses menores: Anemia - devido à supressão
medular e sangramento gastrointestinal. Neutropenia. Doses Maiores (que 7
a 9 Gy): aplasia ou hipoplasia medular com pancitopenia grave, podendo
persistir por semanas a meses. Infecção e possível hemorragia. Potencial
insuficiência de órgão caso tenha infecções severas associadas. OBS:
Linfocitopenia ocorre após 6-24 horas, se tornando mais intensa após 48
horas. Neutrofilia transitória (início) e neutropenia (posteriormente, em
exposição maior que 5Gy).
É a manifestação dominante após doses de 1 a 6Gy em todo o corpo e consiste
em pancitopenia generalizada. Leve pródromo pode se iniciar após 1 a 6 h,
permanecendo por 24 a 48 h. Células da medula óssea são afetadas
imediatamente, mas as células sanguíneas maduras em circulação não são
grandemente afetadas. Linfócitos circulantes são uma exceção e linfopenia pode
ser evidente horas ou dias após a exposição. Como as células em circulação
morrem por senescência, elas não são substituídas em número suficiente,
resultando, portanto, em pancitopenia. Dessa forma, o paciente permanece
assintomático durante um período latente de até 4,5 semanas após uma dose de
1 Gy, na medida em que aumenta o impedimento da hematopoese. O risco de
várias infecções aumenta como resultado de neutropenia (mais proeminente em 2
a 4 semanas) e diminui a produção de anticorpos. Petéquia e sangramento das
mucosas resultam de trombocitopenia, que se desenvolve em 3 a 4 semanas e
pode persistir por meses. Anemia se desenvolve lentamente, pois os eritrócitos
preexistentes têm mais tempo de vida que leucócitos e plaquetas. Os
sobreviventes têm aumento da incidência de câncer induzido por radiação,
incluindo leucemias.
● Síndrome Gastrointestinal - Ocorre após 5 dias de exposição após 8Gy ou
mais. Sintomas + comuns: dor abdominal em cólica, anorexia, náuseas,
vômitos, diarreia sanguinolenta prolongada, desidratação, sangramento
gastrointestinal e perda de peso Sintomas: náuseas, vômitos e gastroparesia
(ocorrem em doses menores que 1,5Gy). Sintomas mais graves: perda de
células da cripta, perda da barreira da mucosa, célulastronco incapazes de
produzir novas células leva ao despovoamento do revestimento epitelial do
TGI. A perda ou encurtamento significativo das vilosidades no epitélio leva ao
crescimento bacteriano e aumenta o risco de sepse.
É a manifestação dominante após doses de cerca de 6 a 30Gy em todo o corpo.
Sintomas prodrômicos, frequentemente acentuados, desenvolvem-se em 1 h e
desaparecem em 2 dias. Durante o período latente de 4 a 5 dias, as células da
mucosa GI morrem. A morte celular é seguida por náuseas intratável, vômitos e
diarreia, que conduzem à grave desidratação e desequilíbrio eletrolítico,
diminuindo o volume plasmático e causando colapso vascular. Necrose intestinal
também pode ocorrer, predispondo à perfuração intestinal, bacteremia e sepse. A
morte é comum. Pacientes que receberam > 10Gy podem ter sintomas cerebrais
(sugerindo dose letal). A morte é comum; os sobreviventes podem desenvolver
síndrome hematopoética.
● Síndrome Cutânea - Pode ocorrer precocemente de 1-2 dias após exposição
mas pode levar anos até se tornar totalmente manifesta. Lesões precoces:
eritema, edema e descamação seca da pele. Lesões avançadas: bolhas,
ulcerações e onicólise.
●
f. Tratamentos da intoxicação
3. Identificar as repercussões ambientais de poluição radioativa
Acidentes nucleares têm consequências graves e de longa duração para o meio
ambiente e as populações próximas. Passados 25 anos do pior desastre nuclear da
história, Chernobyl é ainda hoje uma cidade fantasma na Ucrânia. Não é permitido
ficar mais de 15 minutos nas imediações da antiga usina soviética, cujo reator
explodiu em 1986.
A exposição de materialnuclear ao meio ambiente libera substâncias radioativas no
ar e no solo. Essas substâncias contaminam plantas, rios, os animais e as pessoas
em volta. Os dois elementos mais perigosos são o iodo radioativo e o césio,
subprodutos da fissão nuclear do urânio. Em Chernobyl, o césio contaminou em
cadeia: o solo, plantas e animais que a consumiam.
O decaimento radioativo o processo pelo qual um isótopo radioativo, instável, perde
energia espontaneamente e se transforma em átomo mais estável, não radioativo.
Esse processo pode levar dias, como é o caso do iodo radioativo, ou décadas, no
caso do césio radioativo.

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