AULA 1 - PROCESSO SINCRÉTICO (1)

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PROCESSO CIVIL IV
PROCESSO DE EXECUÇÃO – TEORIA GERAL
Profª Kellen Muniz
1. Atividade inicial: VEJAM O VÍDEO “TUTELA
EXECUTIVA E PROCESSO SÍNCRETICO” QUE 
FOI POSTADO NO MATERIAL DO CLASSROOM;
2. ENQUETE 1 (em sala);
• CONCEPÇÃO REFORMISTA: O SINCRETISMO PROCESSUAL
• No contexto das reformas processuais, instaurou-se o chamado
sincretismo processual.
• Sincretismo significa “tendência à unificação de ideias ou de
doutrinas diversificadas e, por vezes, até mesmo inconciliáveis”,
OU, a “fusão de elementos culturais diferentes, ou até
antagônicos, em um só elemento, continuando perceptíveis
alguns sinais originários”.
• O novo CPC conservou as modificações trazidas pelas leis
11.232/2005 e 11.382/2006 que modificaram a execução, antes
considerada como processo autônomo, no tocante aos títulos
judiciais, assim deixou de ser, dando origem ao que a doutrina
intitulou de processo sincrético, no qual as fases cognitivas (de
conhecimento) e executivas são fases de um só processo.
• PROCESSO SINCRÉTICO: FASES DISTINTAS (com finalidades
diferentes) EM UM MESMO PROCESSO.
• ENQUETE 2 (em sala)
• Pode-se concluir que, a partir da Lei n.11.232/2005, o processo, cujo início
(via de regra) se dá com a petição inicial do autor, NÃO TEM MAIS O SEU
TÉRMINO COM A SENTENÇA, podendo ter seguimento em 1º grau com a
necessidade de se cumprir o mandamento jurisdicional, consignado pelo
magistrado na sentença, caso o devedor não cumpra a obrigação. Inicia-se
a fase de cumprimento da sentença, que não exige a citação do devedor.
• Não se pode confundir essa unificação de fases, porém, como uma
eliminação da execução quando o título for EXTRAjudicial.
• O que ocorre é cumprimento de sentença, sem a formação de um novo
processo, QUANDO O TÍTULO FOR JUDICIAL. Executa-se a obrigação contida
no título, mas sem a formação do processo AUTÔNOMO de execução.
• Quando o título for extrajudicial haverá a formação de um
processo autônomo, sendo indispensável, neste caso, a citação do
devedor.
• ATENÇÃO: Também têm natureza de processo autônomo os
cumprimentos de sentença arbitral, penal condenatória ou
estrangeira. O que esses títulos possuem em comum?! E por que
têm natureza de processo autônomo?! ENQUETE 3 (em sala)
• PORTANTO:
• Diante de títulos executivos judiciais, como regra, tem-se a fase
de cumprimento de sentença (excepcionando-se a sentença
arbitral, estrangeira e penal condenatória), DISPENSADA A
CITAÇÃO DO DEVEDOR;
• E diante de execução fundada em título extrajudicial o que se
tem é o processo autônomo de execução, COM A NECESSÁRIA
CITAÇÃO DO DEVEDOR.
• Os mecanismos de defesa que o executado dispõe
• Títulos judiciais (Cumprimento de Sentença): Impugnação;
• Títulos extrajudiciais (Ação de Execução – processo
autônomo): Embargos.
• Esses temas serão abordados mais adiante.
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA PROCESSO AUTÔNOMO DE EXECUÇÃO
Tem fundamento em TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL Tem fundamento em TÍTULO EXECUTIVO 
EXTRAJUDICIAL (via de regra)
Regra geral, se dá nos mesmos autos do processo de 
conhecimento originário, como FASE EXECUTIVA 
(processo sincrético)
Se dá através de um PROCESSO NOVO (não existe 
processo de conhecimento anterior)
Tem início com simples REQUERIMENTO Tem início com PETIÇÃO INICIAL
O Executado é INTIMADO O Executado é CITADO
A defesa típica se dá via IMPUGNAÇÃO AO 
CUMPRIMENTO DE SENTENÇA
A defesa típica se dá via EMBARGOS À EXECUÇÃO
ENQUETE 4 (em sala)