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Texto 7 – Resumo ÉON FANEROZÓICO O período Fanerozóico é conhecido pela explosão da vida na terra se estendendo até os dias de hoje e é dividido em 3 grandes Eras 1. Paleozoica (vida antiga) – de 542 a 251 milhões de anos, dividida da seguinte forma: Éon Eras Período Duração Fanerozóico Paleozoico Cambriano 542 a 488,3 milhões Ordoviciano 488,3 a 443,7 milhões Siluriano 443,7 a 416 milhões Devoniano 416 a 359,2 milhões Carbonífero 359,2 a 299 milhões Permiano 299 a 251 milhões Período Cambriano - Onde surgem os principais grupos de organismos marinho, que se expandiram para diversas espécies de seres vivos conhecidas hoje em dia. Animais com exoesqueleto (esqueleto externo) e microrganismos filamentosos. Nesse período existiam 04 grandes continentes, Laurência, Báltica, Sibéria e o supercontinente sul Gondwana, gigantes massas de terra que se uniam e se separavam com o passar do tempo, formando novos blocos continentais. Um único oceano cobria praticamente todo o hemisfério norte, chamado de Pantalassa. As temperaturas eram amenas e permaneceram estáveis. Período Ordoviciano – É nesse período que a flora primitiva começa a ocupar o ambiente terrestre, há uma expansão e diversificação dos animais conchíferos, invertebrados, o surgimento de moluscos nautilóides, como predadores, e de peixes primitivos. Nesse período, apesar do clima ameno, sendo quente e bastante úmido, é registrado uma das maiores eras glaciais da história, ocorrendo nos polos e gerando a extinção de vários seres vivos e uma crise na biodiversidade. Período Siluriano – Após a grande era glacial e extinção de diversos seres vivos, é nesse período que a fauna e a flora começam a se recuperar. A maior parte do que hoje representa os continentes da América do Norte, Europa, Ásia e Oceania ficaram submersos, em função dos grandes blocos de gelo que aos poucos foram derretendo, trazendo-os de volta a superfície. Nesse processo surgem diversas espécies de invertebrados, recifes de corais, plantas terrestres, peixes com mandíbulas de água doce e insetos, da família das aranhas e centopeias. Período Devoniano – É nesse período que a paisagem terrestre começa a mudar significativamente, com o crescimento de plantas e o surgimento das primeiras árvores, formando os primeiros bosques. Grandes transformações aconteceram na nossa flora, através do desenvolvimento dos esporos. Surgem diversas espécies de peixes, como os placodermos (peixes encouraçados parecidos com as piranhas) e os primeiros tubarões, chamados tubarões espinhosos, vertebrados que possuíam mandíbulas, porém, mais parecidos com peixes do que com os tubarões atuais. Alguns peixes desenvolveram pulmões e pernas, a partir das barbatanas e andavam pela superfície, dando origem aos anfíbios de quatro patas, por terem a capacidade de viver em ambientes terrestres e aquáticos, iniciando a colonização da terra pelos vertebrados. Insetos e aranhas também aparecem e se instalam nas florestas, criando grandes colônias. Período Carbonífero – Período que ganhou esse nome em função da formação do carvão, que ao lado do petróleo e xisto betuminoso aparecem pela expansão das florestas e pântanos. Nessa época existiam dois continentes: Laurásia: atual território de Europa, Ásia e América do Norte Gondwana: atual território de África, Oceania, América do Sul e Antártica A Laurásia, situada ao sul do planeta, abrigava climas quentes, mais amenos, já a Gondwana, foi responsável pelo período glacial, situando um pouco mais ao sul. O choque entre esses grandes continentes, formaram a Pangeia. Surgem os primeiros artrópodes gigantes, como libélulas e aracnídeos, graças a quantidade elevada de oxigênio que existia no planeta (Atualmente, a atmosfera conta com 21% do gás, contra 35% naquele período). O planeta já era dominado pelos anfíbios, que se alimentavam de peixes e insetos, caminhavam pela terra, mas se reproduziam no ambiente aquático. Surgem, então, os primeiros répteis. Período Permiano – Último período da Era Paleozoica e se caracteriza pela formação do supercontinente Pangeia e também pela maior extinção em massa do planeta, principalmente de animais invertebrados marinhos, onde 95% das espécies marinhas e 70% das espécies terrestres desapareceram. Ocorrida pelo aquecimento global, aumento do período de seca e a diminuição dos níveis dos oceanos, a que ficou conhecida como “extinção do Permo-Triássico”. Com a formação de um único e gigante continente, a água não chegava nas terras mais centrais, causando um grande desequilíbrio, tornando o clima mais seco e baixando os níveis de oxigênio. Vários seres vivos foram extintos. Os répteis que haviam surgido no período Carbonífero, agora dominavam o planeta, estavam no topo da cadeia alimentar. Nessa época também existiam os Pelicossauros, primeiro grupo de amniotas a dominar a terra, chegando a ter 3 metros de comprimento. Porém, a espécie foi praticamente extinta no final da Era e para muitos, foram os primeiros ancestrais dos mamíferos. Também existiam uma variedade de insetos terrestres e vertebrados que passam a habitar o planeta, dando origem a diversas espécies como cigarras, piolhos, besouros, moscas, vespas e mariposas, que povoaram, principalmente as regiões dos lagos e cobertas com as primeiras plantas coníferas, cicadófitas e onde proliferavam as samambaias com semente. A grande extinção ocorrida por vota de 252 milhões de anos atrás marcou a passagem do período Permiano para o Triássico, assim como, o fim da Era Paleozoica para a Mesozoica.
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