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Teratogênese
Franscisco Igor Sousa Araújo
Gabriela Andrade Zottis
Grabielle Massaroti de Lima
Milenna Edna Alves de Assis
Turma 18 A
Embriologia
Prof° Elaine M. O.
Fernandes
Caso 9
Marta, 25 anos, descobre a gestação 6 semanas após o atraso menstrual. A
gestação não foi planejada e o pai da criança não foi identificado, pois no período
no qual engravidou, essa moça teve relações sexuais desprotegidas com dois
parceiros desconhecidos. Após a gravidez, ela teve contato íntimo (relações
desprotegidas) com mais um parceiro com quem manteve um compromisso sério,
pois o rapaz decidiu assumir a paternidade da criança. Durante a gestação, Marta
apresentou-se saudável sem nenhum sinal que apontasse para doenças
infecciosas, notou apenas uma ferida próxima à boca que não doeu e logo
desapareceu. Ela decidiu iniciar o pré-natal tardiamente, pois sentia-se
envergonhada por não saber a real paternidade do filho, mas resolveu procurar um
médico, pois apresentou febre, indisposição e manchas vermelhas indolores pelo
corpo. Após exames, o diagnóstico de sífilis foi concluído. A gestante foi embora
preocupada e cheia de dúvidas em relação à gestação e ao desenvolvimento do
filho. No dia seguinte, o casal procura um serviço de saúde e você os atende. O que
você explicaria ao casal sobre a sífilis e as possíveis consequências para o feto?
Treponema Pallidum
Doença sistêmica
Infecciosa
Tipos de transmissão: - Sexual
10 a 15% das gestantes
- Sanguínea
- Vertical
O que é a Sífilis?
Cranco duro
Lesão local e indolor
21 dias após o contato sexual
Sífilis primária
Classificação da Sífilis
Diversas manifestações
dermatológicas
Aparece cerca de 4 a 6
semanas após o cranco duro
Sífilis secundária
Fase assintomática
Até um ano da infecção
Sífilis latente precoce
Fase assintomática
Após um ano da infecção
Sífilis latente tardia
Sífilis terciária
Reações generalizadas: Problemas
cardiovasculares, problemas articulares , lesões
cutâneo-mucosas , lesões neurológicas ,
demência , meningite, surdez e cegueira
Sífilis Congênita
Transmissão da doença da mãe para o filho por via transplacentária ou
durante o parto
Mulheres com sífilis primária ou secundária não tratada têm maior
probabilidade de transmitir sífilis a seus fetos do que mulheres com doença
latente (60 a 90 contra 40% na sífilis latente precoce e <10% na sífilis
latente tardia)
Risco de dar à luz uma criança viva, mas com sífilis congênita.
41%
Risco de morte fetal durante a gestação
25%
Chance de dar à luz uma criança viva e não infectada
20%
Risco de morte do recém-nascido
14%
Manifestações clínicas até os dois anos de idade
70 % dos casos são inicialmente assintomáticos
Manifestações clínicas mais recorrentes
Hepatomegalia
Icterícia
Secreção nasal ("fungadelas") -> rinite sifilítica
Irritação na pele
Linfadenopatia generalizada
Anormalidades esqueléticas
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Sífilis Congênita Precoce
Hidropisia fetal não imune
Febre
Miocardite
Pneumonia
Falha em mover uma extremidade secundária à dor ("pseudoparalisia do papagaio")
Manifestações oftalmológicas - Perda de sobrancelhas, coriorretinite, uveíte, catarata,
glaucoma e cancro da pálpebra
Síndrome nefrótica
Anemia
Trombocitopenia
Leucopenia ou Leucocitose
- Outras manifestações
- Anormalidades hematológicas
Manifestações clínicas após os dois anos de idade
As manifestações mais típicas da sífilis congênita tardia
incluem:
Alterações faciais: protuberância na região frontal
(“fronte olímpica”), nariz em sela, maxilar curto (“face de
buldogue” ) e mandíbula protuberante.
Olhos: ceratite intersticial, glaucoma secundário, cicatriz
corneana e atrofia ótica.
Orelhas: a perda auditiva geralmente surge subitamente
entre os 8 e os 10 anos de idade.
1.
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3.
Sífilis Congênita Tardia
4. Orofaringe: dentes permanentes hipoplásicos,
entalhados e amplamente espaçados (“dentes de
Hutchinson”), mau desenvolvimento dos primeiros
molares (“molares em amora”) e perfuração do palato
duro.
5. Neurológico: deficiência intelectual, hidrocefalia,
paralisia de nervos cranianos.
6. Cutâneo: fissuras periorais, aglomerado de cicatrizes que
irradiam em torno da boca e gomas na pele e mucosas.
7.Esqueleto: tíbia em “lâmina de sabre” e artrite indolor dos
joelhos (“articulações de Clutton”).
Sífilis primária na gravidez: 1 dose única de Penicilina;
Sífilis secundária na gravidez ou latente recente, com
menos de um ano de evolução: 2 doses de Penicilina, uma
por semana;
Sífilis terciária na gravidez, latente tardia, com mais de
um ano de evolução ou de tempo desconhecido: 3 doses de
Penicilina, uma por semana.
O tratamento de sífilis na gravidez, normalmente é feito com
injeções de Penicilina, dependendo da gravidade e do tempo de
contaminação
Tratamento
O tratamento da sífilis para gestante alérgica à penicilina pode ser feito com
outros antibióticos, como estearato de eritromicina, durante 15 dias em caso de
sífilis recente, ou 30 dias em caso de sífilis tardia.
Efeitos colaterais:
contrações, febre, dor
de cabeça, nos
músculos ou
articulações,
calafrios e diarreia.
Diagnóstico precoce e acompanhamento pré-natal
Eficácia do tratamento
Manifestações tardias da sífilis congênita
Tratamento do parceiro sexual
Incentivo ao uso de preservativo
Recomendações finais
Referências
http://giv.org.br/DST/S%C3%ADfilis/index.html
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/artigos/sifilis_gestacao.pdf
SciELO - Brasil - DIAGNÓSTICO TARDIO DE SÍFILIS CONGÊNITA: UMA REALIDADE NA
ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER E DA CRIANÇA NO BRASIL DIAGNÓSTICO TARDIO DE
SÍFILIS CONGÊNITA: UMA REALIDADE NA ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER E DA CRIANÇA
NO BRASIL
Sífilis Congênita (Sífilis em recém-nascidos) • MD.Saúde (mdsaude.com)
Sífilis na gravidez: riscos para o bebê e tratamento - Tua Saúde (tuasaude.com)
https://www.uptodate.com/contents/syphilis-in-pregnancy?
topicRef=15400&source=see_link
https://www.uptodate.com/contents/congenital-syphilis-clinical-features-and-diagnosis