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1. No que consiste o artefato denominado orçamento empresarial? Como funcionava isto no Mama Júlia? O orçamento é o plano financeiro para implementar a estratégia da empresa para determinado exercício. Trata-se de um compromisso dos gestores em termos de metas a serem alcançadas, contendo também as prioridades e a direção da entidade para um ou vários períodos que proporcionam condição de avaliação de desempenho da entidade, de suas áreas internas e também de seus gestores. No Mama Júlia eles tinham um planejamento inicial para atendimento de venda de marmitas, a estratégia inicial de expandir a venda não foi pensada a longo prazo e nem adaptada para a grande demanda de um restaurante. 2. Por que os princípios de planejamento são importantes no andamento do processo? Como era o planejamento no Mama Júlia? Pois é através desses princípios e dessas diretrizes que todo o negócio de ser gerido, ou seja, ele te dá o caminho que deve-se seguir, além de colocar em discussão os cenários do que pode acontecer no futuro e fazer o pré-planejamento das atitudes a serem tomadas nesses casos. O planejamento do Mama Julia era de ação e reação, eles tinham o planejamento a curto prazo e por isso ficavam perdidos com as adversidades que apareciam pois não havia um pré-planejamento para os possíveis cenários. 3. Existiria uma sequência preferencial na estruturação do orçamento, no caso Mama Júlia? Deveria seguir o orçamento preferencial de orçamento de vendas → orçamento de produção → orçamento de compras e faturamento → orçamento de despesas 4. Quais seriam as etapas do orçamento? Etapa operacional: orçamento de vendas → orçamento de produção → orçamento de compras e faturamento → orçamento de despesas Etapa Financeira: orçamento de investimentos → orçamento de financiamentos → demonstrações financeiras projetadas 5. O que deveria ser feito para compatibilizar as decisões de longo prazo com as de médio e curto? Deve ser montado um plano estratégico, permitindo assim verificar quais são as decisões mais importantes a serem tomadas tanto no curto, quanto no longo prazo. Deve-se pensar, contudo, em como tais ações interferem umas nas outras. 6. O que ocorre quando o plano estratégico não precede a montagem do orçamento? Quando o plano estratégico não preceder a montagem do orçamento, o último tem grandes chances de não ser elaborado com coerência e consistência. O orçamento empresarial é a tradução do planejamento estratégico em números e com ele é possível estabelecer metas e objetivos, estimando como se espera que transcorram os negócios da empresa e proporcionando uma visão clara das ações que cada pessoa na empresa precisa executar para atingir os objetivos globais. 7. Como obter informações externas para a montagem das premissas financeiras? Obter informações externas para a montagem das premissas financeiras é sempre um desafio enorme seja qual for o negócio. Levando em consideração o contexto dessa atividade e o cenário da organização, um restaurante, podemos levantar alguns pontos importantes e imprescindíveis para a montagem das premissas financeiras pra avaliar a viabilidade econômica e financeira do negócio. Inicialmente o restaurante surgiu com uma proposta de ser italiano, ou seja, servir comidas exclusivamente típicas da Itália. Contudo, devido a diversas variáveis não planejadas, não ocorreu dessa forma. O plano financeiro é o resultado de como a administração financeira da empresa com as estratégias operacionais são executadas. Se o operacional, o mercado e a ideia forem coerentes o resultado será positivo, se não, será preciso reavaliar. Este é o momento da tomada de decisão. Portanto, avaliar o mercado que irá atuar, onde a empresa irá ser instalada e o público alvo, principalmente levando em consideração uma organização do tipo de restaurante são coisas imprescindíveis antes de firmar a abertura do negócio. 8. O que é necessário para o bom desenvolvimento do pré-planejamento e para evitar que ele seja um orçamento forcado (números que se harmonizam com o passado em vez de números que decorrem de ações decididas)? Não basta apenas realizar o planejamento estratégico e o orçamento empresarial e depois abandoná-lo em uma “gaveta”. É necessário realizar o seu acompanhamento mensalmente. Ou seja, comparando o que foi previsto com o realmente está sendo realizado. Também é preciso corrigir e redirecionar as ações a fim de assegurar o atingimento das metas e objetivos estratégicos definidos. Além disto, os ganhos de motivação e envolvimento da equipe são fantásticos. Uma vez tendo participado da confecção do orçamento, todos passam a conhecer as metas e os objetivos da empresa, no mínimo para um ano. Com isso, passarão a buscar de forma sinérgica bater suas metas individuais e setoriais, para que a empresa possa atingir suas metas globais.
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