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Obrigações: Divisíveis e Indivisíveis 1 ✂ Obrigações: Divisíveis e Indivisíveis 20/04/2021 Divisíveis: relação jurídica pessoal cujo objeto permite execução fracionada pelo devedor. ex: obrigações pecuniárias. ou seja possui multiplicidade de sujeitos. Concursu partes fiunt: As partes se satisfazem pela divisão. Art. 257. Havendo ,ais de um deveodr ou mais de um credor em obrigação divi ´sivel, esta presume-se divida em tantas obrigações, iguais e distintas, quantos os credores ou devedores. (grifos nossos). Art. 314, do CC. princípio da indivisíbilidade do pagamento. Indivisível: relação jurídica pessoal cujo objeto mediato não apresenta possibilidade de fracionamento em sua execução seja por sua natureza, economica ou cláusula contratual entre as partes. Espécies de indivisibilidade: A) natural: natureza do bem jurídico. É a mais frequente, porque resulta da natureza do objeto da prestação. Pode-se dizer que a obrigação é indivisível por natureza, quando o objeto da prestação não pode ser fracionado sem prejuízo da sua substância ou de seu valor. são naturalemente indivisíveis as obrigações de entregar um animal, um relógio, um documento, uma obra literária (ainda que em vários volumes). B) legal: disposito de lei; ex: art. 40, inc. II da lei nº. 6.766/79; na segunda hipótese, malgrado o objeto seja naturalmente divisível, a indivisibilidade da prestação decorre da lei. O Estado, algumas vezes, em atenção ao interesse público ou social, impede a divisão da coisa como sucede com dívidas de alimentos, áreas rurais de dimensões inferiores ao módulo regional, pequenos lotes urbanos, bem como com certos direitos reais como a servidão, o penhor e a hipoteca. Obrigações: Divisíveis e Indivisíveis 2 C) convencional: cláusula contratual. Por vezes, ainda, a indivisibilidade da obrigação resulta de estipulação ou convenção das partes indivisibilidade subjetiva). São obrigações cuja prestação é perfeitamente fracionável, sem prejuízo da sua substância ou do seu valor, mas em que as partes, de comum acordo, afastam a possibilidade de cumprimento parcial. A intenção das partes, nesses casos, mostra-se decisiva para a conversão da obrigação em indivisível. D) judicial: Admite-se, ainda, a indivisibilidade judicial, que ocorre, por exemplo, na obrigação de indenizar, nos acidentes do trabalho cuja indenização deve ser paga por inteiro à mãe, embora o pai não a pleiteie. Efeitos da divisibilidade e da indivisibilidade da prestação: Se a obrigação é divisível, presume-se esta "dividida em tantas obrigações, e distintas, quantos os credores, ou devedores" (CC, art. 257). Cada devedor só deve a sua quota parte. A insolvência de um não aumentar a quota dos demais. Havendo vários credores e um só devedor cada credor receberá somente a sua parte. Assim, se alguém se obriga a entregar duas sacas de café a dois credores, cada credor receberá uma saca. O Código Civil, ao estabelecer o regime juridico das obrigações indivisíveis distingue entre a hipótese de serem vários os devedores e a de serem dois ou mais os credores. PLURALIDADE DE DEVEDORES: Possibilidade de o credor exigir de todos ou de apenas um dos devedores constantes na obrigação. Sub-rogação do devedor que arcou sozinho com a prestação no direito do credor cobrar os demais co-devedores. PLURALIDADE DE CREDORES: A obrigação poderá ser cumprida entregando odevedor a prestação: A) a todos conjuntamente: B) apenas a um credor; Nesse último caso, o devedor cautelosamente deverá exigir a caução de ratificação (del rumento particular assinado pelos demais credores, autorizando aquele a receber e dar quitação em nome de todos). (art. 260, CC); Co-responsabilidade dos credores: Havendo o recebimento da prestação por apenas um co-credor, comprometer-se-á em gepassar a parte que caiba aos demais co- credores do vinculo indivisível; (art. 261, CC). Obrigações: Divisíveis e Indivisíveis 3 Remissão: perdão. •Extingue o vinculo da obrigação parcial ou totalmente a depender da proporção do montante remitido, em razão da forma atípica de extinção da obrigação (art. 262, CC) Perecimento: havendo perecimento da prestação, todos os co-devedores respondem pelo valor equivalente a sua referida quota, enquanto as perdas e danos apenas o culpado. (art.263, CC).
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