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2020 1 - Bloco 02 - Estudo do Sintagma 4

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- -1
ESTUDO DO SINTAGMA
CAPÍTULO 4 - COMO OS MODIFICADORES 
ATUAM NA ORDEM DOS CONSTITUINTES DE 
UMA ORAÇÃO?
Rosiani Teresinha Soares Machado
- -2
Introdução
Uma das características mais marcantes de uma língua é sua versatilidade, sua dinamicidade. Por isso mesmo, o
estudo da sintaxe nos dá as condições necessárias para compreender como são estruturadas as sentenças, as
frases, as orações e, ainda, os períodos.
Na língua portuguesa, há modificadores que transitam pelas mensagens, atuando de modos diversos, fazendo
com que, o que se quer dizer, tenha seu sentido alterado, ou modificado, por elementos que passarão a constituir
o sintagma, a fim de contribuir para a interpretação da mensagem.
Mas, quais elementos são esses? De que modo atuam na frase? Como esses elementos são estruturados? Para
isso, temos que pensar, inicialmente, em como as línguas são formadas. Elas são formadas por unidades com
sentido, que vão do todo, o texto, para a unidade menor, o morfema. A sintaxe diz respeito ao estudo da frase e
do sintagma, isto é, como se relacionam as palavras dentro dessas unidades, quais suas funções em relação aos
outros elementos que constituem a frase ou o sintagma.
Ao longo de nossa disciplina, estudamos o sintagma, suas características, estrutura e classificação. Neste
capítulo, trazemos os Sintagmas Preposicionados e os Adverbiais, considerados modificadores de outros
sintagmas, pois contam com características que poderão determinar tais situações.
Além do estudo desses dois sintagmas, veremos, ainda, os aspectos funcionais da ordem dos constituintes, tanto
a direta, quanto a indireta.
Iniciaremos com o Sintagma Preposicional, sua compreensão e expressão.
Acompanhe com dedicação e bons estudos!
4.1 A função de modificador do Sintagma Preposicionado
Toda oração, como já vimos, é constituída pelo Sintagma Nominal e pelo Sintagma Verbal, sendo que, ainda, esta
oração poderá apresentar mais de um Sintagma Nominal.
Os sintagmas são constituídos por núcleos, ou seja, um elemento de significativo constituinte da oração. Se o
núcleo for um nome, o sintagma será nominal; se for um verbo, será verbal; se, no entanto, o núcleo do sintagma
for um adjetivo, o sintagma será adjetival; se uma preposição, o sintagma será preposicional; e se, ainda, for um
advérbio seu núcleo, o sintagma será adverbial.
Segundo Gravioli-Prestes e Lagroski (2015, p. 38), “em tese, o tamanho dos sintagmas pode ser muito expandido,
até um número de constituintes infinito. Mas nós, falantes, não fazemos construções muito longas, porque nossa
memória não conseguiria processar toda a informação”. Ainda de acordo com as autoras, existem outros tipos de
sintagmas, que não apresentam um grau de importância para os estudos que não sejam de modo mais
aprofundado da sintaxe.
O Sintagma Preposicional é comumente formado por uma preposição e um Sintagma Nominal.
Essa mesma oração poderia ser assim escrita:
Para as pesquisadoras Souza-e-Silva e Koch (2011, p. 23), o advérbio também poderá ser considerado um
sintagma preposicionado, argumentando que “muitos advérbios possuem uma locução adverbial
correspondente”, como em nosso exemplo: “com pressa”, “apressadamente”. As pesquisadoras alegam, ainda,
que “os advérbios constituem um inventário fechado, ao passo que as locuções adverbiais formam, praticamente,
um inventário aberto” (SOUZA-E-SILVA; KOCH, 2011, p. 23), o que lhes garante um de economia da língua.status
Desse modo, compreendemos que a preposição poderá não ser mostrada no sintagma preposicional, mas será,
- -3
Desse modo, compreendemos que a preposição poderá não ser mostrada no sintagma preposicional, mas será,
sim, constituinte desse sintagma.
Vamos analisar algumas situações do Sintagma Preposicionado, por meio de alguns exemplos a seguir:
Os elementos que compõem os sintagmas, podem ser melhor analisados, bem como sua estrutura, por meio do
esquema arbóreo da oração.
Para melhor compreensão dos termos explicativos, adotamos os seguintes critérios de nominação dos
constituintes:
O = Oração
SN = Sintagma Nominal
SV = Sintagma Verbal
SA = Sintagma Adjetival
SP = Sintagma Preposicional
N = Núcleo
Mod = Modificador
Det = Determinante
V = Verbo
Figura 1 - O diagrama arbóreo representa um exemplo de oração com dois sintagmas preposicionais, junto aos 
- -4
Figura 1 - O diagrama arbóreo representa um exemplo de oração com dois sintagmas preposicionais, junto aos 
sintagmas nominais.
Fonte: Elaborada pela autora, 2018.
O esquema arbóreo representa uma oração constituída pelo sujeito “Ângela” e pelo predicado “gosta de açúcar
no seu café”. O Sintagma Nominal, desse modo, é constituído por um sujeito simples. Já o predicado é constituído
pelo Sintagma Verbal que, por sua vez, é formado pelo verbo “gosta”, seu núcleo, e mais dois Sintagmas
Preposicionais. O primeiro deles é “de açúcar”, composto pela preposição “de” mais o Sintagma Nominal
“açúcar”, sendo este o próprio nome. Já o segundo Sintagma Preposicional é formado pela contração “no”, ou
seja, a preposição “em” mais o artigo definido “o”, que atua como determinante do Sintagma Nominal “café”.
Vamos ver um exemplo de oração formada por um Sintagma Preposicional:
O esquema arbóreo dessa oração, seria assim representado:
VOCÊ QUER VER?
Em entrevista à Parábola Editorial (2017), a professora e linguista Irandé Antunes defende que
os professores devem avaliar e repensar as reais necessidades dos alunos, antes de ensinar a
gramática. Para a linguista, essa necessidade tem uma relação bem maior com o repertório
linguístico, os usos efetivos da linguagem e a compreensão de como a língua opera do que a
gramática ensinada de modo tradicional. Acompanhe a entrevista <https://www.youtube.com
>, para ter contato com essa estudiosa da língua e da linguagem./watch?v=Lqz9Jjbr5gA
https://www.youtube.com/watch?v=Lqz9Jjbr5gA
https://www.youtube.com/watch?v=Lqz9Jjbr5gA
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Figura 2 - Esquema arbóreo representando um Sintagma Preposicional constituído por um advérbio de lugar.
Fonte: Elaborado pela autora, 2018.
O exemplo mostra uma oração formada pelo Sintagma Nominal “Maria” e pelo Sintagma Verbal cujo núcleo é o
verbo “vir”. Este sintagma, por sua vez, é formado por dois Sintagmas Preposicionados. O primeiro deles é
constituído pelo advérbio de lugar “aqui”. Podemos notar que, como descrito por Souza-e-Silva e Koch (2011), o
sintagma não precisa, necessariamente apresentar a preposição no modo lexical. É o que ocorre neste caso, em
que a preposição não está expressa lexicalmente, mas por meio de um advérbio. Para comprovarmos a situação
de um Sintagma Preposicional, basta pensarmos em uma locução adverbial, que substitua o advérbio “aqui”,
como “neste lugar”. Essa locução é formada pela contração da preposição “em”, mais o pronome demonstrativo
“este” e o substantivo lugar. Temos, então, um Sintagma Preposicional, constituído por uma preposição e um
Sintagma Nominal com um determinante e um substantivo.
O esquema arbóreo desse sintagma, poderia ser assim representado:
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Figura 3 - Esquema arbóreo representando o Sintagma Preposicional constituído por uma preposição e um 
Sintagma Nominal, ambos substitutos do advérbio “aqui”.
Fonte: Elaborado pela autora, 2018.
Por meio do esquema arbóreo, podemos compreender melhor como se dá a constituição do Sintagma
Preposicional, formado pela preposição mais o Sintagma Nominal que substituem o advérbio “aqui”, dado no
exemplo. Assim, confirmamos que a preposição não precisa, necessariamente, vir expressa no sintagma para ter
seu reconhecimento. A isto, como já dissemos, denominamos de economia linguística.
Nem sempre o Sintagma Preposicional fará parte do conteúdo proposicional. Vale lembrar que, por conteúdo
proposicional podemos conceber tudo aquilo sobre o que a frase diz, pois toda frase exprime uma mensagem,
sempre de uma determinada maneira, utilizando-se alguns elementos linguísticos para tanto (SOUZA-E-SILVA;
KOCH, 2011). Desse modo, quando temos uma sentença como “ , não vai tirar boas notas na prova”,oFatalmente
termo sublinhado é um Sintagma Preposicionado que não faz parte do conteúdo proposicional (SOUZA-E-SILVA;
KOCH, 2011). Isso pode ser constatado por meio da retirada do advérbio “fatalmente”, que não representará
nenhum tipo de sentido àquilo que se quer comunicar, já que o termo tem o objetivo de enfatizar a ocorrência,
quer seja, a de que alguém se sairá mal em uma determinada prova escolar.
Por outro lado, em “ , a sala de recreação ficará fechada.”, o Sintagma PreposicionadoPor tempo indeterminado
“por tempo indeterminado” é parte integrante do conteúdo proposicional, pois sua ausência deixa a mensagem
incompleta: por quanto tempo a sala de recreação ficará fechada, ou, ainda, por que a sala de recreação ficará
fechada (por motivos alheios à nossa vontade, por exemplo). Sendo assim, podemos conceber que, “quando o
Sintagma Preposicional ocorre como constituinte independente, ou seja, uma terceira divisão da oração, ele
poderá veicular informações sobre as circunstâncias em que se efetivam os fatos contidos na proposição (tempo,
lugar, modo, causa etc.)” (SOUZA-E-SILVA; KOCH, 2011, p. 23).
Além das situações que apresentamos, há aquela em que o Sintagma Preposicional funciona como modificador
do núcleo de outro sintagma. Vejamos os exemplos:
Neste exemplo, o Sintagma Preposicional “da noiva” altera a mensagem inicial proposta pelo Sintagma Nominal
composto pelo nome “o véu”, pois determina que tipo de véu é, a quem pertence ou, ainda, leva o interlocutor a
determinar a situação em que o enunciado ocorre, quer seja, o de um casamento.
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O exemplo dado apresenta o caso de um Sintagma Verbal sendo alterado por um Sintagma Preposicional. Nele,
podemos observar que o verbo “gostar”, núcleo do SV, é complementado pelo objeto indireto “da apresentação”,
o SP.
A partir do que vimos até aqui sobre Sintagma Preposicionado, podemos concluir que, de acordo com Souza-e-
Silva e Koch (2011), há duas formas consideradas pelas autoras como basilares desse sintagma, que irão
desempenhar papéis distintos na oração: os que servem de modificadores circunstanciais e os que atuam como
modificadores atitudinais. Os primeiros ocupam o lugar de complementos verbais, ou dos próprios verbos, ou
seja, irão complementar o núcleo do sintagma. Já os segundos tipos, constituirão a alteração da atitude em
relação àquilo que se quer expressar na mensagem, exercendo o papel de adjuntos, sejam eles verbais, nominais
ou, ainda, adjetivais, ora modificando o núcleo de outro sintagma, ora de modo externo à oração, sem alterar o
valor semântico da mensagem.
Ainda de acordo com as autoras, essa diferenciação não se dá de modo simples. No entanto, elas trazem dois
critérios que podem auxiliar nessa distinção:
Figura 4 - Representação da diferença entre Sintagma Preposicional, atuando como Adjunto, e Sintagma 
Preposicional, atuando como Complemento.
Fonte: Elaborada pela autora, adaptada de SILVA-E-SOUZA; KOCH, 2011.
VOCÊ QUER LER?
Na obra “Por que (não) ensinar gramática na escola” o professor e linguista Sírio Possenti
(POSSENTI, 2006) expõe e traz exemplos sobre os conceitos de gramática, além de fazer
referência à natureza dessas gramáticas. O livro é dividido em duas partes, sendo que a
segunda apresenta sugestões de atividades para serem trabalhadas em sala de aula, pelos
professores de língua portuguesa.
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Fonte: Elaborada pela autora, adaptada de SILVA-E-SOUZA; KOCH, 2011.
Por meio dessa explicação, as autoras consideram ser mais fácil a compreensão das diferenças existentes entre o
Sintagma Preposicional, que ocupam o lugar de adjuntos e aqueles que funcionam como complementos, sejam
eles verbais, sejam nominais (SILVA-E-SOUZA; KOCH, 2011). Sendo assim, o Sintagma Preposicional-Adjunto
poderá ocupar um espaço, que poderá ser externo, ou interno ao Sintagma Verbal. Já em relação ao Sintagma
Preposicional-Complemento, irá acompanhar os verbos intransitivos, ou seja, predicalmente incompletos. Silva-
e-Souza e Koch (2011) chamam a atenção para que consideram transitivos não só as construções tradicionais,
com objeto direto mas, também, aquelas em que os verbos de movimento aparecem, como “sair”, ou “chegar”, já
que estes exigirão, em grande parte das vezes, um complemento para dar sentido completo ao enunciado.
Por fim, a dúvida entre os vários Sintagmas Preposicionais recai, ainda, em situações interiores ao Sintagma
Nominal. Nesse caso, no entanto, Silva-e-Souza e Koch (2011) afirmam ser simples a relação existente com a
transitividade verbal, já que o Sintagma Preposicional-Complemento terá o sentido incompleto de alguns nomes,
como os abstratos, os de sentimentos e os derivados de adjetivos, enquanto que o Sintagma Preposicional-
Adjunto altera o sentido dos nomes intransitivos, isto é, “de carga semântica completa, geralmente concretos,
diminuindo-lhes a extensão para aumentar-lhes a compreensão pelo acréscimo de uma caracterização,
especificação, delimitação, etc.” (SILVA-E-SOUZA; KOCH, 2011, p. 26).
Assim, a distinção entre esses dois tipos de Sintagmas Preposicionais, pode ser verificada, auxiliando você nos
momentos em que necessite de uma análise mais aprofundada dos sintagmas que constituem uma oração.
4.2 Sintagma Adverbial: outro modificador
Muito embora não seja consenso entre os autores, a determinação do advérbio como núcleo sintagmático,
traremos sua inclusão porque acreditamos que é importante esse reconhecimento.
Assim como o Sintagma Preposicional, esse sintagma irá atuar junto a outro sintagma, alterando o sentido que se
quer dar à sentença. De igual forma que os demais sintagmas, ele terá um núcleo que o determinará como
adverbial: o advérbio.
O Sintagma Adverbial poderá compor o Sintagma Adjetival, pois alguns advérbios são antecedidos por
determinantes e modificadores ou, ainda, sucedidos por modificadores. Vejamos alguns exemplos:
• antecedido por determinante - um pouco lento, demorado, cedo;bastante muito
• antecedido por modificador - sensacionalmente lindo, deserto, assombrosamente
 belo;extraordinariamente
• sucedido por modificador - perto de casa, do anoitecer, das montanhas.antes além
O Sintagma Adverbial também poderá funcionar como predicador. Neste caso, será iniciado pelo verbo “ser”.
Como modificador, o sintagma Adverbial poder vir:
• junto à oração:
Ganhou a estrada .;depressa
• junto ao verbo:
Os dois olharam-se .;demoradamente
• junto ao adjetivo:
O rio estava cheio.;exageradamente
• junto ao substantivo:
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O rio estava cheio.;exageradamente
• junto ao substantivo:
Quero um chá do almoço.;depois
• junto a outro advérbio:
Sua casa ficava longe.inacreditavelmente
De acordo com Azeredo (2012), os advérbios terminados em , caracterizam alguns Sintagmas Adverbiais,–mente
que farão o papel de modalizadores, ou de circunstancializadores. Os modalizadores poderão modificar a oração,
como no exemplo a seguir:
Decididamente, você é muito versátil.
Francamente, não tenho tempo para isso!
Poderão, ainda, modificar:
• um Sintagma Verbal:
Ela fala fabulosamente.;
• um Sintagma Adjetival:
Vocês estão completamente loucos.;
• um Sintagma Preposicional:
Estou visivelmente com febre.;
• outro advérbio:
Ele saiu impressionantemente chateado.
Já os Sintagmas Adverbiais que atuam como circunstancializadores, modificam o Sintagma Verbal (AZEREDO,
2012):
Jacira saiu imediatamente dali.
São esses os advérbios que alguns autores, como Azeredo (2012), consideram como passíveis de pertencerem a
uma classificação de Sintagma Adverbial. No entanto, Mioto, Silva e Lopes (2013, p. 59), apresentam o
argumento de que tais advérbios “sempre têm na raiz um adjetivo e, no limite, podem atribuir uma função
semântica a um complemento”. Ainda de acordo com as autoras, esse complemento poderá ter como origem a
fração correspondente ao adjetivo sendo, desse modo, evidente que não terá correspondência alguma com o
sufixo , fragmento relativo ao núcleo, o advérbio. Reforçam as autoras que-mente
4.3 Aspectos funcionais da ordem dos constituintes– SVO
A língua portuguesa, bem como as demais línguas, são constituídas por elementos que dão o sentido de
ordenação da frase. Desse modo, somente serão compreensíveis pelo falante da língua, as frases que
apresentarem uma ordenação que dê conta do que é dito natural da gramática da língua.
•
•
VOCÊ QUER LER?
“Gramaticalização” é o título da seção 4.12 da obra de Bagno (2013, p. 163-191), intitulada
Gramática de Bolso do Português Brasileiro. A seção trata de alguns processos de
gramaticalização que vêm ocorrendo na língua portuguesa. Vale a leitura para enriquecer seus
conhecimentos sobre nossa língua e sobre as mudanças atuais da língua portuguesa.
•
•
•
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A gramática de uma língua apresenta regras estruturais responsáveis pela ordem dos constituintes da frase.
Desse modo, qualquer falante de uma língua será capaz de determinar se uma frase será gramatical ou
agramatical, por meio dos conhecimentos intrínsecos, que carrega a respeito de sua língua materna.
Vamos observar as seguintes frases:
(1) Minha vó fez um bolo de cenoura.
(2) Um bolo de cenoura minha vó fez.
(3) De cenoura minha vó bolo fez um.
Um falante da língua portuguesa, ao ouvir essas frases, poderá definir perfeitamente que (1) e (2) são aceitáveis
em nossa língua, pois estão transmitindo uma informação usando uma estrutura já conhecida por este falante,
isto é, intrínseca em seu saber linguístico. Assim, ele compreenderá perfeitamente que a avó de alguém (neste
caso, uma pessoa que não está determinada pelo pronome pessoal, mas pelo possessivo, indicando ser a avó da
pessoa que fala) fez um bolo e que este bolo é de cenoura. Podemos compreender que a ordem dos constituintes
nas duas primeiras frases não trazem nenhuma dificuldade para compreensão daquilo que está sendo dito.
Por outro lado, em (3), temos uma ordem que dificulta a compreensão, tornando praticamente impossível sua
interpretação. Analisando a sentença, temos as mesmas palavras que constituíram os exemplos (1) e (2). No
entanto, a estruturação dessas palavras na frase, não segue a ordem padrão determinada pela língua portuguesa.
Muito embora tenhamos um Sintagma Preposicional (de cenoura), um Sintagma Nominal (minha vó) e um
Sintagma Verbal (fez um), há, contudo, um substantivo deslocado (bolo), sem ocupar uma posição definida na
frase, além de que os sintagmas não formam uma sequência passível de compreensão.
A essas condições, denominamos de gramaticalidade, como em (1) e (2), e de agramaticalidade, como em (3), da
língua.
Na língua portuguesa, a ordem dos constituintes oracionais é aquela representada por:
Figura 5 - Representação da ordem padrão da oração na língua portuguesa, quer seja, sujeito, verbo e objeto.
Fonte: Elaborada pela autora, 2018.
Essa é a ordem sintática da língua portuguesa considerada padrão, a denominada ordem canônica da língua.
Podemos notar que a denominação do elemento final poderá mudar de objeto para predicado, dependendo de
qual ênfase se quer dar ao estudo.
VOCÊ O CONHECE?
O professor e linguista Luiz Carlos Travaglia (2007) pesquisa e atua no campo do ensino da
gramática, com o pensamento de que o professor de língua portuguesa deve comportar
determinados e amplos conhecimentos que lhe permitam conceber o ensino da gramática em
sala de aula, de modo múltiplo. Vale a pena conhecer sua obra.
- -11
Aos componentes da oração, denominados termos essenciais, compostos pelo sujeito e pelo predicado. Como
toda oração, irá dizer algo sobre alguém, ou sobre alguma coisa, o sujeito pode ser compreendido como o ser de
quem se está falando e o predicado, aquilo que se fala do ser, o que se declara sobre ele.
Vamos a um exemplo:
Nem sempre o sujeito e o predicado são explicitados na oração. Essa ocorrência é denominada de elipse, ou seja,
o sujeito existe, mas não está expresso na oração.
Vejamos um exemplo de sujeito elíptico:
(Eu) Estudo pela manhã.
No exemplo a seguir, é o predicado que é elíptico:
Bons tempos, (foram) aqueles.
Aqui é o verbo “ir”, na forma pretérita, que não está expresso.
A estrutura SVO, da língua portuguesa, não é rígida. E nem poderia ser, visto que a língua é dinâmica e muda
conforme a necessidade de seus falantes. Assim, a sintaxe da colocação, ou de ordem é o ramo da sintaxe que
estuda a disposição dos termos no interior da oração, além das orações no interior do período (BECHARA, 2009).
Bechara (2009, p. 581) afirma que, em relação à estrutura sintática de uma língua, esta irá obedecer “a
tendências variadas, quer de ordem estritamente gramatical, quer de ordem rítmica, psicológica e estilística, que
se coordenam e completam”. O autor esclarece, ainda que os fatores responsáveis pela determinação de uma
ordem padrão de uma língua “parece ser a entonação oracional” (BECHARA, 2009, p. 581).
A respeito da ordem direta predominante na língua portuguesa do Brasil, o português brasileiro, Cunha e Cintra
(2001, p. 162) fazem uma importante observação, que pensamos ser relevante para o profissional de Letras.
Vamos a ela:
ao reconhecermos a predominância direta em português, não devemos concluir que as inversões
repugnem ao nosso idioma. Pelo contrário, com muito mais facilidade do que outras língua (do que o
francês, por exemplo), ele nos permite alterar a ordem natural dos termos da oração. Há mesmo
certas inversões que o uso consagrou, e se tornaram para nós uma exigência gramatical.
A colocação padrão da língua portuguesa apresenta as seguintes situações, segundo aponta Bechara (2009):
VOCÊ SABIA?
O termo cânone é proveniente do grego e diz respeito à regra ou norma geral que darákanón
origem a outras regras ou normas. Primeiro, o termo foi usado pela igreja católica, como
referência aos seus livros religiosos (FERREIRA, 2009).
- -12
Quadro 1 - Situações de colocação da ordem padrão dos constituintes em uma oração na língua portuguesa.
Fonte: Elaborado pela autora, adaptado de Bechara, 2009.
A partir da representação dessas situações, podemos perceber que a ordem padrão da língua portuguesa, ou
seja, aquela que é usualmente adotada pelos falantes de nossa língua é SVO. Tudo aquilo que vai contra essa
estrutura é denominado anástrofe, a ordem inversa da estrutura sintática da frase.
Eu tomo a beleza do teu sorriso agora. - ordem padrão SVO
Do teu sorriso a beleza tomo eu agora. - anástrofe
Já o hipérbato diz respeito ao prejuízo causado pela disposição dos termos na oração, à interpretação da
mensagem. É um recurso muito utilizado na literatura, em uma linguagem que permite a enfatização da palavra,
a fim de provocar um impacto estilístico no texto.
Vejamos um exemplo de hipérbato retirado do trecho do poema Leito de folhas verdes, de Gonçalves Dias (1860,
p. 280):
Da noite a viração, morrendo as folhas,
Já nos cimos do bosque rumoreja.
A sínquese, por sua vez, é a denominação dada à ambiguidade, ou à possibilidade de mais de uma interpretação
ocasionada pelo deslocamento na estrutura da oração.
A menina correu até o avô e levantou sua cabeça.
Não está claro se a menina levantou a própria cabeça, ou se levantou a cabeça do avô.
- -13
A estilística estará presente no modo de ordem inversa do padrão sintático da língua. Essa é, por sinal, a situação
adotada por alguns autores para enaltecer um termo da oração, obtendo-se, com isso, a interpretação desejada
pelo autor literário. No entanto, Bechara (2009) chama a atenção para alguns textos literários, em que a ordem
direta, sobretudo na descrição, é usada com tal maestria por alguns autores, que desejam promover o sentido
estilístico do texto.
Como exemplo, ele cita um excerto da obra O Guarani, de José de Alencar, que compreendemos importante para
ilustrar a situação descrita.
Vamos à leitura do trecho:
A tarde ia morrendo. O sol declinava no horizonte e deitava-se sobre as grandes florestas, que
iluminava com os seus últimos raios. A luz frouxa e suave do ocaso, deslizando pela verde alcatifa,
enrolava-se como ondas de ouro e de púrpura sobre a folhagem das árvores. Os espinheiros
silvestres desatavam as flores alvas e delicadas;e o ouricuri abria as suas palmas mais novas, para
receber no seu cálice o orvalho da noite. Os animais retardados procuravam a pousada; enquanto a
juriti, chamando a companheira, soltava os arrulhos doces e saudosos com que se despede do dia.
Um concerto de notas graves saudava o pôr-do-sol, e confundia-se com o rumor da cascata, que
parecia quebrar a aspereza de sua queda, e ceder à doce influência da tarde. Era a Ave-Maria.
(ALENCAR, 1996, p. 253)
Essas situações serão analisadas no tópico seguinte, para que você possa compreender como a sintaxe atuará
nos casos em que a ordem dos constituintes pode ser invertida, ou transposta de lugar.
4.4 Aspectos funcionais da ordem dos constituintes – 
inversões
A língua portuguesa apresenta uma peculiaridade na entonação, a de organizar os elementos em uma sentença
de modo que predomine a mais forte precedida da mais fraca, o que irá determinar algumas normas de
linguagem, conforme Bechara (2009):
VOCÊ SABIA?
A entonação dada à frase, quando oralizada, pode alterar sua estrutura, explicando-se, por
exemplo, as ambiguidades, por meio da colocação de uma pausa. Em “Pedro encontrou o
namorado feliz”, se for colocada uma pausa depois de “namorado”, compreende-se que quem
estava feliz era Pedro; se for depois de “encontrou”, interpretamos que quem estava feliz era o
namorado de Pedro.
- -14
Quadro 2 - Representação das características das normas validadas pelos usuários da língua portuguesa em 
relação à entonação frasal.
Fonte: Elaborado pela autora, adaptado de Bechara, 2009.
Do quadro apresentado, podemos conceber que essas são regras de uso comum na fala dos brasileiros,
determinada pelo consenso entre os usuários da língua portuguesa. Para melhor compreensão do que expomos,
já que tudo parece tão óbvio, talvez o melhor, seja a comparação com outra língua que apresente divergência
dessa disposição. Um exemplo é o caso do pronome “eu” no espanhol, que sempre virá por último em relação a
outros pronomes ou nomes:
Usted y yo (Você e eu)
Júan, Emilia y yo.
Ainda como exemplo, no inglês, temos o adjetivo antecedendo o substantivo:
blue house (casa azul)
dear friend (amigo querido)
Desse modo, podemos visualizar a diferença existente por meio dessa comparação, visto que, como falantes do
português, muitas vezes não percebemos tais especificidades de nossa língua.
Em relação à norma sintática da língua portuguesa para a colocação dos termos na oração e desta no período,
Bechara (2009) observa algumas situações apontadas pela norma gramatical.
• O substantivo que ocupa o lugar de sujeito depois do verbo na forma de passiva nominal, virá como 
ordinário:
Vendem-se terrenos.
• O verbo irá preceder o sujeito em orações reduzidas de gerúndio e particípio:
Findado o dia, foi-se para casa.
• Nas orações com o sentido de existência (ser, existir, haver, fazer), peso, medida, ou tempo, os verbos 
vêm antes:
Era uma vez uma linda princesa...
Existirão vários casos desses.
Havia sentido sua falta naquele dia ensolarado.
Faz um ano que parei de fumar.
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Havia sentido sua falta naquele dia ensolarado.
Faz um ano que parei de fumar.
Caminhou cinco quilômetros pela manhã.
Carregaram dez quilos cada um.
Permanecem dois meses de atraso em sua conta.
• No início das orações subordinadas condicionais e concessivas, o verbo aparece sem um termo que 
indique transposição:
Fizesse-me ela o favor, ficaria muito agradecida.
• As orações intercaladas com citações, vêm com o sujeito no papel de ordinário, aparecendo depois do 
verbo:
Deite-se, ordenou o médico ao paciente.
• Em casos em que o sujeito não é um pronome interrogativo nas interrogações principiadas por 
pronomes e advérbios, em geral, o verbo precede o sujeito:
Quem está aí? ( é o sujeito)quem
Como foi ela entrar nessa enrascada?
• As orações exclamativas apresentam, frequentemente, o sujeito depois do verbo:
Viva a rainha!
Como eram boas as minhas viagens!
• A oração subordinada subjetiva normalmente sucede o verbo:
Consta que você tem quatro parcelas em atraso.
• A oração subordinada adverbial causal, introduzida pelo termo “como”, geralmente introduz o 
enunciador da oração principal:
Como o dia está nublado, ficaremos em casa.
• Os pronomes átonos, em forma sequencial, poderão anteceder, ou suceder o advérbio “não”:
Ela não se casou.
As situações que apresentamos aqui, são aquelas que, embora representem a norma padrão da língua
portuguesa, não seguem a estrutura básica SVO, sem, no entanto, causar qualquer tipo de dificuldades em sua
compreensão.
As inversões da ordem padrão da língua portuguesa podem se dar por características estilísticas ou gramaticais.
Na estilística, o que mais importa é a ênfase que será dada à sentença. Desse modo, Cunha e Cintra (2001)
observam alguns casos de alteração:
• a colocação do verbo após o sujeito com fins a enfatizar este:
Desejo levar-te ao altar com honras de uma rainha.
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CASO
A fala organizada dos usuários da língua portuguesa, nem sempre condiz com as regras
gramaticais propostas, muito embora seja a fala que determine essas mesmas regras. Porém,
para que isso ocorra, é necessário um consenso de uso. É o que ocorre com o padrão estrutural
da oração em SVO. Por vezes, esse padrão é alterado pelo falante de uma determinada
comunidade que, mesmo atribuindo sentido à frase falada, não estará de acordo com a norma
padrão. É o caso de uma frase como “Minha mãe, ela está desempregada faz tempo!”. Essa
estrutura apresenta uma repetição de sujeito (minha mãe - ela), que não condiz com a norma
padrão de escrita de nossa língua mas que, no entanto, é cada vez mais presente na fala dos
brasileiros. Como sempre, o papel da escola será, nesse caso, o de apontar a forma adequada de
escrita por meio de atividade leitura, por exemplo, que levem o aluno a compreender como se
dará a escrita de sentenças como essas.
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• a colocação do verbo após o sujeito com fins a enfatizar este:
Desejo levar-te ao altar com honras de uma rainha.
Não entendes o que te ofereço eu?;
• antecipado ao verbo, desejando o autor do texto (oral, ou escrito) enfatizar o predicativo, o objeto 
(direto ou indireto) e o adjunto adverbial:
Linda foi a cerimônia!
Meu amor, com toda sua grandeza, entrego a meus filhos.
Já em relação às características gramaticais que ditam a inversão na ordem dos constituintes da oração, citamos
a inversão da posição do verbo em relação ao sujeito, que podem ocorrer nos seguintes casos (CUNHA; CINTRA,
2001):
• nas orações interrogativas:
Em que consiste a aventura da vida?;
• nas orações em que aparece um verbo no imperativo:
Estabeleça suas regras, minha cara.;
• nas orações cujo verbo encontra-se na passiva pronominal:
Chegava-se cedo no inverno.;
• nas orações absolutas em que o verbo encontra-se no subjuntivo, para constituir uma ordem, ou um 
desejo:
Que venham muitos outros dias como este!
• nas orações em que os verbos como dizer, sugerir, perguntar, responder e outros sinônimos, atuam em 
um discurso direto:
- Quanto tempo! - disse Rosália, abraçando a amiga.
• nas orações reduzidas com o uso de verbos em suas formas nominais:
Encerrada a reunião, quis falar com seu chefe.
Lastimando a perda do marido, mandou-lhe uma mensagem de conforto.
• nos casos de orações subordinadas adverbiais condicionais, sem o uso de conjunções:
Pudesse eu fazer parte de sua equipe.
A inversão na colocação do verbo e do sujeito, também poderá ocorrer entre orações, como o caso das orações
subordinadas substantivas subjetivas que vêm, geralmente, após o verbo da oração principal (CUNHA; CINTRA,
2001).
Seria indispensável que sua resposta fosse dada rapidamente.
Há, ainda, o caso do sujeito, que poderá ser sucedido pelo verbo intransitivo:
Beija a filha, abraça a neta e espera a noite.
É importante ressaltar as observações feitas por Cunha e Cintra (2001, p. 166) sobre os casos de inversão de
sujeito e verbo. Eles esclarecem que, apesar de a “tendência da língua seja manifestamente pela inversão VERBO
+ SUJEITO, em quasetodos eles ( ) é possível e perfeitamente correta a construção SUJEITO + VERBO”.os casos - -
Outra situação de inversão na estrutura oracional diz respeito à do predicativo e o verbo. São dois casos básicos:
1) Em orações com intenção afetiva, ou em orações exclamativas e interrogativas, o verbo de ligação virá 
posposto ao predicativo
Orgulho e avareza: esses foram seus maiores defeitos.
Maravilhada com o resultado - essa era sua sensação!
Que susto teria tomado.
Qual momento seria o mais apropriado?
2) Com o uso do verbo “ser” como auxiliar, o particípio poderá aparecer após essas formas, em situações de voz 
passiva analítica.
Louvados sejam seus atos de bondade e de amor!
Esses casos representam a ordem inversa dos constituintes oracionais na língua portuguesa.
Certamente, não se extinguem aqui, pois a lista é bem maior que esta que apresentamos. No entanto, procuramos
trazer os casos mais usuais da língua, sejam eles constituídos de textos orais, sejam escritos, sejam nos literários,
sejam nos não literários.
Esperamos que esse estudo possa enriquecer seus conhecimentos sobre a ordem dos constituintes das orações
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Esperamos que esse estudo possa enriquecer seus conhecimentos sobre a ordem dos constituintes das orações
na língua portuguesa.
Síntese
Chegamos ao final do capítulo da disciplina de Estudos do Sintagma. Nele, vimos como se dá a estrutura do
Sintagma Preposicional e do Sintagma Adverbial, além de suas características. Também vimos a ordem dos
constituintes das orações da língua portuguesa, a estrutura considerada padrão pela língua - SVO - e alguns de
inversão e de deslocamento.
Neste capítulo, você teve a oportunidade de:
• verificar as principais características estruturais do Sintagma Preposicional;
• reconhecer o Sintagma Preposicional como modificador de outros sintagmas;
• verificar as principais características estruturais do Sintagma Adverbial;
• reconhecer o Sintagma Adverbial como modificador de outros sintagmas;
• identificar a estrutura sintática padrão das orações em língua portuguesa;
• compreender a possibilidade de inversão da estrutura sintática nas orações em língua portuguesa.
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	Introdução
	4.1 A função de modificador do Sintagma Preposicionado
	4.2 Sintagma Adverbial: outro modificador
	4.3 Aspectos funcionais da ordem dos constituintes – SVO
	4.4 Aspectos funcionais da ordem dos constituintes – inversões
	Síntese
	Bibliografia

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