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Neurônios É considerado a unidade funcional do sistema nervoso, composto de: ● Corpo celula r É parecido com uma célula comum, com a presença de núcleo de organelas necessárias para suprir a atividade neural, seu tamanho pode variar, e sua função se dá principalmente para a transcrição proteica. ● Axônio É um prolongamento de uma célula nervosa que conduz informações, geralmente se ramificando lateralmente, formando os neurônio colaterais . No final do axônios encontra-se uma dilação, que contêm mitocôndrias e vesículas, chamada terminal axonal . Em alguns neurônios, apesar de que a maioria realizar sinapses químicas, existem estruturas para a realização de sinapses elétricas, as chamadas junções comunicantes, que conectam as suas células. Outrossim, o citoplasma dos axônios não tem organelas, somente microtúbulos e microfilamentos, que auxiliam no transporte de material para o terminal axonal, essa mobilização é chamada de transporte axonal, este sendo dividido em transporte rápido (microtúbulos) e lento (fluxo citoplasmático). Durante o transporte rápido, ocorre uma utilização de ATP intensa, pois as estruturas dependem deste para continuar conectado a estrutura transportadora. (anterógrado/retrógrado). ● Dendritos : São ramificações finas que advém do corpo celular e recebe as informações provenientes das células, eles aumentam a superfície de contato do neurônio. A área de superfície do dendrito pode se expandir ainda mais pela presença de espinhos dendríticos , que pode ter comportamento independente produzindo inclusive suas próprias proteínas, sendo inclusive associadas ao processo de linguagem e memória. Glia Histologi� d� sistem� nerv�� As células da glia , geralmente chamadas neuróglia , gliócitos ou simplesmente glia , são células não neuronais do sistema nervoso central que proporcionam suporte e nutrição aos neurônios. ● Astrócitos: São as células mais numerosas da glia e altamente ramificadas, estas células preenchem espaços entre os neurônios e se comunicam entre si através de junções comunicantes. Um papel essencial dos astrócitos é a regulação do conteúdo químico do espaço extracelular . Os astrócitos também apresentam, em suas membranas, proteínas especiais , as quais removem ativamente os neurotransmissores da fenda sináptica. Uma descoberta recente é que a membrana dos astrócitos também apresenta receptores para os neurotransmissores que, assim como nos neurônios, podem desencadear eventos bioquímicos e elétricos no interior da célula glial. Sem falar no suporte nutritivo e energético que fornece aos neurônios. ● Microglia: São células específicas para o sistema imune , e assim que são ativadas removem as células danificadas e seus invasores, porém nem sempre é benéfica, liberando radicais livres , que podem ocasionar doenças neurodegenerativas. ● Células ependimárias: Tipo celular que cria uma camada chamada epêndima com permeabilidade seletiva , além de ser um fonte rica em células tronco . ● Oligodendrócitos e células de schwann: Essas células gliais formam as camadas de membrana que isolam os axônios , chamado mielina. A bainha de mielina é interrompida periodicamente, deixando pequenos espaços onde a membrana axonal está exposta. Essa região é chamada de nódulo de Ranvier. Os oligodendrócitos e as células de Schwann diferem em sua localização e em outras características. Por exemplo, os oligodendrócitos são encontrados apenas no sistema nervoso central (encéfalo e medula) , enquanto as células de Schwann são encontradas exclusivamente no sistema nervoso periférico (partes fora do crânio e coluna vertebral) . Outra diferença é que um único oligodendrócito contribui para a formação da mielina de vários axônios , enquanto cada célula de Schwann mieliniza apenas um fragmento de um único axônio. https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula https://pt.wikipedia.org/wiki/Neur%C3%B4nio https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_nervoso_central Sinalização elétrica nos neurônios O tecido nervoso é considerado um tecido excitatório , por conta da sua habilidade em propagar sinais elétricos. No geral, todas as células vivas têm um potencial de membrana e os dois principais fatores que interferem nesse potencial, a distribuição desigual de íons através da membrana celular e as diferenças de permeabilidade de membrana para esses íons. A regulação dos potenciais de membrana em repouso das células vivas, se dá primeiramente através do gradiente de concentração de K+ e permeabilidade de alguns íons. Quando se fala em neurônios, a membrana celular é levemente permeável ao sódio, se ocorre uma permeabilidade intensa ao íon, o Na+ entra na célula a favor do seu gradiente. Essa adição de íon positivamente carregado despolariza a célula gerando o sinal elétrico . ● Canais iônicos: É a maneira mais fácil de permitir a entrada e saída de íons. Desta forma, existem quatro tipos de canais predominantes nos neurônios: (1) Canais de Na+ (2) Canais de K+ (3) Canais de Ca+ (4) Canais de Cl- Existindo variações de controle, entre mecânico, dependentes de ligantes e os dependentes de voltagem, este último sendo os mais comuns. ● Fluxo da corrente: A corrente é o fluxo de cargas elétricas, ou simplesmente falando, são cargas elétricas em movimento, e quanto menor a resistência biológica maior a corrente. Sendo duas principais resistência biológicas as geradas pelo citoplasma e pela membrana. As alterações de voltagem ao longo da membrana podem ser de dois tipos: potencial graduado (1) e potencial de ação (2) . (1) são sinais de força que percorrem curtas distâncias , perdendo a força ao decorrer do caminho, ocorrendo a possibilidade de gerar um potencial de ação dependendo O que acontece quando um neurônio é lesionado? 1. O citoplasma axonal vaza para o meio externo, até a membrana chegue ao local. 2. A parte que ainda está conectada ao corpo celular fica edemaciada, mediante o acúmulo de organelas e filamentos. 3. As células de Schwann próximas a lesão envia sinais químicos para o corpo celular, gritando pra célula a necessidade de cuidar do dano. 4. As regiões do axôniodanificados e sem nutrientes colapsam e as células fagócitas da microglia ingerem e limpam os detritos celulares. Obs.: caso as lesões ocorram em neurônios motores, ocorre paralisia permanente, caso for o neurônio sensorial, perde-se o sentido no local inervado. As células da glia do SNC tendem a selar e a cicatrizar a região danificada, e as células danificadas do SNC secretam fatores que inibem o novo crescimento axonal. �siologi� básic� d� SN da força suficiente, atingindo a zona de gatilho , que em sua grande parte são os cones de implantação. Sendo estes potenciais que ativam a ação, potenciais excitatórios . (inibitórios= hiperpolarizantes) (2) Grande despolarizações que são breves e percorrem longas distâncias sem perder força, tem a capacidade de gerar os canais para os demais neurônios. O potencial de ação se inicia quando os canais iônicos dependentes de voltagem se abrem alterando a permeabilidade da membrana para Na+ e K+. Em suma, o potencial propriamente dito pode ser dividido em fases. (1) Fase ascendente : Marcado pelo aumento súbito e temporário da permeabilidade da membrana para Na+, e tudo se inicia com um potencial graduado que chega a zona de gatilho e atinge o valor supralimiar, sendo assim o potencial de membrana vai ser positivo. (2) Fase descendente: Investe no aumento da permeabilidade de K+ ,a grande diferença entre a última fase é que o canal iônico de potássio tem uma resposta mais lenta de abertura e fechamento. Quando os canais de sódio se fecham, os de potássio acabaram de se abrir, e por conta a lentidão do fechamento do canal pode ocorrer uma hiperpolarização. Em resumo, o potencial de ação é uma alteração no potencial de membrana que ocorre quando canais iônicos dependentes de voltagem se abrem, inicialmente aumentando a permeabilidade da célula ao Na (que entra) e posteriormente ao K (que sai). O influxo (movimento para dentro da célula) de Na despolariza a célula. Essa despolarização é seguida pelo efluxo (movimento para fora da célula) de K , que restabelece o potencial de membrana de repouso da célula. Funcionamento com exemplo: Um estímulo inicia um potencial graduado sublimiar, quando chega a zona de gatilho, assim o estímulo não é forte o suficiente para gerar o potencial de ação. Porém, quando atinge o nível de gatilho, o potencial graduado chega na zona e inicia o potencial de ação que gera uma resposta contínua elétrica. A sinapse é uma junção especializada onde uma parte do neurônio se comunica com outro neurônio ou tipo celular. O sentido normal do fluxo de informação é do neurônio para a célula-alvo; assim, o primeiro neurônio é dito pré-sináptico , e a célula-alvo é dita pós-sináptica . ● Sinapses Elétricas: Ocorre em sítios especializados chamados junções comunicantes , essa junção estreita é atravessada por grupos de proteínas especiais denominadas conexinas . Seis conexinas reunidas formam o canal denominado conéxon , e dois conexons (um em cada célula) combinam se para formar um canal de junção comunicante . Esse canal permite que íons passem diretamente do citoplasma de uma célula para o citoplasma da outra célula. Sinaps� A maioria das junções comunicantes permite que a corrente iônica passe adequadamente em ambos os sentidos, sendo assim, as sinapses elétricas são bidirecionais. Quando dois neurônios estão acoplados, o potencial de ação no neurônio pré-sináptico induz um pequeno fluxo de corrente iônica para o outro neurônio através da junção comunicante. ● Sinapses químicas As membranas pré e pós-sinápticas nas sinapses químicas são separadas por uma fenda, chamada de fenda sináptica. Esta é preenchida com uma matriz extracelular de proteínas, e uma das funções dessa matriz é manter a conexão entre as membranas pré e pós sinápticas . O lado pré-sináptico da sinapse, também chamado de terminal axonal. O terminal típico contém dúzias de pequenas organelas esféricas delimitadas por membranas, denominadas vesículas sinápticas . Essas vesículas armazenam neurotransmissores . No lado pré-sináptico, proteínas se projetam no citoplasma ao longo da face intracelular da membrana. As proteínas e a membrana de onde se projetam são de fato os sítios de liberação de neurotransmissores , denominados zonas ativas . A densidade pós-sináptica contém os receptores para os neurotransmissores , os quais convertem os sinais químicos intercelulares em um sinal intracelular na célula pós-sináptica. Sinapses do SNC No SNC, os vários tipos de sinapse podem ser diferenciados pela parte do neurônio que serve de contato pós-sináptico ao terminal axonal. Se a membrana pós-sináptica está localizada em um dendrito, a sinapse é dita axodendrítica . Se a membrana pós-sináptica localiza-se no corpo celular , a sinapse é dita axossomática . Em alguns casos, a membrana pós-sináptica está em outro axônio , e essas sinapses são chamadas axoaxônicas . Em certos neurônios especializados, os dendritos formam sinapses com dendritos de outros neurônios, sendo denominadas sinapses dendrodendríticas . Sinapses do SNC podem também ser classificadas em duas categorias gerais com base na morfologia das diferenciações das membranas pré e pós sinápticas. Sinapses cujas diferenciações na membrana pós-sináptica são mais espessas do que na da pré-sináptica são denominadas sinapses assimétricas ou sinapses do tipo I de Gray ; aquelas cujas diferenciações têm espessura similar são denominadas sinapses simétricas, ou sinapses do tipo II de Gray . As sinapses do tipo I de Gray são geralmente excitatórias, enquanto que as sinapses do tipo II são mais comumente inibitórias. Junção neuromuscular Sinapses químicas também ocorrem entre axônios de neurônios motores da medula espinhal e o músculo esquelético . Tal sinapse é chamada junção neuromuscular e possui muitos dos aspectos estruturais das sinapses químicas no SNC. Um potencial de ação no axônio motor sempre causa um potencial de ação na fibra muscular que ele inerva. Essa certeza é justificada, em parte, porespecializações estruturais da junção neuromuscular. Sua mais importante especialização é o tamanho – é uma das maiores sinapses no corpo. O terminal pré-sináptico contém um grande número de zonas ativas. Além disso, a membrana pós-sináptica, também chamada de placa motora terminal , contém uma série de dobras. Neurotransmissores ● Produção de neurotransmissores Os neurônios, cada um com suas enzimas específicas para produzir seus neurotransmissores específicos. As enzimas envolvidas, aminoácidos e aminas são transportadas até o terminal axonal, e, conduzem a síntese de neurotransmissores. Em suma, sua produção se inicia quando uma proteína precursora é formada no retículo endoplasmático rugoso . O produto deste evento é quebrado no aparelho de Golgi , gerando o neurotransmissor ativo e armazenado em vesículas secretoras, assim que se separa do complexo de golgi, chamamos as vesícula de grânulos secretores que são transportados ao longo do axônio . Quando os neurotransmissores são sintetizados no terminal axonal, são captados por vesículas sinápticas, e para que essa aglomeração aconteça existem transportadores, que são proteínas fixadas na membrana vesicular. ● Liberação de neurotransmissores A secreção dessas substâncias se dão com a chegada do potencial de ação no terminal axonal, e especificamente na zona ativa, os canais de cálcio dependentes de voltagem se abrem, formando o tão conhecido sinal de cálcio. Em seguida, a vesícula se fusiona à membrana pré-sináptica, liberando o neurotransmissor na fenda sináptica por exocitose. ● Receptores Canais Iônicos Ativados por Transmissores: definidos como proteínas transmembrana com algumas subunidades, e sua característica geral é a capacidade de mudar de conformação quando se liga aos neurotransmissores. Receptores Acoplados a Proteínas G: apresenta abertura e fechamento mais lentos, com tempos prolongados de reações. Seu processos e inicia quando o neurotransmissor se liga ao receptor, gerando a ativação da proteína G acoplada e em seguida a mesma ativa as proteínas efetoras . Auto-receptores: fazem parte da densidade pós-sináptica, receptores pré-sinápticos que são sensíveis aos neurotransmissores liberados no próprio terminal pré-sináptico são denominados auto-receptores. Ademais, parecem funcionar como um tipo de válvula de segurança para reduzir a liberação quando a concentração de neurotransmissores atinge valores muito altos na fenda sináptica. ● Reciclagem e Degradação de Neurotransmissores Uma vez liberados, os neurotransmissores devem ser removidos para iniciar um novo ciclo, ocorrendo por reabsorção pela fenda pré-sináptica para reciclar aquele neurotransmissor. Uma vez dentro do citosol, os neurotransmissores podem ser degradados enzimaticamente ou recarregados para dentro de vesículas sinápticas. Transportadores de neurotransmissores também existem nas membranas da glia que envolve a sinapse e auxiliam na remoção de neurotransmissores da fenda sináptica. Uma outra maneira de terminar a ação do neurotransmissor é pela degradação enzimática na própria fenda sináptica. ● Integração sináptica Grande parte dos neurônios no SNC recebe diversos sinais distintos de entrada sinápticas que ativa diferentes combinações de canais iônico/receptores. Os neurônios pós-sinápticos integram todo esse complexo de sinais químicos e iônicos e dão origem a uma única forma de sinal de saída: potenciais de ação . A integração sináptica é o processo pelo qual múltiplos potenciais sinápticos se combinam em um neurônio pós-sináptico. A somação dos potenciais excitatórios , são representação da mais simples forma de integração sináptica no SNC. Há dois tipos de somação: espacial e temporal . ● Potenciação de longa duração (LTP) Potenciação de longa duração (LTP) é um aumento persistente da força sináptica após a estimulação de alta frequência de uma sinapse química. Sinapses que foram submetidas a LTP tendem a ter mais respostas a estímulos elétricos do que outras sinapses. A potenciação de longo prazo vem do fato de que este aumento na força sináptica, ou potenciação, dura um tempo muito longo quando comparado com outros processos que afetam a força sináptica. A LTP possui muitas características da memória de longo prazo, tornando-a um candidato atraente para um mecanismo celular de aprendizagem. Parece ser responsável por muitos tipos de aprendizagem, desde o aprendizado do reflexo condicionado clássico simples, relativamente presente em todos os animais, até os aprendizados mais complexos, em nível maior de cognição observado em humanos. A nível celular , LTP aumenta a neurotransmissão sináptica . Além disso, melhora a capacidade de dois neurônios, o pré-sináptico e o pós-sináptico, de se comunicar uns com os outros através de uma sinapse. Os mecanismos moleculares precisos para isso não foram ainda plenamente estabelecidos, em parte porque a LTP é regulada por múltiplos mecanismos, que variam segundo a espécie e a região do cérebro. Na forma mais bem compreendida da LTP, o reforço da comunicação é predominantemente realizado através do aumento da sensibilidade da célula pós-sináptica aos sinais recebidos a partir da célula pré-sináptica. Estes sinais, na forma de moléculas de neurotransmissores , são recebidos por receptores de neurotransmissores presentes no superfície da célula pós-sináptica. A LTP melhora a sensibilidade da célula pós-sináptica aos neurotransmissores, em grande parte pelo aumento da atividade dos receptores existentes e aumentando o número de receptores na superfície da célula pós-sináptica. Logo em um período embrionário precoce, as células que no futuro formaram o sistema nervoso estão em uma região chamada de placa neural. Aproximadamente no 23° dia, as células da placa se fundem formando o tubo neural. Região mais externa do tubo formam as células da glia e neurônio, e a crista neural, formam o SNP. Na 4ª semana do desenvolvimento humano, a porção apical do tubo neural começa a se especializar nas regiões do encéfalo. Três divisões se destacam: o prosencéfalo, o mesencéfalo e o rombencéfalo . O tubo posterior aorombencéfalo originará a medula espinal. Neste estágio, a porção do prosencéfalo que originará o cérebro não é muito maior do que as outras regiões do encéfalo. Embriologi� básic� d� SN https://pt.wikipedia.org/wiki/Reflexo_condicionado https://pt.wikipedia.org/wiki/Cogni%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurotransmissor https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Molecula&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Neurotransmissor https://pt.wikipedia.org/wiki/Receptor O sistema nervoso central consiste na medula espinal e no encéfalo . O último ainda sendo subdividido em bulbo, ponte, cerebelo, mesencéfalo, diencéfalo e hemisférios cerebrais . Dentro de cada um dessas divisões há um componente do sistema ventricular , um labirinto de cavidades cheias de líquido que possuem diversas funções e suporte. Tecido conectivo de sustentação do SNC Existem três camadas de meninges, que localizam-se entre os ossos e os tecidos do SNC. (1) Dura máter: é a camada mais grossa e mais externa, está associada a drenagem venosa do encéfalo através de cavidades chamadas seios . (2) Aracnóide: se fixa na dura máter, porém faz concessões em teia com a pia-máter, e neste espaço subaracnóide contêm líquido cerebrospinal, ainda há vilosidades na membrana que ajuda na reabsorção do líquido já citado. (3) Pia-máter : é a membrana mais fina que fica em contato direto com o tecido encefálico, as artérias que suprem o cérebro estão associadas a esta camada, o líquido intersticial circula abaixo da pia máter. Líquido cerebrospinal (LCS) Denominada uma substância de teor salino , secretado de maneira contínua pelo plexo coróide , umas região nas paredes dos ventrículos, e anatomicamente, é basicamente uma rede de capilares com epitélio. O líquido produzido tem como funções principais, a proteção física e química. Quando ocorre um choque na cabeça, o LCS deve ser comprimido antes que o encéfalo bata na parte interna do crânio. Ademais, há a síntese de um meio extracelular rigidamente regulado para os neurônios, apresentando uma concentração de K é diminuída e a concentração de H aumentada, contém pouca proteína e não há células sanguíneas . Anatomi� � �siologi� d� Sistem� Nerv�� Centra� (SNC) O líquido cerebrospinal troca solutos com o líquido intersticial do SNC e fornece uma rota pela qual os resíduos podem ser removidos. Barreira Hematoencefálica Esta camada de proteção se localiza entre o intersticial e o sangue, protegendo de substância nocivas ao tecido nervoso. Apesar da barreira hematoencefálico excluir diversas substâncias hidrossolúveis, pequenas moléculas lipossolúveis podem se difundir através dela, além de que algumas áreas do encéfalo não possuem uma barreira hematoencefálica funcionante. Medula espinal A medula espinal é dividida em: cervical, torácica, lombar e sacra . Cada uma dessas regiões é separada em segmentos e deste surgem os nervos espinais , e um pouco antes de de um nervo espinal se juntar a medula, ele divide-se em dois ramos chamados raízes : - Raiz dorsal: específica para em conduzir a entrada de informações sensoriais. - Raiz ventral: conduz informações motoras advindas do SNC para os músculos e glândulas . Quando realizada uma secção transversa da medula, se distingue uma substância cinzenta central, e a raiz dorsal faz sinapse com os neurônios dos cornos dorsais da região cinzenta, este corno se divide em transmissão somática ou visceral. Já os cornos ventrais , contêm os corpos celulares dos neurônios motores, divididos em núcleos somáticos e autônomos. As junções apertadas entre células endoteliais adjacentes formam uma barreira que impede a passagem da maioria das moléculas e iões do sangue para o cérebro e vice-versa. A: cérebro; B: vaso sanguíneo; C: células endoteliais; D: junção apertada; E: membranas das células endoteliais. Quando se observa o corte de maneira mais externa, vemos uma instância branca, que equivale quase como “isolante” para evitar desvios de sinais, e condutor de informações. Assim, diversas colunas formadas por tratos de axônios que transferem informações “para cima e para baixo”, os tratos ascendentes , conduzem informações sensoriais para o cérebro (ficar dorsal e lateral externa a medula), os tratos descendentes , conduzindo sinais eferentes (ventral e lateral interna a medula), e por fim os tratos propriospinal , que estão introjetados na medula. A medula pode agir como um centro integrador próprio para reflexos espinais simples , os sinais passam de um neurônio sensorial para um neurônio eferente através da substância cinzenta . Muitas vezes, as informações também se modificam à medida que passam pelos interneurônios. Os reflexos desempenham um papel crucial na coordenação do movimento corporal. Arco reflexo Para entender o processo de movimento, deve-se compreender as vias que os sinais atravessam, e como basicamente o ação precedida vai acontecer. Dessa forma existe o trato corticoespinal que contêm vias excitatórias e inibitórias para o movimento, respectivamente as vias piramidais e extrapiramidais. Neste processo também pode-se observar o cruzamento dos neurônios primários, que permite a sinalização contralateral dos movimentos, ou seja, o córtex direito irá comandar os movimentos do hemisférios esquerdo do corpo, e vice e versa. Relatando de uma maneira funcional, a mensagem é enviada do córtex para os trato e logo em seguida passa pela decussação das pirâmides invertendo o sinal, e adentrando a medula, que recebe encaminha para o segundo neurônio, responsável pela resposta inerente ao movimento, atuando com junções comunicantes influenciando a liberação de cálcio e consequentemente a contração muscular. Quando falamos em lesões nessas vias primária e secundária motoras, elas apresentam diferentes sintomatologias que auxiliam no processo semiológico, sendo assim indicando um diagnóstico. Desta forma, quando há lesão em um processo motor primário, um indicativo é o déficit motor e sensitivo, pois as fibras ascendentes e descentes são atingidas, ocorrendo sintomas em fase aguda apresenta a flacideze a hiporreflexia, e de forma crônica causa a hiperreflexia, espasticidade (rigidez muscular), por conta da perda da inibição e o trofismo muscular causa essa rigidez, e o reflexo acentuado se dá mediante o segundo neurônio motor funcionantes. Já quando a lesão é na segunda vias, ou chamada de via periférica, os reflexos não se tornam presentes, flacidez e rigidez muscular. Função encefálica O encéfalo funciona como um grande computador, integrando todas a informações e respondendo-as quando necessário. E no geral existem 3 sistemas que controlam a ação motora no corpo: (1) Âmbito sensorial. (2) Âmbito cognitivo. (3) Âmbito comportamental As informações sobre as respostas fisiológicas e os comportamentais geradas pelo sistema motor retroalimentam o sistema sensorial que, por sua vez, comunica-se com os sistemas cognitivo e comportamental. Substância branca cerebral Fibras comissurais : Conectam os córtices correspondentes aos dois hemisférios. Fibras de associação: Conectam o córtex das diferentes partes do mesmo hemisfério. Fibras de projeção: Conectam o córtex com as partes mais caudais do SNC. Substância cinzenta cerebral profunda Núcleos (gânglios) da base: Controlam o movimento em conjunto com o córtex motor. Núcleos da parte basal do prosencéfalo: Desempenham um papel importante na e stimulação, na aprendizagem, na memória e no controle motor ; ricos em fibras colinérgicas Claustro: Função obscura; pode integrar as informações entre o córtex cerebral e o sistema límbico As substâncias cinzenta e branca possuem uma distribuição única no encéfalo. A substância cinzenta do SNC contém neurônios curtos não mielinizados e corpos celulares neuronais . A substância branca é composta de axônios mielinizados e não mielinizados. Ventrículos do encéfalo São expansões da cavidade central encefálica, preenchidas com líquido cerebrospinal e revestidas por células ependimárias. Estes ventrículos são divididos em : - Primeiro e segundo ventrículo, ou ventrículos laterais , tem formato de ferradura , e são divididos em dois lóbulos que se unem por uma membrana chamada septo pelúcido. - Terceiro ventrículo , está no diencéfalo , conectando-se anteriormente ao ventrículo lateral através de um forame interventricular . Existem também no mesencéfalo, há o aqueduto do mesencéfalo , que interliga o terceiro e o quarto ventrículos. - Quarto ventrículo , está no tronco encefálico, dorsal a ponte e na região superior do bulbo. Há 3 aberturas: o par de aberturas laterais e a abertura mediana, estas conectam os ventrículos como espaço subaracnóideo que circunda o SNC, permitindo o preenchimento de líquido cerebrospinal. Nervos cranianos N° Nervo Origem Característica Função I Olfatório Bulbo Sensitivo Olfato II Óptico Corpo geniculado lateral no tálamo Sensitivo Visão III Oculomotor Núcleos de edinger westphal no mesencéfalo Motor Movimentos dos olhos (músculos extrínsecos) e das pupilas (músculos intrínsecos) IV Troclear Núcleos do nervo troclear no mesencéfalo Motor Movimento dos olhos(inerva apenas o músculo oblíquo superior dos olhos) V Trigêmio Núcleo principal e núcleo motor do nervo trigêmio na ponte Misto Responsável pela sensibilidade da face, e inerva os Tronco encefálico músculos da mastigação VI Abducente Núcleo do nervo abducente na ponte Motor Movimento lateral dos olhos, inerva apenas o músculo reto lateral dos olhos VII Facial Núcleo do nervo facial na ponte e núcleo do trato solitário no bulbo Misto Responsável pelo paladar que inerva os músculos da expressão facial VIII Vestibulococlear Núcleos vestibulares e núcleos cocleares anterior e posterior, localizados no bulbo e na ponte Sensitivo Equilíbrio na ramo vestibular e audição no ramo coclear IX Glossofaríngeo Núcleo do trato solitário na bulbo Misto Responsável pela sensibilidade de paladar da parte posterior da língua X Vago Núcleo Ambíguo, núcleo do nervo vago e núcleo do trato solitário no bulbo Misto Inervação aferente visceral, responsável pela deglutição, fonação e inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais XI Acessório Núcleo ambíguo no bulbo e medula espinal da C1 a C5 Motor Movimentos do pescoço, inervando o esternocleidomas tóideo e trapézio XII Hipoglosso Núcleo do nervo hipoglosso no bulbo Motor Movimentos da língua, inervando os músculos intrínsecos da língua Composto : ponte, bulbo (respiração e PA) e mesencéfalo (olhos). O tronco encefálico tem o mesmo plano estrutural da medula espinal, com substância branca externa circundando uma região interna de substância cinzenta . Localização: situado na fossa do crânio posterior, na parte basilar do osso occipital. Funções gerais: receber informações sensoriais das estruturas cranianas, controla os músculos da cabeça , conduto para o fluxo de informação , participa ativamente da inervação da face e da cabeça. ● Bulbo (medula oblonga) É a parte mais caudal do tronco encefálico, contínuo com a medula espinal ao nível do forame magno do crânio . Formados por duas pirâmides que se localizam anteriormente, medialmente ao próprio bulbo , e transmitem impulsos nervosos voluntários que saem do medula espinal. Na parte caudal do bulbo, 70%-90% dessas fibras piramidais atravessam para o lado oposto do encéfalo em um ponto chamado decussação das pirâmides (“um cruzamento em forma de X”) . O resultado desse cruzamento é que cada hemisfério cerebral controla os movimentos voluntários do lado oposto do corpo. Ao lado e cada pirâmide encontra-se uma oliva , contendo o núcleo olivar inferior (substância cinzenta), esta é uma estação retransmissora das informações sensitivos que seguem para o cerebelo.Os pedúnculos cerebelares inferiores são tratos fibrosos que conectam o bulbo ao cerebelo, dorsalmente. Internamente, tem o núcleo grácil e cuneiforme . Nervos cranianos associados: 1) Nervo vestibulococlear (VIII): audição e equilíbrio, o núcleo vestibular e coclear (dorsolateral do bulbo). 2) Nervo glossofaríngeo (IX): língua e faringe, o núcleo ambíguo/motor e o núcleodo trato solitário/sensitivo. 3) Nervo vago (X): órgãos viscerais no tórax e abdome, o núcleo motor dorsal do vago, núcleo do trato solitário e núcleo ambíguo. 4) Nervo hipoglosso (XI): músculos da língua, núcleo do hipoglosso (abaixo do 4 ventrículo) Os núcleos mais importantes na formação reticular do bulbo implicados nas atividades viscerais são: - Centro vasomotor , que regula a pressão arterial estimulando ou inibindo a contração do músculo liso nas paredes dos vasos sanguíneos. - Centro respiratório , que controla o ritmo básico e a frequência da respiração. - Centro do vômito , que controla o reflexo do vômito. ● Ponte É saliência encravada entre o mesencéfalo e o bulbo, ela é separada do cerebelo pelo quarto ventrículo. Núcleos da ponte , são núcleos encefálicos retransmissores em uma via que conecta uma parte do córtex cerebral com o cerebelo, ligada à coordenação dos movimentos voluntários . Os núcleos da ponte enviam axônios para o cerebelo através dos espessos pedúnculos cerebelares médios . Nervos cranianos associados: 1) Trigêmeo (V): a pele da face e os músculos da mastigação. 2) Abducente (VI): que inerva um músculo que move o olho. 3) Facial (VII): músculos da face, entre outras funções. Os núcleos da formação reticular na ponte, funcionam no controle dos reflexos autônomos . ● Mesencéfalo Está situada entre o diencéfalo e a ponte, cavidade central do mesencéfalo é o aqueduto do mesencéfalo , que divide o mesencéfalo em teto , posteriormente, e pedúnculos cerebrais (pequenos pés do cérebro/ conectar ao cerebelo) anteriormente. Em corte transversal, são visíveis dois núcleos pigmentados mergulhados na substância branca do mesencéfalo. A substância negra, cujos corpos celulares neuronais contêm pigmento escuro de melanina , está situada profundamente aos tratos piramidais no pedúnculo cerebral. Esse núcleo está unido funcionalmente à substância cinzenta profunda do cérebro, os núcleos da base, e ao controle do movimento voluntário. A degeneração dos neurônios na substância negra é a causa do mal de Parkinson. O núcleo rubro , oval, está abaixo da substância negra. Seu matiz avermelhado deve-se à rica vascularização e à presença de pigmento de ferro nos corpos celulares de seus neurônios. Nervos cranianos associados: 1) Núcleos oculomotor (III) 2) Troclear (IV) A substância cinzenta central tem duas funções um pouco relacionadas. Primeiro, ela está implicada na reação de “lutar ou fugir” e a via autônoma que produz as reações psicológicas associadas a esse sentimento. Os reflexos auditivos e visuais são integrados pelos núcleos cerebrais nos colículos (corpos quadrigêmeos). Os dois colículos superiores atuam nos reflexos visuais, e os inferiores pertencem ao sistema auditivo. Cerebelo Funções: Regula os movimentos do membros e dos olhos e a manutenção da postura e do equilíbrio , parte desta também participa regulação das funções superiores do encéfalo , incluindo linguagem, cognição e emoção. (memória motora) Localização: posição dorsal à ponte e ao bulbo, dos quais está separado pelo quarto ventrículo. Estrutura: consiste em dois hemisférios cerebelares expandidos e conectados medialmente pelo verme do cerebelo, é dobrada em muitas cristas, chamadas folhas , separadas por sulcos profundos, denominados fissuras. Cada hemisfério cerebelar é subdividido em três lobos: os grandes lobos anterior e posterior ( movimento dos membros ), e o pequeno lobo floculonodular ( equilíbrio, cabeça, olhos e postura ). Possui três regiões: córtex externo de substância cinzenta , substância branca interna conhecida como árvore da vida e substância cinzenta profunda que constitui os núcleos cerebelares. Funcionamento: 1. O cerebelo recebe informações do cérebro a respeito dos movimentos que estão sendo planejados. 2. O cerebelo compara esses movimentos planejados com a posição e os movimentos reais do corpo. 3. O cerebelo envia instruções de volta ao córtex cerebral a respeito de como resolver quaisquer diferenças entre os movimentos planejados e a posição real. A medula espinal participa no processamento de informações sensoriais provenientes dos membros, tronco e muito outros órgãos internos, controle dos movimentos corporais e regulação das funções viscerais . Além de fornecer um conduto para a transmissão de informação sensorial nos tratos que sobem até o encéfalo e informações motoras nos tratos descendentes. Cada segmento da medula espinal contém um par de raízes nervosas chamadas de raízes posteriores e anteriores. As posteriores contêm apenas axônios sensoriais que transmitem informação sensorial para a medula espinal. Já as raízes anteriores contêm axônios motores que transmitem comandos motores para os músculos e outros órgãos do corpo. Estes axônios se misturam com os nervos espinais. Diencéfalo Localização: forma a parte central do prosencéfalo e é circundado pelos hemisférios cerebrais. Estrutura: três estruturas pareadas= o tálamo, o hipotálamo e o epitálamo , que margeiam o terceiro ventrículo e são constituídas principalmente de substância cinzenta. ● Tálamo É uma estrutura oval que corresponde a até 80% do diencéfalo e forma as paredes superolaterais do terceiro ventrículo. Os tálamos direito e esquerdo são unidos pela aderência intertalâmica. Os núcleos do tálamo é dividido em três grupos: grupo anterior, grupo mediano e grande grupo lateral . Os impulsos aferentes de todos os sentidos conscientes, exceto o olfato, convergem no tálamo e comunicam-se por sinapses em pelo menos um de seus núcleos. Qualquer parte do encéfalo que se comunique com o córtex cerebral precisa retransmitir seus sinais através de um núcleo do tálamo . Os núcleos do tálamo organizam e depois amplificam ou “suavizam” os sinais encaminhados para o córtex cerebral. ● Hipotálamo É a parte inferior do diencéfalo, abaixo do tálamo, situado entre o quiasma óptico e a margem posterior dos corpos mamilares , protuberâncias arredondadas que se projetam no assoalho do hipotálamo. No lado inferior do hipotálamo, projeta-se a hipófise . O hipotálamoé o principal centro de controle visceral do corpo , regulando muitas atividades dos órgãos viscerais. ● Epitálamo O epitálamo, a terceira e mais dorsal parte do diencéfalo, forma parte do teto do terceiro ventrículo e consiste em um minúsculo grupo de núcleos e um pequeno botão sem par chamado glândula pineal. Essa glândula, que deriva das células gliais ependimárias, é um órgão secretor de hormônio . Sob a influência do hipotálamo, a glândula pineal secreta o hormônio melatonina, que sinaliza ao corpo a hora de se preparar para a fase noturna do ciclo sono-vigília. Cérebro ou telencéfalo As várias fissuras evidentes nos hemisférios cerebrais e em volta deles separam as partes principais do encéfalo uma da outra. - A fissura transversa do cérebro separa os hemisférios cerebrais do cerebelo. - A fissura longitudinal mediana separa os hemisférios cerebrais direito e esquerdo ● Lobos dos hemisférios cerebrais Existem muitos sulcos rasos na superfície dos hemisférios cerebrais que delimitam saliências de tecido cerebral retorcido, chamadas giros . Os giros e sulcos mais proeminentes são similares em todas as pessoas e também são marcos anatômicos importantes. Alguns dos sulcos mais profundos dividem cada hemisfério cerebral em cinco grandes lobos: frontal, parietal, occipital e temporal, além da ínsula. - Frontal: Estende-se posteriormente até o sulco central , que separa o lobo frontal do lobo parietal. O giro pré-central , contendo o córtex motor primário , situa-se imediatamente antes do sulco central. O lobo frontal contém áreas funcionais que planejam, iniciam e executam o movimento motor , incluindo o movimento dos olhos e a produção da fala. A região mais anterior do córtex frontal desempenha funções cognitivas de ordem superior , como o raciocínio, o planejamento, a tomada de decisão e a memória de trabalho, e outras funções executivas. - Parietal: Estende-se posteriormente do sulco central até o sulco parietoccipital, e sulco lateral forma seu limite inferior. O giro pós-central , imediatamente posterior ao sulco central, contém o córtex somestésico primário. O lobo parietal processa estímulos sensitivos , permitindo: a percepção consciente da sensibilidade somática geral ; a percepção espacial dos objetos, sons e partes do corpo ; e a compreensão da fala . - Occipital: Forma a parte posterior do cérebro e contém o córtex visual. Ele é separado do lobo parietal pelo sulco parietoccipital na superfície medial do hemisfério. - Ínsula: está inserida profundamente no sulco lateral e forma parte de seu assoalho. Ela é coberta por partes dos lobos temporal, parietal e frontal. O córtex sensitivo visceral do paladar e da sensibilidade visceral geral encontra-se nesse lobo. Áreas funcionais do córtex cerebral Áreas sensitiva Ocorre principalmente em partes dos lóbulos parietal, temporal e occipital. Existe uma área sensitiva para cada um dos sentidos no córtex sensitivo primário, divididos principalmente em sentidos somáticos gerais e sentidos especiais (visão,audição, equilíbrio, olfação e gustação). Ainda há, áreas de associação do estímulo/sentido , que normalmente ficam próximas do córtex responsável por aquele sentido, e tem como principal função, interpretar-lo e atribuir um significado a sensibilidade. - Áreas sensitivas somáticas Existe o córtex somestésico primário , que recebe informações de sensibilidade geral, está localizada no giro pós-central do lobo parietal . (1) Captada pelos receptores sensitivos periféricos (2) Retransmitido através da medula espinal, tronco encefálico e o pelo tálamo (3) Encaminha-se para o córtex somestésico primário (4) Neurônios corticais processam a informação (5) Identificando a área do corpo que está sendo estimulada (6) Área de associação (7) Compreensão abrangente do estímulo Já o córtex de associação somestésica , se encontra no lado posterior ao córtex somestésico primário. 1. Áreas visuais: Existe o córtex visual primário , que se localiza na região posterior e medial do lobo occipital (sulco calcarino), e sua função é receber de maneira contralateral as informações visuais que se originam na retina do olho. Já a área de associação visual , localiza-se circundando o córtex visual, e abrange grande parte do lobo occipital, e sua conexão analisa cor, forma e movimento . 2. Áreas auditivas: O córtex auditivo primário , que funciona para as percepções do som, localizado na margem superior do lobo temporal, sendo a associada a intensidade, ritmo e altura . Já a área de associação auditiva , localiza posteriormente e lateral ao córtex auditivo primário. 3. Área sensitiva visceral: Existe o córtex sensitivo visceral , localizado profundamente no sulco lateral na ínsula , essa área recebe estímulos sensitivos gerais dos órgãos. 4. Córtex vestibular: Responsável pela percepção do equilíbrio , localiza-se na parte posterior da ínsula , abaixo do sulco lateral. 5. Córtex gustatório: Percepção consciente dos estímulos do paladar , localizado na ínsula . 6. Córtex olfatório: Há o córtex piriforme , localizado da face medial do lobo temporal , em uma região chamada unco . Também há o rinencéfalo , que são o conjunto de todos os locais que recebem o estímulo olfativo, o córtex, trato e bulbo. Áreas motoras 1. Córtex motor primário: Localiza-se no giro pré-central do lobo frontal, nesta região há grandes neurônios chamados de células piramidais, formando os tratos piramidais maciços que descem pelo tronco e medula. 2. Córtex pré-motor: Localiza-se antes do giro pré-central, tem como função planejar e coordenar movimentos, retransmitindo o plano de movimento para o córtex motor primário visando a execução da ação, participa da retroalimentação sensitiva . 3. Campo ocular frontal: Está localizado anteriormente ao córtex pré-motor, e tem como função controlar os movimentos voluntários dos olhos . 4. Área de broca: Localiza-se na região inferior do córtex pré-motor no hemisfério esquerdo, e tem como função controlar os movimentos necessários para a fala . A área correspondente no hemisfériodireito, controla as conotações emocionais fornecidas pelas palavras. Área de associação multimodais São grandes regiões do córtex que recebem estímulos sensitivos de várias modalidades e áreas . 1. Área de associação posterior: Nas regiões de interface das áreas de associação visual, auditiva e somestésica , nos lobos parietal e temporal. Ele percebe a localização espacial do corpo em si mesmo, objetos ao redor, necessitando da integração contínua destas áreas para realização do movimento. A informação visual sai da região occipital e segue dois caminhos, o fluxo dorsal (córtex parietal posterior até o giro pré-central/ ONDE ) e o fluxo ventral (inferior do lobo temporal/ QUE ). Assim que os estímulos visuais são processados, o estímulo auditivo é processado também ao longo das duas vias. A posterolateral do lobo parietal até o lobo frontal é o ONDE , e a anterolateral do lobo temporal até o lobo frontal, é o O QUE. 2. Área de associação anterior: É a grande região anterior do lobo frontal , recebe informações da área de associação posterior, integra as informações com a área de associação límbica e planeja/iniciar as respostas motoras mediante suas ligações com as regiões motoras, ocorrem também funções cognitivas como raciocinar, perceber e lembrar-se. 3. Área de associação límbica: Localiza-se medialmente nos hemisférios cerebrais em partes dos lobos temporal, parietal e frontal, incluindo o giro do cíngulo, hipocampo e o giro-hipocampal . Conectada a memória, emoção, integra o comportamento sensitivo-motor, utiliza a experiência anterior para influenciar a resposta ao estímulo. Vascularização De forma geral, quatro pares de artérias suprem a cabeça e pescoço: - a artéria carótida comum e a artéria vertebral. - o tronco tireocervical e o tronco costocervical (estes três ramos advindos de cada subclávia). A maioria das partes da cabeça e do pescoço recebe seu sangue das artérias carótidas comuns direita e esquerda, que sobem pela parte anterior do pescoço, bem ao lado da traqueia. Na margem superior da laringe, cada artéria carótida comum termina se dividindo em uma artéria carótida externa e interna . As artérias carótidas externas direita e esquerda abastecem a maioria dos tecidos da cabeça, externos ao encéfalo e à órbita. À medida que cada carótida externa sobe, ela emite um ramo para a glândula tireóide e à laringe, a língua, a pele e músculos anteriores da face, a parte posterior do couro cabeludo e a região em torno da orelha. Perto da articulação temporomandibular (ATM), cada carótida externa termina se dividindo nas artérias temporal superficial e maxilar . ● A artéria temporal superficial sobe imediatamente anterior à orelha e supre a maior parte do couro cabeludo. ● A artéria maxilar e profunda ao colo da mandíbula e no posterior à maxila,passando pelos músculos da mastigação. Um ramo clinicamente importante da artéria maxilar é a artéria meníngea média . Esse vaso entra no crânio através do forame espinhoso no osso esfenóide e supre as amplas superfícies internas do osso parietal e a parte escamosa do osso temporal, bem como a dura -máter subjacente. Dando continuidade, as artérias carótidas internas irrigam as órbitas e a maior parte do encéfalo. Cada carótida interna sobe pelo pescoço, lateralmente na faringe, e entra no crânio pelo canal carótico , no osso temporal. Desse ponto, ela segue medialmente pela parte petrosa do osso temporal , avança ao longo do corpo do osso esfenóide e faz uma curva para cima, entrando posterior ao canal óptico. Nesse local, ela emite a artéria oftálmica para o olho e a órbita e se subdivide nas artérias cerebrais anterior e média. Cada artéria cerebral anterior se anastomosa com sua parceira no lado oposto através de uma artéria comunicante anterior curta e supre as faces medial e superior dos lobos frontal e parietal. Cada artéria cerebral média passa pelo sulco lateral de um hemisfério cerebral e supre as partes laterais dos lobos temporal e parietal. O suprimento sanguíneo para a parte posterior do encéfalo provém das artérias vertebrais direita e esquerda, que surgem nas artérias subclávias, na região inferior do pescoço. As artérias vertebrais sobem pelos forames nos processos transversos das vértebras cervicais C VI e C I e entram no crânio pelo forame magno. Ao longo do caminho, elas emitem ramos para as vértebras e medula espinal cervical. Dentro do crânio, as artérias vertebrais direita e esquerda se unem, formando a artéria basilar ímpar , que sobe ao longo da linha média ventral da ponte , emitindo ramos para o cerebelo, ponte e orelha interna. Artérias comunicantes posteriore s curtas conectam anteriormente às artérias cerebrais posteriores às artérias cerebrais médias . As duas artérias comunicantes posteriores e a única artéria comunicante anterior completam a formação de uma anastomose arterial chamada círculo arterial do cérebro (antes chamado de círculo de Willis) . Ao interconectar as artérias que irrigam as partes anterior, posterior, esquerda e direita do encéfalo, essa anastomose proporciona rotas alternativas para o sangue chegar às áreas do encéfalo que são afetadas, caso ocorra uma obstrução na artéria carótida ou na artéria vertebral. Circulação anterior 1. Artéria cerebral média A ACM proximal dá origem a ramos penetrantes, chamadas de artérias lenticuloestriadas, que suprem o putame, a parte externa do globo pálido, o ramo posterior da cápsula interna, a coroa radiada adjacente e a maior parte do núcleo caudado. O processo oclusivo ocorre com mais frequência por conta de êmbolo do que processo aterosclerótico, a formação de vasos colaterais leptomeníngeos impede em grande parte das vezes que a estenose da ACM torne-se com sintomas presentes. As ramificações envolvem a região cortical lateral exceto, o polo frontal e a faixa superior e média, de interconexão entre os lóbulos frontal e parietal, este supridos pela artéria cerebral anterior; e as conecção entre os lobos temporal e occipital, que é abrangidapela artéria cerebral posterior. Na fissura de Sylvius, em grande maioria a ACM se divide em inferior e superior, a primeira abrangendo o córtex parietal inferior e temporal, enquanto o segundo atinge o córtex frontal e parietal superior. Se houver oclusão de toda a ACM em sua origem e as colaterais distais forem limitadas, os achados clínicos são: - hemiplegia contralateral: paralisia de um lado do corpo. - hemianestesia : ausência de sensibilidade em uma das metades do corpo. - hemianopsia homônima: defeito visual que afeta igualmente a ambos olhos, e ocorre tanto à esquerda ou direita da linha média do campo visual. - Disartria : s ão consegue articular e pronunciar bem as palavras devido a uma alteração no sistema responsável pela fala. Q uando o hemisfério dominante é comprometido, também se observa afasia global , e quando o hemisfério não dominante é afetado detectam-se anosognosia ( incapacidade de uma pessoa ter consciência de sua própria doença) , apraxia construcional ( é a incapacidade de construir figuras geométricas, montar quebra-cabeças ou desenhar um cubo ou outras figuras geométricas) e negligência . A oclusão de um vaso lenticulostriate produz AVE de pequeno vaso (lacunar) dentro da cápsula interna. Isto gera AVE motor puro ou sensorimotor contralateral à lesão. A isquemia dentro do joelho da cápsula interna causa fraqueza principalmente facial seguida de fraqueza do braço e depois da perna à medida que a isquemia se desloca posteriormente dentro da cápsula. 2. Artéria cerebral anterior Divide-se em dois segmentos: o polígono de Willis pré-comunicante ( tem diversos ramos profundos que suprem a necessidade sanguínea da cápsula interna anterior, da amídala, da substância perfurada anterior, hipotálamo anterior e a parte mais inferior do núcleo caudado), e segmento pós-comunicante. A oclusão da ACA proximal costuma ser bem tolerada, em virtude do fluxo colateral através da artéria comunicante anterior e de colaterais através da ACM e da ACP. Se ambos os segmentos A2 derivarem de um tronco encefálico anterior único, a oclusão pode afetar ambos os hemisférios. Ocorrem abulia profunda (retardo nas respostas verbais e motoras) e sinais piramidais bilaterais com paraparesia ou tetraparesia e incontinência urinária). 3. Artéria coroidal anterior Advém da artéria carótida interna, e irriga o ramo posterior da cápsula interna, e substância branca póstero-lateral a ela, atingindo as fibras geniculocalcarinas. A síndrome completa de oclusão da artéria coroidal anterior consiste: - hemiplegia contralateral - hemianestesia (hipoestesia) - hemianopsia homônima Mediante a irrigação sanguínea de outras artérias na região , podem ocorrer efeitos mínimos e, com frequência os pacientes tem recuperação substancial. 4. Artéria carótida interna Seus sintomas e agravos variam segundo o grau de isquemia. Se o trombo propagar-se até a artéria carótida interna e daí para a ACM, ou embolizá-la, os sintomas são idênticos aos da oclusão da ACM proximal . Quando as origens da ACA e da ACM são ocluídas no topo da artéria carótida, ocorrem abulia ou estupor com hemiplegia, hemianestesia e afasia ou anosognosia . Em cerca de 25% dos casos de doença sintomática da carótida interna, cegueira monocular transitória (amaurose fugaz) recorrente alerta para a presença da lesão, tudo isto por meio da artéria oftálmica. 5. Artéria carótida comum Todos os sinais e sintomas de oclusão da carótida interna também podem acompanhar a oclusão da artéria carótida comum. Circulação posterior 1. Artéria cerebral posterior Comumente se observam duas síndromes clínicas na oclusão da ACP: (1) síndrome de Pl : sinais mesencefálicos, subtalâmicos e talâmicos . Pode sobrevir paralisia do terceiro nervo craniano (oculomotor) com ataxia contralateral (síndrome de Claude/núcleo rubro) ou hemiplegia contralateral (síndrome de Weber/ pedúnculo cerebral). Se atingir o núcleo subtalâmico ocorre hemibalismo contralateral ( é um distúrbio neuromotor raro caracterizado por movimentos involuntários abruptos e possivelmente violentos e envolve mais a musculatura proximal do que distal). Um infarto extenso do mesencéfalo e do subtálamo decorrente de oclusão bilateral da ACP proximal apresenta-se como coma, pupilas não reativas, sinais piramidais bilaterais e rigidez de descerebração. A oclusão dos ramos penetrantes das artérias talâmicas e tálamo geniculadas produz síndromes lacunares talâmicas e tálamo capsulares menos extensas. A síndrome talâmica de Déjerine-Roussy consiste em perda sensorial contralateral, seguida mais tarde de dor agonizante, lancinante ou em queimação nas áreas afetadas. (2) síndrome de P2 : sinais do córtex temporal e do lobo occipital. A oclusão da ACP distal causa infarto dos lobos temporal medial e occipital. Normalmente se manifesta como: - hemianopsia homônima contralateral, com preservação da mácula - prejuízo agudo da memória Se o hemisfério dominante for afetado e o infarto ampliar-se, comprometendo o esplênio do corpo caloso, o paciente pode evidenciar alexia sem agrafia. Agnosia visual para faces, objetos, símbolos matemáticos e cores, e anomia com erros parafásicos (afasia amnésica) também podem ocorrer nessas circunstâncias, mesmo na ausência de envolvimento do corpo caloso. A oclusão da artéria cerebral posterior pode produzir alucinose peduncular (alucinações visuais com cenas e objetos em cores vívidas). 2. Artéria vertebral e cerebelar inferior posterior Quando uma artéria vertebral sofre atresia e uma lesão aterotrombótica ameaça a origem da outra, a circulação colateral, que também pode incluir fluxo retrógrado a partir da artéria basilar, muitas vezes é insuficiente . Nesse contexto, podem ocorrer AIT por hipofluxo, consistindo em síncope, vertigem e hemiplegia alternada; esse estado também prepara o terreno para trombose. 3. Artéria basilar Um estado de "encarceramento" (locked-in) com preservação da consciência, tetraplegia e sinais dos nervos cranianos sugere um infarto completo da ponte e do mesencéfalo inferior. Os AIT na distribuição da artéria basilar proximal podem provocarvertigem (muitas vezes descrita pelo paciente como "sensação de estar nadando", "oscilação': "deslocamento", "instabilidade'' ou "sensação de cabeça oca'). Outros sintomas que alertam para trombose basilar incluem diplopia, disartria, dormência facial ou perioral e sintomas hemissensoriais. Em geral, os sintomas de um AIT dos ramos basilares afetam um dos lados do tronco encefálico, enquanto os sintomas de um AIT da artéria basilar em geral afetam ambos os lados, embora se tenha enfatizado a existência de hemiparesia "de alerta' como sintoma inicial de oclusão basilar. Com maior frequência, os AIT, independentemente de serem secundários a oclusão iminente da artéria basilar ou de um ramo basilar, tem curta duração ( 5 a 30 minutos) e são repetitivos, ocorrendo várias vezes ao dia. Artéria Região Sintomas Artéria cerebral média (ACM) -Irriga as regiões temporais e limites entre frontal, parietal e occipital. -Afasia (quando o hemisfério dominante é lesado); - Hemiplegia e/ou hemiparesia -Suprem o corpo estriado e parte do globo pálido. -Ainda supre o córtex insular. -Atinge as regiões do: córtex motor, córtex sensitivo e centro da fala. → Área motora primária: atividade voluntária → Área sensitiva primária: sensibilidade/percepção tátil → Área da Broca: fluidez da linguagem. → Área de Wernicke: área responsável pela compreensão do que se é ouvido e/ou lido. Área de interpretação da linguagem. → Cápsula interna: associação dos membros inferiores com superiores. contralateral, mais acentuada na face e membro superior; - Hemianopsia homônima. Artéria cerebral anterior (ACA) -Abrange a região medial do cérebro e a porção mais superior da face súpero- lateral de cada hemisferio -Parte do giro pré e pós central, responsáveis pela inervação da região da PERNA e PÉ. → Área motora primária: motricidade voluntária nos membros inferiores → Área sensitiva primária: sensibilidade/percepção tátil → Giro do cíngulo: reação involuntária -Hemiparesia contralateral, mais acentuada no membro inferior; - Perda sensorial contralateral; - Alterações do funcionamento esfincteriano anal e vesical; - Manifestações mentais, que são mais nítidas e estáveis se o AVC for bilateral; - Alterações do comportamento, se o AVC do lobo frontal for intenso. Artéria carótida interna (ACI) -Penetra na cavidade craniana pelo osso temporal. Perfura a dura-máter e a aracnóide e, no início do sulco lateral, divide-se em dois ramos terminais: as artérias cerebrais média e anterior. -Irrigam a parte anterior do encéfalo: frontal, parietal, temporal e o diencéfalo. - Cegueira monocular transitória, causada por isquemia ipsilateral da artéria retiniana. -A oclusão da artéria carótida pode ser assintomática. A oclusão sintomática resulta em uma síndrome semelhante ao AVC da artéria cerebral média (hemiplegia contralateral, déficit hemissensorial e hemianopsia homônima, além de afasia, caso o hemisfério dominante esteja envolvido). Artéria cerebral posterior (ACP) -Irrigam o córtex das áreas caudais e basais do lobo temporal e hipocampo, assim como todo córtex do lobo occipital com seu córtex - Síndromes sensoriais talâmicos; - Alterações de memória (lesão bilateral); - Cegueira cortical, provocada por visual. - Também irriga o tálamo e uma grande parte do mesencéfalo. → Áreas visuais: campo de visão (região occipital). → Tálamo: relacionado a sensibilidade, a consciência e vigilância. lesão bilateral dos lobos occipitais associada à agnosia; - Ataxia . - o paciente pode apresentar anopsia (perda da visão em um olho), ou até mesmo, quadrantanopsia (apenas um quadrante de todo o campo visual). - A oclusão da artéria cerebral posterior produz uma hemianopsia homônima afetando o campo visual contralateral. -Nas oclusões junto ao nível do mesencéfalo, as anormalidades oculares podem incluir paralisia do olhar vertical, paralisia do nervo oculomotor (III), oftalmoplegia internuclear e desvio de inclinação vertical dos olhos. -Quando a oclusão da artéria cerebral posterior afeta o lobo occipital do hemisfério dominante (que geralmente é o esquerdo), os pacientes podem apresentar afasia anômica (dificuldade de denominar objetos), alexia sem agrafia (incapacidade de ler, sem comprometimento da escrita), ou agnosia visual (incapacidade de identificar objetos apresentados no lado esquerdo do campo visual, sendo causada por uma lesão do corpo caloso, que desconecta o córtex visual direito das áreas da linguagem do hemisfério esquerdo). Artéria vertebral e cerebelar posterior -As artérias vertebrais seguem em direção ao encéfalo a partir das artérias subclávias. Passam pelas primeiras seis vértebras cervicais e penetram no crânio pelo forame magno. Fundem –se para constituir a artéria basilar. -Percorre a ponte e termina anteriormente, bifurcando-se para formar as artérias cerebrais posteriores direita e esquerda. Quando se fala em definição, podemos ir diretamente para a etimologia da palavra, a autonomia , se refere a ser independente, de certa forma involuntário . Neste viés, de maneira conceitual SNA é a porção do SNC que controla a maioria das funções viscerais. O funcionamento é basicamente através do recebimento de a informação sensorial que vem do sistema somatossensorial e dos receptores viscerais seguindo para o centro de controle localizados no hipotálamo, ponte e bulbo. Este sistemas viscerais, sendo dividido em simpático (fula e fuga) e parassimpático (principalmente relaxamento). Existem 4 propriedades de controle da homeostase : (1) Regulação para cima ou baixo por controle tônico ( ex. glândulas sudoríparas e musculatura lisa) (2) Preservação das condições do meio interno ( ex. ereção peniana) (3) Controle antagonista ( ex. frequência cardíaca) (4) Sinais químicos com efeitos diferentes ( ex.vasos) Os neurônios autonômicos são algumas glândulas exócrinas e endócrinas, músculo liso e cardíaco, tecidos linfáticos e tecido adiposo. Gânglio/ Neurônios Todas a vias autonômicas tem basicamente essa mesma estrutura, contendo os gânglio
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