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It’s Great Problema 1: IT'S GREAT! Tema central: Abrangências das ações de saúde Coordenadora: Julia Bianca Relatora: Wilma Rayane ♡ Programa Mais Médicos ♡ A importância da ANS no sistema de saúde (o que ela faz e como ela regula a saúde pública) ♡ Princípios e diretrizes do SUS ♡ Gerenciamento do SUS (de onde vem a verba do SUS?/ como tudo isso é gerenciado?/ toda a população pode ser usuária?) ♡ Relação da cobertura de custo do Brasil e EUA ♡ Sistema Suplementar de Saúde ♡ Como funciona o Sistema de Saúde brasileiro ♡ PROGRAMA MAIS MÉDICOS: A partir da sua inscrição, o médico pode trabalhar no Brasil, no qual o objetivo é ajudar naquelas regiões que faltam assistência médica. O governo arca com toda a sua “sobrevivência”, como moradia e salário. O maior objetivo é ajudar as regiões mais necessitadas, o salário não é tão bem remunerado. Muitos médicos de fora vêm para o Brasil com a expectativa de melhorar de vida. A intenção desse programa é utilizar uma medicina preventiva. Esse programa continua até hoje, porém com diferenças de quando começou. Muitas faculdades têm programas em contrapartida ao Mais Médicos, a fim de levar mais médicos para auxiliar lugares que estão com defasagem em assistência médica. ♡ A IMPORTÂNCIA DA ANS NO SISTEMA DE SAÚDE (O QUE ELA FAZ E COMO ELA REGULA A SAÚDE PÚBLICA) E SISTEMA SUPLEMENTAR DE SAÚDE: Regula através de diretrizes os planos de saúde e complementa o sistema único de saúde pública. Eles organizam a quantidade de procedimentos que podem fazer, o percentual de ajustes, o tempo de espera para realização dos procedimentos. Quem determina quais os procedimentos que os planos podem fazer, é a ANS. A ANS é uma agência governamental, portanto age no meio público e privado, sendo uma subdivisão do ministério da saúde. ♡ PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS Oferece o serviço gratuito para todas as pessoas, independente de renda. Promover a equidade, integralidade e universalidade. Universalidade é que todos os cidadãos que estão em território brasileiro, recebem assistência médica gratuita, todos os serviços oferecidos são universais em caso de emergência. Existe um programa federal Farmácia Popular, no qual recebe receitas de todo Brasil através de receitas vindas do SUS. Equidade é direcionar ajuda conforme a necessidade de cada um, dá mais para quem mais precisa. Integralidade é integrar diversos setores e trabalharem de forma contínua, além de ser a atenção primária, secundária (atendimentos a população que já está doente) e a terciária (seria a “pós doença”, a recuperação de qualquer enfermidade). As diretrizes são: empoderamento, participação social, sustentabilidade, equidade, concepção holística, Intersetoralidade, multiações. ♡ GERENCIAMENTO DO SUS (DE ONDE VEM A VERBA DO SUS? / COMO TUDO ISSO É GERENCIADO? / TODA A POPULAÇÃO PODE SER USUÁRIA?) E COMO FUNCIONA O SISTEMA DE SAÚDE BRASILEIRO: Uma parte do INSS vai para a saúde além dos impostos. Existem verbas pré destinadas para a assistência saúde. A verba do SUS vem de uma porcentagem do PIB. Essa relação com o PIB vem desde a Constituição. O financiamento do SUS vem da União, do Estado e do Município. Não há um valor fixo por parte Federal, pois depende da relação do PIB. Todo o gerenciamento é descentralizado. Os estados que têm menor aquisição, são os que mais sofrem para se organizarem. ♡ RELAÇÃO DA COBERTURA DE CUSTO DO BRASIL E EUA Nos EUA, por não ter um sistema público de saúde para todos, muitas pessoas não têm condições de se consultar e de fazer procedimentos simples pelo simples fato de não terem renda necessária. A saúde nos EUA é mercantil, o que difere do Brasil, pois há um oferecimento de todos os procedimentos gratuitos. Muitas pessoas nos EUA parcelam suas dívidas hospitalares, por não terem condições, e muitas vezes morrem e não pagam suas dívidas. As pessoas que viajam para os EUA precisam fazer o Seguro de Saúde. A saúde nos EUA é de excelência, porém nem todos têm condições. ♡ Conhecer o Programa Mais Médicos ♡ Relatar a importância da ANS e suas ações ♡ Esclarecer os princípios e diretrizes do SUS ♡ Identificar a fonte de financiamento e como é a gestão do SUS ♡ Comparar o sistema de saúde do Brasil e dos Estados Unidos ♡ PROGRAMA MAIS MÉDICOS : O Programa Mais Médicos (PMM) foi criado em julho de 2013 por meio de Medida Provisória, convertida na Lei 12.8711, pelo Congresso Nacional, em outubro do mesmo ano; e se somou a um conjunto de ações e iniciativas num cenário em que o Governo Federal assumiu a tarefa de formular políticas públicas para enfrentar alguns “MINHA FALA: O PROGRAMA + MÉDICOS SURGIU EM 2013 ATRAVÉS DA ELABORAÇÃO DE UM PROJETO QUE VISAVA SUPRIR/ATENUAR OS DESAFIOS DE SAÚDE QUE O PAIS VINHA ENFRENTANDO, PRINCIPALMENTE NO CAMPO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA, desafios ESSES que vinham condicionando a expansão e o desenvolvimento da Atenção Básica (AB) no país, em especial, a insuficiência, A má distribuição de médicos, MÁ DISTRIBUIÇÃO DE vagas de graduação e DE residência MÉDICA, ALÉM DO perfil de formação inadequado DOS MÉDICOS EM RELAÇÃO às necessidades da população BRASILEIRA, OU SEJA, A FORMAÇÃO DOS MÉDICOS NÃO VINHA SENDO CONDIZENTE COM QUE SE ESTAVA VIVENDO NO PAÍS, A DISPARIDADE E DESIQUADADE NA FORMAÇÃO DE MÉDICOS ERA MUITO EXPRESSIVA, ENTÃO O PMM surge como resposta à necessidade DE fortalecimento da Atenção Básica, VISANDO expandir a cobertura da ESF (equipe de Saúde da Família – eSF), VISANDO ATENDER E SUPRIR A CARENCIA DE ATENDIMENTO PRIMÁRIO DAS UNIDADES DE SAÚDE DO PAÍS, a qual vinha apresentando BAIXO E LENTO crescimento (1,5% ao ano). “ELE TAMBÉM FOI PROJETADO com UMA proposta de distribuição mais equitativa dos médicos nos serviços DA ATENÇÃO DE SAÚDE EM TORNO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO com foco na ampliação e universalização do acesso à saúde, OU SEJA, UM REFORÇO/SUPORTE AO SISTEMA DE SAÚDE”, TRAZENDO MAIS MÉDICOS DE IMEDIATO E REORDENANDO A FORMAÇÃO EM SAÚDE NO PAÍS, COM INTUITO DE GARANTIR OQ SE TEORIZAVA E SE DIZ NA CONSTITUIÇÃO DE CUMPRIR E GARANTIR O PAPEL REGULADOR DO ESTADO QUANTO AO DIREITO Á SAÚDE.” e, consequentemente, produzir impactos na qualificação da atenção17,18. Para além da provisão imediata de médicos, o PMM traz estratégias para reordenar a formação em saúde no País, como uma tentativa de cumprimento do papel regulador do Estado em efetivar o Direto à Saúde, conforme preconiza a Constituição Federal5,20-22. Em termos de possibilidades e potencialidades, o “ENTÃO, EM LINHAS GERAIS, O PMM SE CONFIGURA COMO UM PROJETO REVOLUCIONÁRIO DA SAÚDE EM DEFESA DO SUS, EM DESEFA DA GARANTIA DE SAÚDE A TODOS CONFORME A NOSSA CONSTITUIÇÃO, EM DEFESA DA FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DESSES PROFISSIONAIS NO PAÍS E TB DAQUELES QUE DEPENDEM DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, PRINCIPALMENTE DAS ÁREAS MAIS CARENTES E DESPOTENTES DO PAÍS, COMO UMA OPORTUNIDADE DE TRANSFORMAR A ATENÇÃO PRIMÁRIA, SUPRIR A CARÊNCIA DE MÉDICOS, REORDENAR A DESIQUADADE DOS CUIDADOS DE SAÚDE NO TECIDO BRASILEIRO E DE IMPLANTAR O MODELO DE CUIDADOS EFETIVOS CONCEBIDOS PELA EQUIPE DE SAÚDE DA FAMÍLIA-ESF, CONTRIBUINDO,ASSIM, PARA A ORGANIZAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DAS REDES DE ATENÇÃO BÁSICA DA SAÚDE “e a transformação do modelo de atenção A proporção de médico por habitante no Brasil (1,8/1.000)4 era muito menor que: a da Argentina (3,9)5; a de diversos países que também garantem sistemas de saúde universais como Canadá (2,4), Reino Unido (2,7), Espanha (3,5) e Portugal (3,8); e menor também que a média dos 33 países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (3,1)4. Além disso, esses médicos estavam mal distribuídos no territórionacional, de modo que as áreas e as populações mais pobres e vulneráveis eram as que contavam, proporcionalmente, com menos médicos. Agravando o problema, de 2002 a 2012, a quantidade de médicos formados no Brasil correspondeu a apenas 65% do total de empregos médicos criados no mesmo período6. Observa-se também que o modelo de muitos países que também apresentam maior demanda que formação de médicos e que equilibram O PMM provê médicos para atuarem na ATENÇÃO BÁSICA-AB, nas áreas mais vulneráveis e com maiores necessidades, O PMM ELE TB providencia O aperfeiçoamento DESSES PROFISSIONAIS por meio de diversas atividades de integração ensino-serviço, articuladas por um período de até três anos, MAS QUE TB PODE ser prorrogado por até mais três anos. Seguindo a experiência de outros países e as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), para a qual é necessário combinar as estratégias de provimento e fixação de profissionais de saúde11, TB É IMPORTANTE SALIENTAR QUE o PMM forneceu atividades educacionais presenciais e à distância; bolsas de formação financiadas pelo governo federal; incentivos para moradia e TB DE alimentação, custeados PELOS GESTORES MUNICIPAIS; apoio clínico à distância; e lógicas de interação por meio de comunidades de práticas virtuais, OU SEJA, TODO UM SUPORTE COM QUE FOSSE MAIS ATRATIVO PRA BUSCAR E CONSEGUIR ESSES MÉDICOS PRO PAÍS, E FOI JUSTAMENTE DEVIDO A ESSE esse déficit DE MÉDICOS NO PAÍS,ALIADO COM ESSA GARANTIA DE SUPORTE DO PROGRAMA QUE ACABOU atraindo profissionais formados em outros países. As atividades de integração ensino-serviço usam a prática da equipe como matéria- prima do processo pedagógico. Todos os médicos cursam especialização lato sensu oferecida por uma Instituição de Ensino Superior (IES) pública por meio da Universidade Aberta do SUS (UNASUS). Além disso, a educação permanente dos profissionais é realizada por supervisores e tutores pedagógicos ligados a instituições de ensino do sistema educacional ou do SUS. Os médicos DO PMM têm acesso ao Portal Saúde Baseada em Evidências do Ministério da Saúde (MS) e ao Telessaúde Brasil Redes, ELES TB desenvolvem atividades de extensão cujos projetos de intervenção são construídos junto com as equipes, E ISSO TB É UMA DAS FINALIDADES DO PROGRAMA, QUE É Identificar, coletar, normalizar e armazenar as principais bases de dados de interesse visando recuperação de dados em alta performance para tomada de DECISÕES baseada em EVIDÊNCIAS, OQ CONHECEMOS COMO MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS. A SELEÇÃO DE PROFISSIONAIS NO PROGRAMA OCORRE DA SEGUINTE FORMA. A PRIMEIRA É A DEFINIÇÃO DAS VAGAS DISPONÍVEIS, QUE OCORRE POR MEIO DE UM PROCESSO PRÉVIO DE ADESÃO DOS MUNICÍPIOS QUE INDICAM QUAIS EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA-ESF TÊM NECESSIDADE DE COMPLETAR VAGAS E QUANTAS SERÃO IMPLANTADAS. A OCUPAÇÃO DAS VAGAS,É REALIZADA POR MEIO DE EDITAIS PÚBLICOS DE CHAMAMENTO DE MÉDICOS, HÁ UMA ORDEM TB DE PRIORIDADE DEFINIDA EM LEI: PRIMEIRO, SÃO CONVOCADOS MÉDICOS COM REGISTRO NO BRASIL; EM SEGUNDO LUGAR, MÉDICOS BRASILEIROS COM REGISTRO APENAS NO ESTRANGEIRO; DEPOIS, SÃO OS MÉDICOS ESTRANGEIROS, TAMBÉM COM REGISTRO APENAS NO ESTRANGEIRO; E, POR FIM, MÉDICOS QUE PARTICIPAM, NÃO INDIVIDUALMENTE, MAS POR MEIO DA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL QUE VEM SENDO REALIZADA ENTRE A ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE (OPAS) E O MINISTERIO DE SALUD PÚBLICA DE CUBA. SUCESSO: O PMM, em menos de três anos de implantação, alcançou, no eixo provimento, um conjunto de resultados relacionados aos objetivos do programa, tais como: atender a demanda de médicos feita em 2013 e, nos anos posteriores, a demanda dos gestores municipais para expandir eSF e completar as existentes; alocar médicos nas áreas com maior necessidade com equidade na distribuição; ampliar a cobertura da AB e da ESF num volume e velocidade significativamente superior aos anos anteriores; ampliar o acesso da população às ações de AB; elevar o número de consultas e diversificar o escopo de procedimentos de AB; aumentar o ritmo de redução das internações sensíveis à AB; ser bem avaliado por usuários, médicos e gestores; e se constituir como uma alternativa importante de atuação para os médicos brasileiros. Mesmo com O sucesso DO PROGRAMA, OS médicos brasileiros ainda escolhem e atuam num número de municípios bem menor em relação aos locais onde os brasileiros formados no exterior e, em especial, os QUE OS estrangeiros se propõem a atuar. Isso faz, por exemplo, com que todos os DistritoS sanitárioS especiaIS indígenas- DSEI tenham hoje equipes completas, por primeira vez, graças aos médicos estrangeiros. Além disso, o tempo médio de permanência e a taxa de desistência dos médicos brasileiros no programa é maior. Esses dois fatores apontam para a necessidade de se contar com os chamamentos internacionais ainda por um bom tempo. Outra questão a destacar é que, a partir de 2016, uma importante ação do PMM relacionada ao eixo formação, que é a expansão da Residência de Medicina de Família e Comunidade com vias à universalização do acesso a todos os médicos formados, reforçará o eixo provimento, melhorando o acesso e a qualidade na AB à saúde da população. Com efeito, se a expansão da residência acontecer a contento, é possível que o eixo provimento já atinja patamares próximos do teto e, a partir desse momento, seja direcionado cada vez mais aos municípios e regiões menores, mais distantes e com maiores dificuldades de atrair profissionais. Por fim, vale lembrar que, para termos médicos na quantidade necessária e com a formação adequada às necessidades de nossa população, é fundamental o alcance dos objetivos do eixo formação. O Brasil precisa ampliar a quantidade de médicos e melhorar a qualidade da sua formação para poder responder às razões que exigiram a criação do PMM, e para que o país possa avançar mais e de modo consistente no caminho de garantir o direito à saúde por meio de um sistema público, gratuito, universal, integral, equânime e com participação popular. Um importante objetivo que consta na lei que cria o PMM é a transformação do processo de formação de médicos no Brasil, em uma tentativa clara de apontar a formação para o cuidado integral e as necessidades da população e do SUS. Finalmente, o Estado vem ao encontro do reordenamento da formação em saúde17. o PMM constrói medidas estruturantes para aprimorar a formação médica e responde à legislação do SUS, que ordena novas práticas. As mudanças que são apontadas na Lei se referem aos cursos de graduação de medicina, ordenando os locais de abertura de novas vagas e exigindo a adequação dos currículos às novas Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). A Lei também aponta para mudanças nas residências de algumas especialidades, sendo necessário fazer no mínimo um ano de Medicina Geral e Comunitária ♡ IMPORTÂNCIA E AÇÕES DA ANS: PRIMEIRO É IMPORTANTE DEIXAR CLARO QUE O sistema de saúde brasileiro é composto pelo setor público e pelo setor privado. O público É O que consiste no Sistema Único de Saúde (SUS), o privado constituído pela Saúde Suplementar e o liberal clássico composto por serviços particulares autônomos. A saúde suplementar no Brasil é a atividade que envolve a operação de planos e seguros privados de assistência médica à saúde, referidos simplesmente como planos ou seguros de saúde. Essa operação é regulada pelo poder público, QUE É representado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e as operadoras compreendem seguradoras especializadas em saúde, medicinas de grupo, cooperativas, instituições filantrópicas e autogestões. “A Agência Nacionalde Saúde Suplementar (ANS) É EXTREMAMENTE IMPORTANTE POIS ELA ESTÁ DIRETAMENTE LIGADA Ministério da Saúde e É ELA QUEM É responsável pela regulação, normatização, controle e fiscalização das atividades que garantam a assistência suplementar à saúde. Tem por finalidade institucional "promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regulando as operadoras setoriais, inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores, contribuindo para o desenvolvimento das ações de saúde" A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é uma autarquia sob regime especial vinculada ao Ministério da Saúde e responsável pela regulação, normatização, controle e fiscalização das atividades que garantam a assistência suplementar à saúde. Tem por finalidade institucional "promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regulando as operadoras setoriais, inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores, contribuindo para o desenvolvimento das ações de saúde" (BRASIL, 2000). A ANS possui maior poder de ação, autonomia administrativa, financeira e política, em relação ao governo, expressas por uma arrecadação própria e decisões da Diretoria Colegiada com poder legal para efetivar suas resoluções. E Possui, ainda, competência de polícia normativa, decisória e sancionária exercida sobre qualquer modalidade de produto, serviço e contrato que apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e odontológica,E ENTRE OUTROS. A ANS possui excelentes possibilidades com a criação, verificação e divulgação de indicadores da qualidade da promoção e dos cuidados integrais da saúde, e a busca pela qualificação das operadoras de seguros de saúde impulsiona a regulação. outras características que diferenciem de atividades exclusivamente econômico financeiras (LIMA, 2007). A ANS está organizada em cinco áreas: 1. Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras: responsável pela normatização, registro e monitoramento do funcionamento das operadoras, inclusive intervenção e liquidação; 2. Diretoria de Normas e Habilitação de Produtos: responsável pela normatização, registro e monitoramento dos produtos, inclusive reajuste de planos individuais e familiares; 3. Diretoria de Fiscalização: responsável por todo o processo de fiscalização, aspectos econômico financeiros, médicos assistenciais, apoio ao consumidor e articulação com seus órgãos de defesa; 4. Diretoria de Desenvolvimento Setorial: responsável pelo sistema de ressarcimento do SUS e pelo desenvolvimento de instrumentos que viabilizem a melhoria da qualidade e o aumento da competitividade do setor; e 5. Diretoria de Gestão: responsável pelo gerenciamento de recursos humanos e financeiros, suprimentos, informática e informação. À ANS coube promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde e regular as operadoras setoriais, inclusive em suas relações com os prestadores de serviço e consumidores, contribuindo para o desenvolvimento das ações de saúde. Com o número de beneficiários ultrapassando os 40 milhões, a ANS é uma realidade e uma necessidade no setor no Brasil. Os objetivos básicos e as estratégias diferenciadas de implementação da regulamentação surgem claramente do marco regulatório e evoluem a partir da ampliação do conhecimento sobre o setor de saúde suplementar. Os objetivos da regulamentação DA ANS podem ser resumidos em seis pontos: 1) assegurar aos consumidores de planos privados de assistência à saúde cobertura assistencial integral e regular as condições de acesso; 2) definir e controlar as condições de ingresso, operação e saída das empresas e entidades que operam no setor; 3) definir e implantar mecanismos de garantias assistenciais e financeiras que assegurem a continuidade da prestação de serviços de assistência à saúde contratados pelos consumidores; 4) dar transparência e garantir a integração do setor de saúde suplementar ao SUS e o ressarcimento dos gastos gerados por usuários de planos privados de assistência à saúde no sistema público; 5) estabelecer mecanismos de controle da abusividade de preços; 6) definir o sistema de regulamentação, normatização e fiscalização do setor de saúde suplementar (BRASIL, 2003). As competências estabelecidas pela Resolução RDC nº 1 da ANS são: • estabelecer critérios de aferição e controle da qualidade dos serviços oferecidos pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde, sejam eles próprios, referenciados, contratados ou conveniados; • expedir normas e padrões para o envio de informações de natureza econômico financeira pelas operadoras, com vistas à homologação de reajustes e revisões; • proceder à integração de informações com os bancos de dados do SUS; • requisitar o fornecimento de quaisquer informações das operadoras de planos privados de assistência à saúde, bem como da rede prestadora de serviços a elas credenciados. ♡ PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS: DIRETRIZES: UNIVERSALIDADE É a garantia de atenção à saúde por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão. Com a universalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde, assim como àqueles contratados pelo poder público. Saúde é direito de cidadania e dever do Governo: municipal, estadual e federal. EQUIDADE É assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade que cada caso requeira, more o cidadão onde morar, sem privilégios e sem barreiras. Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades até o limite do que o sistema puder oferecer para todos. INTEGRALIDADE Este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Juntamente, o princípio de integralidade pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas, para assegurar uma atuação intersetorial entre as diferentes áreas que tenham repercussão na saúde e qualidade de vida dos indivíduos. PRINCIPIOS: REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO Os serviços devem ser organizados em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a uma determinada área geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos, e com definição e conhecimento da população a ser atendida. A regionalização é um processo de articulação entre os serviços que já existem, visando o comando unificado dos mesmos. Já a hierarquização deve proceder à divisão de níveis de atenção e garantir formas de acesso a serviços que façam parte da complexidade requerida pelo caso, nos limites dos recursos disponíveis numa dada região. DESCENTRALIZAÇÃO Descentralizar é redistribuir poder e responsabilidade entre os três níveis de governo. Com relação à saúde, descentralização objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização por parte dos cidadãos. No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja, devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta função. Para que valha o princípio da descentralização, existe a concepção constitucional do mando único, onde cada esfera de governo é autônoma e soberana nas suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade RESOLUBILIDADE É a exigência de que, quando um indivíduo busca o atendimento ou quando surge um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo eresolvê-lo até o nível da sua competência. PARTICIPAÇÃO POPULAR A sociedade deve participar no dia-a-dia do sistema. Para isto, devem ser criados os Conselhos e as Conferências de Saúde, que visam formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde. COMPLEMENTARIEDADE DO SETOR PRIVADO A Constituição definiu que, quando por insuficiência do setor público, for necessário a contratação de serviços privados, isso deve se dar sob três condições: 1ª - a celebração de contrato, conforme as normas de direito público, ou seja, interesse público prevalecendo sobre o particular; 2ª - a instituição privada deverá estar de acordo com os princípios básicos e normas técnicas do SUS. Prevalecem, assim, os princípios da universalidade, equidade, etc., como se o serviço privado fosse público, uma vez que, quando contratado, atua em nome deste; 3ª - a integração dos serviços privados deverá se dar na mesma lógica organizativa do SUS, em termos de posição definida na rede regionalizada e hierarquizada dos serviços. Dessa forma, em cada região, deverá estar claramente estabelecido, considerando-se os serviços públicos e privados contratados, quem vai fazer o que, em que nível e em que lugar. Dentre os serviços privados, devem ter preferência os serviços não lucrativos, conforme determina a Constituição. Assim, cada gestor deverá planejar primeiro o setor público e, na sequência, complementar a rede assistencial com o setor privado, com os mesmos concertos de regionalização, hierarquização e universalização. Torna-se fundamental o estabelecimento de normas e procedimentos a serem cumpridos pelos conveniados e contratados, os quais devem constar, em anexo, dos convênios e contratos. ♡ FONTE DE FINANCIAMENTO E COMO É A GESTÃO DO SUS: Os investimentos e o custeio do SUS são feitos com recursos das três esferas de governo federal, estadual e municipal. Os recursos federais para o SUS provêm do orçamento da Seguridade Social (que também financia a Previdência Social e a Assistência Social) acrescidos de outros de outros recursos da União, constantes da Lei de Diretrizes Orçamentárias, aprovada anualmente pelo Congresso Nacional. Esses recursos, geridos pelo Ministério da Saúde, são divididos em duas partes: uma é retida para o investimento e custeio das ações federais; e a outra é repassada às secretarias de saúde, estaduais e municipais, de acordo com critérios previamente definidos em função da população, necessidades de saúde e rede assistencial. Em cada estado, os recursos repassados pelo Ministério da Saúde são somados aos alocados pelo próprio governo estadual, de suas receitas, e geridos pela respectiva secretaria de saúde, através de um fundo estadual de saúde. Desse montante, uma parte fica retida para as ações e os serviços estaduais, enquanto outra parte é repassada aos municípios, de acordo também com critérios específicos. Finamente, cabe aos próprios municípios destinar parte adequada de seu próprio Orçamento para as ações e serviços de saúde de sua população. Assim, cada município irá gerir os recursos federais repassados a ele e os seus próprios recursos alocados pelo governo municipal para o investimento e custeio das ações de saúde de âmbito municipal. Também os municípios administrarão os recursos para a saúde através de um fundo municipal de saúde. A criação dos fundos é essencial, pois asseguram que os recursos da saúde sejam geridos pelo setor saúde, e não pelas secretarias de fazenda, em caixa único, estadual ou municipal, sobre o qual a Saúde tem pouco acesso. Hoje, a maior parte dos recursos aplicados em Saúde tem origem na Previdência Social. Esta tendência deverá alterar-se até que se chegue a um equilíbrio das três esferas de governo em relação ao financiamento da saúde. Para tanto, os estados e municípios deverão aumentar os seus gastos com saúde atingindo em torno de 10% de seus respectivos orçamentos, e a União deverá elevar a participação do seu orçamento próprio GERENCIAMENTO DO SUS O QUE SÃO OS GESTORES? Gestores são as entidades encarregadas de fazer com que o SUS seja implantado e funcione adequadamente dentro das diretrizes doutrinárias, da lógica organizacional e seja operacionalizado dentro dos princípios anteriormente esclarecidos. Haverá gestores nas três esferas do Governo, isto é, no nível municipal, estadual e federal. QUEM SÃO OS GESTORES? Nos municípios, os gestores são as secretarias municipais de saúde ou as prefeituras, sendo responsáveis pelas mesmas, os respectivos secretários municipais e prefeitos. Nos estados, os gestores são os secretários estaduais de saúde e no nível federal o Ministério da Saúde. A responsabilidade sobre as ações e serviços de saúde em cada esfera de governo, portanto, é do titular da secretaria respectiva, e do Ministério da Saúde no nível federal. É MUITO IMPORTANTE FRISAR QUAL É A RESPONSABILDADE DESSES GESTORES No nível municipal, cabe aos gestores programar, executar e avaliar as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde. Isto significa que o município deve ser o primeiro e o maior responsável pelas ações de saúde para a sua população. Como os serviços devem ser oferecidos em quantidade e qualidade adequadas às necessidades de saúde da população, ninguém melhor que os gestores municipais para avaliar e programar as ações de saúde em função da problemática da população do seu município. O secretário estadual de saúde, como gestor estadual, é o responsável pela coordenação das ações de saúde do seu estado. Seu plano diretor será a consolidação das necessidades propostas de cada município, através de planos municipais, ajustados entre si. O estado deverá corrigir distorções existentes e induzir os municípios ao desenvolvimento das ações. Assim, cabe também aos estados, planejar e controlar o SUS em seu nível de responsabilidade e executar apenas as ações de saúde que os municípios não forem capazes e/ou que não lhes couber executar. A nível federal, o gestor é o Ministério da Saúde, e sua missão é liderar o conjunto de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, identificando riscos e necessidades nas diferentes regiões para a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro, contribuindo para o seu desenvolvimento. Ou seja, ele é o responsável pela formulação, coordenação e controle da política nacional de saúde. Tem importantes funções no planejamento, financiamento, cooperação técnica o controle do SUS. Em cada esfera de governo, o gestor deverá se articular com os demais setores da sociedade que têm interferência direta ou indireta na área da saúde, fomentando sua integração e participação no processo. Ainda que a saúde seja um direito de todos e um dever do Estado, isto não dispensa cada indivíduo da responsabilidade por seu autocuidado, nem as empresas, escolas, sindicatos, imprensa e associações, de sua participação no processo. Nas três esferas deverão participar, também, representantes da população, que garantirão, através do entidades representativas, envolvimento responsável no processo de formulação das políticas de saúde e no controle da sua execução. ♡ SISTEMA DE SAÚDE DO BRASIL E DOS ESTADOS UNIDOS: O debate político sobre o dever dos Estados Unidos em fornecer ou não cuidados médicos bancados pelo governo existe desde o século XIX. Em 1854, a ativista Dorothea Dix bolou um projeto de lei que pretendia assegurar saúde pública a todos os cidadãos. No entanto, sua ideia foi vetada pelo então presidente Franklin Pierce. Ele argumentou que o bem-estar social não deveria estar nas mãos do Estado. No início do século 20, o ex-presidente americano Theodore Roosevelt tentou implementarum sistema de saúde assegurado pelo governo para todos os cidadãos, isto é, público. No entanto, foi derrotado por políticos dos dois principais partidos: Republicano e Democrata. Desde então, instituições privadas são responsáveis pelos convênios médicos. No Brasil, os cidadãos podem contratar um plano de saúde privado ou usar o SUS (Sistema Único de Saúde), bancado pelo governo através dos seus três níveis - federal, estadual e municipal.. Em países da Europa, como Inglaterra e Espanha, o Estado também se encarrega de prover saúde em troca do pagamento de impostos. Nos Estados Unidos, por outro lado, a única forma de receber atendimento é pagando um convênio particular. Pessoas abaixo da linha de pobreza e idosos são os únicos beneficiados por serviços gratuitos como o Medicare e Medicaid, que prestam apenas atendimentos mais simples e de emergência. Os Estados Unidos adotam o sistema federalista, OU SEJA, os estados têm bastante autonomia para criar regras e leis próprias. Portanto, cada estado oferece diferentes tipos de coberturas de saúde e CADA ESTADO É QUEM regula o funcionamento dos convênios médicos em seus territórios. Em todo o país, há clínicas e hospitais particulares e públicos. As provedoras de seguro geralmente são empresas privadas separadas dessas instituições, OU SEJA ESTÁ NO SETOR PRIVADO O SISTEMA DE SAÚDE NORTE AMERICANO. A forma mais comum de obter um plano de saúde nos Estados Unidos é trabalhando em uma empresa que ofereça o benefício aos funcionários. No entanto, grande parte dos americanos não é beneficiada por essa prática e não tem dinheiro suficiente para pagar um convênio. Em 2007, 46 milhões de pessoas não tinham seguro, de acordo com dados do Census Bureau divulgados pela BBC. Após a criação do Obamacare, esse número vem caindo. Em 2016, 28 milhões não tinham convênio médico. Os que não o possuem enfrentam dificuldades quando precisam arcar com cuidados médicos. Tratar uma perna quebrada, por exemplo, pode custar US$ 7.500 (R$ 41.457,75, segundo o site Dólar Hoje). Dependendo da complexidade do atendimento necessário, é possível ir à falência. E como funcionam os planos de saúde privados nos EUA? Assim como no Brasil, as seguradoras de saúde nos Estados Unidos oferecem diversos planos, com valores e coberturas distintas. MUITOS ADQUIREM UM PLANO DE SAÚDE ATRAVÉS DA EMPRESA EM QUE SE TRABALHA, OS CHAMADOS planos empresariais, QUE custam mais barato para os funcionários, mas quem define todas as regras é a empresa onde trabalham, E QUE TB É DE GRANDE RISCO E INCERTO VISTO QUE DEPENDENDO DA SITUAÇÃO DO PAÍS, OU DA EMPRESA, PODE HAVER A DEMISSÃO EM MASSA DESSES FUNCIONÁRIOS E CONSEQUENTEMENTE A PERDA DESSE PLANO DE SAÚDE. Já os PLANOS individuais costumam pesar mais no bolso, mas é a própria pessoa quem escolhe as regras e o orçamento. Os planos empresariais e individuais pagam uma mensalidade fixa para a seguradora, que diz respeito à manutenção do convênio. Esse valor pode cobrir serviços mais simples, como atendimentos rápidos no pronto- socorro. Em geral, é preciso pagar uma quantia extra para consultas médicas, exames, tratamentos e outros serviços não incluídos. Quanto mais cara for a mensalidade fixa, menos o usuário do plano terá de pagar a cada vez que utilizar o convênio. Por Thaiane Barros – Medicina P1 1 Conhecendo o “Brazil” Tutor: Caique Fonseca Coordenadora: Thaiane Barros Relator: Rodrigo Avelar Problema 2: Conhecendo o “Brazil” Tema Central: Doenças de Notificação Compulsória 5° PASSO: DESCREVENDO OS OBJETIVOS Elencar diferenças e similaridades do sistema de saúde do Canadá, Cuba, França, Portugal, Reino Unido. Analisar o SINAN. Descrever o formulário de notificação compulsória e as doenças associadas. Identificar os critérios de classificação das doenças de notificação compulsória. 6° PASSO: EXPLICANDO OS OBJETIVOS Elencar diferenças e similaridades do sistema de saúde do Canadá, Cuba, França, Portugal, Reino Unido: Canadá: Antes de tudo, é válido entender que para cada uma das províncias, e território canadense existem diversos sistemas de saúde. As Principais Características do Sistema de Saúde Canadense: CONTEXTO: Desde a década de 1970, o sistema de saúde canadense se caracteriza, predominantemente, por ser público, fornecendo cobertura universal e abrangente. As dez províncias e os três territórios do país compõem 15 planos de saúde distintos, mas entrelaçados pelos princípios norteadores ditados pelo governo federal, garantindo, assim, mais semelhanças do que diferenças entre os planos (Conill, 2000). As províncias e territórios canadenses devem satisfazer cinco princípios (em termos administrativos, de cobertura e de organização) a fim de se qualificarem para receber as transferências federais completas sobre saúde (Health System and Policy Division, 1999). - Administração pública: A administração dos planos de seguro de saúde das províncias e dos territórios deve ser realizada em base não lucrativa por uma autoridade pública, identificada pelo governo provincial ou territorial. - Abrangência: são segurados todos os serviços clinicamente necessários (OU SEJA, OS SERVIÇOS ESSENCIAIS CONSIDERADOS POR AQUELA PROVINCIA/TERRITORIO) prestados por médicos e hospitais. Os serviços hospitalares segurados incluem o tratamento dos doentes internados em enfermarias (a não ser que seja clinicamente necessário o alojamento em quartos privados ou semiprivados), os medicamentos, os suprimentos e as análises de diagnose, bem como uma ampla gama de serviços hospitalares a pacientes ambulatoriais. - Universalidade: Todos os residentes (MORADORES) registrados no sistema de saúde de uma província ou território são cobertos pelo seguro-saúde em termos e condições uniformes. Novos moradores (vindos de outra província ou território) ou imigrantes têm direito ao plano, mas estão sujeitos a uma carência de, no máximo, três meses. - Acessibilidade: Todos os residentes de uma província ou território devem ter acesso aos serviços hospitalares, médicos e cirúrgico- dentários e não podem ter seu atendimento impedido por nenhum tipo de barreira, como pagamento de taxas, discriminação de raça, idade, sexo, estado de saúde ou qualquer outra circunstância. - Transferibilidade ou Portabilidade: Residentes que se transferem de uma província para outra ou mesmo para fora do país, sob determinado período e por razões previamente acordadas e estabelecidas, têm cobertura garantida de serviços segurados e mesmo de alguns serviços não segurados, a depender da província de origem. Por Thaiane Barros – Medicina P1 2 Similaridades: -A Lei de Saúde do Canadá descreve os princípios básicos para que a saúde seja universal e acessível para os serviços essenciais de saúde médica e hospitalar em todo o país, o que na prática não é exatamente assim, universal e acessível como bem estipula, em partes isso é verdadeiro, em outra não e mais a frente eu vou explicar melhor pq não é bem assim. -Os canadenses não podem ser cobrados uma "taxa de usuário", ou seja, uma taxa por serviço quando um médico fornece um atendimento segurado, porque é algo que já foi coberto pelo sistema de saúde financiado publicamente, o que da mesma forma acontece no Brasil pois o sistema único de saúde é gratuito. OBS: Masalguns médicos contornam a letra da lei cobrando "taxas anuais" como parte de um pacote abrangente de serviços que oferecem aos seus pacientes, então de certa forma cobram sim. - O paciente tem direito a serviços essenciais de saúde médica sem custo. Diferenças: -A saúde dos aborígenes e veteranos é de responsabilidade do governo federal; - As províncias é quem adequam os serviços de saúde às necessidades particulares de seus moradores, ou seja, isso quer dizer que os serviços de saúde financiados eles não são prestados igualmente em todo o país; o que teoricamente não ocorre no Brasil, pois constitucionalmente o sus é ofertado de maneira igualitária no país. Exemplo disso é, o sistema financiado publicamente por Quebec que inclui tratamentos de fertilidade, enquanto a maioria das outras províncias não. Algumas províncias, incluindo Colúmbia Britânica, Ontário e Quebec, pagam por nascimentos entregues por parteiras licenciadas, enquanto várias províncias e territórios não. As terapias financiadas elegíveis para o autismo também variam amplamente em todo o país, assim como os serviços de aborto não são igualmente acessíveis em todo o país. -Dentro do país, em suas províncias, há divergências e variações quanto o que é considerado um "serviço essencial de saúde” -A Lei de Saúde do Canadá não abrange medicamentos prescritos, cuidados domiciliares ou cuidados de longo prazo, e como resultado, existem abordagens amplamente diferentes para esses serviços em cada província, ao contrário do brasil, que possui cuidados e tratamentos de curto, médio e longo prazo, gratuitamente. -Os médicos ganham dinheiro cobrando do governo provincial pelos serviços prestados aos pacientes, ou seja, fazem a prestação dos serviços essenciais estipulados pelo governo daquela província e cobram ao governo provincial por aquele atendimento, e é assim que eles lucram. -O Canadá é o único país com um sistema universal de saúde que não inclui medicamentos prescritos, ou seja, isso significa que os canadenses ainda pagam por fora cerca de 30% de seus cuidados de saúde diretamente com o setor privado, ou via seguro pra conseguir um medicamento prescrito, e apenas 70% dos custos de saúde é que são pagos publicamente pelo governo da província, o que só leva a entender que os canadenses são tão propensos a ter seguro de saúde privado como os americanos em relação a saúde como uma espécie de mercantilização, e não universal e acessível como prega. Diferente do Brasil, onde não é cobrado pelas receitas públicas, o problema é que aqui na grande maioria das vezes muitos medicamentos se encontram em falta e também demoram a chegar, o que dificulta muitos tratamentos de saúde a serem tratados regularmente. A Política Nacional de Medicamentos do Brasil (Ministério da Saúde, 2001), aprovada pela Lei nº 3.916/98, assegura o acesso gratuito à medicação necessária a pacientes atendidos no SUS, em todos os níveis de atenção. Conforme o art. 6º da Lei nº 8.080/90, o fornecimento de medicamentos atende ao princípio da integralidade da assistência, pois o medicamento não é concebido isoladamente, mas é um dos componentes do tratamento. Os medicamentos considerados essenciais à terapêutica da maioria dos problemas de saúde são ofertados a baixo custo aos pacientes atendidos na rede privada de saúde, por meio do Programa Farmácia Popular do Brasil. Criado em 2004 pelo Decreto nº 5.090 e atualmente regulado pela Portaria nº 111/2016, o Programa Farmácia Popular do Brasil, disponibiliza medicamentos, via convênios entre Estados, Distrito Federal, Municípios e hospitais filantrópicos, além de farmácias e drogarias privadas, onde o preço dos medicamentos é subsidiado. CUBA: Por Thaiane Barros – Medicina P1 3 CONTEXTO: A atenção médica ambulatorial de cuba passou por três modelos: o policlínico integral (1964-1974), o policlínico comunitário (1974-1984) e o modelo cubano de medicina familiar (desde 1984). O Sistema Nacional de Saúde (SNS) de Cuba é único, descentralizado, com financiamento totalmente público e orientado por sete princípios. - Caráter estatal e social da medicina: os serviços de saúde constituem um direito de todos os cidadãos e estão organizados em um único sistema, sob a responsabilidade do Estado, e regido por um conjunto de disposições jurídicas. Similar ao Brasil pois, só temos um único sistema público de saúde, assim como tb é dever do estado a garantia desses serviços de saúde pra todas as pessoas. - Orientação profilática: a prestação dos serviços está voltada para a intervenção sobre os fatores determinantes da saúde coletiva, abrangendo desde melhorias sanitárias até a identificação de fatores de risco em pessoas vulneráveis, a fim de se oferecer proteção individual. SIMILAR AO BRASIL QUANTO A TEORIA DOS PRINCÍPIOS DO SUS sobre integralidade voltada para a prevenção e cura, onde na prática a conduta é totalmente oposta, sendo ela mais voltada pra remediação do que a profilaxia, que se fosse realmente prezada, evitaria uma série de doenças no nosso país. - Acessibilidade e gratuidade geral: os serviços de saúde devem ser acessíveis geograficamente e oferecidos de forma gratuita a toda a população. Também é similar a teoria dos princípios de saúde brasileiro (o de descentralização dos serviços), porém sabemos que os serviços são mal distribuídos em todo o país, além disso, tb similar pois é gratuito a toda população independente de raça,cor,sexo, ou condição social. - Integralidade e desenvolvimento planejado: os serviços de saúde são de caráter integral, devem ter alta qualificação e cobrir toda a população de maneira equitativa. (BEM COMO NO BR, onde tb possui o esse princípio de equidade, servindo a todos conforme a necessidade de cada indivíduo) Em Cuba esse princípio tem maior ênfase nas províncias mais atrasadas em relação à capital. - Unidade entre ciência, docência e prática médicas: o ensino superior em Medicina está subordinado ao Ministério de Saúde Pública (Minsap),(Assim como no Brasil) que assume a responsabilidade pela formação e educação continuada dos profissionais de níveis técnico e superior. Partindo da premissa de se combinar o ensino e a atuação profissional, os estudantes se desenvolvem por meio do trabalho direto nas unidades de saúde, sob a supervisão dos docentes que também atuam nas unidades. Entre as demandas do trabalho docente dos profissionais nas unidades de saúde, as atividades de pesquisa também são privilegiadas. - Participação da população: os serviços de saúde devem ser desenvolvidos com a participação ativa da comunidade organizada, que tem papel importante no acesso à informação e no controle das atividades. (TB SIMILAR AO BR, que conta com a participação social para participar dia-a-dia do sistema, através dos conselhos e conferências de saúde) - Internacionalismo: este princípio se efetiva de duas formas: (i) por meio da graduação em Medicina de estudantes estrangeiros que vão para Cuba e (ii) pelo envio de profissionais cubanos para outros países a fim de prestar serviços de assistência médica (como o ocorrido recentemente, no Brasil, por meio do Programa Mais Médicos, instituído pela Lei nº 12.871/13). Diferente do Brasil, o pais n tem obrigação de formar médicos estrangeiro*****, o br envia profissionais brasileiros através do programa médicos sem fronteiras) Além disso, não é um princípio, mas sim uma similaridade, O Sistema Nacional de Saúde de cuba (sns) integra o sistema nacional de Medicamentos que tem por objetivo garantir o acesso assistencial, econômico e geográfico de toda a população aos medicamentos de que necessita, estando estes à disposiçãona rede de farmácias do país, com um preço fixado pelo Estado. A prescrição de medicamentos se rege pelas regulações do Programa Nacional de Medicamentos e pela estratégia da Farmácia Principal Municipal, direcionada aos médicos da atenção médica primária. A Farmácia Principal Municipal é a unidade gestora da Rede Municipal de Farmácias, constituída por farmácias comunitárias e farmácias vinculadas aos Policlínicos. Na atenção hospitalar e nos programas de saúde priorizados na atenção ambulatorial (HIV-AIDS, tuberculose, transplante Por Thaiane Barros – Medicina P1 4 de órgãos, entre outros), os medicamentos são distribuídos gratuitamente. FRANÇA: O sistema público de saúde francês é o Assurance Maladie ou AM. Na Saúde, esta apoiava-se na filantropia e em esquemas de seguros individuais, contributivos, restritos a somente uma parte da população (sobretudo trabalhadores e seus dependentes). A administração da saúde na França é reconhecida como uma das melhores do mundo. Assim como no SUS, o sistema de saúde francês é universal e financiado, em boa parte, pelo Estado. Ou seja, todos os franceses têm direito a usufruir do sistema público de saúde. Similarmente ao Brasil, tratando do sistema público, Na França, nenhum cidadão consulta diretamente um especialista sem antes passar por um clínico geral que o encaminhe., ou seja, pra poder ser encaminhado ou ir a um médico especialista, o paciente precisa passar antes por um clínico geral, o que acontece da mesma forma no brasil. Diferentemente do Brasil, todos os franceses têm um médico pessoal. Ou seja, os pacientes realizam as consultas sempre com o mesmo generalista, que tem total controle de seu histórico, o que não é comum acontecer no Brasil dentro do sistema único de saúde, pois as pessoas vão para o médico que “conseguem” e não que escolhem, assim como o profissional de saúde não é fixo de nenhum paciente. -Institucionalidade: França: Sistema de Saúde público é inserido no Sistema de Seguridade Social, com Princípios de universalidade na cobertura e solidariedade no financiamento., é um modelo que tem origem no Seguro Social, de base contributiva e que, progressivamente, amplia a cobertura e adota universalidade., além disso tem Elevada descentralização administrativa entre Estado e “parceiros sociais” (entidades paraestatais), oq tb é bem similar ao brasil a questão da universalidade e descentralização dos serviços de saúde. -Financiamento: França: O financiamento provém das contribuições de empregados e empregadores, sendo suas fontes de tributação generalizada, ou seja, o custeio desses serviços é feito através do desconto de parte dos salários dos trabalhadores e empregadores, destinando esse dinheiro a Sécurité Sociale (Segurança Social) a qual vai garantir a prestação de serviços do sistema público francês o AM. Ao contrário do Brasil, onde o acesso ao sistema público pós-88 nunca dependeu de vínculo contributivo da população. O uso de contribuições sociais para financiamento do sistema, apesar de constitucionalmente estabelecido, nunca foi efetivado, dependendo de aplicações mínimas de receitas gerais dos entes federados. Articulação com o sistema privado França: O Modelo “complementar” é o setor privado, é o setor privado que complementa marginalmente a cobertura da rede pública, ou seja é o setor privado que oferece os serviços que não são ofertados gratuitamente pelo Assurance Maladie, o que difere do Brasil: pelo fato de que o modelo de saúde ele é duplo, ou seja, o setor público e privado cobrem teoricamente os mesmos serviços, sendo o público totalmente gratuito. Subsídios ao sistema privado França: subsídios “seletivos” (grupos específicos, para serviço complementar); Brasil: subsídios “generalizados” para poucos (dedução ilimitada em termos de renda individual e tipo de despesas, para serviços concorrentes) PORTUGAL: A saúde pública em Portugal não é gratuita. Para ter acesso aos serviços são cobradas taxas moderadoras, de acordo com o tipo de atendimento. Uma consulta com um médico em um posto de saúde, por exemplo, custa em torno de €5 (R$ 23,00 no real brasileiro). Já a emergência em um hospital custa em média €20 (R$ 93,50). Os portugueses podem contar ainda com o Seguro Saúde, onde pagam um valor mensal que cobre a porcentagem de tudo que gastam em hospitais e clínicas particulares. O acompanhamento na saúde pública portuguesa é feito através do médico de família. O paciente se dirige a um posto de saúde onde é encaminhado para um clínico geral que irá cuidar dele e de todos os seus familiares. Diante da necessidade de exames ou outro tipo de acompanhamento, esse especialista fará o encaminhamento. Um dos destaques no setor da saúde em Portugal, é que tudo é digitalizado. As fichas dos pacientes ficam disponíveis num ambiente online para qualquer hospital do país. Essa transparência Por Thaiane Barros – Medicina P1 5 possibilita acompanhamento do histórico, oferecendo maior segurança tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde. Reino Unido: O sistema de saúde do Reino Unido da Grã Bretanha é o National Health System – NHS (Sistema Nacional de Saúde) foi criado há 63 anos, e é um modelo universal e inteiramente gratuito. O mesmo sistema atende a todos, incluindo estrangeiros, imigrantes ilegais, ricos e pobres. As bases de saúde do sistema público de saúde do Reino Unido se assemelham com o sistema de saúde brasileiro são a universalidade (Atendimento a todos os residentes do reino unido) e a equidade( não distinguindo as pessoas atendidas pelo sistema e ofertando os mesmos serviços de acordo com cada necessidade). Financiamento: O sistema inglês é público, sendo financiado pelo Estado e pela população. Grande parte do financiamento do sistema de saúde do Reino Unido é retirada do poder público, ou seja, de tributos federais “principalmente de impostos gerais, com uma pequena contribuição do sistema de Seguridade Social; portanto, o sistema público inglês conta com fontes de financiamento semelhante às do SUS”. Mas também há o financiamento da população, por meio de impostos específicos. CURIOSIDADE: Mesmo enfrentando uma de suas piores crises financeiras, em 2017, o NHS foi apontado pelo Commonwealth Fund, dos EUA, como melhor sistema de saúde do mundo. O National Health System recebeu elogios por sua acessibilidade, segurança e eficiência. Porém, ainda de acordo com a mesma pesquisa, nos quesitos prevenção de morte precoce e taxas de sobrevivência em casos de câncer, o Reino Unido ainda tem muito que superar. Analisar o SINAN. CONCEITO: É um registro que obriga e universaliza as notificações, visando o rápido controle de eventos que requerem uma pronta intervenção. O SINAN É O PRINCIPAL INSTRUMENTO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E TEM COMO OBJETIVO COLETAR E PROCESSAR OS DADOS SOBRE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL E FORNECER INFORMAÇÕES PARA ANÁLISE DO PERFIL DE MORBIDADE, CONTRIBUINDO, DESSA FORMA, PARA A TOMADA DE DECISÕES PELO GESTOR MUNICIPAL, ESTADUAL OU FEDERAL. A ENTRADA DE DADOS, NO SINAN, É FEITA ATRAVÉS DE FORMULÁRIOS PADRONIZADOS COMO A FICHA INDIVIDUAL DE NOTIFICAÇÃO E A FICHA INDIVIDUAL DE INVESTIGAÇÃO, ESPECÍFICA PARA CADA AGRAVO. A ocorrência de suspeita ou confirmação de eventos de saúde pública, doenças e agravos listados, de acordo com a portaria vigente (PRC n° 4, de28 de setembro de 2017, Anexo 1 do Anexo V (Origem: PRT MS/GM 204/2016, Anexo 1), e/ou a notificação de surto, são de comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados. É facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde importantes em sua região. SINAN PERMITE: -REALIZAR UM DIAGNÓSTICO DINÂMICO DA OCORRÊNCIA DE UM EVENTO NA POPULAÇÃO; -FORNECER SUBSÍDIOS PARA EXPLICAÇÕES CAUSAIS DOS AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA; -INDICAR RISCOS AOS QUAIS AS PESSOAS ESTÃO SUJEITAS; DEFINIR O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE DETERMINADA ÁREA GEOGRÁFICA; -DEMOCRATIZAR A INFORMAÇÃO (PROFISSIONAIS DA SAÚDE-COMUNIDADE); -AUXILIAR NO PLANEJAMENTO DA SAÚDE (DEFINIR PRIORIDADES DE INTERVENÇÃO E AVALIAR O IMPACTO DAS MEDIDAS ADOTADAS); -MELHORIA DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO Por Thaiane Barros – Medicina P1 6 COMO É FEITA A COLETA DE DADOS DO SINAN: -FICHAS DE NOTIFICAÇÃO (BLOCOS DO SINAN) OU ETIQUETAS– PEDIR PARA A 3ª CRS, PODE SER POR E-MAIL -FICHAS DE INVESTIGAÇÃO -PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DE SURTO -BOLETIM DE INQUÉRITO DE TRACOMA -FICHA DE NOTIFICAÇÃO/INVESTIGAÇÃO DE EPIZOOTIA -BOLETINS DE ACOMPANHAMENTO DE HANSENÍASE E DE TUBERCULOSE APRESENTAÇÃO SINAN -SAÚDE DO TRABALHADOR (cevs.rs.gov.br) Descrever o formulário de notificação compulsória e as doenças associadas. Antes de tudo, o que é NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA: De acordo com o Sistema de Informação de Doenças de Notificação Compulsória (SDNC) Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção das medidas de intervenção pertinentes. Destina-se, em primeira instância, ao serviço local de saúde incumbido de controlar a ocorrência. Quando reunidas de forma sistematizadas, as notificações passam a compor sistemas de informações próprios, que possibilitam o acompanhamento, de forma mais ampla, das características do fenômeno estudado, quanto à sua distribuição e tendências. A notificação compulsória é feita na situação em que a norma legal obriga aos profissionais de saúde e pessoas da comunidade a comunicar a autoridade sanitária a ocorrência de doença ou agravo que estão sob vigilância epidemiológica. Com este instrumento coletam-se dados "universais" de cada doença, já que compulsória significa obrigatória, e a sua inobservância é considerada infração às normas sanitárias brasileiras, pressupondo penalidades que vão desde uma simples advertência, até multas, previstas no Decreto Lei no 785, de 19696. Esta orientação, legalmente ainda vigente e poucas vezes cumprida, é considerada uma medida autoritária e que contraria o espírito, concepção e prática da VE, que trabalha na perspectiva do estímulo e persuasão dos profissionais e cidadãos para o exercício da notificação como um dever de cidadania. FICHAS DE NOTIFICAÇÃO a) Deve ser preenchida pela unidade de saúde ou outra fonte notifi cadora do município, na ocorrência de casos suspeitos e/ou confi rmados de notifi cação compulsória ou de interesse nacional, estadual e/ou municipal; conforme listagem do item 3.1.1; b) O formulário utilizado deve ser a Ficha de Notifi cação padronizada (duas vias) e pré-numeradas; c) Caso a UF não tenha a impressão da Ficha de https://www.cevs.rs.gov.br/upload/arquivos/201712/04102104-apresentacao-sinan-saude-do-trabalhador.pdf https://www.cevs.rs.gov.br/upload/arquivos/201712/04102104-apresentacao-sinan-saude-do-trabalhador.pdf Por Thaiane Barros – Medicina P1 7 Notifi cação em duas vias, as informações desta fi cha deverão ser transcritas para o cabeçalho da fi cha de investigação do respectivo agravo, antes de encaminhá-la para o núcleo de tratamento de dados; d) As instruções de preenchimento devem ser rigorosamente obedecidas, não devendo fi car caselas em branco; e) O não preenchimento dos campos abaixo inviabilizará a inclusão do caso no sistema: • número da notifi cação; • data da notifi cação – data do preenchimento da notifi cação; • município de notifi cação – onde está localizada a unidade de saúde (ou outra fonte notifi cadora) que realizou a notifi cação; • Unidade de saúde: nome da unidade de saúde que realizou a notifi cação; • agravo – nome do agravo notifi cado; • data dos primeiros sintomas – data que foi referida como surgimento dos primeiros sintomas; • nome do paciente – nome completo sem abreviações; • data de nascimento; • idade – informar se a data de nascimento for desconhecida; observação: a idade será campo obrigatório. Se a data de nascimento for desconhecida, informar a idade aparente. • sexo – campo obrigatório; • suspeita (quando a notifi cação for de doença exantemática), campo obrigatório.44 Secretaria de Vigilância em Saúde / MS f) A unidade de saúde notifi cante deve encaminhar a primeira via, para o Núcleo de Vigilância Epidemiológica Municipal de acordo com a rotina estabelecida pela SMS, exceto para os agravos de notifi cação imediata (item 4. 5. 1) que deverão ser encaminhados diariamente; g) A segunda via deverá ser arquivada na unidade de saúde; h) As fi chas devem ser submetidas à análise pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica Municipal antes do encaminhamento para inclusão no sistema; i) A digitação deve ser realizada pelo primeiro nível informatizado, onde a primeira via deve ser arquivada; j) Encerramento dos agravos apenas de notifi cação, deve ser feito de acordo com os critérios de confi rmação ou descarte de cada agravo, constante no Manual de Vigilância Epidemiológica vigente. FICHA DE INVESTIGAÇÃO a) Deve ser preenchida para os agravos de notifi cação compulsória e de interesse nacional, passível de investigação; b) Deve receber a mesma numeração de Ficha de Notifi cação correspondente ao caso; c) O preenchimento da Ficha de Investigação deve ser iniciado no momento do 1o atendimento pelo profi ssional que levantar a hipótese diagnóstica. Em seguida, deve-se seguir o fl uxo estabelecido pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica Municipal; d) As instruções de preeenchimento devem ser rigorosamente obedecidas, não devendo fi car caselas em branco; e) O não preenchimento dos campos obrigatórios específi cos de cada agravo, inviabilizará a inclusão dos casos no sistema. Os campos obrigatórios de cada fi cha de investigação constam no instrucional de preenchimento ou no dicionário de dados de cada fi cha; f) As Fichas de Atendimento Anti-rábico Humano devem permanecer na unidade até o término do esquema profi lático prescrito, só após devem ser encaminhadas para digitação, conforme fl uxo estabelecido para os demais agravos; g) As fi chas devem ser submetidas à análise pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica Municipal antes do encaminhamento para inclusão no sistema; h) A digitação deve ser realizada pelo primeiro nível informatizado, onde a primeira via deve ser arquivada;45 Sistema de Informação de Agravos de Notifi cação – Sinan i) O encerramento dos casos deve ser feito de acordo com os critérios de confi rmação ou descarte de cada agravo,constante do Manual de Vigilância Epidemiológica Nacional, conforme prazo estabelecido no Quadro I; j) As Fichas de Investigação deverão ser encaminhadas para o primeiro nível informatizado para que ocorra o primeiro processamento de dados, mesmo que os dados pertinentes para encerramento de casos ainda não estejam disponíveis; e k) Após o recebimento das informações complementares, as fi chas deverão ter o Por Thaiane Barros – Medicina P1 8 preenchimento completado e ser encaminhadas novamente para que seja digitado o encerramento dos casos. FICHA DE NOTIFICAÇÃO/INVESTIGAÇÃO a) Só devem ser notifi cados após a confi rmação do caso, como aids (menores de 13 anos e maiores de 13 anos), esquistossomose em área não endêmica, hanseníase, gestante HIV +, leishmaniose tegumentar americana, tuberculose, sífi lis congênita, sífi lis em gestante e as doenças relacionadas a saúde do trabalhador. b) O formulário utilizado deve ser a Ficha de Notifi cação/Investigação para a respectiva doença, utilizando a numeração de uma Ficha de Notifi cação; c) Esta Ficha de Notifi cação deverá ser inutilizada; pois só será aproveitado o número existente que deverá ser transcrito para a Ficha de Notifi cação/Investigação; d) Caso a UF opte em trabalhar com a Ficha de Notifi cação pré-numerada, específi ca para cada agravo, deverá obedecer à orientação para numeração dos instrumentos de coleta, item 3.1.2; e) As instruções de preenchimento devem ser rigorosamente obedecidas, não devendo fi car nenhum campo em branco; f) As fi chas devem ser submetidas à análise técnica e complementação das informações quando necessárias antes da inclusão no sistema; g) o não preenchimento dos campos obrigatórios específi cos de cada agravo, inviabilizará a inclusão do caso no sistema; ver instrucional de preenchimento; h) As fi chas devem ser encaminhadas da unidade de saúde, para o Núcleo de Vigilância Epidemiológica Municipal, de acordo com o fl uxo estabelecido pela SMS; e i) A digitação e o arquivamento das fi chas devem ser feitos no primeiro nível informatizado.46 Secretaria de Vigilância em Saúde / MS DOENÇAS ASSOCIADAS OU AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPUSÓRIA: sinan.pdf (ial.sp.gov.br) Trabalhou-se, inicialmente, com uma lista de 32 doenças. A peste, o cólera e a febre amarela foram incluídas utilizando-se como critério único de inclusão o fato de serem as três de notificação compulsória internacional OBS: A pontuação máxima que uma doença poderia alcançar no formulário era de 50 pontos, tendo-se optado, em uma primeira abordagem, por definir 25 como o ponto de corte. Assim, os agravos com pontuação igual ou superior a 25 foram incluídos nesta lista inicial. Não houve dissenso, no grupo, em relação a que todas essas doenças deveriam constar na Lista Brasileira de Doenças de Notificação Compulsória - LBDNC. Todas as demais doenças, com pontuação igual ou inferior a 24 pontos, mereceram uma segunda análise quanto à pertinência de sua inclusão ou exclusão na lista. Como exemplo, a peste, mesmo com 19 pontos, pelo uso do critério absoluto mencionado, teria que ser incluída. Assim, a lista preliminar obtida foi composta de 16 doenças: http://www.ial.sp.gov.br/resources/editorinplace/ial/sinan.pdf Por Thaiane Barros – Medicina P1 9 Seleção das doenças de notificação compulsória: critérios e recomendações para as três esferas de governo (iec.gov.br) As doenças que compõem a proposta final da Lista Brasileira de Doenças de Notificação Compulsória encontram-se relacionadas a seguir: · Cólera · Dengue · Difteria · Doença de Chagas (casos agudos) · Doença Meningocócica e Outras Meningites · Febre Amarela · Febre Tifóide · Hanseníase · Hepatite B · Leishmanioses Visceral · Malária em área não endêmica · Meningite por Haemophilus influenzae · Meningite por tuberculose · Peste · Poliomielite / Paralisia Flácida Aguda · Raiva Humana · Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita · Sarampo · Sífilis Congênita · Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) · Tétano · Tuberculose http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-16731998000100002#t1 http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-16731998000100002#t1 http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-16731998000100002#t1 Por Thaiane Barros – Medicina P1 1 0 DETALHES DA CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS: Relacionadas a acidentes de trabalho: ♥ Acidente de trabalho com exposição a material biológico ♥ Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes 🙨 Acidente por animal peçonhento 🙨 Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva 🙨 Botulismo 🙨 Cólera 🙨 Coqueluche 🙨 Dengue: ♥ Dengue – Casos ♥ Dengue - Óbitos 🙨 Difteria 🙨 Doença de Chagas Aguda 🙨 Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) 🙨 Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza" 🙨 Doença Meningocócica e outras meningites 🙨 Doenças com suspeita de disseminação intencional: ♥ Antraz pneumônico ♥ Tularemia ♥ Varíola 🙨 Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes: ♥ Arenavírus ♥ Ebola ♥ Marburg ♥ Lassa ♥ Febre purpúrica brasileira 🙨 Zika: ♥ Doença aguda pelo vírus Zika ♥ Doença aguda pelo vírus Zika em gestante ♥ Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika 🙨 Esquistossomose 🙨 Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à saúde pública (ver definição no Art. 2º desta portaria) 🙨 Eventos adversos graves ou óbitos pós- vacinação 🙨 Febre Amarela 🙨 Chikungunya: ♥ Febre de Chikungunya ♥ Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão ♥ Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya 🙨 Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância em saúde pública 🙨 Febre Maculosa e outras Riquetisioses 🙨 Febre Tifoide 🙨 Hanseníase 🙨 Hantavirose 🙨 Hepatites virais 🙨 HIV/AIDS: ♥ Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida ♥ Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV ♥ Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) 🙨 Influenza humana produzida por novo subtipo viral 🙨 Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados) 🙨 Leishmaniose: Por Thaiane Barros – Medicina P1 1 1 ♥ Leishmaniose Tegumentar Americana ♥ Leishmaniose Visceral 🙨 Leptospirose 🙨 Malária: ♥ Malária na região amazônica ♥ Malária na região extra Amazônica 🙨 Óbito: ♥ Infantil ♥ Materno 🙨 Poliomielite por poliovirus selvagem 🙨 Peste 🙨 Raiva humana 🙨 Síndrome da Rubéola Congênita 🙨 Doenças Exantemáticas: ♥ Sarampo ♥ Rubéola 🙨 Sífilis: ♥ Adquirida ♥ Congênita ♥ Em gestante 🙨 Síndrome da ParalisiaFlácida Aguda 🙨 Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírus: ♥ SARS-CoV ♥ MERS- CoV 🙨 Tétano: ♥ Acidental ♥ Neonatal 🙨 Toxoplasmose gestacional e congênita 🙨 Tuberculose 🙨 Varicela - caso grave internado ou óbito 🙨 Violência: ♥ Violência doméstica e/ou outras violências ♥ Violência sexual e tentativa de suicídio Identificar os critérios de classificação das doenças de notificação compulsória. O uso de informações de saúde nas análises epidemiológicas requer a observância de alguns critérios mínimos, que devem ser padronizados de acordo com a definição de normas e procedimentos técnicos para cada doença e agravo. Os critérios são definidos de acordo com a seleção das seguintes listas: nacional, regionais, estaduais, municipais e locais. As doenças sujeitas ao Regulamento Sanitário Internacional (hoje restrito a três enfermidades: cólera, peste e febre amarela) previsivelmente fazem parte de todas as listas dos países membros da OMS. A seleção de outras doenças e agravos tem obedecido a uma série de critérios e os mais utilizados têm sido os seguintes: -CRITÉRIOS DE: · Magnitude - doenças com elevada freqüência que afetam grandes contingentes populacionais, que se traduzem pela incidência, prevalência, mortalidade, anos potenciais de vida perdidos. · Potencial de disseminação - expressa-se pela transmissibilidade da doença, possibilidade da sua disseminação através de vetores e demais fontes de infecção, colocando sob risco outros indivíduos ou coletividades. · Transcendência - que se tem definido como um conjunto de características apresentadas por doenças e agravos, de acordo com sua apresentação clínica e epidemiológica, das quais as mais importantes são: a severidade medida pelas taxas de letalidade, hospitalizações e seqüelas; a relevância social que subjetivamente significa o valor que a sociedade imputa à ocorrência do evento através da estigmatização dos doentes, medo, indignação quando incide em determinadas classes sociais; e as que podem afetar o desenvolvimento o que as caracteriza como Por Thaiane Barros – Medicina P1 1 2 de relevância econômica devido a restrições comerciais, perdas de vidas, absenteísmo ao trabalho, custo de diagnóstico e tratamento, etc. · Vulnerabilidade - doenças para as quais existem instrumentos específicos de prevenção e controle permitindo a atuação concreta e efetiva dos serviços de saúde sob indivíduos ou coletividades. · Compromissos internacionais - o governo brasileiro vem firmando acordos juntamente com os países membros da Organização Panamericana de Saúde / Organização Munidal de Saúde (OPS/OMS), que visam empreender esforços conjuntos para o alcance de metas continentais ou até mesmo mundiais de controle, eliminação ou erradicação de algumas doenças. Exemplo mais expressivo é o do Programa de Erradicação do Poliovírus Selvagem, que alcançou a meta de erradicação proposta para as Américas. Desta forma, teoricamente a poliomielite deveria ser excluída da lista, mas, este programa preconiza a sua manutenção e sugere ainda que se acrescentem as Paralisias Flácidas Agudas, visando à manutenção da vigilância ativa do vírus, para que se detecte a sua introdução em países indenes, visto que o mesmo continua circulando em áreas fora do continente americano. CRITÉRIOS DA Lista Brasileira de Doenças de Notificação Compulsória: Qualquer processo de seleção, opção, ou hierarquização, vem revestido de uma análise subjetiva, sujeitas portanto a juízo de valor dos atores envolvidos. Com o objetivo de reduzir a influência da subjetividade, decidiu-se pela realização de um exercício de seleção, tomando-se como base 13 critérios, sendo dez deles pontuados em uma escala contínua, de zero a cinco, onde "zero", significa a menor possibilidade da doença ser incluída na Lista Brasileira e "cinco" a maior possibilidade de incluí-la Thaiane Barros – Medicina – P1 1 PASSO 5- LISTANDO OS OBJETIVOS: ♡ Compreender infectividade, virulência e patogenicidade. ♡ Compreender a cadeia epidemiológico (doença, o agente causador, o ciclo evolutivo, as formas de transmissão, o vetor, o hospedeiro e o reservatório.) ♡ Diferenciar vigilância epidemiológica x ambiental x sanitária e suas formas de investigação (inquérito epidemiológico). ♡ Diferenciar surto, pandemia, endemia e epidemias. ♡ Conhecer o PNI. ♡ Diferenciar Autóctones e Alóctones. PASSO 5- DESCREVENDO OS OBJETIVOS: ♡ Autóctone: Próprio do lugar; que nasceu naquele lugar e guarda dentro de si costumes, cultura e jeitos dos costumes daquele povo/espécie que ali nasceu (natural, próprio do lugar, nativo). ♡ Alóctone: É aquilo que não é natural do lugar em que se encontra. IMPORTÂNCIA DESSES TERMOS PARA A SAÚDE: Importância na análise da distribuição das doenças por pessoas, no espaço e no tempo. Melhor conhecimento do processo saúde- doença. Planejamento em saúde: definição dos grupos mais vulneráveis e de áreas de risco para intervenções em saúde. Reconhecimento de quem adoeceu, considerando-se as variáveis Demográficas: idade, sexo e grupo etário Sociais: situação conjugal, renda, ocupação e instrução, etc. Que expressam estilo de vida: habito de fumar, consumo alimentar, prática de exercício físico, uso de drogas, práticas de autocuidado, etc. Permite o reconhecimento de áreas que necessitam de maior intervenção Espaço geográfico: incluindo fatores físicos e populacionais, que fazem com que algumas doenças ocorram em algumas regiões e em outras não. A distribuição espacial de qualquer evento está na elaboração de mapas. ♡ Compreender infectividade, virulência e patogenicidade: VIRULÊNCIA: É o grau de patogenicidade/ a capacidade de um agente infeccioso (vírus ou bactéria) de provocar a gravidade da doença, é o grau de patogenicidade que se expressa pela gravidade da doença, letalidade). PATOGENICIDADE: Capacidade do agente biológico invasor causar uma doença com suas manifestações clínicas em hospedeiros suscetíveis. INFECTIVIDADE: É a capacidade de o agente etiológico ou seja um vírus ou bactéria de alojar-se e multiplicar-se no organismo do hospedeiro e transmitir-se deste para um novo hospedeiro e daí provocar a gravidade da doença. Thaiane Barros – Medicina – P1 2 PODER IMUNOGÊNICO: É a capacidade do agente biológico de estimular a resposta imune no hospedeiro VALÊNCIA ECOLÓGICA: É a capacidade de um agente etiológico sobreviver em um ou mais reservatórios. RESISTÊNCIA ÀS CONDIÇÕES DO MEIO: É a capacidade de sobreviver nas condições do meio ambiente INÓCULO OU DOSE INFECTANTE: É a quantidade do agente etiológico necessária para causar doença, além disso varia de acordo com a virulência do agente e resistência do hospedeiro) ♡ Compreender a cadeia epidemiológica (doença, o agente causador, o ciclo evolutivo, as formas de transmissão, o vetor, o hospedeiro e o reservatório.): Diferença entre terminologias: • Agente infeccioso ou bioagente: São (bactérias, vírus, protozoário, fungos, príons, vermes, entre outros) • Infecção: (endógena/exógena; aparente/inaparente) • Doença infecciosa: É uma manifestação clínica • Doença transmissível:
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