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Lista 5 de Economia

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1. Defina o conceito de elasticidade de preço da demanda.
Elasticidade, em Economia, é a alteração percentual em uma variável, dada uma
variação em outra variável. Em termos leigos, elasticidade descreve o quanto os
vendedores e os compradores respondem às mudanças nas condições do mercado.
A lei da elasticidade de preço na demanda, também conhecida como
elasticidade-preço da procura, informa o quanto a quantidade demandada do produto
varia em relação à mudança no preço. A elasticidade de preço da demanda pode medir
o quanto os consumidores deixam de comprar à medida que o preço aumenta.
A elasticidade-preço da demanda pode ser calculada pela seguinte fórmula:
𝐸𝑙𝑎𝑠𝑡𝑖𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 − 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎 = 𝐸𝑃𝐷
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑚𝑎𝑛𝑑𝑎𝑑𝑎 (𝑒𝑚 𝑝𝑜𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚) = 𝑄𝐷
𝑉𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑛𝑜 𝑝𝑟𝑒ç𝑜 (𝑒𝑚 𝑝𝑜𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚) = 𝑉𝑃
𝐸𝑃𝐷 = ∆𝑄𝐷 ∆𝑉𝑃
|| ||
Outra forma de calcular é utilizando o método do ponto médio:
𝑋 = ∆𝑄𝐷
( 𝑄1+𝑄22 )
|
|
|
|
|
|
𝑌 = ∆𝑄𝑃
( 𝑃1+𝑃22 )
|
|
|
|
|
|
𝐸𝐷𝑃 = 𝑋𝑌
Suponha uma EDP = 3. Isso significa que a quantidade demandada do produto varia 3
vezes mais do que o preço, ou seja, caso o preço do produto suba 10%, é esperado
que a quantidade demandada reduza em 30%. Caso o valor da EDP seja acima de 1,
dizemos que aquele produto possui elasticidade do tipo elástica ou muito sensível.
Caso a EDP de um produto resulte em 1, dizemos que ele possui elasticidade unitária.
Isso significa que uma variação de 10% no preço resultaria em uma variação de 10%
na quantidade demandada.
Por outro lado, caso a EDP resulte em um valor abaixo de 1, dizemos que o produto
apresenta elasticidade do tipo inelástica ou pouco sensível. Isso significa que uma
variação no preço resultaria em pouca variação na quantidade demandada.
2. Discorra sobre como o conceito de elasticidade pode ser empregado na gestão
de empresas públicas e privadas.
Uma empresa deve se atentar para o conceito da elasticidade para ser capaz de
identificar a melhor forma de potencializar sua receita.
Pegue como exemplo o gráfico do bem Y (questão 3) produzido por uma empresa. De
forma simplista, podemos entender a receita da empresa como o preço do bem
multiplicado pela quantidade vendida. Desse modo, a empresa deve encontrar a
melhor relação entre o preço e a quantidade demandada com base no tipo de
elasticidade que o produto apresenta.
Suponha que a empresa venda o produto Y por 6 dólares. Multiplicando pela demanda
equivalente de 2000 unidades, concluímos que sua receita seria de 12 mil dólares.
Caso a empresa decida aumentar sua receita, o mais intuitivo seria aumentar o preço
do produto Y para 7 dólares. Quando multiplicamos o preço do produto pela quantidade
vendida correspondente de 1000 unidades, concluímos que a receita da empresa seria
de 7000 dólares. Por fim, imagine que a empresa decidiu abaixar o preço do produto
para 5 dólares ao invés de aumentar. A receita total da empresa seria de 15 mil
dólares, ou seja, a redução no preço do produto resultou em uma maior receita para a
empresa.
Esse fenômeno acontece pelo motivo da elasticidade inicial do produto ser do tipo
elástica. Isso significa que a variação no preço resulta em uma variação maior na
quantidade demandada. Por exemplo, quando utilizamos o método do ponto médio de
7 para 6 dólares, notamos que o preço diminuiu aproximadamente 15% enquanto a
demanda subiu 66%.
Esse fenômeno não aconteceria na “parte final” no gráfico, pois nesta região a
elasticidade é do tipo inelástica. Imagine que o produto Y custa 1 dólar e são vendidas
7000 unidades. Quando aumentamos o preço do produto para 2 dólares, verificamos
que a receita aumenta.
Então para aumentar a receita de uma empresa ou repassar os custos de produção, o
gestor deve estudar os princípios da elasticidade e as características do produto, para
determinar se a empresa pode ou não aumentar o preço para os consumidores.
3. Na tabela a seguir é apresentada a programação da demanda para um dado
produto Y. Com base no exposto, responda os itens a seguir.
a) Utilizando o método do ponto médio, calcule a elasticidade da demanda para
todos os pares de pontos adjacentes da curva de demanda, determinando se a
elasticidade da demanda para cada ponto é elástica, inelástica ou de unidade
elástica (elasticidade unitária).
Representação dos valores da tabela em um gráfico:
Cálculos:
I) A → B
| (𝑄2 − 𝑄1) (𝑄2 + 𝑄1)
2
| = ( 1000−0500 ) = 50%
| (𝑃2 − 𝑃1) (𝑃2 + 𝑃1)
2
| = | (7 − 8)7.5 | = 13. 33%
𝑒𝑑𝑝 = 50%13.33% = 3. 75 (𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎)
II) B → C
| (𝑄2 − 𝑄1) (𝑄2 + 𝑄1)
2
| = | (2000 − 1000)1500 | = 66. 67%
| (𝑃2 − 𝑃1) (𝑃2 + 𝑃1)
2
| = | (6 − 7)6.5 | = 15. 38%
𝑒𝑑𝑝 = 66.67%15.38% = 4. 33 (𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎)
III) C → D
| (𝑄2 − 𝑄1) (𝑄2 + 𝑄1)
2
| = | (3000 − 2000)2500 | = 40%
| (𝑃2 − 𝑃1) (𝑃2 + 𝑃1)
2
| = | (5 − 6)5.5 | = 18. 18%
𝑒𝑑𝑝 = 40%18.18% = 2. 20 (𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎)
IV) D → E
| (𝑄2 − 𝑄1) (𝑄2 + 𝑄1)
2
| = | (4000 − 3000)3500 | = 28. 57%
| (𝑃2 − 𝑃1) (𝑃2 + 𝑃1)
2
| = | (4 − 5)4.5 | = 22. 22%
𝑒𝑑𝑝 = 28.57%22.22% = 1. 29 (𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎)
V) E → F
| (𝑄2 − 𝑄1) (𝑄2 + 𝑄1)
2
| = | (5000 − 4000)4500 | = 22. 22%
| (𝑃2 − 𝑃1) (𝑃2 + 𝑃1)
2
| = | (3 − 4)3.5 | = 28. 57%
𝑒𝑑𝑝 = 22.22%28.57% = 0. 78 (𝑖𝑛𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎)
VI) F → G
| (𝑄2 − 𝑄1) (𝑄2 + 𝑄1)
2
| = | (6000 − 5000)5500 | = 18. 18%
| (𝑃2 − 𝑃1) (𝑃2 + 𝑃1)
2
| = | (2 − 3)2.5 | = 40%
𝑒𝑑𝑝 = 18.18%40% = 0. 45 (𝑖𝑛𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎)
VII) G → H
| (𝑄2 − 𝑄1) (𝑄2 + 𝑄1)
2
| = | (7000 − 6000)6500 | = 15. 38%
| (𝑃2 − 𝑃1) (𝑃2 + 𝑃1)
2
| = | (1 − 2)1.5 | = 66. 67%
𝑒𝑑𝑝 = 15.38%66.67% = 0. 23 (𝑖𝑛𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎)
VIII) H → I
| (𝑄2 − 𝑄1) (𝑄2 + 𝑄1)
2
| = | (8000 − 7000)7500 | = 13. 33%
| (𝑃2 − 𝑃1) (𝑃2 + 𝑃1)
2
| = | (0 − 1)0.5 | = 200%
𝑒𝑑𝑝 = 13.33%200% = 0. 07 (𝑖𝑛𝑒𝑙á𝑠𝑡𝑖𝑐𝑎)
b) Com base nos resultados obtidos, explique a relação da elasticidade com as
variáveis demanda e preço.
Entre os pontos A e E podemos concluir que a demanda é do tipo elástica, ou seja, a
quantidade demandada do produto Y tende a ser mais sensível com a variação no
preço do produto. Por exemplo, do ponto C ao D, houve uma redução de 18% no preço
do produto, entretanto a quantidade aumentou 40%. Por outro lado, do ponto D ao C,
verificamos que o aumento de 18% no preço causa uma redução de 40% na demanda.
Na elasticidade do tipo elástica, quando a porcentagem do preço aumenta mais do que
a porcentagem da demanda, podemos concluir que a receita diminui.
Entre os pontos E e I concluímos que a demanda é do tipo inelástica. Isso significa que
o aumento no preço do produto resulta em pouca variação na quantidade demandada.
Por exemplo, do ponto G ao H, houve uma redução de 66% no preço do produto,
todavia a quantidade aumentou apenas 15%. Quando analisamos do ponto H ao G,
notamos que um aumento de 66% no preço causaria uma redução de 15% na
demanda.
Na elasticidade do tipo inelástica, quando a porcentagem do preço aumenta mais do
que a porcentagem da demanda, podemos concluir que a receita aumenta.
Do ponto de vista matemático, mesmo sendo uma reta, notamos que o mesmo
coeficiente angular em todos os pontos não significa o mesmo tipo de elasticidade.
PONT
O
a b c d e f g h i
Px($) 8 7 6 5 4 3 2 1 0
Qx 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000
4. Discorra sobre a elasticidade de preço da demanda nas seguintes situações:
a) Quando existem bens substitutos disponíveis.
Alguns bens podem ser facilmente substituídos pelos consumidores, desse modo tais
produtos tendem a ter uma demanda mais elástica. Por exemplo, caso o preço da
manteiga suba e o preço da margarina permaneça constante, os consumidores podem
facilmente trocar manteiga por margarina, reduzindo assim a quantidade consumida de
manteiga.
b) Quando não existem bens substitutos disponíveis.
Certos produtos não são facilmente substituídos ou não possuem substitutos, sendoassim é dito que tais bens tendem a ter uma demanda menos elástica. Por exemplo,
caso o preço da insulina aumente, é esperado menos volatilidade no consumo desse
bem, pois não há substituto direto.
c) Quando o bem está precisamente definido.
Bem precisamente definido apresenta mais substitutos que o bem amplamente
definido. Isso significa que a demanda do bem precisamente definido é do tipo elástica,
ou seja, uma EDP maior do que 1. Por exemplo, caso o preço do chocolate aumente, a
quantidade demandada diminui, pois há a possibilidade de o substituir por outros
doces.
d) Quando o bem está amplamente definido.
O bem amplamente definido apresenta poucos substitutos, desse modo tal categoria de
bem apresenta uma demanda inelástica, ou seja, uma EDP abaixo de 1. Por exemplo,
os alimentos apresentam uma demanda inelástica, pois não há muitos substitutos para
o consumo de comida.
e) Quando o bem é um artigo de luxo.
Artigos de luxo tendem a ter uma demanda mais elástica, pois em momentos de crise
ou aumento nos preços, são facilmente substituídos ou cortados, fazendo com que a
quantidade demandada seja reduzida. Por exemplo, caso o preço do taco de golf suba,
é esperado uma redução na quantidade demandada do produto. Vale destacar que um
artigo de luxo pode, para algumas pessoas, ser considerado como necessário e
assumir uma lógica diferente.
f) Quando o bem é uma necessidade.
Bens que são considerados como “necessários” tendem a ter uma demanda inelástica,
pois mesmo com o aumento no preço, a quantidade demandada tende a permanecer
aproximadamente a mesma. Por exemplo, caso o consumo de energia elétrica fique
mais caro em uma determinada cidade, os habitantes continuam consumindo. Para
determinar se um artigo é necessário ou de luxo, é preciso levar em consideração
vários fatores, como preferência do consumidor.
g) Para bens considerando o longo prazo.
Bens tendem a apresentar uma demanda mais elástica no longo prazo. Por exemplo,
quando o preço da gasolina aumenta, é possível que no curto prazo o consumo não
seja reduzido substancialmente, entretanto no longo prazo as pessoas gradualmente
podem adotar métodos alternativos, como o transporte público, para substituir o
consumo de gasolina.
h) Para bens considerando o curto prazo.
Bens tendem a apresentar uma demanda inelástica no curto prazo. Quando o preço de
um determinado artigo aumenta, a tendência é uma baixa variação na quantidade
demandada.

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