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EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 1 I. INTRODUÇÃO Estas Especificações Técnicas se aplicam às obras de CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA, que será implantada na VILA JARARACA, Zona Rural do município de BRAGANÇA/PA. A fiel observância destas Especificações Técnicas pela CONTRATADA, assim como das orientações e recomendações emanadas da CONTRATANTE, são condições básicas para a aceitação das obras realizadas e sua Medição e Pagamento. A fiel observância destas Especificações Técnicas pela CONTRATADA, assim como das orientações e recomendações emanadas da CONTRATANTE, é condição básica para a aceitação das obras realizadas e sua medição e pagamento, em conformidade com as Normas de Medição e Pagamento. Ficam fazendo parte integrante das presentes especificações no que forem aplicadas: a) O Decreto 52.147 de 25.06.63 estabelece as normas e métodos de execução para obras e edifícios públicos. b) As normas brasileiras aprovadas pela ABNT. c) Regulamentos especificações e recomendações das Concessionárias de Energia, Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário, Telefonia, Corpo de Bombeiros e IBAMA. As empresas interessadas na licitação ficam obrigadas a inspecionar o local e o logradouro onde a obra será executada, antes de apresentarem suas propostas, para que certifiquem a situação real dos serviços que serão realizados, observando suas particularidades com relação à energia e abastecimento de água. Para efeito de interpretação de divergências entre as especificações e os desenhos dos projetos, prevalecerão as especificações. Nestas especificações deve ficar perfeitamente claro que todos os casos de caracterização de materiais ou equipamentos por determinada marca, fica subentendida a alternativa “ou similar” a critério da CONTRATANTE. A CONTRATADA ficará obrigada a manter na obra um livro de diário de obras e ocorrências, destinado a anotações pela contratada, sobre o andamento da obra, bem como observações a serem feitas pela FISCALIZAÇÃO. O emprego de qualquer material a ser utilizado na obra estará sujeito a FISCALIZAÇÃO, que decidirá sobre a utilização e aplicação dos mesmos. Todos os materiais deverão ser previamente aprovados pela CONTRATANTE antes de sua aplicação. A CONTRATADA será obrigada a retirar qualquer material impugnado pelo fiscal de campo dentro do prazo estipulado, caso o mesmo não esteja previsto na especificação da obra. A empresa deverá manter na obra uma sala com mesa e prancheta destinada à utilização pela FISCALIZAÇÃO. Toda comunicação e solicitação deverão ser registradas no livro de diário de obras e quando necessário através de ofício ou memorando. EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 2 A empreiteira deverá manter na obra um local, para atendimento de emergência e pronto socorro dos seus operários que venham a sofrer acidente no canteiro de obras. A contratada deverá manter na direção da obra, engenheiros e técnicos que permita a execução com perfeição de todos os serviços além dos demais elementos necessários à perfeita administração da obra, como mestre, almoxarife, apontador, vigia, etc. A vigilância será ininterrupta, por conta da contratada, até o recebimento definitivo da obra. II. CONDIÇÕES GERAIS Os itens relacionados abaixo não serão objeto de medição e pagamento separadamente, devendo a CONTRATADA diluir os respectivos custos em seus preços unitários: A. Seguro contra riscos e danos de qualquer natureza; B. Operação e manutenção de todas as instalações de serviços; C. Fornecimento e a devida estocagem de materiais, equipamentos e ferramentas, incluídas as eventuais perdas, danos, extravios, furtos e roubos; D. Provimento aos serviços de mão-de-obra especializada ou não, local ou não, direta e indireta, em quantidade e qualidade compatíveis com os serviços a serem executados, bem como as respectivas despesas com assistência médico-hospitalar e ambulatorial e com alimentação, além dos custos com horas extras, adicionais noturno, de insalubridade e de periculosidade, e todas as demais obrigações sociais, trabalhistas e previdenciárias afins, previstas em lei; E. Fornecimento de equipamentos de proteção individual e coletivo; F. Todos os serviços necessários à realização das obras serão executados em conformidade com os projetos, especificações e normas técnicas e orientações emanadas pela CONTRATANTE, relacionadas ao objeto contratado, mesmo que para estes serviços não existam preços unitários específicos nas Planilhas de Quantidades e Preços, aplicando- se neste caso o disposto no Contrato; G. Remoção de entulhos e restos de materiais provenientes das obras e transporte para áreas de bota-fora a serem indicadas pela CONTRATANTE; H. Testes de todas as instalações; I. Honorários advocatícios e despesas processuais, além dos custos com eventuais reclamações trabalhistas do pessoal da CONTRATADA; J. Depreciação, operação e manutenções preventiva e corretiva de equipamentos; K. Todos os tributos previstos em lei, que inclui, sem se limitar, os seguros, taxas, impostos e outros tributos de qualquer natureza, conforme o estabelecido na legislação vigente; L. Juros e encargos financeiros, excluídos as despesas financeiras referidas ao período de processamento das faturas, tendo em vista a legislação em vigor; M. Administração e lucro da CONTRATADA e tudo o mais necessário à perfeita execução dos serviços. II.1 FISCALIZAÇÃO II.1.1 – A Prefeitura Municipal de BRAGANÇA – PMB - através da sua Secretaria Municipal de Infra estrutura Urbana e Rural- SINFRA, manterá na obra engenheiros e prepostos seus, EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 3 convenientemente credenciados junto a Empreiteira, com autoridade para exercer, em nome da PMB, toda e qualquer ação de orientação geral, controle e FISCALIZAÇÃO dos serviços de construção. II.1.2 - As relações mútuas entre o PMB e a Empreiteira serão mantidas por intermédio da FISCALIZAÇÃO. II.1.3 - A Empreiteira é obrigada a facilitar meticulosa FISCALIZAÇÃO dos materiais e execução das obras e serviços contratados, facultando à FISCALIZAÇÃO o acesso a todas as partes das obras contratadas. Obriga-se, do mesmo modo, a facilitar a FISCALIZAÇÃO em oficinas, depósitos, armazéns ou dependências onde se encontrem materiais destinados à construção, serviços ou obras em preparo. II.1.4 - À FISCALIZAÇÃO é assegurado o direito de ordenar a suspensão das obras e serviços sem prejuízo das penalidades a que ficar sujeita a Empreiteira e sem que esta tenha direito a qualquer indenização no caso de não ter atendido dentro de 48h (quarenta e oito horas), a contar da anotação no diário de obras, qualquer reclamação sobre defeito essencial em serviço executado ou material posto na obra. II.1.5 A Empreiteira será obrigada a retirar da obra, imediatamente após o recebimento da notificação no diário de obra, qualquerempregado, tarefeiro, operários ou subordinados que, a critério da FISCALIZAÇÃO, venha a demonstrar conduta nociva ou incapacidade técnica. II.1.6 A PMB, por meio da FISCALIZAÇÃO, não aceitará serviços em cuja execução não tenha sido observados preceitos estabelecidos nestas Especificações e fará demolir, por conta e risco da Empreiteira, em todo ou em parte, os referidos serviços mal executados. III. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS (ET) 1.0 IMPLANTAÇÃO DA OBRA 1.1 – Limpeza manual do terreno (Item 1.1 da Planilha Orçamentária) O terreno deverá ser totalmente limpo, bem como, todo o entulho proveniente desta limpeza ser retirado do local para uma perfeita locação da obra. 1.2 - Placa da Obra (Item 1.2 da Planilha Orçamentária) Deverá ser afixada placa contendo todas as informações sobre a obra, em local a ser definido no início dos Serviços pela Fiscalização, obedecendo ao modelo fornecido pelo caixa Econômica Federal dimensões de (4.00x2.00m), sobre quatro peças de madeira 4”x 4”. As placas deverão ser fixas, conforme projeto, e deverão ser utilizadas de acordo com a recomendação da fiscalização. As placas deverão ser colocadas sobre o solo, ao lado das obras em execução, utilizando- se estrutura de madeira, de acordo com suas dimensões, conforme indicado pela Fiscalização. EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 4 Deverão ser observadas e retiradas previamente, as interferências com galhos, arames e etc., para assegurar a colocação e a perfeita visualização das placas. As placas de obra serão executadas em chapas metálicas, prévia e convenientemente tratadas para receber a pintura dos símbolos e mensagens. O fornecimento abrange as operações de corte, tratamento e pintura das placas. Será utilizada chapa preta de laminação a frio, recozimento azul com dureza T 4/5 universal, bitola 16, em dimensões variadas de acordo com a solicitação da fiscalização. Para se obter pintura adequada é essencial a preparação da superfície metálica, de forma a livrá-la de graxa e ferrugem e protegê-la contra oxidação. Procede-se, para isso, as seguintes operações: - Decapagem; - Fosfatização; - Uma camada de “wash-primer”; - Uma camada de “primer” (acabamento); - Uma camada de tinta de acabamento. Os suportes serão de seção quadrada com 7,5 cm de lado e 3,0m de altura, de madeira de lei da região, imunizado com tratamento em autoclave a vácuo e pressão com preservativo hidrossolúvel Wolmanit – CB, de acordo com a determinação da lei 58.016 de 18.03.66, chanfrados nos quatro cantos, tendo uma das extremidades a forma bisel duplo. As travessas terão seção de 3x5cm. Os parafusos serão tipo francês, galvanizado. Como proteção adicional serão colocados ilhoses de borracha especial nos furos das placas (“Gromnetc”) ou ilhoses de alumínio assentados sobre arruelas de fibra. Os locais e quantidades de placas de obra serão determinados pela fiscalização, que emitirá autorização para a sua colocação. A colocação abrange todos os serviços necessários à instalação das placas nos locais determinados pela fiscalização, sendo obedecidas as orientações do fornecedor da placa para a correta fixação das mesmas. Estão inclusos neste item todos os equipamentos, materiais e mão de obra, necessários ao fornecimento, transporte e colocação das placas no campo inclusive a fixação das mesmas nos locais indicados. O fornecimento e colocação das placas em campo deverão seguir as instruções da FISCALIZAÇÃO através dos projetos executivos ou instruções de campo, determinando a maneira de sua aplicação e locais. 2.0 SERVIÇOS PRELIMINARES 2.1 – Locação convencional da Obra (Item 2.1 da Planilha Orçamentária) Entende-se como locação da obra a demarcação no terreno dos elementos de projeto, com a utilização de gabarito de madeira, confeccionado a uma distância de 1,50m do eixo externo da construção e serve para materializar as cotas e eixos da obra a ser construída. EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 5 A CONTRATADA fará a locação dos eixos da obra, assistida pela CONTRATANTE, que fornecerá referência contida no desenho de locação do prédio. A CONTRATADA fará as demais implantações necessárias a materializar no terreno os eixos definidos no projeto. Correrá por conta da CONTRATADA o fornecimento de pessoal e do material necessário à locação da obra, bem como a verificação dos trabalhos durante a execução da mesma. As dimensões estabelecidas na locação serão mantidas no decorrer de toda obra, sendo a CONTRATADA responsável pela manutenção das mesmas, ou seja, da estaca testemunha contendo o RN – 00 da obra. A obra será locada após a limpeza e regularização do terreno, observando-se rigorosamente as indicações do projeto e as exigências da lei Orgânica do Município. A CONTRATADA será responsável por qualquer erro de alinhamento ou nível e correrá a seu ônus, a demolição e reconstrução dos serviços que não forem aceitos pela CONTRATANTE. 3.0 MOVIMENTO DE TERRA 3.1 Escavação manual até 1.5m de profundidade (Item 3.1 da Planilha Orçamentária) As cavas para fundações e outras partes da obra localizadas abaixo do nível do terreno serão executadas de forma, inclinação e com dimensões compatíveis com as indicações obtidas nos desenhos de referência, quanto a natureza do terreno e o volume de trabalho a executar. As escavações poderão ser executadas manual ou mecanicamente, a critério da FISCALIZAÇÃO e, em caso de necessidade, serão convenientemente escoradas, esgotadas ou drenadas, adotando-se todas as providências e cautelas para a segurança dos operários. As escavações deverão atingir terreno com resistência compatível com a adotada no projeto, ficando a critério da FISCALIZAÇÃO e consultado o projetista, a necessidade ou não de a escavação ser aprofundada até encontrar material adequado. Com base em explorações superficiais, adotou-se como critério, para fins destas Especificações Técnicas (ET), um terreno de fundação de condições geotécnicas suficientes para suportar a pressão admissível de 1.50Kgf/cm². O material proveniente das escavações, salvo orientação em contrário da FISCALIZAÇÃO, será depositado ao lado das cavas, com distância da borda suficiente a fim de evitar o deslizamento do mesmo para seu interior, para futuro aproveitamento. 3.2 – Aterro compactado manualmente (Item 3.2 da Planilha Orçamentária) Entende-se como aterro compactado com material coesivo de 1ª categoria o preenchimento da parte interna da fundação do terreno natural até a altura do contrapiso, estimada em 30cm. Serão executados aterros compactados com material coesivo selecionado de 1ª categoria, previamente aprovado pela CONTRATANTE. Deverá ser isento de matéria orgânica, lançada em camadas sucessivas de no máximo 15 cm de espessura, criteriosamente EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 6 regada e apiloadas com soquete de madeira que na sua queda provoqueum impacto de 30 kg, ou compactador mecânico, ou pneumático (sapos), ou qualquer outro, que atenda a energia necessária de compactação exigida no projeto. E de responsabilidade da CONTRATADA a extração, corte, carga, transporte, espalhamento e compactação do material para execução destes serviços. As áreas indicadas para serem aterradas deverão estar limpas e isentas de matéria orgânica. 4.0 FUNDAÇÕES 4.1 Forma plana em chapa resinada e=12mm, para fundação (Item 4.1 da Planilha Orçamentária) Entende-se como fôrma de madeira para concreto em infra-estrutura, inclusive desforma, o conjunto de elementos confeccionados em madeira que dá formas e a rigidez necessária à estrutura de concreto armado, e sua retirada após o tempo de cura necessário, conforme descrito na Norma NBR 6118. As fôrmas serão executadas rigorosamente de acordo com as dimensões indicadas no projeto, com material selecionado e de boa qualidade, adequado ao tipo de acabamento destinado às superfícies de concreto por elas envolvidas. Deve ter a resistência necessária para suportar os esforços resultantes do lançamento e acomodação da energia transmitida pelos vibradores no concreto fresco e fixação tal que, não sofram deformações pela ação destes esforços, nem pela ação dos fatores ambientais. Devem ser tomadas precauções especiais para garantir as contra-flechas e os acabamentos indicados no projeto. A construção das fôrmas será tal que facilite a desforma, evitando-se assim esforços e choques violentos sobre o concreto nesta etapa inicial de endurecimento. A execução, a montagem e os escoramentos serão cuidadosamente preparados e vistoriados pela CONTRATADA antes de qualquer liberação para concretagem. O enchimento de fôrmas para concretos e estruturas especiais, só será permitido após a liberação prévia da FISCALIZAÇÃO. Materiais Os materiais utilizados nas fôrmas que ficarem em contato com o concreto serão tais que produzam os acabamentos requeridos nos projetos e especificações. Na falta de qualquer indicação, as fôrmas devem produzir um acabamento no concreto igual ou menos rugoso do que aquele produzido por fôrmas de madeira branca da região, de 3ª qualidade, onde está sendo executada a obra, sempre em conformidade com as exigências do projeto e destas Especificações Técnicas. Escoramentos -Os escoramentos deverão ser capazes de resistir aos esforços atuantes, mantendo as fôrmas rigidamente nas posições determinadas em projeto. -Para os escoramentos não serão admitidos pontaletes de madeira de seção menor que 5x7cm ou seção circular equivalente, nem com mais de 3,00 (três) metros de comprimento EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 7 sem contraventamento. Cada pontalete de madeira terá apenas uma emenda, a qual será feita no terço médio de seu comprimento. Precauções anteriores ao lançamento do concreto: -Antes do lançamento, as fôrmas serão limpas para que as superfícies em contato com o concreto fiquem isentas de impurezas que possam influenciar na qualidade e no acabamento; -As fôrmas de madeira serão molhadas até a saturação. Deverá ser previsto furos para o escoamento da água em excesso, embora posteriormente deverá ser totalmente vedada, a fim de evitar o escoamento de nata e prováveis defeitos nas estruturas após concretagem. 4.2 – Fundação corrida em concreto ciclópico traço 1:3:5 (Item 4.2 da planilha orçamentária) Entende-se como fundação corrida, o preenchimento das cavas executadas que vão do o terreno natural escavado até a camada de solo estável a fim de suportar estas fundações. Conforme indicado na memória de quantitativos, o espaço entre o fundo da cava e o terreno natural é de 30cm, sendo que este espaço será preenchido com concreto ciclópico com pedra preta no traço 1:3:5. 4.3 – Baldrame em concreto ciclópico traço 1:3 (Item 4.3 da planilha orçamentária) Entende-se como baldrame, o fechamento construído entre o terreno natural escavado (sapata corrida) e o início dos passeios, com altura estimada em 30cm, com o objetivo de contenção do aterro localizado no perímetro interno destes passeios. 4.4 – Blocos de fundação em concreto ciclópico traço 1:3 (Item 4.4 da planilha orçamentária) -Ver item 4.3 dessas especificações; 5.0 ESTRUTURA 5.1 Concreto armado fck 18mpa p/ vigas e pilares, incluindo forma (Item 5.1 da Planilha Orçamentária) Concreto fck 18mpa, preparo, lançamento e aplicação Entende-se como concreto estrutural à aglutinação de agregados que após o processo de cura adquire forma e rigidez suficiente para satisfazer as características determinadas no projeto estrutural. Preparo do Concreto O preparo do concreto será regido pela NBR - 12.655 - Preparo, Controle e Recebimento. Da técnica de dosagem do concreto, deverá resultar um produto final homogêneo e de traço tal que assegure: -Uma massa plástica trabalhável de acordo com as dimensões e moldagens das peças; -Durabilidade e resistência conforme especificado no projeto; Sempre que necessário a CONTRATADA deverá acrescentar no volume programado para lançamento a quantidade de 60 litros do concreto produzido para moldagem de Corpos de EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 8 Provas para ensaios de resistência à compressão em atendimento ao fck de projeto, se solicitado pela CONTRATANTE; Caberá a CONTRATANTE aprovar a dosagem do concreto, a fim de atender os requisitos supracitados. Dosagem do Concreto Antes do início das operações de concretagem, a CONTRATADA estabelecerá os critérios baseados em dosagens racionais para todos os tipos de concreto a serem utilizados na obra. Os traços assim estabelecidos deverão ser aprovados pela CONTRATANTE. A quantidade de cimento por metro cúbico de concreto será compatível com a finalidade e a resistência pretendida, variando de 160 a 350 quilogramas por metro cúbico. O concreto deve ser preparado racionalmente e de maneira que seja obtida uma mistura trabalhável, compatível com a resistência final e com os coeficientes de variação pretendida, com quantidade de cimento necessária e de baixo "Slump" (conforme NBR NM-67 - Determinação da Consistência pelo Abatimento do Tronco de Cone). A consistência e a granulometria devem estar de acordo com as dimensões da peça e da distribuição das armaduras no seu interior para garantir os processos de lançamento e adensamento. Os materiais componentes devem ser medidos em peso. É facultada a medida em volume dos agregados miúdos e graúdos, desde que sejam observadas e cumpridas rigorosamente as prescrições constantes na NBR-6118 - Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado. Precauções anteriores ao lançamento do concreto: Antes do lançamento, as fôrmas serão limpas para que as superfícies em contato com o concreto fiquem isentas de impurezas que possam influenciar na qualidade e no acabamento. As fôrmas de madeira serão molhadas até a saturação. Deverá ser previstos furos para o escoamento da água em excesso, embora posteriormente deverá ser totalmente vedada a fim de evitar o escoamento de nata e defeitos nas estruturas concretadas. Transporte e lançamento O transporte e o lançamento do concreto deverão ser feitos por métodos que evitem a segregação ou perda dos componentes do concreto. Na concretagem das peças estruturais,não será permitida qualquer queda vertical maior que 2,00 m (dois metros). Os limites assim estabelecidos somente poderão ser ultrapassados quando utilizado um equipamento apropriado que impeçam a segregação do concreto, e onde especificado pela CONTRATANTE. Serão rejeitados concretos que tenham entre o fim de sua preparação e o início de seu lançamento um período superior a 30 minutos. Não sendo admitido o uso de concreto remisturado. Todo o concreto lançado sobre terra deverá ser despejado sobre superfícies firmes, limpas, úmidas e isentas de água livre. Todas as superfícies deverão ser umedecidas antes da colocação do concreto e, quando necessário, cobertas com cerca de 1cm de argamassa com a mesma resistência do concreto. EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 9 Concretagem em contato com alvenaria e outros elementos cerâmicos exigem o prévio e abundante umedecimento destas superfícies. Adensamento Cada camada de concreto lançada será vibrada mecanicamente por meio de vibradores de imersão ou de parede, para que seja conseguida a resistência mínima definida no projeto. Deverão ser tomadas as precauções para que não se formem “ninhos”, não se altere a posição da armadura, nem traga quantidade excessiva de água para a superfície do concreto ou ocorra a segregação dos componentes do concreto. O vibrador operará preferencialmente na vertical e sua penetração no concreto será possível com o seu peso próprio. Deve ser evitado o contato direto do vibrador com a armadura, evitando-se vazios ao seu redor, com prejuízo da aderência. Serão observadas as prescrições da Norma NBR 6118. Os diâmetros dos vibradores de imersão deverão ser compatíveis com as dimensões do elemento a ser concretado. Cura Será cuidadosamente executada a cura de todas as superfícies expostas com o objetivo de impedir a perda de água destinada à hidratação do cimento. Durante o período de endurecimento do concreto, as superfícies deverão ser protegidas contra chuvas, secagem, mudanças bruscas de temperatura, choques e vibrações que possam produzir fissuras ou prejudicar a aderência com a armadura. Para impedir a secagem prematura, as superfícies de concreto serão abundantemente umedecidas com água durante pelo menos 3 dias após o lançamento. Como alternativa, poderá ser aplicado um agente químico de cura, para que a superfície seja protegida com a formação de uma película impermeável. Todo o concreto não protegido por fôrma e todo aquele já desformado deverão ser curados imediatamente após ter endurecido o suficiente para evitar danos na superfície. O método de cura dependerá das condições no campo e do tipo de estrutura. Forma em madeira comum e Desforma Entende-se como fôrma de madeira para concreto infra-estrutura, inclusive desforma, o conjunto de elementos confeccionados em madeira que dá as formas e a rigidez necessária à estrutura de concreto armado, e sua retirada após o tempo de cura necessário da Norma NBR 6118. As fôrmas atenderão as dimensões de projeto e deverão possuir rigidez suficiente para não se deformar quando submetida às cargas e esforços resultantes do lançamento do concreto, das pressões provocadas pelos vibradores, nem pela ação dos fatores ambientais. Serão tomadas precauções especiais para garantir as contra-flechas e os acabamentos indicados no projeto. As dimensões, nivelamento, verticalidade das fôrmas deverão ser verificadas, cuidadosamente, antes da concretagem. Serão removidos do interior das fôrmas todo pó de serra, aparas de madeira e outros restos de material. Em pilares, nos quais o fundo é de difícil acesso, deverão ser deixadas janelas provisórias, para facilitar esta operação. EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 10 A execução das fôrmas será de forma que facilite a desforma, evitando-se assim esforços e choques violentos sobre o concreto na etapa de cura. A execução da montagem das fôrmas e seus escoramentos deverão ser cuidadosamente revistos antes da concretagem, que acontecerá somente após liberação prévia da CONTRATANTE. Os escoramentos deverão ser capazes de resistir aos esforços atuantes, mantendo as fôrmas rigidamente nas posições determinadas em projeto. Para os escoramentos não serão admitidos pontaletes de madeira de seção menor que 5x6cm ou seção circular equivalente. Os “blockouts” para os embutidos elétricos, hidráulicos e estruturais serão posicionados na fôrma antes da concretagem. Desforma Os fundos das fôrmas serão mantidos até que o concreto tenha adquirido resistência para suportar com segurança o seu peso próprio, demais cargas atuantes e que as superfícies tenham adquirido suficiente dureza para não sofrer danos durante a desforma. As fôrmas deverão ser cuidadosamente retirada afim de não danificar a estrutura concretada e prevendo a sua reutilização, devendo obedecer as Normas NBR 6118 que estabelece os prazos mínimos conforme tabela abaixo, ou a critério da CONTRATANTE: -Faces laterais: 3 dias. -Faces inferiores com pontalete: 14 dias. -Faces inferiores sem pontalete: 21 dias. Em casos especiais o prazo de retirada das fôrmas poderá ser reduzido, após ensaios de laboratório que comprovem que a resistência à compressão do concreto seja superior a 75% do fck especificado em projeto, a critério da CONTRATANTE. Armação em aço CA-50/60 As armaduras deverão ser executadas, observando-se estritamente, a classe do aço, número de camadas, dobramentos, espaçamentos e bitolas dos diversos tipos de barras retas e dobradas, fazendo-se perfeitas amarrações das armaduras com arame recozido de maneira que sejam mantidas nas suas posições durante a concretagem. As barras de aço, os dobramentos, a colocação e as demais condições da armadura devem obedecer rigorosamente os requisitos estabelecidos NBR-6118 - Preparo e Execução de Obras de Concreto Armado. As armaduras colocadas serão perfeitamente limpas, sem sinal de ferrugem, pintura, graxa, ou terra. Para isso a CONTRATANTE poderá exigir que, antes da colocação ou mesmo antes da concretagem, que a ferrugem ou as impurezas sejam retiradas, empregando-se escovas de aço ou outro recurso desde que previamente aprovado. A CONTRATADA evitará que as barras de aço estocadas fiquem em contato com o solo, devendo ser acondicionadas sobre vigas ou toras de madeira, colocadas sobre terreno previamente drenado, evitando assim deformação e contaminação por produtos prejudiciais ao concreto. EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 11 As armaduras deverão ocupar exatamente as posições previstas em projeto, e serão fixados por ligações metálicas, espaçadores, pastilhas de concreto, necessários para que não possam se deslocar durante a operação de concretagem e para garantir os afastamentos das formas previsto no Projeto. As pastihas de concreto serão os únicos elementos admitidos em contato com as formas. A qualidade da argamassa que as compõemdeverá ser comparável com a resistência do concreto a ser utilizado na execução da obra. Em todas as peças estruturais de concreto armado, o recobrimento das armaduras será o indicado pela NBR-6118 - Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado, e nas peças em concreto aparente o recobrimento mínimo, aceitável pela CONTRATANTE, será 3cm. 5.2 Cinta de amarração em concreto armado (Item 5.2 da Planilha Orçamentária) -Ver item 5.1 dessas especificações; 6.0 PAREDES E PAINÉIS 6.1 Alvenaria de tijolo cerâmico furado 10x20x20cm (Item 6.1 da Planilha Orçamentária) Será executada alvenaria de fechamento interno e externo, em tijolos cerâmicos vazados de dimensões 10x20x20cm, que deverão estar em conformidade com esta Especificação Técnica. As paredes deverão obedecer fielmente às dimensões, alinhamentos e espessuras indicadas nos projetos e serão assentadas com argamassas apropriadas para cada caso. Tijolos, blocos e elementos vazados serão previamente molhados antes do seu emprego e serão assentados formando fiadas corretamente niveladas, alinhadas e aprumadas. O traço de argamassa a ser utilizado no assentamento dos tijolos, blocos ou elementos vazados será de 1:2:8 de cimento, cal em pasta (ou química) e areia. No respaldo do alicerce (viga de cintamento inferior ou baldrame), deverá ser aplicada uma camada de argamassa com aditivo impermeabilizante, com espessura mínima de 1,5cm, descendo lateralmente (nas duas faces) 5 centímetros. Todos os tijolos, até a terceira fiada acima do nível do solo, terão de ser assentados com a mesma argamassa impermeável. As alvenarias apoiadas em alicerces serão executadas, no mínimo, 24 horas após a impermeabilização desses alicerces. Sempre que se julgar necessário, serão executadas peças de concreto armado nos encontros de duas paredes de alvenaria. A amarração entre os panos de alvenaria e os pilares de concreto armado, deverá ser feita com vergalhões de aço redondo Ø 4,72mm distribuídos ao longo da altura do pilar, a cada 60 centímetros ou conforme determinação da FISCALIZAÇÃO. A critério da FISCALIZAÇÃO, todo parapeito, platibanda, guarda-corpo e parede baixa de alvenaria, deverão ser respaldados com amarração em cinta de concreto armado ou ferro de 6,3 milímetros entre a ultima e penúltima fiada, assentadas com argamassa na proporção volumétrica de 1:3 (cimento e areia). EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 12 Sobre os vãos das portas e janelas deverão ser usadas vergas em concreto armado, convenientemente dimensionadas com o mínimo de 30,0cm de apoio para cada lado. Para a execução de vergas e contra-vergas em paredes de alvenaria com tijolos de 10cm de espessura serão usados 4 ferros de 8mm e estribos de 4,2mm a cada 20cm, com comprimento do vão acrescido 60cm. 6.2 Cobogó cerâmico 9x20x20cm (Item 6.2 da Planilha Orçamentária) Os cobogós cerâmicos (elementos vazados) que serão colocados na Fachada principal do Prédio, com medidas de 9x20x20cm, assentados em fiadas perfeitamente niveladas e aprumadas, utilizando-se argamassa de cimento, areia e barro, no traço 1:5:1 (cimento, areia e barro). Suas juntas possuirão espessura uniforme de 10mm, rebaixadas a ponta de colher. 6.3 Tela em arame galvanizado fio 12 #2” (Item 6.3 da Planilha Orçamentária) Onde indicado no projeto arquitetônico, será fixada tela galvanizada n°12AWG, com abertura de 2”. A tela será fixada em cantoneiras tipo “U” em ferro galvanizado, com o mesmo tipo de arame da tela. Após a fixação da tela, as cantoneiras deverão ser pintadas com duas demãos de tinta anti- ferruginosa, e acabamento com tinta esmalte sintético com duas demãos ou quantas forem necessárias, na cor indicada pela FISCALIZAÇÃO. 7 – COBERTURA 7.1 – Estrutura de madeira de lei serrada p/ telha cerâmica (Item 7.1 da Planilha Orçamentária) Entende-se como estrutura de madeira de lei para cobertura o conjunto das tesouras, terças, caibros, ripas e tábuas de beiral que compõem as estruturas de sustentação do telhado. A estrutura de madeira de lei para cobertura da edificação será, confeccionada em conformidade com os projetos obedecido às prescrições da NB-11 e da NB-5 da ABNT. Toda a madeira serrada e beneficiada para emprego definitivo, será de lei, bem seca, isenta de branco, caruncho ou broca e que satisfaça à PB-5 da ABNT. Os ensaios quando necessários serão regidos pela MB-26 e terminologia obedecerá ao P-TB-12 da ABNT. As estruturas de madeira para sustentação dos telhados (madeiramentos), serão montadas com peças serradas de Angelim Vermelho, podendo ainda ser utilizada, Itaúba, Amarelão, Ipê, Maçaranduba, Sucupira ou Louro Rosa, todas madeiras de lei, que deverão ser previamente aprovadas pela CONTRATANTE e em obediência ao disposto nestas Especificações, com resistência admissível à flexão acima de 110 quilograma-força/cm²(sf), módulo de elasticidade na flexão (E) acima de 12.000 MPa, resistência admissível à compressão paralela às fibras de 150 quilograma- força/cm² (scp), e tensão admissível ao cisalhamento de 13 quilograma-força/cm²(t). As terças somente poderão ser emendadas nos seus apoios sobre as tesouras ou sobre pontaletes, conforme o caso. EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 13 As ripas do engradamento da cobertura terão distanciamento necessário para a perfeita sustentação das telhas e somente poderão ser emendadas sobre os caibros. As tábuas do beiral confeccionadas em madeira beneficiadas serão fixadas nas extremidades dos caibros tendo a função de nivelar e alinhar a cobertura. Quando a extensão do vão exigir que a linha tenha alguma emenda, esta deverá ser calculada e executada com dentes e talas metálicas parafusadas à linha. A emenda deverá ter um comprimento de, no mínimo, três vezes a altura da linha, podendo também ser executada com sobrejuntas de madeira de lei, de espessura igual ou maior que 3/4”, a critério da CONTRATANTE. O intervalo entre as terças será, no máximo de 2,50 m ou conforme projeto executivo. Não será permitido o emprego de peças que apresentarem nós, rachaduras, brocas, empenamento excessivo, ou quaisquer outros defeitos que possam comprometer a resistência da madeira. Qualquer alteração que se fizer necessário no dimensionamento das peças ou sua qualidade será objeto de prévia consulta e autorização da CONTRATANTE. Todas as peças de madeira antes da colocação das telhas ou eventual verniz ou pintura decorativa, receberão tratamento com “Penetrol Cupim” da Otto Baumgart, Pentox ou produto similar, com a finalidade de imunizá-las contra fungos e cupins, de ocorrência intensa na região, de clima úmido e quente. Nas emendas e justaposições a aplicação será dupla. 7.2 – Cobertura em telha cerâmica (Item 7.2 da Planilha Orçamentária) Entende-se como cobertura com telha cerâmica os elementos cerâmicos colocados sobre a estrutura de cobertura, destinados a proteger as instalações de intempéries. A cobertura com telha cerâmica, terá fiadas horizontais paralelas aos beirais e todas as fiadas marginais, fixadas uma à outra através emboçamento em conformidade com o projeto e obedecendo as regras estabelecidas pela NBR 9601- Telhas cerâmicas de capa e canal – Especificações. O encaixe das telhas deverá ser perfeito a fim de se evitarpossíveis infiltrações. As inclinações e os recobrimentos obedecerão, criteriosamente o projeto executivo e a característica da telha utilizada. 7.3 – Cumeeira c/ telha cerâmica emboçada c/ argamassa traço 1:2:8 (Item 7.3 da Planilha Orçamentária) Na cumeeira do telhado serão colocadas peças cerâmicas especiais e específicas para o local, sendo que, tanto as telhas da cumeeira quanto à dos beirais serão fixadas entre si com argamassa de cimento, cal e areia na proporção 1:2:8, adicionando pigmentos na cor da telha. EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 14 7.4 – Cordão de arremate em telhas cerâmicas emboçadas c/ argamassa traço 1:2:8 (Item 7.4 da Planilha Orçamentária) -Idem, item 7.3, destas especificações; 8.0 ESQUADRIAS/FERRAGENS/SERRALHERIA 8.1 Esquadrias 8.1.1 / 8.1.2 Portas em compensado, incluindo ferragens (Itens 8.1.1 e 8.1.2 da Planilha Orçamentária) Deverão ser executadas rigorosamente de acordo com o projeto. As portas internas serão de compensado liso do tipo industrial, reforçadas por cantoneira L5/16“em alumínio obedecendo as cores e detalhes do projeto. Os caixilhos serão em madeira de lei, com pintura esmalte acetinado verde colonial sobre massa óleo. As fechaduras das portas de madeira deverão ser de embutir, sempre de cilindro e alavanca e de trinco reversível acionado pela maçaneta e pela chave com 02 (duas) voltas. As chaves deverão ser fornecidas em duplicata. As dobradiças serão de metal cromado do tipo reforçado, com anel de 3 ½” x 3” e serão no mínimo de 03 (três) unidades por folha. As fechaduras das portas dos sanitários deverão ser do tipo “Livre-Ocupado”, de embutir com espelho. Os rebaixos ou encaixes terão a forma das ferragens não sendo toleradas folgas que exijam emendas, enchimento com taliscas de madeira, etc. A localização das ferragens nas esquadrias será medida com precisão, de modo a serem evitadas discrepâncias de posição ou diferenças de nível perceptíveis à vista. A localização do assentamento das ferragens será determinada pela Fiscalização, se não identificável pelo sentido de abertura constante em projeto. As maçanetas das portas salvo em condições especiais, serão localizadas a 105cm do piso acabado. Antes do assentamento, as ferragens deverão ser aprovadas pela Fiscalização. 8.2 Janelas em madeira 8.2.1 Janela de abrir em madeira c/ almofadas, inc. ferragens (Item 8.2.1 da Planilha Orçamentária) As janelas serão em madeira de lei, obedecendo fielmente às dimensões constantes no Projeto Arquitetônico. Entende-se como esquadrias de madeira, as janelas, portais, batentes, caixilhos, alizares, confeccionadas em madeira de lei beneficiadas utilizadas para iluminar, ventilar e dar acesso aos ambientes internos de uma edificação. As esquadrias de madeira, janelas, portais, batentes, caixilhos, alizares, serão fabricadas em madeira de lei beneficiada de primeira qualidade (freijó, cedro ou similar), seca e imunizada, e com características indicadas nos projetos executivos, sendo confeccionado em marcenaria da região que primem pela qualidade de seus produtos. A fixação dos batentes e caixilhos será feita por meio de tacos “chumbados” na alvenaria durante sua elevação ou por pregos 3x9”, em espaçamento máximo 60cm. No caso de EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 15 prego, serão utilizados em grupo de 04 (quatro), elementos um perpendicular ao outro, e dobrados de forma a se constituírem em eficazes chumbadores. As janelas serão assentadas com ferragens apropriadas, e serão fixadas através de parafusos de rosca soberba com dimensões adequadas para cada caso. As janelas tipo duas de abrir, serão fixadas ao marco com ferragens, apropriadas para este fim, não sendo permitido o emprego de pregos para fixação entre as bandeiras e o marco. Os alizares serão confeccionados com o mesmo tipo de madeira aprovada para construção das esquadrias e serão fixados sobre o marco (batente) através de pregos sem cabeça em ambos os lados. A CONTRATANTE aprovará o modelo apresentado pela CONTRATADA antes de sua aquisição e aplicação. As ferragens para esquadrias de madeira em geral, tais como fechaduras, dobradiças, ferrolhos, trincos, puxadores, maçanetas, espelhos e outros acessórios serão das marcas Papaiz Standard, Lafont ou similar, com acabamento cromado, conforme indicadas em projeto e previamente aprovadas pela CONTRATANTE. 8.3 Balancins em alumínio 8.3.1 Balancim basculante em alumínio (Item 8.3.1 da Planilha Orçamentária) Entende-se como Balancim de correr em alumínio as esquadrias metálicas confeccionadas em chapas e perfis de alumínio que servem para iluminação e ventilação dos ambientes internos de uma edificação. As esquadrias de alumínio anodizado são aquelas cujas barras, perfis ou chapas que a compõem, sejam submetidas a um processo de oxidação anódico que proporcione um recobrimento de óxido decorativo e protetor, devendo obedecer aos detalhes do projeto executivo, como dimensões, linhas de perfis, chapas e acessórios complementares. A CONTRATADA fornecerá uma amostra para prévia aprovação da CONTRATANTE. As condições exigíveis de desempenho para janelas de alumínio anodizado são as fixadas na NB – 606 / 80, NBR – 7202. Os Balancins de alumínio serão assentados nas quantidades, locais e dimensões determinadas pelo projeto de arquitetura. 8.4 Serralheria 8.4.1 Portão de ferro Ø1/2”, inc. pintura de proteção (Item 8.4.1 da Planilha Orçamentária) Entende-se como portão de ferro, o elemento confeccionado em barras de aço que servem para iluminar, ventilar e dar acesso aos ambientes internos de uma edificação. Os portões serão em barras de aço, com Ø=1/2”, com duas folhas inclusive ferragens e acessórios. O elemento de ligação utilizada na fabricação da estrutura metálica obedecerá às prescrições estabelecidas nas especificações dos materiais contidos nos projetos executivos. Somente poderão ser utilizados na fabricação, os materiais que atenderem aos limites de tolerância de fornecimento estabelecidos no projeto. EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 16 A pintura de fundo é a primeira camada do sistema de proteção, que deverá funcionar por um período curto de tempo, por isso será considerada temporária e provisória. A CONTRATADA deverá evitar a deterioração desta camada por mau armazenamento ou por submetê-la a ambientes que a prejudique. Após a montagem dos elementos, todas as superfícies serão limpas de modo a ficarem adequadas à aplicação da pintura de acabamento. Os pontos das superfícies cuja camada de tinta de fundo tenha sido avariada deverão ser retocados utilizando o mesmo produto usado anteriormente. Também as áreas adjacentes aos parafusos fixados na obra serão devidamente escovados e preparados de forma à assegurar a aderência da tinta. A pintura de acabamento será aplicada nas demãos necessárias, conforme indicação das especificações,de modo a obter uma superfície final uniforme. 9.0 REVESTIMENTOS 9.1 – Chapisco comum traço 1:3 (Item 9.1 da Planilha Orçamentária) Será aplicada, sobre a superfície a revestir, uma camada regular de argamassa forte denominada chapisco. O chapisco será feito com argamassa fluida no traço 1:3 (cimento e areia) e quando indicado adicionar aditivo adesivo. A argamassa deverá ser projetada energicamente, de baixo para cima, contra a superfície a ser revestida. O chapisco se fará tanto nas superfícies verticais ou horizontais de estruturas de concreto, como também nas superfícies verticais de alvenaria, para posterior revestimento. A espessura do chapisco será de 5 mm. A aplicação terá de ser feita sobre superfície previamente umedecida, o suficiente para que não ocorra a absorção da água necessária à cura da argamassa. O revestimento só poderá ser aplicado quando o chapisco tornar-se tão firme que não possa ser removido com a mão e após decorridas 24 horas, no mínimo, de sua aplicação. As superfícies destinadas a receber o chapisco comum serão limpas com vassoura e abundantemente molhadas antes de receber a aplicação desse tipo de revestimento. 9.2 – Reboco comum (Item 9.2 da Planilha Orçamentária) Entende-se como reboco a argamassa aplicada sobre a superfície chapiscada, sarrafeada, desempenada e com acabamento fino. A execução do reboco será iniciada após 24 horas da aplicação do chapisco, com a superfície limpa com vassoura e suficientemente molhada com broxa. O reboco de cada pano de parede interna e externa somente se iniciará depois de inspecionado se todas as tubulações projetadas estão perfeitamente instaladas, os serviços de cobertura concluídos, se os marcos, caixilhos e peitoris já se encontram perfeitamente instalados. A principio serão executadas as guias que são faixas verticais de argamassas, afastadas de 1 a 2m, que servirão de referencia. As guias internas serão constituídas por sarrafos de dimensões apropriadas, fixadas nas extremidades superiores e inferiores da parede por meio de botões de argamassa e com auxilio de fio de prumo. Preenchido as faixas de alto à EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 17 baixo entre as referencias, deve-se proceder ao desempenamento com régua, orientando-se pela verticalidade das faixas. Depois de secas as faixas de argamassas, serão retirados os sarrafos, e rebocados os espaços. A argamassa à ser utilizada será de cimento, cal e areia fina peneirada na proporção volumétrica 1:2:6. A critério da CONTRATADA poderá de substituída a cal em pasta pela cal química (kimical), passando a proporção volumétrica para 1:6:60ml. Depois de sarrafeados e desempenados o reboco deverá apresentar uma superfície com acabamento fino regularizado e desempenado, utilizando-se régua e desempenadeira, para apresentar aspecto uniforme, com paramentos perfeitamente planos, não sendo tolerada qualquer ondulação ou desigualdade de alinhamento da superfície. O acabamento final deverá ser executado com desempenadeira revestida com feltro, camurça ou borracha macia para se obter um acabamento isento de fragmentos de areia solta. A espessura do reboco será de 30mm, sendo tolerada em casos excepcionais e mediante autorização previa da CONTRATANTE a espessura máxima de 50mm. 9.3 – Emboço traço 1:2:6 (Item 9.3 da Planilha Orçamentária) Entende-se como emboço a argamassa aplicada sobre a superfície chapiscada com acabamento sarrafeado. O emboço de cada pano de parede interno ou externo somente será iniciado depois de embutidas todas as tubulações projetadas, concluídas as coberturas e após a completa pega das argamassas de assentamento da alvenaria e chapisco. De início, serão executadas as guias, faixas verticais de argamassa, afastadas de 1 a 2m, que servirão de referência. As guias internas serão constituídas por sarrafos de dimensões apropriadas, fixadas nas extremidades superiores e inferiores da parede por meio de botões de argamassa, com auxílio de fio de prumo. Preenchidas as faixas de alto à baixo entre as referências, dever-se proceder ao desempenamento com régua, segundo a vertical. Depois de secas as faixas de argamassa, serão retirados os sarrafos e emboçados os espaços. A argamassa à ser utilizada será de cimento, cal e areia na proporção volumétrica 1:2:6, com espessura de 25mm. Depois de sarrafeados, o emboço deverá apresentar regularizado e áspero, para facilitar a aderência do reboco ou argamassa industrializada para assentamento de revestimento cerâmico. A critério da CONTRATANTE, a cal em pasta poderá se substituída pela cal química. . 9.4 – Cerâmica 20x20cm (Item 9.4 da Planilha Orçamentária) Entende-se como cerâmica as chapas de dimensões uniformes, com uma das superfícies esmaltada e vitrificada, destinada à revestir áreas definidas em projeto. A cerâmica será 20x20cm – PEI V - devendo obedecer às prescrições contidas no projeto. A cerâmica deverá apresentar aresta viva, face plana, coloração uniforme, sem rachaduras e dimensões perfeitamente regulares. EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 18 O armazenamento e o transporte das cerâmicas serão realizados de modo a evitar quebras, trincas ou contato com substâncias nocivas e outras condições prejudiciais. As caixas serão empilhadas e agrupadas por tipo e descriminação da área a que se destinam. Antes do assentamento serão verificadas todas as tubulações elétricas e hidráulicas, quanto a sua posição e funcionamento. Quando recortadas para passagens de conexões, terminais, caixas de luz, registros, torneiras e outros elementos das instalações, o material cerâmico não deverá apresentar rachaduras e/ou emendas, e as aberturas de passagens não ultrapassem os limites dos acessórios de acabamento dos respectivos aparelhos. A placa cerâmica será assentada com argamassa industrializada. A espessura das juntas será uniforme, igual a 5mm em conformidade com o projeto. Imediatamente após a colocação de cada placa ou de cada peça complementar, será removido todo e qualquer excesso de argamassa aderente á superfície de acabamento. Antes do rejuntamento, serão verificados o alinhamento e o nivelamento das placas, de modo a evitar ressaltos entre uma placa e outra, bem como a irregularidades das arestas, o alinhamento e o prumo das paredes revestidas. O rejuntamento será executado com argamassa industrializada, seguindo criteriosamente as orientações do fabricante e, em seguida, será removido o excesso de argamassa de rejuntamento. Após a cura da argamassa de rejuntamento, as superfícies cerâmicas serão lavadas com sabão neutro, água limpa e auxilio de escova de nylon e vassoura de piaçava. 10.0 SOLEIRAS E PEITORIS 10.1 Soleira em mármore branco e=3cm (Item 10.1 da Planilha Orçamentária) Entende-se como soleira em mármore branco a peça assentada na parte inferior do vão da porta, localizado no mesmo nível do piso. Sempre que indicado, na interseção de pisos entre cômodos, nos degraus de acesso, em escadas ou nos encontros de pisos com alvenarias de fechamento, serão assentadas soleiras de granito branco, com espessura de 20mm, largura e comprimento conforme medição “in-loco”. A peça deverá ser perfeitamente plana e polida sem deformação, trincas, fissuras ouemendas. Seu assentamento será feito com argamassa industrializada interior ou exterior conforme sua localização no projeto marca Votomassa, Quartzolit ou similar. 10.2 Rodapé cerâmico rejuntado c/ cimento branco (Item 10.2 da Planilha Orçamentária) Entende-se como rodapé à proteção do revestimento das paredes junto ao piso. Nos cômodos onde não houver revestimento cerâmico nas paredes, nos encontros dos pisos com alvenaria de fechamento, serão assentados rodapés cerâmicos de 7 cm de largura e 40cm de comprimento da mesma cerâmica utilizada no piso. EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 19 O rejuntamento será executado com cimento branco, seguindo criteriosamente as orientações do fabricante e, em seguida, será removido todo o excesso de argamassa de rejuntamento. Após a cura da argamassa de rejuntamento, as superfícies cerâmicas serão lavadas com sabão neutro, água limpa e auxilio de escova de nylon e vassoura de piaçava. 11.0 PISOS 11.1 Lastro em concreto magro, e=7.5cm (Item 11.1 da Planilha Orçamentária) Entende-se como lastro de concreto magro a camada impermeabilizadora que fica entre o aterro compactado e a regularização do piso. Em toda a edificação, conforme projeto, serão lançados os contrapisos de concreto simples na proporção volumétrica 1:3:5 (cimento, areia, brita ou seixo rolado) com espessura de 10cm. Se houver caimento, este será obtido pelo sarrafeamento, desempeno e moderado alisamento do concreto, quando este ainda estiver em estado plástico. Terão a função de atuar como camada impermeabilizadora e deverão ser executados, sem interrupção, em cada cômodo, iniciando-se nas paredes mais afastadas da porta e terminando junto a esta. Os serviços serão iniciados após a colocação das tubulações e outros elementos embutidos que passarem sob o piso. Qualquer acabamento de piso cerâmico ou cimentado sobre o contrapiso, somente poderá ser iniciado depois de decorridos 14 dias do lançamento do mesmo. 11.2 Camada regularizadora traço 1:4, e=3cm (Item 11.2 da Planilha Orçamentária) Entende-se como regularização de piso a camada de argamassa que serve para regularizar e nivelar a superfície onde será assentado o piso cerâmico ou outro tipo de acabamento. Sobre o contrapiso será lançado a camada de regularização, com espessura 3cm, utilizando-se argamassa de cimento e areia na proporção volumétrica 1:4. Em toda a área interna da edificação, a camada niveladora terá acabamento apenas sarrafeado (grosso), sobre o qual será assentado o piso cerâmico, obedecendo de acordo com a característica de cada cômodo o caimento requerido pelo projeto. 11.3 Cerâmica esmaltada 20x30cm - PEI V - padrão médio (Item 11.3 da Planilha Orçamentária) Entende-se como piso cerâmico as chapas de dimensões uniformes, com uma das superfícies esmaltada e vitrificada. A cerâmica será 20x30cm PEI-V, e deverá ser perfeitamente plana e esquadrejada, devendo apresentar textura homogênea, compacta, isenta de fragmentos calcários ou qualquer material estranho. Deverá apresentar aresta viva, face plana, coloração uniforme, sem rachaduras e dimensões perfeitamente regulares. O armazenamento e o transporte das cerâmicas serão realizados de modo a evitar quebras, trincas ou contato com substâncias nocivas e outras condições prejudiciais. As caixas serão empilhadas e agrupadas por tipo e descriminação da área a que se destinam. EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 20 Antes do assentamento será verificado se todos os elementos embutidos estão devidamente instalados e testados e inspecionar o nivelamento e a qualidade do acabamento da camada niveladora. Após a verificação, a camada niveladora deverá se lavada e cuidadosamente limpa. Quando recortada em locais de caixas de passagem ou outros elementos embutidos no piso, o material cerâmico não deverá apresentar rachaduras e/ou emendas. Seu assentamento será feito de modo a deixar juntas alinhadas e a argamassa a ser utilizada será industrializada interior ou exterior conforme sua localização no projeto marca Votomassa, Quartzolit ou similar. Quando indicadas, as cerâmicas terão rodapés ou terminais boleados. Após o assentamento de cada peça cerâmica, a mesma será pressionada contra a argamassa de assentamento, e posteriormente, com auxilio de uma régua de alumínio, será verificado o nivelamento das bordas de sua superfície. Aquelas que estiverem salientes serão levementes batidas com martelo de borracha até eliminar os ressaltos. Completada a pega da argamassa de assentamento, será verificada a perfeita colocação das cerâmicas e substituindo as que apresentarem sonoridade inadequada sem qualquer ônus para a CONTRATANTE. Quando não especificado de forma adversa, as juntas serão corridas e rigorosamente alinhadas. A espessura das juntas será de acordo com as características e dimensões da cerâmica observando-se as recomendações do fabricante. Decorrido 24 horas do seu assentamento inicia-se a limpeza das juntas com auxilio de escovas e vassoura de piaçava. O acabamento será executado com argamassa industrializada própria para rejunte marca Votomassa, Quartzolit ou similar. Após a cura da argamassa de rejuntamento, as superfícies cerâmicas serão lavadas com sabão neutro, água limpa e auxilio de escova de nylon e vassoura de piaçava. 11.4 Piso cimentado liso desempenado, traço 1:3, e=2.5cm (Item 12.2 da Planilha Orçamentária) Entende-se como cimentado liso desempenado, com junta plástica, as argamassas utilizadas sobre o contrapiso, geralmente aplicada em áreas externas com fôrmas quadradas ou retangulares delineadas por frisos de PVC que atuam como junta de dilatação. Sobre o contrapiso serão fixadas e niveladas as juntas plásticas, de modo a formar os painéis com as dimensões especificadas no projeto. Em seguida será aplicada a camada de regularização de cimento e areia na proporção volumétrico 1:3. A profundidade das juntas deverá alcançar a camada de base do piso. Os caimentos deverão respeitar as indicações do projeto. A massa de acabamento deverá ser curada, mantendo-se as superfícies dos pisos cimentados permanentemente úmidas durante os 3 dias consecutivos posteriores à execução. Para se obter o acabamento liso, as superfícies deverão ser desempenadas após o lançamento da argamassa. EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 21 Em seguida, as superfícies serão polvilhadas manualmente com cimento em pó e alisadas (queima) com colher de pedreiro ou desempenadeira de aço. Para o acabamento antiderrapante, após o desempeno das superfícies, deverá ser passado sobre o piso um rolete provido de pinos ou saliências que, ao penetrar na massa, formará uma textura quadriculada miúda. O acabamento rústico será obtido somente com o desempeno das superfícies. Se for prevista uma cor diferente do cinza típico do cimento, poderá ser adicionado à argamassa de regularizaçãoum corante adequado, como óxido de ferro e outros, de conformidade com as especificações de projeto. 11.5 Calçada de proteção em concreto fck 12mpa, e=7cm (Item 12.2 da Planilha Orçamentária) -Idem, itens 3.1; 3.2; 4.1; 4.2; 4.3; e 11.2 destas especificações; 12.0 FORROS 12.1 – Forro em PVC 100mm (Item 12.1 da Planilha Orçamentária) 12.2 - Entarugamento em madeira (Item 12.2 da Planilha Orçamentária) Conforme especificado na PLANTA BAIXA, em toda a área interna do prédio, será instalado FORRO EM PVC com entarugamento em madeira, obedecendo ao que segue: Entende-se como forro de PVC em placas lineares de 100mm o elemento de vedação usado para isolar a cobertura e dar conforto térmoacústico ao ambiente interno da edificação. O forro terá coloração uniforme, resistente a agentes químicos e ao fogo, isentos de quaisquer defeitos. A estrutura de sustentação será de madeira de lei de primeira qualidade, tratada com produto imunizante. Será previsto na junção do forro com as paredes e pilares, etc, arremate tipo roda forro para um perfeito acabamento. O forro a ser utilizado será do tipo PVC com réguas de 100mm e seguirá fielmente às recomendações técnicas do fabricante. 13 - PINTURA Generalidades Para a execução de qualquer tipo de pintura, deverão ser observadas as seguintes diretrizes gerais: • as superfícies à serem pintadas serão cuidadosamente limpas, escovadas e lixadas de modo a remover sujeiras, poeiras e outras substâncias estranhas; • as superfícies a serem pintadas serão protegidas quando perfeitamente secas e lixadas; cada demão de tinta somente será aplicada quando a procedente estiver completamente seca, devendo-se observar um intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas; • igual cuidado deverá se tomado entre demão de tinta e de massa observando um intervalo mínimo de 48 horas, após cada demão de massa; EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 22 • deverá ser adotado precauções especiais, afim de evitar respingo de tinta em superfície não destinada à pintura como: vidro, ferragens de esquadrias e outros. Recomenda-se as seguintes cautelas para a proteção das superfícies e peças: • isolamentos com tiras de papeis, panos e outros materiais; • remoção de salpicos, enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se um removedor adequado sempre que necessário. Antes do inicio de qualquer trabalho de pintura, preparar uma amostra de cores com dimensões mínimas de 0,50x1,00m no próprio local, que se destina à aprovação da fiscalização. Deverão ser usadas as tintas já preparadas em fábricas, não sendo permitidas composições, salvo especificação do projetista. As tintas aplicadas serão diluídas conforme orientação do fabricante e aplicadas na proporção recomendada. As camadas serão uniformes, sem corrimentos, falhas ou marca de pincéis. Os recipientes utilizados no armazenamento, mistura e aplicação das tintas deverão estar limpos e livres de quaisquer material estranho e resíduos. Todas as tintas serão rigorosamente misturadas dentro de latas e periodicamente mexidas com uma espátula de madeira, antes e durantes a aplicação, a fim de obter uma mistura densa e uniforme, evitando-se a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos. Para pinturas externas em recintos fechados serão usadas mascaras, salvo se forem empregados materiais não tóxicos. Alem disso, deverá haver ventilação forçada no recinto. Os trabalhos de pinturas em locais desabrigados serão suspensos em tempos de chuva e de excessiva umidade. 13.1 – Acrílica interna/externa (Item 13.1 da Planilha Orçamentária) Preparo da Base A superfície das paredes externas a serem pintadas deverão estar limpas, isentas de poeira, óleo, graxa, eflorescência e partículas soltas. As imperfeições existentes na superfície de base, tais como trincas, fissuras, saliências e reentrâncias, serão reparadas com material idêntico ao utilizado na execução da base, ou com material apropriado compatível com a tinta e de acordo com a orientação do seu fabricante; a textura da área reparada deve ser semelhante ao substrato. A porosidade da superfície da base pode ser regularizada empregando pintura de fundo, de acordo com recomendação do fabricante. A remoção de sujeira, pó e materiais soltos pode ser efetuada por escovação ou aplicação de jato de água. Quando necessário, empregar raspagem com espátula, escova de fios de aço ou jato de areia. Os processos de limpeza a seco deve ser seguidos por lavagem com água ou aplicação de ar comprimido, para a remoção da poeira remanescente da superfície. No caso de eflorescência, a limpeza será efetuada por meio de escovação da superfície seca, utilizando escova de cerdas macias. Condições Ambientais Durante a Aplicação A pintura externa não pode ser executada quando da ocorrência de chuva, condensação de vapor de água na superfície da base e em caso de ocorrência de ventos fortes com transporte de partículas em suspensão no ar (poeira). A pintura interna pode ser feita EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 23 mesmo em condições climáticas que impeçam a execução da pintura externa, desde que não ocorra condensação de vapor de água na superfície da base. Aplicação Sobre a superfície devidamente preparada deverá ser aplicado líquido selador para tinta acrílica, sendo aplicado sobre líquido selador 2 demãos de tinta acrílica. Cada demão deve proporcionar uma película contínua, com espessura uniforme e livre de poros e de escorrimento. As falhas na película deverão ser corrigidas, sendo necessário aguardar o tempo de secagem antes da aplicação da demão subseqüente. A tinta será sempre aplicada sobre superfície seca para não provocar enrugamento. A pintura recém executada deve ser protegida contra incidência, mesmo por contatos acidentais, de poeira e água durante a secagem. 13.2 – Esmalte sintético (Item 13.2 da Planilha Orçamentária) Entende-se como pintura esmalte sintético em esquadrias de madeira/metal duas demãos, aplicação de material líquido de composição química adequada para uma superfície, formando após a secagem uma película aderente, para proteção e efeito estético. Após todo o preparo prévio da superfície selada, emassada e a pintar, deverão se removidas todas as manchas de graxa, mofo e outros, com detergente apropriado (amônia e água a 5%). Em seguida, a superfície será levemente lixada e limpa, e posteriormente será aplicadas a pintura com tinta esmalte sintético. Cada demão deve constituir uma película contínua, com espessura uniforme e livre de poros e de escorrimento. As falhas na película deverão ser corrigidas, sendo necessário aguardar o tempo de secagem, antes da aplicação da demão subseqüente. A tinta será sempre aplicada sobre superfície seca para não provocar enrugamento. A pintura recém executada deve ser protegida contra incidência, mesmo por contatos acidentais, de poeira e água, durante a secagem. 14.0 INSTALAÇÕES 14.1 Instalações Elétricas Generalidades As instalações elétricas deverão obedecer à norma NBR-5410 da ABNT, normas da concessionária local e onde estas forem omissas, as normas do NATIONAL CODE, na sua mais recente edição. Antes de sua aquisição, deverá ser apresentado para prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO, modelo padrão dematerial elétrico, de acordo com a descrição da Planilha de Quantidades e Preços e desta Especificação Técnica. 14.1.1 Quadros De Distribuição As caixas de distribuição em material isolante capaz de não apresentar problemas decorrentes de corrosão ou ferrugem, deverão ser do tipo embutido, composto de caixa externa, porta com opção de montagem em ambos os lados, com calha para disjuntores termomagnético, fornecido com régua de barramento de latão compacto e encapsulado com material isolante e não requer parafusos adicionais além do próprio terminal do disjuntor, EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 24 possui mais suportabilidade em curto circuito devido à sua forma construtiva, na cor - RAL 9016, grau de proteção IP 41 conforme NBR 6146 equipados, fabricação CEMAR QDETG – 32EX 150A . 14.1.2 Disjuntores Disjuntores de proteção dos circuitos multipolares, curva B( Icc 4,5kA ou 10kA), C(Icc 4,5kA ou 10kA, 15 a 25kA) e D( Icc 15kA), termomagnético para proteção contra sobrecarga e curtocircuito, montados sobre calhas, equipados com bornes de dupla conexão, permitindo a utilização de pentes de ligação de forquilha na cabeça do parafuso e alimentação ao borne do mordente. Com opções para uso de contatos auxiliares, peças de encravamento do punho do disjuntor e blocos diferenciais. De fabricação Pial Legrand, e de acordo com a NBR-5410. 14.1.3 Ponto de luz e força As instalações elétricas deverão ser realizadas de acordo com projeto elétrico e nenhuma alteração poderá ser realizada sem o consentimento por escrito do FISCALIZAÇÃO e deverão obedecer as GENERALIDADES das Instalações Elétrica anteriormente descrita. 14.1.4 Interruptores 14.1.5 Tomadas Os interruptores e tomadas deverão ser de embutir 10A-250V, linha Pial Plus, de fabricação PIAL LEGRAND. As tomadas 2P+T padrão universal (todas) polarizadas também deverão ser de embutir, linha Pial Plus, de fabricação PIAL LEGRAND. Placas (espelhos) de baquelite da Pial Plus nos tamanhos compatíveis com as caixas e dos tipos necessários em função do número de interruptores e tomadas em cada caixa. 14.1.6 Ponto p/ ar-condicionado O conjunto Air-Stop para condicionador de ar com disjuntor bifásico deverão ser instalados de acordo com projeto elétrico, sendo que nenhuma alteração poderá ser realizada sem o consentimento por escrito da FISCALIZAÇÃO e deverão obedecer as generalidades das instalações Elétrica anteriormente descritas. 14.1.7 Luminária tipo calha de sobrepor 2x40w Generalidades A lâmpada fluorescente comum é de forma tubular retilínea, na qual a luz é produzida por pós-fluorescentes ativados pela radiação ultravioleta da descarga. Ambas as extremidades do tubo são fechadas por base de pinos, cada uma com dois terminais de contato. No interior do tubo, ligados aos terminais de contato, existem dois elétrodos de espirais de tungstênio, revestidos com uma substância emissora. A superfície interna do bulbo é coberta com um pó fluorescente cuja composição determina a quantidade e cor de luz emitida. O perfeito funcionamento desse tipo de lâmpada, tanto no seu fluxo luminoso como na sua durabilidade, depende diretamente da adequação e da qualidade dos equipamentos auxiliares: reator e, para partida convencional, ignitor do tipo starter. O reator incorpora um EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 25 transformador de tensão de alimentação. As vantagens das lâmpadas fluorescentes são: - grande eficiência luminosa (conforme a tonalidade da luz, o fluxo luminoso é até oito vezes maior que o de uma lâmpada incandescente); - longa vida (nominal de 7 500 h); - luz difusa e confortável (a luminância é menor que a de uma vela de cera); - tonalidades variadas, apropriadas a cada aplicação; - diversidade de potência e de comprimento, para atender às mais variadas exigências; - economia (o consumo de energia é aproximadamente a sexta parte de uma lâmpada incandescente e com o mesmo fluxo luminoso); - baixa temperatura de funcionamento (bem menor que a de uma lâmpada incandescente de mesmo fluxo luminoso). As luminárias para interior de sobrepor a serem instaladas, devem ser do modelo TCS-027, próprio para duas lâmpadas fluorescente TLT 20w ou 40w, com refletor em chapa de alumínio brilhante sem aletas. As instalações das luminárias deverão obedecer as GENERALIDADES descritas acima. 14.2 Telefônicas Generalidades Cabo de entrada A concessionária só deve ser responsável pelo projeto e interligação do cabo de entrada, que interligará a rede telefônica da edificação à sua rede externa. A rede telefônica interna e de entrada da edificação, compreendendo a tubulação, a cabeação, a fiação e a instalação de tomadas, deve ser executada sob responsabilidade da executante, em conformidade com as recomendações estabelecidas pela concessionária. Rede de tubulação Os dutos devem ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, retirando cuidadosamente as rebarbas deixadas nas operações de corte ou de abertura de novas roscas. As extremidades dos dutos internos ou externos, embutidos ou não, devem ser protegidas por buchas. A junção dos dutos deve ser feita de modo a permitir e manter, permanentemente, o alinhamento e a estanqueidade. Antes da confecção de emendas, deve-se verificar se os dutos e luvas estão limpos. O aperto entre os dutos e a luva deve ser realizado com auxílio de uma chave para tubo, até que as pontas se toquem no interior da luva. No caso de dutos de PVC rígido, estes devem ser emendados através de luvas atarraxadas em ambas as extremidades a serem conectadas. Estas devem ser introduzidas na luva até se tocarem, para assegurar a continuidade interna da instalação. Os dutos, sempre que possível, devem ser assentados em linha reta. Não devem ser feitas curvas nos tubos rígidos, utilizando, quando necessário, curvas pré-fabricadas. As curvas devem ser padrão comercial e escolhidas de acordo com o diâmetro do duto empregado. EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA VILA JARARACA – ZONA RURAL ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS ELABORAÇÃO: CONSTRUÇÕES LTDA 26 Os dutos embutidos nas vigas e lajes de concreto armado devem ser colocados sobre os vergalhões da armadura inferior. Todas as aberturas e bocas dos dutos devem ser fechadas para impedir a penetração de nata de cimento durante a colocação de concreto nas fôrmas. A colocação de tubulação embutida nas peças estruturais de concreto armado deve ser feita de modo que os dutos não suportem esforços não previstos, conforme disposição da Norma NBR 5410(1). Os comprimentos máximos admitidos para as tubulações devem ser os recomendados pela concessionária. Nas juntas de dilatação, a tubulação deve ser seccionada e receber caixas de passagens, uma de cada lado das juntas. Em uma das caixas, o duto não deve ser fixado, permanecendo livre. Outros recursos devem ser utilizados, como por exemplo a utilização de uma luva sem rosca do mesmo material do duto para permitir o seu livre deslizamento.
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