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Casa de Farinha - Especificações Tecnicas e Construtivas

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EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ 
PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA 
CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 
SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA 
 
 
CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA 
VILA JARARACA – ZONA RURAL 
 
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS 
 
ELABORAÇÃO: 
CONSTRUÇÕES LTDA 
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I. INTRODUÇÃO 
Estas Especificações Técnicas se aplicam às obras de CONSTRUÇÃO DE 
AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA, que será 
implantada na VILA JARARACA, Zona Rural do município de BRAGANÇA/PA. 
A fiel observância destas Especificações Técnicas pela CONTRATADA, assim como das 
orientações e recomendações emanadas da CONTRATANTE, são condições básicas para 
a aceitação das obras realizadas e sua Medição e Pagamento. 
A fiel observância destas Especificações Técnicas pela CONTRATADA, assim como das 
orientações e recomendações emanadas da CONTRATANTE, é condição básica para a 
aceitação das obras realizadas e sua medição e pagamento, em conformidade com as 
Normas de Medição e Pagamento. 
Ficam fazendo parte integrante das presentes especificações no que forem aplicadas: 
a) O Decreto 52.147 de 25.06.63 estabelece as normas e métodos de execução para obras 
e edifícios públicos. 
b) As normas brasileiras aprovadas pela ABNT. 
c) Regulamentos especificações e recomendações das Concessionárias de Energia, 
Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário, Telefonia, Corpo de Bombeiros e IBAMA. 
As empresas interessadas na licitação ficam obrigadas a inspecionar o local e o logradouro 
onde a obra será executada, antes de apresentarem suas propostas, para que certifiquem a 
situação real dos serviços que serão realizados, observando suas particularidades com 
relação à energia e abastecimento de água. 
Para efeito de interpretação de divergências entre as especificações e os desenhos dos 
projetos, prevalecerão as especificações. 
Nestas especificações deve ficar perfeitamente claro que todos os casos de caracterização 
de materiais ou equipamentos por determinada marca, fica subentendida a alternativa “ou 
similar” a critério da CONTRATANTE. 
A CONTRATADA ficará obrigada a manter na obra um livro de diário de obras e 
ocorrências, destinado a anotações pela contratada, sobre o andamento da obra, bem como 
observações a serem feitas pela FISCALIZAÇÃO. 
O emprego de qualquer material a ser utilizado na obra estará sujeito a FISCALIZAÇÃO, 
que decidirá sobre a utilização e aplicação dos mesmos. 
Todos os materiais deverão ser previamente aprovados pela CONTRATANTE antes de sua 
aplicação. 
A CONTRATADA será obrigada a retirar qualquer material impugnado pelo fiscal de campo 
dentro do prazo estipulado, caso o mesmo não esteja previsto na especificação da obra. 
A empresa deverá manter na obra uma sala com mesa e prancheta destinada à utilização 
pela FISCALIZAÇÃO. 
Toda comunicação e solicitação deverão ser registradas no livro de diário de obras e quando 
necessário através de ofício ou memorando. 
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A empreiteira deverá manter na obra um local, para atendimento de emergência e pronto 
socorro dos seus operários que venham a sofrer acidente no canteiro de obras. 
A contratada deverá manter na direção da obra, engenheiros e técnicos que permita a 
execução com perfeição de todos os serviços além dos demais elementos necessários à 
perfeita administração da obra, como mestre, almoxarife, apontador, vigia, etc. 
A vigilância será ininterrupta, por conta da contratada, até o recebimento definitivo da obra. 
 
II. CONDIÇÕES GERAIS 
Os itens relacionados abaixo não serão objeto de medição e pagamento separadamente, 
devendo a CONTRATADA diluir os respectivos custos em seus preços unitários: 
A. Seguro contra riscos e danos de qualquer natureza; 
B. Operação e manutenção de todas as instalações de serviços; 
C. Fornecimento e a devida estocagem de materiais, equipamentos e ferramentas, incluídas 
as eventuais perdas, danos, extravios, furtos e roubos; 
D. Provimento aos serviços de mão-de-obra especializada ou não, local ou não, direta e 
indireta, em quantidade e qualidade compatíveis com os serviços a serem executados, bem 
como as respectivas despesas com assistência médico-hospitalar e ambulatorial e com 
alimentação, além dos custos com horas extras, adicionais noturno, de insalubridade e de 
periculosidade, e todas as demais obrigações sociais, trabalhistas e previdenciárias afins, 
previstas em lei; 
E. Fornecimento de equipamentos de proteção individual e coletivo; 
F. Todos os serviços necessários à realização das obras serão executados em 
conformidade com os projetos, especificações e normas técnicas e orientações emanadas 
pela CONTRATANTE, relacionadas ao objeto contratado, mesmo que para estes serviços 
não existam preços unitários específicos nas Planilhas de Quantidades e Preços, aplicando-
se neste caso o disposto no Contrato; 
G. Remoção de entulhos e restos de materiais provenientes das obras e transporte para 
áreas de bota-fora a serem indicadas pela CONTRATANTE; 
H. Testes de todas as instalações; 
I. Honorários advocatícios e despesas processuais, além dos custos com eventuais 
reclamações trabalhistas do pessoal da CONTRATADA; 
J. Depreciação, operação e manutenções preventiva e corretiva de equipamentos; 
K. Todos os tributos previstos em lei, que inclui, sem se limitar, os seguros, taxas, impostos 
e outros tributos de qualquer natureza, conforme o estabelecido na legislação vigente; 
L. Juros e encargos financeiros, excluídos as despesas financeiras referidas ao período de 
processamento das faturas, tendo em vista a legislação em vigor; 
M. Administração e lucro da CONTRATADA e tudo o mais necessário à perfeita execução 
dos serviços. 
II.1 FISCALIZAÇÃO 
II.1.1 – A Prefeitura Municipal de BRAGANÇA – PMB - através da sua Secretaria Municipal 
de Infra estrutura Urbana e Rural- SINFRA, manterá na obra engenheiros e prepostos seus, 
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convenientemente credenciados junto a Empreiteira, com autoridade para exercer, em nome 
da PMB, toda e qualquer ação de orientação geral, controle e FISCALIZAÇÃO dos serviços 
de construção. 
II.1.2 - As relações mútuas entre o PMB e a Empreiteira serão mantidas por intermédio da 
FISCALIZAÇÃO. 
II.1.3 - A Empreiteira é obrigada a facilitar meticulosa FISCALIZAÇÃO dos materiais e 
execução das obras e serviços contratados, facultando à FISCALIZAÇÃO o acesso a todas 
as partes das obras contratadas. Obriga-se, do mesmo modo, a facilitar a FISCALIZAÇÃO 
em oficinas, depósitos, armazéns ou dependências onde se encontrem materiais destinados 
à construção, serviços ou obras em preparo. 
II.1.4 - À FISCALIZAÇÃO é assegurado o direito de ordenar a suspensão das obras e 
serviços sem prejuízo das penalidades a que ficar sujeita a Empreiteira e sem que esta 
tenha direito a qualquer indenização no caso de não ter atendido dentro de 48h (quarenta e 
oito horas), a 
contar da anotação no diário de obras, qualquer reclamação sobre defeito essencial em 
serviço executado ou material posto na obra. 
II.1.5 A Empreiteira será obrigada a retirar da obra, imediatamente após o recebimento da 
notificação no diário de obra, qualquerempregado, tarefeiro, operários ou subordinados que, 
a critério da FISCALIZAÇÃO, venha a demonstrar conduta nociva ou incapacidade técnica. 
II.1.6 A PMB, por meio da FISCALIZAÇÃO, não aceitará serviços em cuja execução não 
tenha sido observados preceitos estabelecidos nestas Especificações e fará demolir, por 
conta e risco da Empreiteira, em todo ou em parte, os referidos serviços mal executados. 
 
III. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS (ET) 
 
1.0 IMPLANTAÇÃO DA OBRA 
1.1 – Limpeza manual do terreno (Item 1.1 da Planilha Orçamentária) 
O terreno deverá ser totalmente limpo, bem como, todo o entulho proveniente desta limpeza 
ser retirado do local para uma perfeita locação da obra. 
 
1.2 - Placa da Obra (Item 1.2 da Planilha Orçamentária) 
Deverá ser afixada placa contendo todas as informações sobre a obra, em local a ser 
definido no início dos Serviços pela Fiscalização, obedecendo ao modelo fornecido pelo 
caixa Econômica Federal dimensões de (4.00x2.00m), sobre quatro peças de madeira 4”x 
4”. 
As placas deverão ser fixas, conforme projeto, e deverão ser utilizadas de acordo com a 
recomendação da fiscalização. 
As placas deverão ser colocadas sobre o solo, ao lado das obras em execução, utilizando-
se estrutura de madeira, de acordo com suas dimensões, conforme indicado pela 
Fiscalização. 
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Deverão ser observadas e retiradas previamente, as interferências com galhos, arames e 
etc., para assegurar a colocação e a perfeita visualização das placas. 
As placas de obra serão executadas em chapas metálicas, prévia e convenientemente 
tratadas para receber a pintura dos símbolos e mensagens. 
O fornecimento abrange as operações de corte, tratamento e pintura das placas. Será 
utilizada chapa preta de laminação a frio, recozimento azul com dureza T 4/5 universal, 
bitola 16, em dimensões variadas de acordo com a solicitação da fiscalização. 
Para se obter pintura adequada é essencial a preparação da superfície metálica, de forma a 
livrá-la de graxa e ferrugem e protegê-la contra oxidação. Procede-se, para isso, as 
seguintes operações: 
- Decapagem; 
- Fosfatização; 
- Uma camada de “wash-primer”; 
- Uma camada de “primer” (acabamento); 
- Uma camada de tinta de acabamento. 
Os suportes serão de seção quadrada com 7,5 cm de lado e 3,0m de altura, de madeira de 
lei da região, imunizado com tratamento em autoclave a vácuo e pressão com preservativo 
hidrossolúvel Wolmanit – CB, de acordo com a determinação da lei 58.016 de 18.03.66, 
chanfrados nos quatro cantos, tendo uma das extremidades a forma bisel duplo. As 
travessas terão seção de 3x5cm. 
Os parafusos serão tipo francês, galvanizado. Como proteção adicional serão colocados 
ilhoses de borracha especial nos furos das placas (“Gromnetc”) ou ilhoses de alumínio 
assentados sobre arruelas de fibra. 
Os locais e quantidades de placas de obra serão determinados pela fiscalização, que emitirá 
autorização para a sua colocação. 
A colocação abrange todos os serviços necessários à instalação das placas nos locais 
determinados pela fiscalização, sendo obedecidas as orientações do fornecedor da placa 
para a correta fixação das mesmas. 
Estão inclusos neste item todos os equipamentos, materiais e mão de obra, necessários ao 
fornecimento, transporte e colocação das placas no campo inclusive a fixação das mesmas 
nos locais indicados. 
O fornecimento e colocação das placas em campo deverão seguir as instruções da 
FISCALIZAÇÃO através dos projetos executivos ou instruções de campo, determinando a 
maneira de sua aplicação e locais. 
 
2.0 SERVIÇOS PRELIMINARES 
2.1 – Locação convencional da Obra (Item 2.1 da Planilha Orçamentária) 
Entende-se como locação da obra a demarcação no terreno dos elementos de projeto, com 
a utilização de gabarito de madeira, confeccionado a uma distância de 1,50m do eixo 
externo da construção e serve para materializar as cotas e eixos da obra a ser construída. 
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A CONTRATADA fará a locação dos eixos da obra, assistida pela CONTRATANTE, que 
fornecerá referência contida no desenho de locação do prédio. A CONTRATADA fará as 
demais implantações necessárias a materializar no terreno os eixos definidos no projeto. 
Correrá por conta da CONTRATADA o fornecimento de pessoal e do material necessário à 
locação da obra, bem como a verificação dos trabalhos durante a execução da mesma. 
As dimensões estabelecidas na locação serão mantidas no decorrer de toda obra, sendo a 
CONTRATADA responsável pela manutenção das mesmas, ou seja, da estaca testemunha 
contendo o RN – 00 da obra. 
A obra será locada após a limpeza e regularização do terreno, observando-se rigorosamente 
as indicações do projeto e as exigências da lei Orgânica do Município. 
A CONTRATADA será responsável por qualquer erro de alinhamento ou nível e correrá a 
seu ônus, a demolição e reconstrução dos serviços que não forem aceitos pela 
CONTRATANTE. 
 
3.0 MOVIMENTO DE TERRA 
3.1 Escavação manual até 1.5m de profundidade (Item 3.1 da Planilha Orçamentária) 
As cavas para fundações e outras partes da obra localizadas abaixo do nível do terreno 
serão executadas de forma, inclinação e com dimensões compatíveis com as indicações 
obtidas nos desenhos de referência, quanto a natureza do terreno e o volume de trabalho a 
executar. 
As escavações poderão ser executadas manual ou mecanicamente, a critério da 
FISCALIZAÇÃO e, em caso de necessidade, serão convenientemente escoradas, 
esgotadas ou drenadas, adotando-se todas as providências e cautelas para a segurança 
dos operários. 
As escavações deverão atingir terreno com resistência compatível com a adotada no 
projeto, ficando a critério da FISCALIZAÇÃO e consultado o projetista, a necessidade ou 
não de a escavação ser aprofundada até encontrar material adequado. 
Com base em explorações superficiais, adotou-se como critério, para fins destas 
Especificações Técnicas (ET), um terreno de fundação de condições geotécnicas 
suficientes para suportar a pressão admissível de 1.50Kgf/cm². 
O material proveniente das escavações, salvo orientação em contrário da FISCALIZAÇÃO, 
será depositado ao lado das cavas, com distância da borda suficiente a fim de evitar o 
deslizamento do mesmo para seu interior, para futuro aproveitamento. 
 
3.2 – Aterro compactado manualmente (Item 3.2 da Planilha Orçamentária) 
Entende-se como aterro compactado com material coesivo de 1ª categoria o preenchimento 
da parte interna da fundação do terreno natural até a altura do contrapiso, estimada em 
30cm. 
Serão executados aterros compactados com material coesivo selecionado de 1ª categoria, 
previamente aprovado pela CONTRATANTE. Deverá ser isento de matéria orgânica, 
lançada em camadas sucessivas de no máximo 15 cm de espessura, criteriosamente 
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regada e apiloadas com soquete de madeira que na sua queda provoqueum impacto de 30 
kg, ou compactador mecânico, ou pneumático (sapos), ou qualquer outro, que atenda a 
energia necessária de compactação exigida no projeto. E de responsabilidade da 
CONTRATADA a extração, corte, carga, transporte, espalhamento e compactação do 
material para execução destes serviços. 
As áreas indicadas para serem aterradas deverão estar limpas e isentas de matéria 
orgânica. 
 
4.0 FUNDAÇÕES 
4.1 Forma plana em chapa resinada e=12mm, para fundação (Item 4.1 da Planilha 
Orçamentária) 
Entende-se como fôrma de madeira para concreto em infra-estrutura, inclusive desforma, o 
conjunto de elementos confeccionados em madeira que dá formas e a rigidez necessária à 
estrutura de concreto armado, e sua retirada após o tempo de cura necessário, conforme 
descrito na Norma NBR 6118. 
As fôrmas serão executadas rigorosamente de acordo com as dimensões indicadas no 
projeto, com material selecionado e de boa qualidade, adequado ao tipo de acabamento 
destinado às superfícies de concreto por elas envolvidas. 
Deve ter a resistência necessária para suportar os esforços resultantes do lançamento e 
acomodação da energia transmitida pelos vibradores no concreto fresco e fixação tal que, 
não sofram deformações pela ação destes esforços, nem pela ação dos fatores ambientais. 
Devem ser tomadas precauções especiais para garantir as contra-flechas e os 
acabamentos indicados no projeto. 
A construção das fôrmas será tal que facilite a desforma, evitando-se assim esforços e 
choques violentos sobre o concreto nesta etapa inicial de endurecimento. 
A execução, a montagem e os escoramentos serão cuidadosamente preparados e 
vistoriados pela CONTRATADA antes de qualquer liberação para concretagem. 
O enchimento de fôrmas para concretos e estruturas especiais, só será permitido após a 
liberação prévia da FISCALIZAÇÃO. 
Materiais 
Os materiais utilizados nas fôrmas que ficarem em contato com o concreto serão tais que 
produzam os acabamentos requeridos nos projetos e especificações. Na falta de qualquer 
indicação, as fôrmas devem produzir um acabamento no concreto igual ou menos rugoso 
do que aquele produzido por fôrmas de madeira branca da região, de 3ª qualidade, onde 
está sendo executada a obra, sempre em conformidade com as exigências do projeto e 
destas Especificações Técnicas. 
Escoramentos 
-Os escoramentos deverão ser capazes de resistir aos esforços atuantes, mantendo as 
fôrmas rigidamente nas posições determinadas em projeto. 
-Para os escoramentos não serão admitidos pontaletes de madeira de seção menor que 
5x7cm ou seção circular equivalente, nem com mais de 3,00 (três) metros de comprimento 
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sem contraventamento. Cada pontalete de madeira terá apenas uma emenda, a qual será 
feita no terço médio de seu comprimento. 
Precauções anteriores ao lançamento do concreto: 
-Antes do lançamento, as fôrmas serão limpas para que as superfícies em contato com o 
concreto fiquem isentas de impurezas que possam influenciar na qualidade e no 
acabamento; 
-As fôrmas de madeira serão molhadas até a saturação. Deverá ser previsto furos para o 
escoamento da água em excesso, embora posteriormente deverá ser totalmente vedada, a 
fim de evitar o escoamento de nata e prováveis defeitos nas estruturas após concretagem. 
 
4.2 – Fundação corrida em concreto ciclópico traço 1:3:5 (Item 4.2 da planilha 
orçamentária) 
Entende-se como fundação corrida, o preenchimento das cavas executadas que vão do o 
terreno natural escavado até a camada de solo estável a fim de suportar estas fundações. 
Conforme indicado na memória de quantitativos, o espaço entre o fundo da cava e o terreno 
natural é de 30cm, sendo que este espaço será preenchido com concreto ciclópico com 
pedra preta no traço 1:3:5. 
 
4.3 – Baldrame em concreto ciclópico traço 1:3 (Item 4.3 da planilha orçamentária) 
Entende-se como baldrame, o fechamento construído entre o terreno natural escavado 
(sapata corrida) e o início dos passeios, com altura estimada em 30cm, com o objetivo de 
contenção do aterro localizado no perímetro interno destes passeios. 
 
4.4 – Blocos de fundação em concreto ciclópico traço 1:3 (Item 4.4 da planilha 
orçamentária) 
-Ver item 4.3 dessas especificações; 
 
5.0 ESTRUTURA 
5.1 Concreto armado fck 18mpa p/ vigas e pilares, incluindo forma (Item 5.1 da 
Planilha Orçamentária) 
Concreto fck 18mpa, preparo, lançamento e aplicação 
Entende-se como concreto estrutural à aglutinação de agregados que após o processo de 
cura adquire forma e rigidez suficiente para satisfazer as características determinadas no 
projeto estrutural. 
Preparo do Concreto 
O preparo do concreto será regido pela NBR - 12.655 - Preparo, Controle e Recebimento. 
Da técnica de dosagem do concreto, deverá resultar um produto final homogêneo e de traço 
tal que assegure: 
-Uma massa plástica trabalhável de acordo com as dimensões e moldagens das peças; 
-Durabilidade e resistência conforme especificado no projeto; 
Sempre que necessário a CONTRATADA deverá acrescentar no volume programado para 
lançamento a quantidade de 60 litros do concreto produzido para moldagem de Corpos de 
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Provas para ensaios de resistência à compressão em atendimento ao fck de projeto, se 
solicitado pela CONTRATANTE; 
Caberá a CONTRATANTE aprovar a dosagem do concreto, a fim de atender os requisitos 
supracitados. 
Dosagem do Concreto 
Antes do início das operações de concretagem, a CONTRATADA estabelecerá os critérios 
baseados em dosagens racionais para todos os tipos de concreto a serem utilizados na 
obra. Os traços assim estabelecidos deverão ser aprovados pela CONTRATANTE. 
A quantidade de cimento por metro cúbico de concreto será compatível com a finalidade e a 
resistência pretendida, variando de 160 a 350 quilogramas por metro cúbico. 
O concreto deve ser preparado racionalmente e de maneira que seja obtida uma mistura 
trabalhável, compatível com a resistência final e com os coeficientes de variação pretendida, 
com quantidade de cimento necessária e de baixo "Slump" (conforme NBR NM-67 - 
Determinação da Consistência pelo Abatimento do Tronco de Cone). A consistência e a 
granulometria devem estar de acordo com as dimensões da peça e da distribuição das 
armaduras no seu interior para garantir os processos de lançamento e adensamento. Os 
materiais componentes devem ser medidos em peso. É facultada a medida em volume dos 
agregados miúdos e graúdos, desde que sejam observadas e cumpridas rigorosamente as 
prescrições constantes na NBR-6118 - Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado. 
Precauções anteriores ao lançamento do concreto: 
Antes do lançamento, as fôrmas serão limpas para que as superfícies em contato com o 
concreto fiquem isentas de impurezas que possam influenciar na qualidade e no 
acabamento. 
As fôrmas de madeira serão molhadas até a saturação. Deverá ser previstos furos para o 
escoamento da água em excesso, embora posteriormente deverá ser totalmente vedada a 
fim de evitar o escoamento de nata e defeitos nas estruturas concretadas. 
Transporte e lançamento 
O transporte e o lançamento do concreto deverão ser feitos por métodos que evitem a 
segregação ou perda dos componentes do concreto. 
Na concretagem das peças estruturais,não será permitida qualquer queda vertical maior 
que 2,00 m (dois metros). Os limites assim estabelecidos somente poderão ser 
ultrapassados quando utilizado um equipamento apropriado que impeçam a segregação do 
concreto, e onde especificado pela CONTRATANTE. 
Serão rejeitados concretos que tenham entre o fim de sua preparação e o início de seu 
lançamento um período superior a 30 minutos. Não sendo admitido o uso de concreto 
remisturado. 
Todo o concreto lançado sobre terra deverá ser despejado sobre superfícies firmes, limpas, 
úmidas e isentas de água livre. Todas as superfícies deverão ser umedecidas antes da 
colocação do concreto e, quando necessário, cobertas com cerca de 1cm de argamassa 
com a mesma resistência do concreto. 
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Concretagem em contato com alvenaria e outros elementos cerâmicos exigem o prévio e 
abundante umedecimento destas superfícies. 
Adensamento 
Cada camada de concreto lançada será vibrada mecanicamente por meio de vibradores de 
imersão ou de parede, para que seja conseguida a resistência mínima definida no projeto. 
Deverão ser tomadas as precauções para que não se formem “ninhos”, não se altere a 
posição da armadura, nem traga quantidade excessiva de água para a superfície do 
concreto ou ocorra a segregação dos componentes do concreto. O vibrador operará 
preferencialmente na vertical e sua penetração no concreto será possível com o seu peso 
próprio. Deve ser evitado o contato direto do vibrador com a armadura, evitando-se vazios 
ao seu redor, com prejuízo da aderência. Serão observadas as prescrições da Norma NBR 
6118. Os diâmetros dos vibradores de imersão deverão ser compatíveis com as dimensões 
do elemento a ser concretado. 
Cura 
Será cuidadosamente executada a cura de todas as superfícies expostas com o objetivo de 
impedir a perda de água destinada à hidratação do cimento. Durante o período de 
endurecimento do concreto, as superfícies deverão ser protegidas contra chuvas, secagem, 
mudanças bruscas de temperatura, choques e vibrações que possam produzir fissuras ou 
prejudicar a aderência com a armadura. 
Para impedir a secagem prematura, as superfícies de concreto serão abundantemente 
umedecidas com água durante pelo menos 3 dias após o lançamento. Como alternativa, 
poderá ser aplicado um agente químico de cura, para que a superfície seja protegida com a 
formação de uma película impermeável. Todo o concreto não protegido por fôrma e todo 
aquele já desformado deverão ser curados imediatamente após ter endurecido o suficiente 
para evitar danos na superfície. O método de cura dependerá das condições no campo e do 
tipo de estrutura. 
 
Forma em madeira comum e Desforma 
Entende-se como fôrma de madeira para concreto infra-estrutura, inclusive desforma, o 
conjunto de elementos confeccionados em madeira que dá as formas e a rigidez necessária 
à estrutura de concreto armado, e sua retirada após o tempo de cura necessário da Norma 
NBR 6118. 
As fôrmas atenderão as dimensões de projeto e deverão possuir rigidez suficiente para não 
se deformar quando submetida às cargas e esforços resultantes do lançamento do concreto, 
das pressões provocadas pelos vibradores, nem pela ação dos fatores ambientais. Serão 
tomadas precauções especiais para garantir as contra-flechas e os acabamentos indicados 
no projeto. 
As dimensões, nivelamento, verticalidade das fôrmas deverão ser verificadas, 
cuidadosamente, antes da concretagem. Serão removidos do interior das fôrmas todo pó de 
serra, aparas de madeira e outros restos de material. Em pilares, nos quais o fundo é de 
difícil acesso, deverão ser deixadas janelas provisórias, para facilitar esta operação. 
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A execução das fôrmas será de forma que facilite a desforma, evitando-se assim esforços e 
choques violentos sobre o concreto na etapa de cura. 
A execução da montagem das fôrmas e seus escoramentos deverão ser cuidadosamente 
revistos antes da concretagem, que acontecerá somente após liberação prévia da 
CONTRATANTE. 
Os escoramentos deverão ser capazes de resistir aos esforços atuantes, mantendo as 
fôrmas rigidamente nas posições determinadas em projeto. 
Para os escoramentos não serão admitidos pontaletes de madeira de seção menor que 
5x6cm ou seção circular equivalente. 
Os “blockouts” para os embutidos elétricos, hidráulicos e estruturais serão posicionados na 
fôrma antes da concretagem. 
 
Desforma 
Os fundos das fôrmas serão mantidos até que o concreto tenha adquirido resistência para 
suportar com segurança o seu peso próprio, demais cargas atuantes e que as superfícies 
tenham adquirido suficiente dureza para não sofrer danos durante a desforma. As fôrmas 
deverão ser cuidadosamente retirada afim de não danificar a estrutura concretada e 
prevendo a sua reutilização, devendo obedecer as Normas NBR 6118 que estabelece os 
prazos mínimos conforme tabela abaixo, ou a critério da CONTRATANTE: 
-Faces laterais: 3 dias. 
-Faces inferiores com pontalete: 14 dias. 
-Faces inferiores sem pontalete: 21 dias. 
Em casos especiais o prazo de retirada das fôrmas poderá ser reduzido, após ensaios de 
laboratório que comprovem que a resistência à compressão do concreto seja superior a 75% 
do fck especificado em projeto, a critério da CONTRATANTE. 
 
Armação em aço CA-50/60 
As armaduras deverão ser executadas, observando-se estritamente, a classe do aço, 
número de camadas, dobramentos, espaçamentos e bitolas dos diversos tipos de barras 
retas e dobradas, fazendo-se perfeitas amarrações das armaduras com arame recozido de 
maneira que sejam mantidas nas suas posições durante a concretagem. As barras de aço, 
os dobramentos, a colocação e as demais condições da armadura devem obedecer 
rigorosamente os requisitos estabelecidos NBR-6118 - Preparo e Execução de Obras de 
Concreto Armado. 
As armaduras colocadas serão perfeitamente limpas, sem sinal de ferrugem, pintura, graxa, 
ou terra. Para isso a CONTRATANTE poderá exigir que, antes da colocação ou mesmo 
antes da concretagem, que a ferrugem ou as impurezas sejam retiradas, empregando-se 
escovas de aço ou outro recurso desde que previamente aprovado. A CONTRATADA 
evitará que as barras de aço estocadas fiquem em contato com o solo, devendo ser 
acondicionadas sobre vigas ou toras de madeira, colocadas sobre terreno previamente 
drenado, evitando assim deformação e contaminação por produtos prejudiciais ao concreto. 
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As armaduras deverão ocupar exatamente as posições previstas em projeto, e serão fixados 
por ligações metálicas, espaçadores, pastilhas de concreto, necessários para que não 
possam se deslocar durante a operação de concretagem e para garantir os afastamentos 
das formas previsto no Projeto. 
As pastihas de concreto serão os únicos elementos admitidos em contato com as formas. A 
qualidade da argamassa que as compõemdeverá ser comparável com a resistência do 
concreto a ser utilizado na execução da obra. 
Em todas as peças estruturais de concreto armado, o recobrimento das armaduras será o 
indicado pela NBR-6118 - Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado, e nas peças 
em concreto aparente o recobrimento mínimo, aceitável pela CONTRATANTE, será 3cm. 
 
5.2 Cinta de amarração em concreto armado (Item 5.2 da Planilha Orçamentária) 
-Ver item 5.1 dessas especificações; 
 
6.0 PAREDES E PAINÉIS 
6.1 Alvenaria de tijolo cerâmico furado 10x20x20cm (Item 6.1 da Planilha 
Orçamentária) 
Será executada alvenaria de fechamento interno e externo, em tijolos cerâmicos vazados de 
dimensões 10x20x20cm, que deverão estar em conformidade com esta Especificação 
Técnica. 
As paredes deverão obedecer fielmente às dimensões, alinhamentos e espessuras 
indicadas nos projetos e serão assentadas com argamassas apropriadas para cada caso. 
Tijolos, blocos e elementos vazados serão previamente molhados antes do seu emprego e 
serão assentados formando fiadas corretamente niveladas, alinhadas e aprumadas. 
O traço de argamassa a ser utilizado no assentamento dos tijolos, blocos ou elementos 
vazados será de 1:2:8 de cimento, cal em pasta (ou química) e areia. 
No respaldo do alicerce (viga de cintamento inferior ou baldrame), deverá ser aplicada uma 
camada de argamassa com aditivo impermeabilizante, com espessura mínima de 1,5cm, 
descendo lateralmente (nas duas faces) 5 centímetros. Todos os tijolos, até a terceira fiada 
acima do nível do solo, terão de ser assentados com a mesma argamassa impermeável. 
As alvenarias apoiadas em alicerces serão executadas, no mínimo, 24 horas após a 
impermeabilização desses alicerces. 
Sempre que se julgar necessário, serão executadas peças de concreto armado nos 
encontros de duas paredes de alvenaria. 
A amarração entre os panos de alvenaria e os pilares de concreto armado, deverá ser feita 
com vergalhões de aço redondo Ø 4,72mm distribuídos ao longo da altura do pilar, a cada 
60 centímetros ou conforme determinação da FISCALIZAÇÃO. 
A critério da FISCALIZAÇÃO, todo parapeito, platibanda, guarda-corpo e parede baixa de 
alvenaria, deverão ser respaldados com amarração em cinta de concreto armado ou ferro 
de 6,3 milímetros entre a ultima e penúltima fiada, assentadas com argamassa na 
proporção volumétrica de 1:3 (cimento e areia). 
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Sobre os vãos das portas e janelas deverão ser usadas vergas em concreto armado, 
convenientemente dimensionadas com o mínimo de 30,0cm de apoio para cada lado. Para a 
execução de vergas e contra-vergas em paredes de alvenaria com tijolos de 10cm de 
espessura serão usados 4 ferros de 8mm e estribos de 4,2mm a cada 20cm, com 
comprimento do vão acrescido 60cm. 
 
6.2 Cobogó cerâmico 9x20x20cm (Item 6.2 da Planilha Orçamentária) 
Os cobogós cerâmicos (elementos vazados) que serão colocados na Fachada principal do 
Prédio, com medidas de 9x20x20cm, assentados em fiadas perfeitamente niveladas e 
aprumadas, utilizando-se argamassa de cimento, areia e barro, no traço 1:5:1 (cimento, 
areia e barro). Suas juntas possuirão espessura uniforme de 10mm, rebaixadas a ponta de 
colher. 
 
6.3 Tela em arame galvanizado fio 12 #2” (Item 6.3 da Planilha Orçamentária) 
Onde indicado no projeto arquitetônico, será fixada tela galvanizada n°12AWG, com 
abertura de 2”. A tela será fixada em cantoneiras tipo “U” em ferro galvanizado, com o 
mesmo tipo de arame da tela. 
Após a fixação da tela, as cantoneiras deverão ser pintadas com duas demãos de tinta anti-
ferruginosa, e acabamento com tinta esmalte sintético com duas demãos ou quantas forem 
necessárias, na cor indicada pela FISCALIZAÇÃO. 
 
7 – COBERTURA 
7.1 – Estrutura de madeira de lei serrada p/ telha cerâmica (Item 7.1 da Planilha 
Orçamentária) 
Entende-se como estrutura de madeira de lei para cobertura o conjunto das tesouras, terças, 
caibros, ripas e tábuas de beiral que compõem as estruturas de sustentação do telhado. 
A estrutura de madeira de lei para cobertura da edificação será, confeccionada em 
conformidade com os projetos obedecido às prescrições da NB-11 e da NB-5 da ABNT. 
Toda a madeira serrada e beneficiada para emprego definitivo, será de lei, bem seca, isenta 
de branco, caruncho ou broca e que satisfaça à PB-5 da ABNT. Os ensaios quando 
necessários serão regidos pela MB-26 e terminologia obedecerá ao P-TB-12 da ABNT. 
As estruturas de madeira para sustentação dos telhados (madeiramentos), serão montadas 
com peças serradas de Angelim Vermelho, podendo ainda ser utilizada, Itaúba, Amarelão, 
Ipê, Maçaranduba, Sucupira ou Louro Rosa, todas madeiras de lei, que deverão ser 
previamente aprovadas pela CONTRATANTE e em obediência ao disposto nestas 
Especificações, com resistência admissível à flexão acima de 110 quilograma-força/cm²(sf), 
módulo de elasticidade na flexão (E) acima de 12.000 MPa, resistência admissível à 
compressão paralela às fibras de 150 quilograma- força/cm² (scp), e tensão admissível ao 
cisalhamento de 13 quilograma-força/cm²(t). 
As terças somente poderão ser emendadas nos seus apoios sobre as tesouras ou sobre 
pontaletes, conforme o caso. 
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As ripas do engradamento da cobertura terão distanciamento necessário para a perfeita 
sustentação das telhas e somente poderão ser emendadas sobre os caibros. 
As tábuas do beiral confeccionadas em madeira beneficiadas serão fixadas nas 
extremidades dos caibros tendo a função de nivelar e alinhar a cobertura. 
Quando a extensão do vão exigir que a linha tenha alguma emenda, esta deverá ser 
calculada e executada com dentes e talas metálicas parafusadas à linha. A emenda deverá 
ter um comprimento de, no mínimo, três vezes a altura da linha, podendo também ser 
executada com sobrejuntas de madeira de lei, de espessura igual ou maior que 3/4”, a 
critério da CONTRATANTE. 
O intervalo entre as terças será, no máximo de 2,50 m ou conforme projeto executivo. 
Não será permitido o emprego de peças que apresentarem nós, rachaduras, brocas, 
empenamento excessivo, ou quaisquer outros defeitos que possam comprometer a 
resistência da madeira. 
Qualquer alteração que se fizer necessário no dimensionamento das peças ou sua 
qualidade será objeto de prévia consulta e autorização da CONTRATANTE. 
Todas as peças de madeira antes da colocação das telhas ou eventual verniz ou pintura 
decorativa, receberão tratamento com “Penetrol Cupim” da Otto Baumgart, Pentox ou 
produto similar, com a finalidade de imunizá-las contra fungos e cupins, de ocorrência 
intensa na região, de clima úmido e quente. Nas emendas e justaposições a aplicação será 
dupla. 
 
7.2 – Cobertura em telha cerâmica (Item 7.2 da Planilha Orçamentária) 
Entende-se como cobertura com telha cerâmica os elementos cerâmicos colocados sobre a 
estrutura de cobertura, destinados a proteger as instalações de intempéries. 
A cobertura com telha cerâmica, terá fiadas horizontais paralelas aos beirais e todas as 
fiadas marginais, fixadas uma à outra através emboçamento em conformidade com o projeto 
e obedecendo as regras estabelecidas pela NBR 9601- Telhas cerâmicas de capa e canal – 
Especificações. 
O encaixe das telhas deverá ser perfeito a fim de se evitarpossíveis infiltrações. As 
inclinações e os recobrimentos obedecerão, criteriosamente o projeto executivo e a 
característica da telha utilizada. 
 
7.3 – Cumeeira c/ telha cerâmica emboçada c/ argamassa traço 1:2:8 (Item 7.3 
da Planilha Orçamentária) 
Na cumeeira do telhado serão colocadas peças cerâmicas especiais e específicas para o 
local, sendo que, tanto as telhas da cumeeira quanto à dos beirais serão fixadas entre si 
com argamassa de cimento, cal e areia na proporção 1:2:8, adicionando pigmentos na cor 
da telha. 
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7.4 – Cordão de arremate em telhas cerâmicas emboçadas c/ argamassa traço 
1:2:8 (Item 7.4 da Planilha Orçamentária) 
-Idem, item 7.3, destas especificações; 
 
8.0 ESQUADRIAS/FERRAGENS/SERRALHERIA 
8.1 Esquadrias 
8.1.1 / 8.1.2 Portas em compensado, incluindo ferragens (Itens 8.1.1 e 8.1.2 da Planilha 
Orçamentária) 
Deverão ser executadas rigorosamente de acordo com o projeto. As portas internas serão 
de compensado liso do tipo industrial, reforçadas por cantoneira L5/16“em alumínio 
obedecendo as cores e detalhes do projeto. Os caixilhos serão em madeira de lei, com 
pintura esmalte acetinado verde colonial sobre massa óleo. 
As fechaduras das portas de madeira deverão ser de embutir, sempre de cilindro e alavanca 
e de trinco reversível acionado pela maçaneta e pela chave com 02 (duas) voltas. As chaves 
deverão ser fornecidas em duplicata. As dobradiças serão de metal cromado do tipo 
reforçado, com anel de 3 ½” x 3” e serão no mínimo de 03 (três) unidades por folha. As 
fechaduras das portas dos sanitários deverão ser do tipo “Livre-Ocupado”, de embutir com 
espelho. Os rebaixos ou encaixes terão a forma das ferragens não sendo toleradas folgas 
que exijam emendas, enchimento com taliscas de madeira, etc. A localização das ferragens 
nas esquadrias será medida com precisão, de modo a serem evitadas discrepâncias de 
posição ou diferenças de nível perceptíveis à vista. A localização do assentamento das 
ferragens será determinada pela Fiscalização, se não identificável pelo sentido de abertura 
constante em projeto. As maçanetas das portas salvo em condições especiais, serão 
localizadas a 105cm do piso acabado. Antes do assentamento, as ferragens deverão ser 
aprovadas pela Fiscalização. 
 
8.2 Janelas em madeira 
8.2.1 Janela de abrir em madeira c/ almofadas, inc. ferragens (Item 8.2.1 da Planilha 
Orçamentária) 
As janelas serão em madeira de lei, obedecendo fielmente às dimensões constantes no 
Projeto Arquitetônico. 
Entende-se como esquadrias de madeira, as janelas, portais, batentes, caixilhos, alizares, 
confeccionadas em madeira de lei beneficiadas utilizadas para iluminar, ventilar e dar 
acesso aos ambientes internos de uma edificação. 
As esquadrias de madeira, janelas, portais, batentes, caixilhos, alizares, serão fabricadas 
em madeira de lei beneficiada de primeira qualidade (freijó, cedro ou similar), seca e 
imunizada, e com características indicadas nos projetos executivos, sendo confeccionado 
em marcenaria da região que primem pela qualidade de seus produtos. 
A fixação dos batentes e caixilhos será feita por meio de tacos “chumbados” na alvenaria 
durante sua elevação ou por pregos 3x9”, em espaçamento máximo 60cm. No caso de 
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prego, serão utilizados em grupo de 04 (quatro), elementos um perpendicular ao outro, e 
dobrados de forma a se constituírem em eficazes chumbadores. 
As janelas serão assentadas com ferragens apropriadas, e serão fixadas através de 
parafusos de rosca soberba com dimensões adequadas para cada caso. 
As janelas tipo duas de abrir, serão fixadas ao marco com ferragens, apropriadas para este 
fim, não sendo permitido o emprego de pregos para fixação entre as bandeiras e o marco. 
Os alizares serão confeccionados com o mesmo tipo de madeira aprovada para construção 
das esquadrias e serão fixados sobre o marco (batente) através de pregos sem cabeça em 
ambos os lados. A CONTRATANTE aprovará o modelo apresentado pela CONTRATADA 
antes de sua aquisição e aplicação. 
As ferragens para esquadrias de madeira em geral, tais como fechaduras, dobradiças, 
ferrolhos, trincos, puxadores, maçanetas, espelhos e outros acessórios serão das marcas 
Papaiz Standard, Lafont ou similar, com acabamento cromado, conforme indicadas em 
projeto e previamente aprovadas pela CONTRATANTE. 
 
8.3 Balancins em alumínio 
8.3.1 Balancim basculante em alumínio (Item 8.3.1 da Planilha Orçamentária) 
Entende-se como Balancim de correr em alumínio as esquadrias metálicas confeccionadas 
em chapas e perfis de alumínio que servem para iluminação e ventilação dos ambientes 
internos de uma edificação. 
As esquadrias de alumínio anodizado são aquelas cujas barras, perfis ou chapas que a 
compõem, sejam submetidas a um processo de oxidação anódico que proporcione um 
recobrimento de óxido decorativo e protetor, devendo obedecer aos detalhes do projeto 
executivo, como dimensões, linhas de perfis, chapas e acessórios complementares. A 
CONTRATADA fornecerá uma amostra para prévia aprovação da CONTRATANTE. 
As condições exigíveis de desempenho para janelas de alumínio anodizado são as fixadas 
na NB – 606 / 80, NBR – 7202. 
Os Balancins de alumínio serão assentados nas quantidades, locais e dimensões 
determinadas pelo projeto de arquitetura. 
 
8.4 Serralheria 
8.4.1 Portão de ferro Ø1/2”, inc. pintura de proteção (Item 8.4.1 da Planilha 
Orçamentária) 
Entende-se como portão de ferro, o elemento confeccionado em barras de aço que servem 
para iluminar, ventilar e dar acesso aos ambientes internos de uma edificação. 
Os portões serão em barras de aço, com Ø=1/2”, com duas folhas inclusive ferragens e 
acessórios. 
O elemento de ligação utilizada na fabricação da estrutura metálica obedecerá às 
prescrições estabelecidas nas especificações dos materiais contidos nos projetos 
executivos. Somente poderão ser utilizados na fabricação, os materiais que atenderem aos 
limites de tolerância de fornecimento estabelecidos no projeto. 
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A pintura de fundo é a primeira camada do sistema de proteção, que deverá funcionar por 
um período curto de tempo, por isso será considerada temporária e provisória. A 
CONTRATADA deverá evitar a deterioração desta camada por mau armazenamento ou por 
submetê-la a ambientes que a prejudique. 
Após a montagem dos elementos, todas as superfícies serão limpas de modo a ficarem 
adequadas à aplicação da pintura de acabamento. Os pontos das superfícies cuja camada 
de tinta de fundo tenha sido avariada deverão ser retocados utilizando o mesmo produto 
usado anteriormente. 
Também as áreas adjacentes aos parafusos fixados na obra serão devidamente escovados 
e preparados de forma à assegurar a aderência da tinta. A pintura de acabamento será 
aplicada nas demãos necessárias, conforme indicação das especificações,de modo a obter 
uma superfície final uniforme. 
 
9.0 REVESTIMENTOS 
9.1 – Chapisco comum traço 1:3 (Item 9.1 da Planilha Orçamentária) 
Será aplicada, sobre a superfície a revestir, uma camada regular de argamassa forte 
denominada chapisco. O chapisco será feito com argamassa fluida no traço 1:3 (cimento e 
areia) e quando indicado adicionar aditivo adesivo. A argamassa deverá ser projetada 
energicamente, de baixo para cima, contra a superfície a ser revestida. O chapisco se fará 
tanto nas superfícies verticais ou horizontais de estruturas de concreto, como também nas 
superfícies verticais de alvenaria, para posterior revestimento. A espessura do chapisco 
será de 5 mm. A aplicação terá de ser feita sobre superfície previamente umedecida, o 
suficiente para que não ocorra a absorção da água necessária à cura da argamassa. O 
revestimento só poderá ser aplicado quando o chapisco tornar-se tão firme que não possa 
ser removido com a mão e após decorridas 24 horas, no mínimo, de sua aplicação. As 
superfícies destinadas a receber o chapisco comum serão limpas com vassoura e 
abundantemente molhadas antes de receber a aplicação desse tipo de revestimento. 
 
9.2 – Reboco comum (Item 9.2 da Planilha Orçamentária) 
Entende-se como reboco a argamassa aplicada sobre a superfície chapiscada, sarrafeada, 
desempenada e com acabamento fino. 
A execução do reboco será iniciada após 24 horas da aplicação do chapisco, com a 
superfície limpa com vassoura e suficientemente molhada com broxa. 
O reboco de cada pano de parede interna e externa somente se iniciará depois de 
inspecionado se todas as tubulações projetadas estão perfeitamente instaladas, os serviços 
de cobertura concluídos, se os marcos, caixilhos e peitoris já se encontram perfeitamente 
instalados. 
A principio serão executadas as guias que são faixas verticais de argamassas, afastadas de 
1 a 2m, que servirão de referencia. As guias internas serão constituídas por sarrafos de 
dimensões apropriadas, fixadas nas extremidades superiores e inferiores da parede por 
meio de botões de argamassa e com auxilio de fio de prumo. Preenchido as faixas de alto à 
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baixo entre as referencias, deve-se proceder ao desempenamento com régua, orientando-se 
pela verticalidade das faixas. 
 Depois de secas as faixas de argamassas, serão retirados os sarrafos, e rebocados os 
espaços. A argamassa à ser utilizada será de cimento, cal e areia fina peneirada na 
proporção volumétrica 1:2:6. A critério da CONTRATADA poderá de substituída a cal em 
pasta pela cal química (kimical), passando a proporção volumétrica para 1:6:60ml. Depois 
de sarrafeados e desempenados o reboco deverá apresentar uma superfície com 
acabamento fino regularizado e desempenado, utilizando-se régua e desempenadeira, para 
apresentar aspecto uniforme, com paramentos perfeitamente planos, não sendo tolerada 
qualquer ondulação ou desigualdade de alinhamento da superfície. 
 O acabamento final deverá ser executado com desempenadeira revestida com feltro, 
camurça ou borracha macia para se obter um acabamento isento de fragmentos de areia 
solta. A espessura do reboco será de 30mm, sendo tolerada em casos excepcionais e 
mediante autorização previa da CONTRATANTE a espessura máxima de 50mm. 
 
9.3 – Emboço traço 1:2:6 (Item 9.3 da Planilha Orçamentária) 
Entende-se como emboço a argamassa aplicada sobre a superfície chapiscada com 
acabamento sarrafeado. 
O emboço de cada pano de parede interno ou externo somente será iniciado depois de 
embutidas todas as tubulações projetadas, concluídas as coberturas e após a completa 
pega das argamassas de assentamento da alvenaria e chapisco. De início, serão 
executadas as guias, faixas verticais de argamassa, afastadas de 1 a 2m, que servirão de 
referência. As guias internas serão constituídas por sarrafos de dimensões apropriadas, 
fixadas nas extremidades superiores e inferiores da parede por meio de botões de 
argamassa, com auxílio de fio de prumo. 
Preenchidas as faixas de alto à baixo entre as referências, dever-se proceder ao 
desempenamento com régua, segundo a vertical. Depois de secas as faixas de argamassa, 
serão retirados os sarrafos e emboçados os espaços. A argamassa à ser utilizada será de 
cimento, cal e areia na proporção volumétrica 1:2:6, com espessura de 25mm. 
Depois de sarrafeados, o emboço deverá apresentar regularizado e áspero, para facilitar a 
aderência do reboco ou argamassa industrializada para assentamento de revestimento 
cerâmico. A critério da CONTRATANTE, a cal em pasta poderá se substituída pela cal 
química. . 
 
9.4 – Cerâmica 20x20cm (Item 9.4 da Planilha Orçamentária) 
Entende-se como cerâmica as chapas de dimensões uniformes, com uma das superfícies 
esmaltada e vitrificada, destinada à revestir áreas definidas em projeto. 
A cerâmica será 20x20cm – PEI V - devendo obedecer às prescrições contidas no projeto. A 
cerâmica deverá apresentar aresta viva, face plana, coloração uniforme, sem rachaduras e 
dimensões perfeitamente regulares. 
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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS 
 
ELABORAÇÃO: 
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O armazenamento e o transporte das cerâmicas serão realizados de modo a evitar quebras, 
trincas ou contato com substâncias nocivas e outras condições prejudiciais. As caixas serão 
empilhadas e agrupadas por tipo e descriminação da área a que se destinam. 
Antes do assentamento serão verificadas todas as tubulações elétricas e hidráulicas, quanto 
a sua posição e funcionamento. Quando recortadas para passagens de conexões, terminais, 
caixas de luz, registros, torneiras e outros elementos das instalações, o material cerâmico 
não deverá apresentar rachaduras e/ou emendas, e as aberturas de passagens não 
ultrapassem os limites dos acessórios de acabamento dos respectivos aparelhos. 
A placa cerâmica será assentada com argamassa industrializada. A espessura das juntas 
será uniforme, igual a 5mm em conformidade com o projeto. 
Imediatamente após a colocação de cada placa ou de cada peça complementar, será 
removido todo e qualquer excesso de argamassa aderente á superfície de acabamento. 
Antes do rejuntamento, serão verificados o alinhamento e o nivelamento das placas, de 
modo a evitar ressaltos entre uma placa e outra, bem como a irregularidades das arestas, o 
alinhamento e o prumo das paredes revestidas. 
O rejuntamento será executado com argamassa industrializada, seguindo criteriosamente as 
orientações do fabricante e, em seguida, será removido o excesso de argamassa de 
rejuntamento. 
Após a cura da argamassa de rejuntamento, as superfícies cerâmicas serão lavadas com 
sabão neutro, água limpa e auxilio de escova de nylon e vassoura de piaçava. 
 
10.0 SOLEIRAS E PEITORIS 
10.1 Soleira em mármore branco e=3cm (Item 10.1 da Planilha Orçamentária) 
Entende-se como soleira em mármore branco a peça assentada na parte inferior do vão da 
porta, localizado no mesmo nível do piso. 
Sempre que indicado, na interseção de pisos entre cômodos, nos degraus de acesso, em 
escadas ou nos encontros de pisos com alvenarias de fechamento, serão assentadas 
soleiras de granito branco, com espessura de 20mm, largura e comprimento conforme 
medição “in-loco”. 
A peça deverá ser perfeitamente plana e polida sem deformação, trincas, fissuras ouemendas. 
Seu assentamento será feito com argamassa industrializada interior ou exterior conforme 
sua localização no projeto marca Votomassa, Quartzolit ou similar. 
 
10.2 Rodapé cerâmico rejuntado c/ cimento branco (Item 10.2 da Planilha 
Orçamentária) 
Entende-se como rodapé à proteção do revestimento das paredes junto ao piso. 
Nos cômodos onde não houver revestimento cerâmico nas paredes, nos encontros dos 
pisos com alvenaria de fechamento, serão assentados rodapés cerâmicos de 7 cm de 
largura e 40cm de comprimento da mesma cerâmica utilizada no piso. 
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ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS 
 
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O rejuntamento será executado com cimento branco, seguindo criteriosamente as 
orientações do fabricante e, em seguida, será removido todo o excesso de argamassa de 
rejuntamento. 
Após a cura da argamassa de rejuntamento, as superfícies cerâmicas serão lavadas com 
sabão neutro, água limpa e auxilio de escova de nylon e vassoura de piaçava. 
 
11.0 PISOS 
11.1 Lastro em concreto magro, e=7.5cm (Item 11.1 da Planilha Orçamentária) 
Entende-se como lastro de concreto magro a camada impermeabilizadora que fica entre o 
aterro compactado e a regularização do piso. 
Em toda a edificação, conforme projeto, serão lançados os contrapisos de concreto simples 
na proporção volumétrica 1:3:5 (cimento, areia, brita ou seixo rolado) com espessura de 
10cm. Se houver caimento, este será obtido pelo sarrafeamento, desempeno e moderado 
alisamento do concreto, quando este ainda estiver em estado plástico. Terão a função de 
atuar como camada impermeabilizadora e deverão ser executados, sem interrupção, em 
cada cômodo, iniciando-se nas paredes mais afastadas da porta e terminando junto a esta. 
Os serviços serão iniciados após a colocação das tubulações e outros elementos embutidos 
que passarem sob o piso. Qualquer acabamento de piso cerâmico ou cimentado sobre o 
contrapiso, somente poderá ser iniciado depois de decorridos 14 dias do lançamento do 
mesmo. 
 
11.2 Camada regularizadora traço 1:4, e=3cm (Item 11.2 da Planilha Orçamentária) 
Entende-se como regularização de piso a camada de argamassa que serve para regularizar 
e nivelar a superfície onde será assentado o piso cerâmico ou outro tipo de acabamento. 
Sobre o contrapiso será lançado a camada de regularização, com espessura 3cm, 
utilizando-se argamassa de cimento e areia na proporção volumétrica 1:4. Em toda a área 
interna da edificação, a camada niveladora terá acabamento apenas sarrafeado (grosso), 
sobre o qual será assentado o piso cerâmico, obedecendo de acordo com a característica 
de cada cômodo o caimento requerido pelo projeto. 
 
11.3 Cerâmica esmaltada 20x30cm - PEI V - padrão médio (Item 11.3 da Planilha 
Orçamentária) 
Entende-se como piso cerâmico as chapas de dimensões uniformes, com uma das 
superfícies esmaltada e vitrificada. 
A cerâmica será 20x30cm PEI-V, e deverá ser perfeitamente plana e esquadrejada, devendo 
apresentar textura homogênea, compacta, isenta de fragmentos calcários ou qualquer 
material estranho. Deverá apresentar aresta viva, face plana, coloração uniforme, sem 
rachaduras e dimensões perfeitamente regulares. 
O armazenamento e o transporte das cerâmicas serão realizados de modo a evitar quebras, 
trincas ou contato com substâncias nocivas e outras condições prejudiciais. As caixas serão 
empilhadas e agrupadas por tipo e descriminação da área a que se destinam. 
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Antes do assentamento será verificado se todos os elementos embutidos estão devidamente 
instalados e testados e inspecionar o nivelamento e a qualidade do acabamento da camada 
niveladora. Após a verificação, a camada niveladora deverá se lavada e cuidadosamente 
limpa. Quando recortada em locais de caixas de passagem ou outros elementos embutidos 
no piso, o material cerâmico não deverá apresentar rachaduras e/ou emendas. 
Seu assentamento será feito de modo a deixar juntas alinhadas e a argamassa a ser 
utilizada será industrializada interior ou exterior conforme sua localização no projeto marca 
Votomassa, Quartzolit ou similar. 
Quando indicadas, as cerâmicas terão rodapés ou terminais boleados. 
Após o assentamento de cada peça cerâmica, a mesma será pressionada contra a 
argamassa de assentamento, e posteriormente, com auxilio de uma régua de alumínio, será 
verificado o nivelamento das bordas de sua superfície. Aquelas que estiverem salientes 
serão levementes batidas com martelo de borracha até eliminar os ressaltos. 
Completada a pega da argamassa de assentamento, será verificada a perfeita colocação 
das cerâmicas e substituindo as que apresentarem sonoridade inadequada sem qualquer 
ônus para a CONTRATANTE. 
Quando não especificado de forma adversa, as juntas serão corridas e rigorosamente 
alinhadas. A espessura das juntas será de acordo com as características e dimensões da 
cerâmica observando-se as recomendações do fabricante. 
Decorrido 24 horas do seu assentamento inicia-se a limpeza das juntas com auxilio de 
escovas e vassoura de piaçava. 
O acabamento será executado com argamassa industrializada própria para rejunte marca 
Votomassa, Quartzolit ou similar. 
Após a cura da argamassa de rejuntamento, as superfícies cerâmicas serão lavadas com 
sabão neutro, água limpa e auxilio de escova de nylon e vassoura de piaçava. 
 
11.4 Piso cimentado liso desempenado, traço 1:3, e=2.5cm (Item 12.2 da Planilha 
Orçamentária) 
Entende-se como cimentado liso desempenado, com junta plástica, as argamassas 
utilizadas sobre o contrapiso, geralmente aplicada em áreas externas com fôrmas 
quadradas ou retangulares delineadas por frisos de PVC que atuam como junta de 
dilatação. 
Sobre o contrapiso serão fixadas e niveladas as juntas plásticas, de modo a formar os 
painéis com as dimensões especificadas no projeto. Em seguida será aplicada a camada de 
regularização de cimento e areia na proporção volumétrico 1:3. A profundidade das juntas 
deverá alcançar a camada de base do piso. Os caimentos deverão respeitar as indicações 
do projeto. A massa de acabamento deverá ser curada, mantendo-se as superfícies dos 
pisos cimentados permanentemente úmidas durante os 3 dias consecutivos posteriores à 
execução. 
Para se obter o acabamento liso, as superfícies deverão ser desempenadas após o 
lançamento da argamassa. 
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Em seguida, as superfícies serão polvilhadas manualmente com cimento em pó e alisadas 
(queima) com colher de pedreiro ou desempenadeira de aço. Para o acabamento 
antiderrapante, após o desempeno das superfícies, deverá ser passado sobre o piso um 
rolete provido de pinos ou saliências que, ao penetrar na massa, formará uma textura 
quadriculada miúda. 
O acabamento rústico será obtido somente com o desempeno das superfícies. Se for 
prevista uma cor diferente do cinza típico do cimento, poderá ser adicionado à argamassa 
de regularizaçãoum corante adequado, como óxido de ferro e outros, de conformidade com 
as especificações de projeto. 
 
11.5 Calçada de proteção em concreto fck 12mpa, e=7cm (Item 12.2 da Planilha 
Orçamentária) 
-Idem, itens 3.1; 3.2; 4.1; 4.2; 4.3; e 11.2 destas especificações; 
 
12.0 FORROS 
12.1 – Forro em PVC 100mm (Item 12.1 da Planilha Orçamentária) 
12.2 - Entarugamento em madeira (Item 12.2 da Planilha Orçamentária) 
Conforme especificado na PLANTA BAIXA, em toda a área interna do prédio, será instalado 
FORRO EM PVC com entarugamento em madeira, obedecendo ao que segue: 
Entende-se como forro de PVC em placas lineares de 100mm o elemento de vedação usado 
para isolar a cobertura e dar conforto térmoacústico ao ambiente interno da edificação. 
O forro terá coloração uniforme, resistente a agentes químicos e ao fogo, isentos de 
quaisquer defeitos. A estrutura de sustentação será de madeira de lei de primeira qualidade, 
tratada com produto imunizante. Será previsto na junção do forro com as paredes e pilares, 
etc, arremate tipo roda forro para um perfeito acabamento. 
O forro a ser utilizado será do tipo PVC com réguas de 100mm e seguirá fielmente às 
recomendações técnicas do fabricante. 
 
13 - PINTURA 
Generalidades 
Para a execução de qualquer tipo de pintura, deverão ser observadas as seguintes diretrizes 
gerais: 
• as superfícies à serem pintadas serão cuidadosamente limpas, escovadas e lixadas 
de modo a remover sujeiras, poeiras e outras substâncias estranhas; 
• as superfícies a serem pintadas serão protegidas quando perfeitamente secas e 
lixadas; 
cada demão de tinta somente será aplicada quando a procedente estiver completamente 
seca, devendo-se observar um intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas; 
• igual cuidado deverá se tomado entre demão de tinta e de massa observando um 
intervalo mínimo de 48 horas, após cada demão de massa; 
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• deverá ser adotado precauções especiais, afim de evitar respingo de tinta em 
superfície não destinada à pintura como: vidro, ferragens de esquadrias e outros. 
Recomenda-se as seguintes cautelas para a proteção das superfícies e peças: 
• isolamentos com tiras de papeis, panos e outros materiais; 
• remoção de salpicos, enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se um removedor 
adequado sempre que necessário. 
Antes do inicio de qualquer trabalho de pintura, preparar uma amostra de cores com 
dimensões mínimas de 0,50x1,00m no próprio local, que se destina à aprovação da 
fiscalização. Deverão ser usadas as tintas já preparadas em fábricas, não sendo permitidas 
composições, salvo especificação do projetista. As tintas aplicadas serão diluídas conforme 
orientação do fabricante e aplicadas na proporção recomendada. As camadas serão 
uniformes, sem corrimentos, falhas ou marca de pincéis. 
Os recipientes utilizados no armazenamento, mistura e aplicação das tintas deverão estar 
limpos e livres de quaisquer material estranho e resíduos. Todas as tintas serão 
rigorosamente misturadas dentro de latas e periodicamente mexidas com uma espátula de 
madeira, antes e durantes a aplicação, a fim de obter uma mistura densa e uniforme, 
evitando-se a sedimentação dos pigmentos e componentes mais densos. Para pinturas 
externas em recintos fechados serão usadas mascaras, salvo se forem empregados 
materiais não tóxicos. Alem disso, deverá haver ventilação forçada no recinto. Os trabalhos 
de pinturas em locais desabrigados serão suspensos em tempos de chuva e de excessiva 
umidade. 
 
13.1 – Acrílica interna/externa (Item 13.1 da Planilha Orçamentária) 
Preparo da Base 
A superfície das paredes externas a serem pintadas deverão estar limpas, isentas de 
poeira, óleo, graxa, eflorescência e partículas soltas. As imperfeições existentes na 
superfície de base, tais como trincas, fissuras, saliências e reentrâncias, serão reparadas 
com material idêntico ao utilizado na execução da base, ou com material apropriado 
compatível com a tinta e de acordo com a orientação do seu fabricante; a textura da área 
reparada deve ser semelhante ao substrato. A porosidade da superfície da base pode ser 
regularizada empregando pintura de fundo, de acordo com recomendação do fabricante. 
A remoção de sujeira, pó e materiais soltos pode ser efetuada por escovação ou aplicação 
de jato de água. Quando necessário, empregar raspagem com espátula, escova de fios de 
aço ou jato de areia. Os processos de limpeza a seco deve ser seguidos por lavagem com 
água ou aplicação de ar comprimido, para a remoção da poeira remanescente da superfície. 
No caso de eflorescência, a limpeza será efetuada por meio de escovação da superfície 
seca, utilizando escova de cerdas macias. 
Condições Ambientais Durante a Aplicação 
A pintura externa não pode ser executada quando da ocorrência de chuva, condensação de 
vapor de água na superfície da base e em caso de ocorrência de ventos fortes com 
transporte de partículas em suspensão no ar (poeira). A pintura interna pode ser feita 
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mesmo em condições climáticas que impeçam a execução da pintura externa, desde que 
não ocorra condensação de vapor de água na superfície da base. 
Aplicação 
Sobre a superfície devidamente preparada deverá ser aplicado líquido selador para tinta 
acrílica, sendo aplicado sobre líquido selador 2 demãos de tinta acrílica. Cada demão deve 
proporcionar uma película contínua, com espessura uniforme e livre de poros e de 
escorrimento. As falhas na película deverão ser corrigidas, sendo necessário aguardar o 
tempo de secagem antes da aplicação da demão subseqüente. A tinta será sempre 
aplicada sobre superfície seca para não provocar enrugamento. A pintura recém executada 
deve ser protegida contra incidência, mesmo por contatos acidentais, de poeira e água 
durante a secagem. 
 
13.2 – Esmalte sintético (Item 13.2 da Planilha Orçamentária) 
Entende-se como pintura esmalte sintético em esquadrias de madeira/metal duas demãos, 
aplicação de material líquido de composição química adequada para uma superfície, 
formando após a secagem uma película aderente, para proteção e efeito estético. 
Após todo o preparo prévio da superfície selada, emassada e a pintar, deverão se 
removidas todas as manchas de graxa, mofo e outros, com detergente apropriado (amônia e 
água a 5%). Em seguida, a superfície será levemente lixada e limpa, e posteriormente será 
aplicadas a pintura com tinta esmalte sintético. Cada demão deve constituir uma película 
contínua, com espessura uniforme e livre de poros e de escorrimento. As falhas na película 
deverão ser corrigidas, sendo necessário aguardar o tempo de secagem, antes da aplicação 
da demão subseqüente. A tinta será sempre aplicada sobre superfície seca para não 
provocar enrugamento. A pintura recém executada deve ser protegida contra incidência, 
mesmo por contatos acidentais, de poeira e água, durante a secagem. 
 
14.0 INSTALAÇÕES 
14.1 Instalações Elétricas 
Generalidades 
As instalações elétricas deverão obedecer à norma NBR-5410 da ABNT, normas da 
concessionária local e onde estas forem omissas, as normas do NATIONAL CODE, na sua 
mais recente edição. 
Antes de sua aquisição, deverá ser apresentado para prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO, 
modelo padrão dematerial elétrico, de acordo com a descrição da Planilha de Quantidades 
e Preços e desta Especificação Técnica. 
 
14.1.1 Quadros De Distribuição 
As caixas de distribuição em material isolante capaz de não apresentar problemas 
decorrentes de corrosão ou ferrugem, deverão ser do tipo embutido, composto de caixa 
externa, porta com opção de montagem em ambos os lados, com calha para disjuntores 
termomagnético, fornecido com régua de barramento de latão compacto e encapsulado com 
material isolante e não requer parafusos adicionais além do próprio terminal do disjuntor, 
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possui mais suportabilidade em curto circuito devido à sua forma construtiva, na cor - RAL 
9016, grau de proteção IP 41 conforme NBR 6146 equipados, fabricação CEMAR QDETG – 
32EX 150A . 
 
14.1.2 Disjuntores 
Disjuntores de proteção dos circuitos multipolares, curva B( Icc 4,5kA ou 10kA), C(Icc 4,5kA 
ou 10kA, 15 a 25kA) e D( Icc 15kA), termomagnético para proteção contra sobrecarga e 
curtocircuito, montados sobre calhas, equipados com bornes de dupla conexão, permitindo a 
utilização de pentes de ligação de forquilha na cabeça do parafuso e alimentação ao borne 
do mordente. Com opções para uso de contatos auxiliares, peças de encravamento do 
punho do disjuntor e blocos diferenciais. De fabricação Pial Legrand, e de acordo com a 
NBR-5410. 
 
14.1.3 Ponto de luz e força 
As instalações elétricas deverão ser realizadas de acordo com projeto elétrico e nenhuma 
alteração poderá ser realizada sem o consentimento por escrito do FISCALIZAÇÃO e 
deverão obedecer as GENERALIDADES das Instalações Elétrica anteriormente descrita. 
 
14.1.4 Interruptores 
14.1.5 Tomadas 
Os interruptores e tomadas deverão ser de embutir 10A-250V, linha Pial Plus, de fabricação 
PIAL LEGRAND. As tomadas 2P+T padrão universal (todas) polarizadas também deverão 
ser de embutir, linha Pial Plus, de fabricação PIAL LEGRAND. Placas (espelhos) de 
baquelite da Pial Plus nos tamanhos compatíveis com as caixas e dos tipos necessários em 
função do número de interruptores e tomadas em cada caixa. 
 
14.1.6 Ponto p/ ar-condicionado 
O conjunto Air-Stop para condicionador de ar com disjuntor bifásico deverão ser instalados 
de acordo com projeto elétrico, sendo que nenhuma alteração poderá ser realizada sem o 
consentimento por escrito da FISCALIZAÇÃO e deverão obedecer as generalidades das 
instalações Elétrica anteriormente descritas. 
 
14.1.7 Luminária tipo calha de sobrepor 2x40w 
Generalidades 
A lâmpada fluorescente comum é de forma tubular retilínea, na qual a luz é produzida por 
pós-fluorescentes ativados pela radiação ultravioleta da descarga. Ambas as extremidades 
do tubo são fechadas por base de pinos, cada uma com dois terminais de contato. No 
interior do tubo, ligados aos terminais de contato, existem dois elétrodos de espirais de 
tungstênio, revestidos com uma substância emissora. A superfície interna do bulbo é 
coberta com um pó fluorescente cuja composição determina a quantidade e cor de luz 
emitida. O perfeito funcionamento desse tipo de lâmpada, tanto no seu fluxo luminoso como 
na sua durabilidade, depende diretamente da adequação e da qualidade dos equipamentos 
auxiliares: reator e, para partida convencional, ignitor do tipo starter. O reator incorpora um 
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transformador de tensão de alimentação. As vantagens das lâmpadas fluorescentes são: 
- grande eficiência luminosa (conforme a tonalidade da luz, o fluxo luminoso é até oito vezes 
maior que o de uma lâmpada incandescente); 
- longa vida (nominal de 7 500 h); 
- luz difusa e confortável (a luminância é menor que a de uma vela de cera); 
- tonalidades variadas, apropriadas a cada aplicação; 
- diversidade de potência e de comprimento, para atender às mais variadas exigências; 
- economia (o consumo de energia é aproximadamente a sexta parte de uma lâmpada 
incandescente e com o mesmo fluxo luminoso); 
- baixa temperatura de funcionamento (bem menor que a de uma lâmpada incandescente 
de mesmo fluxo luminoso). 
As luminárias para interior de sobrepor a serem instaladas, devem ser do modelo TCS-027, 
próprio para duas lâmpadas fluorescente TLT 20w ou 40w, com refletor em chapa de 
alumínio brilhante sem aletas. As instalações das luminárias deverão obedecer as 
GENERALIDADES descritas acima. 
 
14.2 Telefônicas 
Generalidades 
Cabo de entrada 
A concessionária só deve ser responsável pelo projeto e interligação do cabo de entrada, 
que interligará a rede telefônica da edificação à sua rede externa. A rede telefônica interna e 
de entrada da edificação, compreendendo a tubulação, a cabeação, a fiação e a instalação 
de tomadas, deve ser executada sob responsabilidade da executante, em conformidade com 
as recomendações estabelecidas pela concessionária. 
Rede de tubulação 
Os dutos devem ser cortados perpendicularmente ao seu eixo, retirando cuidadosamente as 
rebarbas deixadas nas operações de corte ou de abertura de novas roscas. As 
extremidades dos dutos internos ou externos, embutidos ou não, devem ser protegidas por 
buchas. 
A junção dos dutos deve ser feita de modo a permitir e manter, permanentemente, o 
alinhamento e a estanqueidade. Antes da confecção de emendas, deve-se verificar se os 
dutos e luvas estão limpos. 
O aperto entre os dutos e a luva deve ser realizado com auxílio de uma chave para tubo, até 
que as pontas se toquem no interior da luva. 
No caso de dutos de PVC rígido, estes devem ser emendados através de luvas atarraxadas 
em ambas as extremidades a serem conectadas. Estas devem ser introduzidas na luva até 
se tocarem, para assegurar a continuidade interna da instalação. 
Os dutos, sempre que possível, devem ser assentados em linha reta. Não devem ser feitas 
curvas nos tubos rígidos, utilizando, quando necessário, curvas pré-fabricadas. As curvas 
devem ser padrão comercial e escolhidas de acordo com o diâmetro do duto empregado. 
EESSTTAADDOO DDOO PPAARRÁÁ 
PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE BBRRAAGGAANNÇÇAA 
CCNNPPJJ:: 0044..887733..559922//00000011--0077 
SSEECCRREETTAARRIIAA MMUUNNIICCIIPPAALL DDEE AAGGRRIICCUULLTTUURRAA 
 
 
CONSTRUÇÃO DE AGROINDÚSTRIA DE BENEFICIAMENTO DE FARINHA DE MANDIOCA 
VILA JARARACA – ZONA RURAL 
 
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E CONSTRUTIVAS 
 
ELABORAÇÃO: 
CONSTRUÇÕES LTDA 
26
Os dutos embutidos nas vigas e lajes de concreto armado devem ser colocados sobre os 
vergalhões da armadura inferior. Todas as aberturas e bocas dos dutos devem ser fechadas 
para impedir a penetração de nata de cimento durante a colocação de concreto nas fôrmas. 
A colocação de tubulação embutida nas peças estruturais de concreto armado deve ser feita 
de modo que os dutos não suportem esforços não previstos, conforme disposição da Norma 
NBR 5410(1). 
Os comprimentos máximos admitidos para as tubulações devem ser os recomendados pela 
concessionária. Nas juntas de dilatação, a tubulação deve ser seccionada e receber caixas 
de passagens, uma de cada lado das juntas. Em uma das caixas, o duto não deve ser 
fixado, permanecendo livre. Outros recursos devem ser utilizados, como por exemplo a 
utilização de uma luva sem rosca do mesmo material do duto para permitir o seu livre 
deslizamento.

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