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1- Ultrassonografia Abdominal

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Natália Furlaneto 
INTRODUÇÃO 
Uso de transdutor convexo/setorial (analisar órgãos internos) com 
frequências de 2 a 5 MHz. 
A ultrassonografia do abdome total inclui o fígado, a vesícula e vias 
biliares, o pâncreas, baço, rins, aorta abdominal e retroperitônio e 
a bexiga. 
Paciente: jejum de 8h + Simeticona. Laxante ↑ gases e piora a 
visualização. 
 
US abdominal pode identificar patologias: hérnia abdominal, 
tumor, abscesso, malformação. 
 
OBS: o transdutor linear observa estruturas mais superficiais 
(tireoide, músculos). 
ECOGENICIDADE 
Capacidade que uma estrutura tem de refletir o US. Ex: hiperecoico 
reflete muito (US não atravessa; a cor fica branca). 
 
TABELA PRÁTICA 
Local Estruturas Visualizadas 
HD Lobo D fígado, vesícula biliar, vias 
biliares 
Epigástrio Estômago, pâncreas (cabeça, corpo e 
processo uncinado), lobo E fígado, a. 
esplênica, VCI 
HE Baço, hilo esplênico, cauda do 
pâncreas 
Flanco D Rim D, espaço de Morrison 
Flanco E Rim E 
Hipogástrio Bexiga urinária, útero, vagina, próstata 
Fossas ilíacas Ovários 
HIPOCÔNDRIO DIREITO 
Estruturas que o US avalia: lobo D do fígado, vesícula biliar, vias 
biliares e vasos hepáticos (veia porta). 
Intestino (vv. mesentéricas superior e inferior + esplênica  veia 
porta-hepática  v. porta direita e esquerda. 
 
Fígado  vv. hepáticas direita (lobo D), esquerda (lobo E) e média 
(entre os lobos D e E). 
 
OBS: USG Doppler da v. porta evidencia um fluxo hepatopetal (fluxo 
em direção ao transdutor  vermelho a amarelo). 
O fluxo hepatofugal (direção oposta ao transdutor – azul no 
Doppler) pode ocorrer na cirrose hepática e fibrose hepática, 
indicando hipertensão portal. 
 
Vias biliares: 
Ducto cístico + ducto hepático comum (ductos hepáticos direito e 
esquerdo)  desembocando no ducto biliar comum. 
O ducto biliar comum tem 5-15 cm de comprimento e une-se ao 
ducto pancreático, formando a ampola hepatopancreática 
(“Vater”). Essa ampola se abre no duodeno por meio da papila 
duodenal maior. - A artéria cística costuma se originas da a. 
hepática direita e supre a vesícula biliar. 
F ÍGADO 
 
 
VESÍCULA BILIAR COM PEDRAS 
 
 
EPIGÁSTRIO 
Estruturas que o US avalia: estômago, pâncreas (cabeça, corpo e 
processo uncinado), diafragma, lobo E do fígado, artéria esplênica, 
aorta abdominal e VCI. 
 
 Natália Furlaneto 
PÂNCREAS 
Ao menos duas imagens do pâncreas devem ser documentadas. 
Uma transversal, preferencialmente com a cabeça, corpo e ao 
menos parte da cauda, e outra longitudinal, na altura da cabeça. 
 
 
 
Veia esplênica: Ponto de referência para localização do pâncreas, 
que se situa anteriormente à v. esplênica. 
 
 
HIPOCÔNDRIO ESQUERDO 
Estruturas que o US avalia: baço, hilo esplênico. 
Padrão de eco: 
- Homogêneo, similar ao fígado. 
- Ecogenicidade: pâncreas > baço > fígado > rim. 
Artéria esplênica: em 90% dos casos, é originária do tronco celíaco. 
 
FLANCO DIREITO 
Estruturas que o US avalia: rim D e espaço de Morrison (espaço 
''virtual''). 
RINS 
Rins: estruturas retroperitoneais bem definidas, em formato de 
feijão, que se movem com a respiração. 
- Cápsula renal (“Gerota”) bem definida. 
- Córtex renal com meno refletividade que o fígado ou baço 
adjacente. 
- Pirâmides renais com menor refletividade que o córtex renal. 
- Diferenciação corticomedular: a margem entre o córtex e as 
pirâmides geralmente é bem definida em rins normais (na presença 
de inflamação parenquimatosa ou edema, há perda da 
diferenciação corticomedular). 
- Seio renal: ecogênico, de contorno variável e composto de 
gordura. 
 
Rim direito: o fígado é usado como janela acústica. Observa-se o 
espaço hepatorrenal (“Morrison”). 
 
FLANCO ESQUERDO 
Estruturas que o US avalia: rim E. 
Rim esquerdo: visualização mais difícil, devido presença de gás no 
intestino delgado e flexura esplênica. Observa-se o espaço 
hepatoesplênico. 
HIPOGÁSTRIO 
Estruturas que o US avalia: bexiga urinária, útero, vagina (mulher), 
reto, próstata (homem). 
Bexiga: a bexiga distendida por fluido é anecoica, com reforço 
acústico posterior. Em seu estado não distendido, a bexiga tem 
localização retropúbica e localiza-se anteriormente ao útero nas 
mulheres e anteriormente ao reto nos homens. 
 
A USG de bexiga é feita preferencialmente com ela distendida, 
sendo recomendável a ingestão de líquidos. 
 
 
FOSSAS IL ÍACAS 
Estruturas que o US avalia: ovários (mulher).

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