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MEC – Base Nacional Curricular Comum – Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento na Educação Infantil, campos de experiências, objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para a Educação Infantil, transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental. O Ensino Fundamental no contexto da Educação Básica, competências específicas de Linguagens, Língua Portuguesa Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e História. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL • Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos, utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas. • Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais. • Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando. • Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia. • Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens. • Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário. Usados pelos educadores com “intencionalidade educativa”. Creche, pré-escola e Ed Infantil. Permitindo experiências e literaturas. Acompanhar a trajetória sem intenção de classificar ou promover. Campos de experiências(42) Essas aprendizagens e desenvolvimento tem como eixos estruturantes na Educação Infantil: interações e a brincadeira. Assegurando direito de CONVIVER, BRINCAR, PARTICIPAR, EXPLORAR, EXPRESSAR, CONHECER-SE. A organização curricular na BNCC está organizada por Campos de Experiências. Saberes e conhecimentos. #O eu, o outro e o nós –É nas Interações com adultos e crianças que vão construindo seu modo próprio de vida. Em suas interações sociais Constroem percepções e questionamentos e percepções de semelhanças e diferenças sobre si e sobre os outros. As crianças constroem sua autonomia e senso de autocuidado, de reciprocidade e de interdependência com o meio. A educação Infantil tem criar oportunidades pra desenvolver tudo isso. #Corpo, gestos e movimentos – Por meio do corpo crianças exploram mundo, espaço, entorno e estabelecem relações, expressam-se brincam, produzem conhecimento. Por meio de diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de conta, elas se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem. Conhecem e reconhecem sensações, funções do corpo, identificam potencialidades e limites e consciência de risco e perigo. Na EF corpo crianças ganham centralidade para cuidar e explorar e vivenciar e não para submissão. Promovendo oportunidades ricas lúdicas com seus pares. #Traços, sons, cores e formas – Conviver na Educação Infantil com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais por meio de experiências, vivencias, expressões e linguagens diversas: artes visuais, pintura, musica, dança, teatro, audiovisual etc. Exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons, traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de diversos materiais e de recursos tecnológicos. Desenvolvam, assim, senso estético e crítico de si do outro e do entorno também sensibilidade, criatividade, expressão se apropriando e reconfigurando a cultura e também potencializar suas singularidades e ampliar repertorio e interpretar suas experiências e vivências artísticas. #Escuta, fala, pensamento e imaginação – Desde cedo com suas vivencias a criança vai construindo sua concepção de língua escrita. A escola tem que potencializar e desenvolver isso com a literatura (poemas, contas, fábulas, etc). Com isso, as crianças desenvolvem o gosto pela leitura, do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Proporcionar familiaridade com livros, diferentes gêneros literários, manipulação, ilustração, escrita. As crianças vão construindo hipóteses sobre a escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas espontâneas, não convencionais, mas já indicativas da compreensão da escrita como sistema de representação da língua. #Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações –As crianças vivem inseridas em diferentes tempos, espaços, fenômenos naturais, socioculturais. Tem curiosidade e convivem com o mundo físico, sociocultural, conhecimentos matemáticos. A Ed Inf precisa promover experiências de manipulações, observações, exploração, levantar hipóteses, consultar fontes de informações para sanar indagações. Para que assim as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural e possam utilizá-los em seu cotidiano. Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para a Educação Infantil- Na EF são as aprendizagens essenciais: comportamento, habilidades, conhecimentos, vivências estruturantes tomando interações e brincadeiras como eixos. Essas aprendizagens constituem- se como Objetivos de aprendizagem e desenvolvimento organizado aqui por grupos de faixa etária não considerada de forma rígida mais flexível nas práticas pedagógicas. Creche Pré escola Bebês (zero a 1 ano e 6 meses) Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses) CAMPO DE EXPERIÊNCIAS “O EU, O OUTRO E O NÓS” OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO (EI01EO01) Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos adultos. (EI02EO01) Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com crianças e adultos. (EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir (EI01EO02) Perceber as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações das quais participa (EI02EO02) Demonstrar imagem positiva de si e confiança em sua capacidade para enfrentar dificuldades e desafios. (EI03EO02) Agir de maneira independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações (EI01EO03) Interagir com crianças da mesma faixa etária e adultos ao explorar espaços, materiais, objetos, brinquedos. (EI02EO03) Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa etária e adultos. (EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de participação e cooperação. Assim segue-se com demais descrições tanto deste eixo como dos demais eixos estruturantes estudados e pontuados acima. Pag47/45 á pag 55/52. Transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental- Deve garanrit integração e continuidade dos processos de aprendizagens das crianças, evitando a fragmentação e a descontinuidadedo trabalho pedagógico. apresenta-se a síntese das aprendizagens esperadas em cada campo de experiências para ser balizador e indicativo de objetivos no ensino infantil e aprofundado no ens fundamental. SINTESE DE APRENDIZAGENS O eu, o outro e o nós Respeitar e expressar sentimentos e emoções, Grupos e novas relações respeitando a diversidade solidariedade, regras de convívio social. Corpo, gestos e movimentos Ações de saúde e a manutenção de ambientes saudáveis. Autonomia em higiene, alimentação, vestir-se, e bem estar do corpo. Usa-lo para interagir (com criatividade, controle e adequação). Corrdenar habilidades manuais. Traços, sons, cores e formas Expressar-se por ( e Identificar) sons, ritmo, artes visuais. Relacionar- se com o outro empregando gestos, palavras, brincadeiras, jogos, imitações, observações e expressão corporal. Escuta, fala, pensamento e imaginação Expressar ideias, desejos e sentimentos, contar fatos, ouvir, compreender, contar e recontar histórias: com sequencia logica, Temporalidade, diferentes situações. Reconhecer escrita como função social e diferentes gêneros textuais. Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações Identificar e relacionar objetos, Utilizar vocabulário em suas experiências relacionados a grandezas e medidas(grande, pequeno, etc, dia e noite, etc), noções de tempo. Interagir com curiosidade e cuidado com fenômenos naturais e artificiais. Identificar e utilizar quantidades: (contagens, desenhos, símbolos, escrita de números, organização de gráficos básicos) O Ensino Fundamental no contexto da Educação Básica-pg 59 Crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos (9anos duração E F). Fase com Série mudanças como indicado pela (Resolução CNE/CEB nº 7/2010). Desafio curricular é superar as rupturas que ocorrem na passagem não somente entre as etapas da Educação Básica, mas também entre as duas fases do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais. A BNCC do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, ao valorizar as situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação com as experiências vivenciadas na Educação Infantil. Tal articulação precisa prever tanto a progressiva sistematização dessas experiências quanto o desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de relação com o mundo, e como alunos (interações, oralidade, escrita alfabética, hipóteses, matemática , arte, tecnologias de informação, pensamento criativo, lógico e crítico, relacioando-os consigo com o outro com social e a natureza). As características dessa faixa etária demandam um trabalho no ambiente escolar que se organize em torno dos interesses manifestos pelas crianças, de suas vivências mais imediatas para que, com base nessas vivências, elas possam, progressivamente, ampliar essa compreensão, o que se dá pela mobilização de operações cognitivas cada vez mais complexas e pela sensibilidade para apreender o mundo, expressar-se sobre ele e nele atuar. Dois primeiros anos inciais E F o Parecer CNE/CEB nº 11/2010 desenvolver a leitura e a escrita. Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a progressão do conhecimento ocorre pela consolidação das aprendizagens anteriores e pela ampliação das práticas de linguagem e da experiência estética e intercultural, ampliando sua autonomia intelectual. Parecer alunos ressebitr com exigências prof anos finais CNE/CEB nº 11/2010. Realizar as necessárias adaptações e articulações, tanto no 5º quanto no 6º ano, para apoiar os alunos nesse processo de transição, pode evitar ruptura no processo de aprendizagem, garantindo-lhes maiores condições de sucesso. E F anos finais desafios maior complexidade. componentes curriculares, retomar e ressignificar as aprendizagens do Ensino Fundamental – Anos Iniciais no contexto das diferentes áreas, visando ao aprofundamento e à ampliação de repertórios dos estudantes. Desenvolver autonomia com diferentes fontes de informação, valores morais e éticos. Cultura digital>tecnologias> mudanças sociais>induz emocional, ao imediatismo, análises superficiais, foco em imagens, expressões mais sintéticas diferem do jovem escolar. Jovens como consumidores e protagonistas da cultura digital. Escola cabe estimular a reflexão e a análise aprofundada, senso crítico, e também compreenda e incorpore mais as novas linguagens e seus modos de funcionamento, desvendando possibilidades de comunicação (e também de manipulação), e que eduque para usos mais democráticos das tecnologias e para uma participação mais consciente na cultura digital. Potencial do mundo digital. Além disso, e tendo por base o compromisso da escola de propiciar uma formação integral, balizada pelos direitos humanos e princípios democráticos, é preciso considerar a necessidade de desnaturalizar qualquer forma de violência nas sociedades contemporâneas, incluindo a violência simbólica de grupos sociais que impõem normas, valores e conhecimentos tidos como universais e que não estabelecem diálogo entre as diferentes culturas presentes na comunidade e na escola. (evitar alienação, agressividade e fracasso escolar E F). A escola fazer esse aluno refletir sobre a continuidade dos estudos no Ensino Médio. Esse processo de reflexão sobre o que cada jovem quer ser no futuro, e de planejamento de ações para construir esse futuro, pode representar mais uma possibilidade de desenvolvimento pessoal e social. Pg65/62. Competências específicas de Linguagens, Diferentes linguagens: verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e, contemporaneamente, digital. Componentes Curriculares BNCC considera Área de linguagens: Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e, no Ensino Fundamental – Anos Finais, Língua Inglesa. As linguagens, antes articuladas, passam a ter status próprios de objetos de conhecimento escolar. E F ANoS iniciais tematizam ás culturas infantis tradicionais e contemporâneas. Anos finais: amplia na inclusão da língua inglesa e aprofundamento de práticas de linguagem artísticas, corporais e linguísticas que se constituem e constituem a vida social. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LINGUAGENS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais. 2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva. 3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação. 4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo. 5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas. 6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens e mídias, produzir conhecimentos,resolver problemas e desenvolver projetos autorais e coletivos Língua Portuguesa, Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), para os quais a linguagem é “uma forma de ação interindividual orientada para uma finalidade específica; um processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes numa sociedade, nos distintos momentos de sua história” (BRASIL, 1998, p. 20). Centralidade: texto forma enunciativa-discursiva. Dessa forma, a BNCC procura contemplar a cultura digital, diferen tes linguagens e diferentes letramentos, desde aqueles basicamente lineares, com baixo nível de hipertextualidade, até aqueles que envol vem a hipermídia. No Brasil com a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, oficializou-se também a Língua Brasileira de Sinais (Libras). (Estima-se que são faladas mais de 250 linguas no ´país). Consideração da cultura digital e das TDIC-Tecnologias Digitais de Informação e comunicação. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável, heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que pertencem. 2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos (inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na vida social. 3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia, fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo. 4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos linguísticos. 5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual. 6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais. 7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos, valores e ideologias. 8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.). 9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial transformador e humanizador da experiência com a literatura. 10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais Matemática, Apesar de ser uma ciência uma ciência hipotético- -dedutiva (axiomas e postulados), não se pode desconsiderar o seu papel heurístico (descoberta de fatos investigação). Conhecimentos matemáticos: compreensão e a atuação no mundo e perce ber o caráter de jogo intelectual da matemática, como aspecto que favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico e crítico, estimula a investigação e pode ser prazeroso (fruição). Esses processos de aprendizagem (resolução de problemas) são potencialmente ricos para o desenvolvimento de competências fundamentais para o letramento matemático (raciocínio, represen tação, comunicação e argumentação) e para o desenvolvimento do pensamento computacional. Segundo a Matriz do Pisa 2012, o “letramento matemático é a capacidade individual de formular, empregar e interpretar a matemática em uma variedade de contextos. Isso inclui raciocinar matematicamente e utilizar conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas para descrever, explicar e predizer fenômenos. Isso auxilia os indivíduos a reconhecer o papel que a matemática exerce no mundo e para que cidadãos construtivos, engajados e reflexivos possam fazer julgamentos bem fundamentados e tomar as decisões necessárias.” (pg269/266). COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE MATEMÁTICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho. 2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo. 3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções. 4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar, representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes. 5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados. 6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prá co-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e dados). 7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza. 8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a ques onamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles. Ciências da Natureza, Letramento científico, que envolve a capacidade de compreender e interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), mas também de transformá-lo com base nos aportes teóricos e processuais das ciências. Centralidade curricular na formação do aluno deve ser o processo investigativo. Não foco em etapas pré definidas ou manipulações em laboratório. Propõe situações de aprendizagem partindo de questões que sejam desafiadoras e, reconhecendo a diversidade cultural, estimulem o interesse e a curiosidade científica dos alunos e possibilitem definir problemas, levantar, analisar e repre sentar resultados; comunicar conclusões e propor intervenção. Assim, o ensino de Ciências deve promover situações nas quais os alunos possam explorar e aplicar: Definição de problemas/Levantamento, análise e representação/Comunicação/Intervenção. COMPETÊNCIASESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS DA NATUREZA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o conhecimento científico como provisório, cultural e histórico. 2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza. 4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho. 5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza. 6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma crítica, significativa, reflexiva e ética. 7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem- estar, compreenden do-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas tecnologias. 8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico- tec nológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.(pg327/324) Ciências Humanas - Desenvolvam cognição (adquirir conhecimento/percepção) In Situ (no local/lugar) sem prescindir noções de tempo e espaço. (cognição e contexto/meio e circunstancia histórica pensados juntos). Embora o tempo, o espaço e o movimento sejam categorias básicas na área de Ciências Humanas, não se pode deixar de valorizar também a crítica sistemática à ação humana, às relações sociais e de poder e, especialmente, à produção de conhecimentos e saberes, frutos de diferentes circunstâncias históricas e espaços geográficos. Ciências humanas (História e Geografia) Proporcionar formação ética: para valorizar: os direitos humanos; o respeito ao ambiente e à própria coletividade; o fortalecimento de valores sociais, tais como a soli dariedade, a par cipação e o protagonismo voltados para o bem comum; e, sobretudo, a preocupação com as desigualdades sociais. Aprimorem a capacidade de os alunos pensarem diferentes culturas e sociedades, em seus tempos históricos, territórios e paisagens (compreendendo melhor o Brasil, sua diversidade regional e territorial). E também que os levem a refle r sobre sua inserção singular e responsável na histó ria da sua família, comunidade, nação e mundo. Anos iniciais: Paisagens/espaço e tempos vivido. O vivido é aqui considerado como espaço biográfico, que se relaciona com as expe riências dos alunos em seus lugares de vivência. Anos finais: O desenvolvimento das habilidades voltadas para identificação, classificação, organização e comparação, em contexto local ou global, é importante para a melhor compreensão de si, do outro, da escola, da comunidade, do Estado, do país e do mundo. Dá- se, assim, um passo importante para a res ponsabilização do cidadão para com o mundo em que vive. Em suma, a área de Ciências Humanas deve propiciar aos alunos a capacidade de interpretar o mundo, de compreender processos e fenômenos sociais, políticos e culturais e de atuar de forma é ca, res ponsável e autônoma diante de fenômenos sociais e naturais. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE CIÊNCIAS HUMANAS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos humanos. 2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico- -informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo contemporâneo. 3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a participar efetivamente das dinâmicas da vida social. 4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço e em espaços variados. 6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a responsa bilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. 7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no desenvolvimento do raciocínio espaço- temporal relacionado a localização, distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão. . História Saber Histórico. Passado que dialoga com o tempo atual. O exercício do “fazer história”, de indagar, é marcado, inicialmente, pela constituição de um sujeito. Em seguida, amplia-s e para o conhe cimento de um “Outro”. Depois, alarga-se ainda mais em direção a outros povos, com seus usos e costumes específicos. Por fim, parte-se para o mundo, sempre em movimento e transformação. Em tempos e espaços específicos. Argumentação/fontes/documentos/questão o significado das coisas do mundo,. Os processos de iden ficação, comparação, contextualização, inter pretação e análise de um objeto estimulam o pensamento. Os objetivos de História no Ensino Fundamental é estimular a autonomia de pensamento e a capa cidade de reconhecer que os indivíduos agem de acordo com a época e o lugar nos quais vivem. A busca de autonomia também exige reconhecimento das bases da epis temologia da História, a saber: a natureza compartilhada do sujeito e do objeto de conhecimento, o conceito de tempo histórico em seus dife rentes ritmos e durações, a concepção de documento como suporte das relações sociais, as várias linguagens por meio das quais o ser humano se apropria do mundo. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE HISTÓRIA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL 1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo. 2. Compreender a historicidadeno tempo e no espaço, relacionando acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os significados das lógicas de organização cronológica. 3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito. 4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos, culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários. 5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito e a solidariedade com as diferentes populações. 6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da produção historiográfica. 7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os diferentes grupos ou estratos sociais.
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