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2021 1 - Bloco 01 - Normas e Uso da Lingua Portuguesa 2

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3/29/2021 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668705_1&PAREN… 1/27
NORMA E USOS DA LÍNGUA PORTUGUESANORMA E USOS DA LÍNGUA PORTUGUESA
SINTAXE DA CONCORDÂNCIASINTAXE DA CONCORDÂNCIA
VERBO-NOMINALVERBO-NOMINAL
Autora: Me. Nahendi Almeida Mota
Revisor : Dr . A ly Dav id Arturo Yamal l Ore l lana
I N I C I A R
3/29/2021 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668705_1&PAREN… 2/27
introdução
Introdução
Todas as gramáticas dedicam um espaço para tratar de assuntos relacionados a
concordâncias e regências verbais e nominais. Algumas dedicam-se a explicar as
regras conforme a norma padrão, orientando os seus leitores a seguirem-nas
incisivamente; outras já caminham em direção à comparação entre o que a
norma padrão prescreve e o que os usuários considerados cultos usam.
Sendo assim, nesta unidade, trataremos de alguns desses debates e
identi�caremos, no processo comunicativo, como se dão as diferenças entre
norma e uso no tocante à concordância e à regência. Além disso, listaremos
alguns desses usos, a �m de compararmos norma tradicional e norma
contemporânea da língua portuguesa.
3/29/2021 Ead.br
https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668705_1&PAREN… 3/27
Para iniciarmos este tópico, foram selecionadas algumas de�nições para
concordância verbal, todas elaboradas por gramáticos e linguistas renomados.
Vejamos.
Diz-se concordância verbal a que se veri�ca em número e pessoa
entre o sujeito (e, às vezes, o predicativo) e o verbo da oração
(BECHARA, 2010, p. 416, grifos do autor). 
 
A concordância é a conformidade morfológica entre uma classe (neste
caso, o verbo) e seu escopo (neste caso, o sujeito). Essa conformidade
implica, portanto, na redundância de formas, ou seja, se houver
marcação de plural no sujeito haverá marcação de plural no verbo
(CASTILHO, 2014, p. 411). 
 
Tradicionalmente se entende a concordância verbal como uma
espécie de harmonia entre o verbo e um dos termos da oração, o
sujeito: o verbo assumiria certa forma conforme o SN que preenche a
Sujeito e Verbo: A ConcordânciaSujeito e Verbo: A Concordância
VerbalVerbal
3/29/2021 Ead.br
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função de sujeito, e por isso se diz eu vou, mas você vai e eles vão
(PERINI, 2018, p. 381, grifos do autor).
Em suma, concordância verbal diz respeito à forma assumida pelo verbo a
depender do sujeito que o acompanha, isto é, se o sujeito estiver no singular, o
verbo estará no singular, e se o sujeito estiver no plural, o verbo também estará
no plural. Assim, se estivermos nos referindo a um menino só, diremos “O
menino correu”, ao passo que, para falarmos de mais de um, usaremos “Os
meninos correram”.
Assim como os gramáticos explicam a noção de concordância verbal, eles
também a�rmam que esta é menos presente na fala do que na escrita, a�nal, a
escrita – a depender do gênero textual – é muito mais monitorada do que a fala.
Bechara (2010, p. 417) destaca que
Na língua oral, em que o �uxo do pensamento ocorre mais rápido que
a formulação e estruturação da oração, é muito comum enunciar
primeiro o verbo – elemento central da atividade comunicativa – para
depois se seguirem os outros termos oracionais. Nessas circunstâncias,
o falante costuma enunciar o verbo no singular, porque ainda não
pensou no sujeito a quem atribuirá a função predicativa contida no
verbo; [...].
Além disso, Castilho (2014) elenca cinco fatores que levam o falante a não fazer
a concordância conforme prescreve a norma culta. Essas informações são
relevantes, sobretudo para professoras(es), porque, entendendo a motivação da
falta de concordância, ela(e) poderá pensar em atividades que levem seu aluno
a dominar, também, a maneira de falar mais prestigiada socialmente. Vejamos o
conjunto de fatores apontados pelo autor:
(i) Saliência morfológica
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Para relacionar concordância e saliência morfológica, o autor traz dois
exemplos:
a. Esses meninos são muito desobedientes. 
b. Eles fala que eles faz o que eles quer.
Em (a), temos a concordância entre o sujeito e o verbo (“Esses meninos são”), e
ela ocorre porque a distância entre a forma singular é e a forma plural são é
muito grande. Já em (b), não há concordância entre o sujeito eles e os verbos
fala, faz e quer. Como explicar isso? Para o autor, há uma proximidade mór�ca
entre as formas singular e plural (falam, fazem e querem) desses verbos, isto é,
elas são muito parecidas entre si, logo, o falante substitui uma pela outra.
(ii) Proximidade/distância entre o verbo e o sujeito
Castilho (2014, p. 412) a�rma que quando “o verbo se localiza adjacente ao
sujeito, há mais probabilidade de ocorrer a concordância do que quando o
verbo está distanciado”. Em outras palavras: a proximidade entre o sujeito e o
verbo facilita a concordância, enquanto a distância prejudica. As sentenças que
o autor seleciona para ilustrar esse fator são as seguintes:
c. As contas pesaram muito na minha decisão de fazer mais economia. 
d. As contas deste ano, sobretudo depois que eu tive um pequeno aumento salarial,
pesou na minha decisão de fazer mais economia.
Em (c), o verbo está exatamente após o sujeito, o que facilita a concordância. Já
em (d), muitas são as informações entre o sujeito e o verbo, fator que pode levar
o falante a não fazer a concordância verbal.
(iii) Posição do sujeito na sentença
De acordo com Castilho (2014, p. 413), “sujeito anteposto favorece a
concordância. Sujeito posposto desfavorece”, isto é, quando o sujeito vem antes
do verbo, a tendência é que o falante faça a concordância, mas quando é o
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verbo que vem primeiro, a tendência é que o falante não a faça. Vejamos os
exemplos do autor.
e. As roupas que você encomendou já chegaram, depois de muita espera. 
f. Chegou, depois de muita espera, as roupas que você encomendou.
Em (e), há concordância; em (f), não. Além de o verbo, em (f), estar anteposto ao
sujeito, ele também está distante, outro fator que in�uencia a não concordância.
Essa é uma observação importante, pois os fatores podem agir juntos em uma
mesma frase.
(iv) Paralelismo linguístico
O paralelismo linguístico diz respeito à utilização de uma mesma estrutura
sintática para organizar várias ideias. No caso da concordância, citando Scherre
(1988), Castilho (2014) diz que marcas levam a marcas e zeros levam a zeros.
g. Eles �cavam lá os dois, mas nunca se faláru assim. 
h. Tem outros que fala demais e num diz nada que se aproveite.
Em (g), a marca de plural em �cavam levou o falante a também marcar o plural
de faláru (falaram), ao passo que, em (h), a ausência de concordância em fala
conduziu o falante a também não a marcar em diz.
(v) Nível sociocultural dos falantes
Para concluir a explanação dos fatores, o autor trata do nível sociocultural dos
falantes. A�nal, como sabemos, ao analisar a língua, também analisamos quem
a fala. Por isso, é importante, e diversos estudos linguísticos fazem isso, avaliar
tanto os aspectos linguísticos quanto os extralinguísticos a �m de entender o
porquê de determinados fenômenos ocorrerem. Essa postura, além de diminuir
o preconceito linguístico, também serve para auxiliar o(a) professor(a), como já
dissemos, a lidar com o assunto “concordância verbal” em sala de aula, visto que
ele(a) precisa entender as causas para que sua prática seja realmente efetiva
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https://unp.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_668705_1&PAREN… 7/27diante do objetivo de levar o aluno a dominar a norma culta escrita do
português.
Vale destacar, ainda, a relação entre concordância verbal e a alteração no
sistema pronominal pela qual o português brasileiro está passando. Sendo
assim, o quadro 2.1, disponível em Bagno (2012, p. 986), resume bem essa
questão.
Quadro 2.1 –  Conjugação verbal conforme a norma-padrão e a norma culta 
Fonte: Bagno (2012, p. 986).
De um lado, estão os pronomes e os verbos conjugados conforme a norma
padrão; do outro, os pronomes e as conjugações verbais em uso na norma
culta, isto é, presentes na maneira de falar que tem prestígio em nossa
sociedade. É interessante observar que o autor não insere “vós” na lista da
direita, talvez porque ele entrou em desuso tanto na fala quanto na escrita dos
NORMA-PADRÃO NORMA CULTA
eu falo eu falo
tu falas tu falas / tu fala / você fala
ele fala ele fala
nós falamos nós falamos / a gente fala
vós falais vocês falam
eles falam eles falam
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brasileiros, a não ser em situações comunicativas muito especí�cas, como as
associadas aos discursos religioso e jurídico.
Essa mudança no quadro pronominal do português interfere na maneira de
fazer a concordância verbal, por exemplo: (a) o verbo que acompanha tu nem
sempre virá conjugado como no quadro da esquerda (tu falas), além de que você
também é compreendido como um pronome pessoal de segunda pessoa do
singular; (b) a inclusão de a gente mexe com a concordância na primeira pessoa
do plural, uma vez que a gente já está assumindo espaços que antes eram
apenas do nós.
O professor deve estar atento a todas essas mudanças, sempre a �m de
planejar aulas e�cazes e produtivas para seus alunos.
praticar
Vamos Praticar
Observe o trecho a seguir e, com base no que foi estudado neste tópico, isto é, a
concordância verbal, assinale a alternativa que elenca todos os fatores que podem
explicar o porquê de o falante não ter feito tal concordância.
“Falta, segundo as informações que a instituição me passou, três dias para que o
 pedido chegue”.
a) Três fatores podem explicar a falta de concordância nesse exemplo: a saliência morfológica; a
distância entre o verbo e o sujeito; e a posição do sujeito na sentença.
b) Falta concordância nessa sentença porque o falante não tem escolaridade.
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c) O fator que pode explicar a falta de concordância é o paralelismo linguístico, isto é, o falante
manteve o verbo “faltar” no singular porque o verbo “chegar”, no final da frase, está no singular.
d) Há apenas um fator que explica a ausência de concordância nessa frase: a distância entre o
verbo e o sujeito.
e) Não há ausência de concordância, pois quando o verbo está anteposto ao sujeito, ele deve vir
sempre no singular.
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A concordância nominal, assim como ocorre com a verbal, é um tema bastante
presente nas gramáticas, pois, além de gerar dúvidas no falante, ela, ou melhor,
sua ausência também é uma das marcas da fala estigmatizada e que recebe
uma valoração negativa em nossa sociedade. Bechara (2010, p. 416) explica-a da
seguinte maneira: “a que se veri�ca em gênero e número entre o adjetivo e o
pronome (adjetivo), o artigo, o numeral ou o particípio (palavras determinantes)
e o substantivo ou pronome (palavras determinadas) a que se referem”.
Vejamos alguns exemplos.
a. As meninas da minha escola são estudiosas, espertas e bonitas. 
b. O advogado da empresa é alto, moreno e muito educado.
Em (a), a palavra determinada é “meninas”, que está no feminino e no plural, o
que levou todas as palavras determinantes (“As”, “estudiosas”, “espertas” e
“bonitas”) também para o feminino e plural, uma vez que elas devem concordar.
O mesmo aconteceu em (b), pois, “advogado” é a palavra determinada, então
Sintaxe da Concordância Verbo-Sintaxe da Concordância Verbo-
NominalNominal
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todas as determinantes devem seguir o mesmo gênero (neste caso, o
masculino) e o mesmo número (neste caso, o singular) que ela.
Porém, há algumas questões concernentes a esse tema que merecem destaque.
Perini (2018, p. 389, grifos do autor) a�rma que ao “contrário da concordância
verbal, a concordância nominal não é redutível a fatores semânticos,
principalmente porque o gênero dos nominais não tem correlato semântico
coerente: computador é masculino, impressora é feminino, por razões
idiossincráticas”. Vejamos o que o autor tem a dizer sobre a relação entre
concordância e gênero e concordância e número.
No que diz respeito ao gênero, o autor faz a seguinte separação: (i) gênero
inerente e gênero governado e (ii) gênero gramatical e gênero natural (sexo).
O gênero inerente diz respeito ao nominal usado referencialmente, pois ele
sempre será de um mesmo gênero, masculino ou feminino. Como exemplo,
temos porta, carteira, fogão, sofá – as duas primeiras são palavras femininas, as
duas últimas, masculinas. Já o gênero governado é, geralmente, um nominal
usado quali�cativamente, pois ele precisará �car no mesmo gênero que o do
núcleo. Por exemplo:
c. Porta vermelha 
d. Fogão vermelho
Como vimos, o gênero de porta e fogão é inerente, então, quem os acompanha
deve seguir esse o gênero; já vermelho tem um gênero governado e, por isso,
concordou, em (c), com uma palavra feminina e, em (d), com uma masculina –
embora haja exceções, como as apresentadas pelo autor: cada (“cada menino” /
“cada menina”), laranja (“vestido laranja” / “sapato laranja”), quatro (“quatro
homens” / “quatro mulheres”) etc.
O gênero gramatical, por sua vez, nada tem a ver com o sexo, tanto que é
possível, como nos mostra o autor, “fazer referência a um homem usando o
feminino (a vítima, a pessoa, a criança) ou a uma mulher usando o masculino (o
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cônjuge, o participante, o personagem)” (PERINI, 2018, p. 391, grifos do autor). E
mais: não há, na maioria dos casos, sexo envolvido, a�nal, palavras como xícara,
impressora e teoria são femininas, mas só gramaticalmente. O gênero natural é,
contudo, a correlação que geralmente ocorre entre gênero e sexo nos nominais
que designam pessoas e determinados animais – essa questão, porém, não é
muito relevante para a gramática, pois todos eles – os que designam apenas
homem ou mulher, os que designam os dois e os que não designam nenhum
em especí�co –, no tocante à concordância, funcionam da mesma forma.
Quanto ao número (singular/plural), Perini (2018) levanta algumas re�exões
muito interessantes: diferentemente do que ocorre com o gênero, que pode ser
mais facilmente de�nido como feminino ou masculino, não se costuma dizer
que um nominal é singular ou plural, pois, no geral, eles podem ser tanto um
quanto outro. Entretanto, é possível destacar, por exemplo, férias e ouro, que,
respectivamente, só podem estar no plural e no singular. 
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Outra re�exão interessante é que nem sempre algo no plural signi�cará mais de
um, como em férias e costas (parte do corpo), que sempre são ditas no plural,
mas que signi�ca apenas um, ao mesmo tempo em que óculos, ainda que a
gramática normativa considere plural, se refere a apenas um objeto. Todavia,
mesmo fazendo essas re�exões, o autor deixa claro que “embora seja
necessário distinguir número gramatical de quantidade, há uma correlação
inegável entre asduas coisas” (PERINI, 2018, p. 392).
reflitaRe�ita
O lembrete referente à palavra “dinheiro” em: DINHEIRO. In: Dicio - Dicionário Online de
Português. [2020]. Disponível em: https://www.dicio.com.br/dinheiro/. Acesso em: jan.
2020, a�rma o seguinte (grifos nossos):
[Gramática] Por se tratar de um substantivo não contável, o vocábulo dinheiro não
admite enumeração e, preferencialmente, não deve ser utilizado no plural.
Contudo, no exemplo a seguir, uma frase de Homer Simpson, do desenho Os Simpsons, a
palavra “dinheiro” está no plural: “Tenho 3 �lhos e nenhum dinheiro… por que não posso
ter nenhum �lho e 3 dinheiros?”
Esse uso está errado? Há algum motivo para o criador da frase ter colocado a palavra
“dinheiro” no plural? Há algum jogo de palavras aí? Esse uso é comum em qualquer
situação? Onde ele costuma ocorrer?
E mais: o que esse uso tem a nos dizer sobre a língua real, usada por diversas pessoas e
em diversas situações comunicativas?
Fonte: Elaborado pela autora.
https://www.dicio.com.br/dinheiro/
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praticar
Vamos Praticar
Nesta unidade, foi trabalhada a noção de concordância nominal. Para isso,
conceituamos e trouxemos exemplos de gênero inerente e gênero governado, gênero
gramatical e gênero natural bem como número singular e plural. Analise a sentença a
seguir e avalie a sua concordância:
“Aluna do Rio de Janeiro é premiada em concurso”
a) A palavra determinante é “aluna” e a determinada é “Rio de Janeiro”, por isso “Rio de Janeiro”
está no feminino.
b) A palavra determinante é “aluna” e a determinada é “premiada”, por isso “premiada” está no
feminino.
c) A palavra determinante “premiada” segue o gênero (feminino) e o número (singular) da palavra
determinada “aluna”.
d) A concordância entre “aluna” e “premiada” está errada, pois o correto, conforme a norma padrão,
seria manter “premiado”, isto é, no masculino.
e) Tanto “aluna” quanto “premiada” são palavras femininas, isto é, elas não variam em gênero.
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Neste tópico, trataremos de dois temas muito importantes quando o assunto é
língua portuguesa. O primeiro deles é o complemento verbal, que diz respeito,
em geral, aos objetos diretos e aos indiretos. Mas o foco será no segundo tema,
a regência verbal, que será desenvolvida, tanto na perspectiva da norma-padrão
quanto na da norma de uso culto do português.
Os Complementos Verbais
Antes de falarmos sobre os complementos verbais, vamos apresentar,
resumidamente, a noção de transitividade verbal, isto é, quando o verbo precisa
(ou não) de complemento. Quando o verbo não precisa de um complemento,
por seu sentido já ser completo, ele é chamado de verbo intransitivo – o verbo
“morrer” é um bom exemplo, pois, ao a�rmar que alguém morreu, a informação
já está completa. Já os verbos que precisam de complemento dividem-se em
dois tipos: transitivos diretos, pois não são acompanhados por uma preposição,
Sintaxe de Regência NominalSintaxe de Regência Nominal
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e transitivos indiretos, porque são acompanhados por uma preposição. Há,
ainda, verbos que pedem os dois tipos de complementos, conhecidos, portanto,
como bitransitivos ou transitivos diretos e indiretos.
Os objetos que não iniciam com preposição são chamados de objetos diretos,
enquanto os que pedem preposição são os indiretos. Vejamos as frases a seguir.
a. João gosta de sorvete. 
b. Ana ama pizza. 
c. Pedro fala inglês. 
d. Fernanda brinca de boneca. 
e. Maria deu um livro a José.
Os exemplos (b) e (c) não pedem uma preposição entre o verbo e o objeto,
portanto, elas representam as sentenças com objetos diretos, a�nal, os verbos
“amar” e falar” não são acompanhados por preposições - embora o verbo “falar”,
em outras frases, possa vir acompanhado por preposição. Já os exemplos das
letras (a) e (d) têm uma preposição posposta ao verbo (nesses casos, do verbo
“gostar” e do verbo “brincar”), logo, eles exempli�cam a formação de uma frase
com objetos indiretos. Essas preposições não estão aí por mero gosto do
falante, elas são obrigatórias, uma vez que frases como “*João gosta sorvete” e
“*Fernanda brinca boneca” seriam sentenças agramaticais, isto é, sentenças que
não são formuladas por falantes do português. Em (e), temos ainda um exemplo
de verbo bitransitivo (“dar”), pois ele pede tanto um objeto direto quanto um
indireto, pois o seu uso mais comum é “alguém que dá algo a outro alguém”. 
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No subtópico a seguir, desenvolvemos mais a fundo essa relação entre um
verbo e uma preposição, processo sintático conhecido como “regência verbal”.
A Regência Verbal: a Norma e os Usos
Segundo Bechara (2010, p. 451), a regência, que pode ser verbal e nominal, é,
“em seu sentido restrito, o processo sintático em que uma palavra determinante
subordina uma palavra determinada. A marca de subordinação é expressa, nas
construções analíticas, pela preposição”. Esse é um assunto que também causa
muitas dúvidas entre os usuários da língua, sobretudo por causa de algumas
diferenças entre a norma-padrão e a norma contemporânea. Essas diferenças,
aliás, recebem destaque em Bagno (2012).
A relação dos verbos com a preposição que introduz os complementos oblíquos,
justamente por ser resultante de uma servidão gramatical, está sujeita a
mudanças ao longo da história da língua. Podemos dizer, metaforicamente, que
em diversos casos algumas preposições se ‘libertaram’ dessa servidão. O
movimento inverso, contudo, também tem ocorrido: verbos anteriormente
saiba mais
Saiba mais
O Dicio - Dicionário Online de Português é uma ferramenta muito boa, por meio da
qual é possível ter acesso à de�nição das palavras, à sua classi�cação gramatical e,
inclusive, a questões referentes à transitividade, regência e conjugação verbal etc.
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transitivos diretos capturaram preposições em sua órbita e as transformaram
em satélites (BAGNO, 2012, p. 519).
Para ilustrar essa temática, o autor organiza os verbos que geram mais debate,
acompanhados tanto da regência contemporânea quanto da regência
tradicional. A partir dessas informações, elaboramos um infográ�co com os
verbos mais rotineiros de sua lista.
1 Agrade cer
RC: agrade cer alguém; 
agrade cer a alguém
RT: agrade cer a alguém
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Com o infográ�co, temos uma breve ilustração de como um verbo pode
apresentar diferentes regências. É pertinente saber todas elas e estar ciente de
que, se a situação comunicativa exigir uma maneira mais formal e monitorada
de falar – e, sobretudo, de escrever – a regência tradicional ainda será a mais
bem aceita, pois é a que re�ete o domínio culto da língua.
praticar
Vamos Praticar
Neste tópico, estudamos a regência verbal, que é a relação entre um verbo e uma
preposição. Observe os exemplos abaixo e veri�que se o uso de uma ou outra
preposição interfere ou não no sentido das frases.
a. O meu colega de trabalho falou da Maria ontem à noite. 
b. O meu colega de trabalho falou com a Maria ontem à noite. 
c. O meu colega de trabalho falou sobre a Maria ontem à noite.
a) Sim, há diferença de sentido entre as frases por causa da mudança de preposição. Nas letras (a)
e (c), as preposições “de” e “sobre” têm o mesmo significado e nos ajudama entender que Maria é a
colega de trabalho da pessoa que disse essa frase; já em (b), a preposição “com” nos ajuda a
entender com quem Maria está.
b) Não, as três frases têm significados muito próximos, pois as preposições (“de”, “com” e “sobre”)
não interferem no sentido das sentenças. Todas elas significam, portanto, que o colega estava
falando mal ou fazendo uma fofoca sobre Maria, em algum momento durante a noite.
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c) Sim, há diferença de sentido entre as frases por causa da mudança de preposição. Na letra (a),
com o uso da preposição “de”, entende-se que o colega de trabalho do falante estava fazendo uma
fofoca a respeito de Maria; em (b), por causa da preposição “com”, entende-se que esse colega de
trabalho estava conversando com a Maria e, em (c), com a preposição “sobre”, entende-se que o
colega de trabalho citou o nome de Maria, em algum momento ontem à noite.
d) Sim, há diferença de sentido entre as frases por causa da mudança de preposição. As duas
primeiras sentenças (com as preposições “da” e “com”) estão corretas e com sentidos diferentes: a
letra (a) refere-se a uma fofoca e a letra (b), a uma conversa entre o colega de trabalho e Maria. Já a
letra (c) está errada, pois falantes do português não usam o verbo “falar” acompanhado da
preposição “sobre”.
e) Não, não há diferença de sentido entre as frases por causa da mudança de preposição, afinal, o
verbo “falar” não sofre alterações no seu significado só por causa de uma preposição. Nas
sentenças, por exemplo, todas elas significam que o colega de Maria está falando diretamente com
ela, sobre algum assunto da empresa, durante a noite.
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A regência nominal também diz respeito à relação entre palavras, mas,
diferentemente da regência verbal, que explica essa relação entre verbos e
complementos, aqui, a relação é entre o nome (substantivo, adjetivo ou
advérbio) e seus complementos, com ou sem preposição. Mas não é um assunto
difícil, tanto que não recebe a mesma atenção que os outros assuntos recebem
das gramáticas. A seguir, apresentamos os usos mais comuns e alguns
exemplos, a �m de auxiliar na compreensão.
Substantivos: admiração a, por; atentado a, contra; aversão a, para, por; avidez
por; bacharel em; capacidade de, para; devoção a, por; doutor em; dúvida
acerca de, em, sobre; horror a; impaciência com; respeito a, com, para com.
Observe as duas frases a seguir, que servem de exemplo para o uso da
“admiração por” e “capacidade de”. Tente pensar em sentenças com todos os
usos listados acima, é uma boa maneira de entender o conteúdo.
Sintaxe de Regência Verbo-Sintaxe de Regência Verbo-
NominalNominal
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a. “Eu não tenho ídolos, mas tenho admiração por pessoas dedicadas e
competentes”. 
b. “Amor próprio é a capacidade de se amar mesmo diante dos seus maiores
defeitos”.
Adjetivos: acessível a; acostumado com, a; agradável a; alheio a; análogo a;
ansioso de, por; apto a, para; ávido de, por; bené�co a; capaz de, para;
compatível com; contemporâneo de, a; contíguo a; entendido em; hábil em;
habituado a; indeciso em, para; liberal com; morador em; nocivo a, para;
preferível a; prejudicial a; propício a; próximo a, de; residente em; semelhante a;
sensível a, com; suspeito de; socorrido em; vazio de.
Agora, observe a seguir dois exemplos ilustrativos dos usos elencados acima.
Em (c), temos o uso de “acessível a” e, em (d), de “propícios a”. Tente, assim
como foi orientado anteriormente, formular frases com todos os usos listados
anteriormente!
c. “Este prédio é acessível a todos”. 
d. “Todos nós estamos propícios a sofrer por causa da crise em nosso país”.
Como podemos notar, algumas palavras podem acionar diferentes preposições.
Às vezes, a escolha por uma ou outra preposição poderá interferir no sentido da
frase (como vimos, também, no tópico 3, sobre regência verbal); outras vezes
não.
praticar
Vamos Praticar
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Como aprendemos durante a leitura deste tópico, alguns nomes podem ser
acompanhados por uma ou mais preposições. A partir dos exemplos a seguir,
identi�que qual preposição foi utilizada erroneamente e marque a justi�cativa correta.
a. “Marcos tem muita admiração por Jorge”. 
b. “Ele tem capacidade com ensinar de inglês”. 
c. “Os alunos sempre têm dúvidas acerca dos conteúdos de cálculo”.
a) A preposição incorreta é a da letra (a), pois a única preposição que pode acompanhar o
substantivo “admiração” é “a”.
b) A preposição incorreta é a da letra (b), pois o nome “capacidade” não é acompanhado por
preposição em nenhuma situação.
c) A preposição errada é a da letra (c), pois “quem tem dúvida tem dúvida ‘sobre’ alguma coisa”, e
não “acerca de”.
d) As letras (a) e (c) estão incorretas, pois “admiração” e “dúvidas” são palavras acompanhadas pela
preposição “de”.
e) A preposição usada incorretamente é a da letra (b), pois a preposição “com”, nessa sentença,
gera estranheza, uma vez que ela não é formulada pelos falantes do português.
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indicações
Material Complementar
LIVRO
Gramática Pedagógica do Português
Brasileiro
Marcos Bagno
Editora: Parábola Editorial
ISBN: 978-85-7934-037-6
Comentário: Nessa gramática, além de o autor tratar dos
assuntos abordados nesta unidade, ele também explica
diversos outros aspectos da língua, começando pela sua
história, passando pelos dados de uso e alcançando
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também o ensino. É uma boa maneira de entender, de
maneira crítica, as regras e os usos da nossa língua.
FILME
Tropa de Elite
Ano: 2007
 Comentário: O �lme Tropa de elite retrata a realidade de
violência vivida pelos moradores do Rio de Janeiro. Além
disso, no que diz respeito à língua portuguesa, é
interessante observar as diferentes maneiras de falar,
atentando-se tanto ao uso que segue as normas da
gramática normativa e/ou norma culta quanto ao uso
que se distancia um pouco delas.
T R A I L E R
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conclusão
Conclusão
Nesta unidade, com o auxílio das gramáticas de Bechara (2010), Bagno (2012),
Castilho (2014) e Perini (2018), tratamos das concordâncias e das regências
verbais e nominais, tanto na perspectiva da norma-padrão – aquela mais rígida,
que prega o ideal linguístico – quanto na da norma contemporânea – que traz
usos mais atuais das regências, tanto o que sofreu mudança quanto o que
permanece como a tradição preconiza.
Essas diferenças servem para que o estudante/pro�ssional de Letras esteja
atento às diferentes modalidades e situações comunicativas, a �m de orientar
os seus alunos para todo tipo de experiência linguística, desde a mais cotidiana
até a mais monitorada.
referências
Referências Bibliográ�cas
BAGNO, M. Gramática pedagógica do português brasileiro. São Paulo:
Parábola Editorial, 2012.
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BECHARA, E. Gramática escolar da língua portuguesa. 2. ed. ampliada e
atualizada pelo novo Acordo Ortográ�co. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
CASTILHO, A. T. de. Nova gramática do português brasileiro. 1. ed. 3.
reimpressão.São Paulo: Contexto, 2014.
PERINI, M. A. Gramática descritiva do português brasileiro. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2018.
SCHERRE, M. M. P. Reanálise da concordância nominal em português. Tese
(Doutorado) - Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1988.

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