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Caracterização da Geografia no Ensino Fundamental, Aprendizagem na Educação Infantil e Pensamento Espacial

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1- No artigo PCN: Caracterização da área da Geografia (p. 72, texto original) “A partir dos anos 60, sob influência das teorias marxistas, surge uma tendência crítica à Geografia Tradicional, cujo centro de preocupações passa a ser as relações entre a sociedade, o trabalho e a natureza na produção do espaço geográfico. Ou seja, os geógrafos procuraram estudar a sociedade por meio das relações de trabalho e da apropriação humana da natureza para produzir e distribuir os bens necessários às condições materiais que a garantem. Critica-se a Geografia Tradicional, do Estado e das classes sociais dominantes, propondo-se uma Geografia das lutas sociais. Num processo quase militante de importantes geógrafos brasileiros, difunde-se a Geografia Marxista.
Essa nova perspectiva considera que não basta explicar o mundo, é preciso transformá-lo. Logo, continuando a leitura desse parágrafo e os dois seguintes, elabore uma síntese, de cada parágrafo, que caracterize a área de ensino da Geografia no Ensino Fundamental.
Conforme ressaltado no início do parágrafo na afirmação que não é suficiente explicar o mundo e que é preciso transforma-lo, em continuidade a esse assunto se tem a menção que a geografia passou a ganhar conteúdos políticos os quais contribuem com a formação do cidadão. Desta forma, houveram as transformações teóricas e metodológicas que trouxeram uma nova forma de se interpretar as categorias de espaço geográfico, território e paisagem, centradas em questões econômicas e relações de trabalho sendo configurados esses assuntos a Geografia Marxista, apesar disso, esses aspectos se mostraram inadequados a faixa etária dos alunos de quinta a oitava série devido a sua complexidade, além disso, os professores atuavam conservando o modelo tradicional na sua prática.
O parágrafo seguinte traz a concepção que tanto Geografia Tradicional quanto Geografia Marxista ortodoxa negligenciam a relação do homem e da sociedade com a natureza em sua dimensão sensível de percepção de mundo, pois, a Geografia Tradicional nega o homem a possibilidade de conhecimento que passasse pela subjetividade do imaginário e a Geografia Marxista ortodoxa por tachar de idealismo alienante qualquer explicação subjetiva e afetiva da relação da sociedade com a natureza.
O próximo parágrafo destaca que uma das características fundamentais da produção acadêmica da Geografia nessa última década é a definição de abordagens que considerem as dimensões subjetivas as quais são socialmente elaboradas sendo frutos das experiências individuais e resultam em diferentes percepções do espaço geográfico e sua construção. Portanto, é essencial que a Geografia tenha interdisciplinaridade com outros campos de saber que seja capaz de trabalhar tanto as relações socioculturais da paisagem como elementos físicos e biológicos que dela fazem parte investigando suas diversas interações estabelecidas na constituição de um espaço geográfico.
2-“A interação durante o brincar caracteriza o cotidiano da infância, trazendo consigo muitas aprendizagens e potenciais para o desenvolvimento integral das crianças. Ao observar as interações e a brincadeira entre as crianças e delas com os adultos, é possível identificar, por exemplo, a expressão dos afetos, a mediação das frustrações, a resolução de conflitos e a regulação das emoções” (BNCC, p. 37). Em seguida, na página 38 aparecem os 6 Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento na Educação Infantil. Analisando o texto da BNCC acima, todas elas podem ser atendidas com o ensino de Geografia ou somente algumas? Justifique sua resposta.
Sim, todos direitos de aprendizagem e desenvolvimento na educação infantil podem ser atendidos ensinando a Geografia, pois é possível elaborar uma proposta de aula que possibilite a criança a conviver uns com outros, respeitando as diferenças, brincando em diferentes espaços e tempos, participando e envolvendo com as atividades realizadas, explorando seu movimentos, gestos, sons, formas, cores, palavras, bem como, expressando emoções, opiniões, dúvidas, hipóteses através de diferentes linguagens, também é possível que em todo esse processo de ensino e aprendizagem a criança conheça a si próprio construindo sua identidade pessoal, social e cultural. Portanto através do ensino da Geografia pode-se garantir a criança os seus direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. 
3-A BNCC (p.359), “Para fazer a leitura do mundo em que vivem, com base nas aprendizagens em Geografia, os alunos precisam ser estimulados a pensar espacialmente, desenvolvendo o raciocínio geográfico. O pensamento espacial está associado ao desenvolvimento intelectual que integra conhecimentos não somente da Geografia, mas também de outras áreas (como Matemática, Ciência, Arte e Literatura). Essa interação visa à resolução de problemas que envolvem mudanças de escala, orientação e direção de objetos localizados na superfície terrestre, efeitos de distância, relações hierárquicas, tendências à centralização e à dispersão, efeitos da proximidade e vizinhança etc.” No quadro 1, da página 360, DESCRIÇÃO DOS PRINCÍPIOS DO RACIOCÍNIO GEOGRÁFICO, aparecem 7 princípios, com suas respectivas descrições. Qual ou quais pode (m) ser caracterizado (s) como parte do ensino da cartografia? Justifique sua resposta citando a(s) descrição(ões).
Os princípios do raciocínio geográfico que podem ser caracterizados como parte do ensino da cartografia são: distribuição o qual exprime como os objetos se repartem pelo espaço, extensão onde o espaço finito e contínuo delimitado pela ocorrência do fenômeno geográfico, localização sendo descrita pela posição particular de um objeto na superfície terrestre em que a localização pode ser absoluta ou relativa e ordem sendo ao princípio geográfico de maior complexidade, refere-se ao modo de estruturação do espaço de acordo com as regras da própria sociedade que o produziu. Portanto, esses são os princípios do raciocínio geográfico que promovem e estimulam as formas de representações, pensamentos espaciais e análise de informações geográficas os quais são uteis para o ensino da cartografia.
4-Cumpre destacar que os critérios de organização das habilidades na BNCC (com a explicitação dos objetos de conhecimento aos quais se relacionam e do agrupamento desses objetos em unidades temáticas) expressam um arranjo possível (dentre outros). Portanto, os agrupamentos propostos não devem ser tomados como modelo obrigatório para o desenho dos currículos. Considerando esses pressupostos, e em articulação com as competências gerais da Educação Básica e com as competências específicas da área de Ciências Humanas, o componente curricular de Geografia também deve garantir aos alunos o desenvolvimento de competências específicas. (BNCC, págs. 365-366) Escreva qual ou quais competência(s) que abrange(m) os aspectos ambientais?
As competências específicas que abrangem os aspectos ambientais são:
· Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/ natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas
· Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história
· Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.
· Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de qualquer natureza
· Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveise solidários.
5-No artigo Anos Iniciais do Ensino Fundamental: por onde anda a Geografia? (Caderno de Geografia v. 26, n. 46, 2016), no gráfico 1 (p.389, artigo original) apresenta o resultado dos recursos utilizados para o ensino de Geografia nos AIEF em São João Del-Rei, MG. Analise os resultados apresentados e explique qual percentual indica desconsiderar a relação com o meio, mencionado na pesquisa, de acordo com a abordagem dos autores do artigo.
Conforme apresentado no artigo no tópico de resultados e discussões quando pesquisado sobre os principais recursos utilizados para o ensino de Geografia, percebe-se que o maior percentual para esse ensino acontece com a utilização de livros didáticos o qual desconsidera a relação com o meio, já que de acordo com a abordagem dos autores do artigo apenas 13% das professoras que participaram da pesquisa considerava o espaço de vivência dos alunos como recurso de ensino-aprendizagem. Assim, analisando de forma geral os resultados apresentados percebe-se pouco envolvimento e interesse por parte do educador em utilizar estratégias importantes para ensinar Geografia como mapas e maquetes, envolvimento do cotidiano do aluno através do espaço em que está inserido, pesquisas, recursos tecnológicos e multimídia, o que de fato é lamentável e impacta na aprendizagem e no desenvolvimento dos alunos.

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