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Por Thaiane Barros – Medicina P1 1 Conhecendo o “Brazil” Tutor: Caique Fonseca Coordenadora: Thaiane Barros Relator: Rodrigo Avelar Problema 2: Conhecendo o “Brazil” Tema Central: Doenças de Notificação Compulsória 5° PASSO: DESCREVENDO OS OBJETIVOS Elencar diferenças e similaridades do sistema de saúde do Canadá, Cuba, França, Portugal, Reino Unido. Analisar o SINAN. Descrever o formulário de notificação compulsória e as doenças associadas. Identificar os critérios de classificação das doenças de notificação compulsória. 6° PASSO: EXPLICANDO OS OBJETIVOS Elencar diferenças e similaridades do sistema de saúde do Canadá, Cuba, França, Portugal, Reino Unido: Canadá: Antes de tudo, é válido entender que para cada uma das províncias, e território canadense existem diversos sistemas de saúde. As Principais Características do Sistema de Saúde Canadense: CONTEXTO: Desde a década de 1970, o sistema de saúde canadense se caracteriza, predominantemente, por ser público, fornecendo cobertura universal e abrangente. As dez províncias e os três territórios do país compõem 15 planos de saúde distintos, mas entrelaçados pelos princípios norteadores ditados pelo governo federal, garantindo, assim, mais semelhanças do que diferenças entre os planos (Conill, 2000). As províncias e territórios canadenses devem satisfazer cinco princípios (em termos administrativos, de cobertura e de organização) a fim de se qualificarem para receber as transferências federais completas sobre saúde (Health System and Policy Division, 1999). - Administração pública: A administração dos planos de seguro de saúde das províncias e dos territórios deve ser realizada em base não lucrativa por uma autoridade pública, identificada pelo governo provincial ou territorial. - Abrangência: são segurados todos os serviços clinicamente necessários (OU SEJA, OS SERVIÇOS ESSENCIAIS CONSIDERADOS POR AQUELA PROVINCIA/TERRITORIO) prestados por médicos e hospitais. Os serviços hospitalares segurados incluem o tratamento dos doentes internados em enfermarias (a não ser que seja clinicamente necessário o alojamento em quartos privados ou semiprivados), os medicamentos, os suprimentos e as análises de diagnose, bem como uma ampla gama de serviços hospitalares a pacientes ambulatoriais. - Universalidade: Todos os residentes (MORADORES) registrados no sistema de saúde de uma província ou território são cobertos pelo seguro-saúde em termos e condições uniformes. Novos moradores (vindos de outra província ou território) ou imigrantes têm direito ao plano, mas estão sujeitos a uma carência de, no máximo, três meses. - Acessibilidade: Todos os residentes de uma província ou território devem ter acesso aos serviços hospitalares, médicos e cirúrgico- dentários e não podem ter seu atendimento impedido por nenhum tipo de barreira, como pagamento de taxas, discriminação de raça, idade, sexo, estado de saúde ou qualquer outra circunstância. - Transferibilidade ou Portabilidade: Residentes que se transferem de uma província para outra ou mesmo para fora do país, sob determinado período e por razões previamente acordadas e estabelecidas, têm cobertura garantida de serviços segurados e mesmo de alguns serviços não segurados, a depender da província de origem. Por Thaiane Barros – Medicina P1 2 Similaridades: -A Lei de Saúde do Canadá descreve os princípios básicos para que a saúde seja universal e acessível para os serviços essenciais de saúde médica e hospitalar em todo o país, o que na prática não é exatamente assim, universal e acessível como bem estipula, em partes isso é verdadeiro, em outra não e mais a frente eu vou explicar melhor pq não é bem assim. -Os canadenses não podem ser cobrados uma "taxa de usuário", ou seja, uma taxa por serviço quando um médico fornece um atendimento segurado, porque é algo que já foi coberto pelo sistema de saúde financiado publicamente, o que da mesma forma acontece no Brasil pois o sistema único de saúde é gratuito. OBS: Mas alguns médicos contornam a letra da lei cobrando "taxas anuais" como parte de um pacote abrangente de serviços que oferecem aos seus pacientes, então de certa forma cobram sim. - O paciente tem direito a serviços essenciais de saúde médica sem custo. Diferenças: -A saúde dos aborígenes e veteranos é de responsabilidade do governo federal; - As províncias é quem adequam os serviços de saúde às necessidades particulares de seus moradores, ou seja, isso quer dizer que os serviços de saúde financiados eles não são prestados igualmente em todo o país; o que teoricamente não ocorre no Brasil, pois constitucionalmente o sus é ofertado de maneira igualitária no país. Exemplo disso é, o sistema financiado publicamente por Quebec que inclui tratamentos de fertilidade, enquanto a maioria das outras províncias não. Algumas províncias, incluindo Colúmbia Britânica, Ontário e Quebec, pagam por nascimentos entregues por parteiras licenciadas, enquanto várias províncias e territórios não. As terapias financiadas elegíveis para o autismo também variam amplamente em todo o país, assim como os serviços de aborto não são igualmente acessíveis em todo o país. -Dentro do país, em suas províncias, há divergências e variações quanto o que é considerado um "serviço essencial de saúde” -A Lei de Saúde do Canadá não abrange medicamentos prescritos, cuidados domiciliares ou cuidados de longo prazo, e como resultado, existem abordagens amplamente diferentes para esses serviços em cada província, ao contrário do brasil, que possui cuidados e tratamentos de curto, médio e longo prazo, gratuitamente. -Os médicos ganham dinheiro cobrando do governo provincial pelos serviços prestados aos pacientes, ou seja, fazem a prestação dos serviços essenciais estipulados pelo governo daquela província e cobram ao governo provincial por aquele atendimento, e é assim que eles lucram. -O Canadá é o único país com um sistema universal de saúde que não inclui medicamentos prescritos, ou seja, isso significa que os canadenses ainda pagam por fora cerca de 30% de seus cuidados de saúde diretamente com o setor privado, ou via seguro pra conseguir um medicamento prescrito, e apenas 70% dos custos de saúde é que são pagos publicamente pelo governo da província, o que só leva a entender que os canadenses são tão propensos a ter seguro de saúde privado como os americanos em relação a saúde como uma espécie de mercantilização, e não universal e acessível como prega. Diferente do Brasil, onde não é cobrado pelas receitas públicas, o problema é que aqui na grande maioria das vezes muitos medicamentos se encontram em falta e também demoram a chegar, o que dificulta muitos tratamentos de saúde a serem tratados regularmente. A Política Nacional de Medicamentos do Brasil (Ministério da Saúde, 2001), aprovada pela Lei nº 3.916/98, assegura o acesso gratuito à medicação necessária a pacientes atendidos no SUS, em todos os níveis de atenção. Conforme o art. 6º da Lei nº 8.080/90, o fornecimento de medicamentos atende ao princípio da integralidade da assistência, pois o medicamento não é concebido isoladamente, mas é um dos componentes do tratamento. Os medicamentos considerados essenciais à terapêutica da maioria dos problemas de saúde são ofertados a baixo custo aos pacientes atendidos na rede privada de saúde, por meio do Programa Farmácia Popular do Brasil. Criado em 2004 pelo Decreto nº 5.090 e atualmente regulado pela Portaria nº 111/2016, o Programa Farmácia Popular do Brasil, disponibiliza medicamentos,via convênios entre Estados, Distrito Federal, Municípios e hospitais filantrópicos, além de farmácias e drogarias privadas, onde o preço dos medicamentos é subsidiado. CUBA: Por Thaiane Barros – Medicina P1 3 CONTEXTO: A atenção médica ambulatorial de cuba passou por três modelos: o policlínico integral (1964-1974), o policlínico comunitário (1974-1984) e o modelo cubano de medicina familiar (desde 1984). O Sistema Nacional de Saúde (SNS) de Cuba é único, descentralizado, com financiamento totalmente público e orientado por sete princípios. - Caráter estatal e social da medicina: os serviços de saúde constituem um direito de todos os cidadãos e estão organizados em um único sistema, sob a responsabilidade do Estado, e regido por um conjunto de disposições jurídicas. Similar ao Brasil pois, só temos um único sistema público de saúde, assim como tb é dever do estado a garantia desses serviços de saúde pra todas as pessoas. - Orientação profilática: a prestação dos serviços está voltada para a intervenção sobre os fatores determinantes da saúde coletiva, abrangendo desde melhorias sanitárias até a identificação de fatores de risco em pessoas vulneráveis, a fim de se oferecer proteção individual. SIMILAR AO BRASIL QUANTO A TEORIA DOS PRINCÍPIOS DO SUS sobre integralidade voltada para a prevenção e cura, onde na prática a conduta é totalmente oposta, sendo ela mais voltada pra remediação do que a profilaxia, que se fosse realmente prezada, evitaria uma série de doenças no nosso país. - Acessibilidade e gratuidade geral: os serviços de saúde devem ser acessíveis geograficamente e oferecidos de forma gratuita a toda a população. Também é similar a teoria dos princípios de saúde brasileiro (o de descentralização dos serviços), porém sabemos que os serviços são mal distribuídos em todo o país, além disso, tb similar pois é gratuito a toda população independente de raça,cor,sexo, ou condição social. - Integralidade e desenvolvimento planejado: os serviços de saúde são de caráter integral, devem ter alta qualificação e cobrir toda a população de maneira equitativa. (BEM COMO NO BR, onde tb possui o esse princípio de equidade, servindo a todos conforme a necessidade de cada indivíduo) Em Cuba esse princípio tem maior ênfase nas províncias mais atrasadas em relação à capital. - Unidade entre ciência, docência e prática médicas: o ensino superior em Medicina está subordinado ao Ministério de Saúde Pública (Minsap),(Assim como no Brasil) que assume a responsabilidade pela formação e educação continuada dos profissionais de níveis técnico e superior. Partindo da premissa de se combinar o ensino e a atuação profissional, os estudantes se desenvolvem por meio do trabalho direto nas unidades de saúde, sob a supervisão dos docentes que também atuam nas unidades. Entre as demandas do trabalho docente dos profissionais nas unidades de saúde, as atividades de pesquisa também são privilegiadas. - Participação da população: os serviços de saúde devem ser desenvolvidos com a participação ativa da comunidade organizada, que tem papel importante no acesso à informação e no controle das atividades. (TB SIMILAR AO BR, que conta com a participação social para participar dia-a-dia do sistema, através dos conselhos e conferências de saúde) - Internacionalismo: este princípio se efetiva de duas formas: (i) por meio da graduação em Medicina de estudantes estrangeiros que vão para Cuba e (ii) pelo envio de profissionais cubanos para outros países a fim de prestar serviços de assistência médica (como o ocorrido recentemente, no Brasil, por meio do Programa Mais Médicos, instituído pela Lei nº 12.871/13). Diferente do Brasil, o pais n tem obrigação de formar médicos estrangeiro*****, o br envia profissionais brasileiros através do programa médicos sem fronteiras) Além disso, não é um princípio, mas sim uma similaridade, O Sistema Nacional de Saúde de cuba (sns) integra o sistema nacional de Medicamentos que tem por objetivo garantir o acesso assistencial, econômico e geográfico de toda a população aos medicamentos de que necessita, estando estes à disposição na rede de farmácias do país, com um preço fixado pelo Estado. A prescrição de medicamentos se rege pelas regulações do Programa Nacional de Medicamentos e pela estratégia da Farmácia Principal Municipal, direcionada aos médicos da atenção médica primária. A Farmácia Principal Municipal é a unidade gestora da Rede Municipal de Farmácias, constituída por farmácias comunitárias e farmácias vinculadas aos Policlínicos. Na atenção hospitalar e nos programas de saúde priorizados na atenção ambulatorial (HIV-AIDS, tuberculose, transplante Por Thaiane Barros – Medicina P1 4 de órgãos, entre outros), os medicamentos são distribuídos gratuitamente. FRANÇA: O sistema público de saúde francês é o Assurance Maladie ou AM. Na Saúde, esta apoiava-se na filantropia e em esquemas de seguros individuais, contributivos, restritos a somente uma parte da população (sobretudo trabalhadores e seus dependentes). A administração da saúde na França é reconhecida como uma das melhores do mundo. Assim como no SUS, o sistema de saúde francês é universal e financiado, em boa parte, pelo Estado. Ou seja, todos os franceses têm direito a usufruir do sistema público de saúde. Similarmente ao Brasil, tratando do sistema público, Na França, nenhum cidadão consulta diretamente um especialista sem antes passar por um clínico geral que o encaminhe., ou seja, pra poder ser encaminhado ou ir a um médico especialista, o paciente precisa passar antes por um clínico geral, o que acontece da mesma forma no brasil. Diferentemente do Brasil, todos os franceses têm um médico pessoal. Ou seja, os pacientes realizam as consultas sempre com o mesmo generalista, que tem total controle de seu histórico, o que não é comum acontecer no Brasil dentro do sistema único de saúde, pois as pessoas vão para o médico que “conseguem” e não que escolhem, assim como o profissional de saúde não é fixo de nenhum paciente. -Institucionalidade: França: Sistema de Saúde público é inserido no Sistema de Seguridade Social, com Princípios de universalidade na cobertura e solidariedade no financiamento., é um modelo que tem origem no Seguro Social, de base contributiva e que, progressivamente, amplia a cobertura e adota universalidade., além disso tem Elevada descentralização administrativa entre Estado e “parceiros sociais” (entidades paraestatais), oq tb é bem similar ao brasil a questão da universalidade e descentralização dos serviços de saúde. -Financiamento: França: O financiamento provém das contribuições de empregados e empregadores, sendo suas fontes de tributação generalizada, ou seja, o custeio desses serviços é feito através do desconto de parte dos salários dos trabalhadores e empregadores, destinando esse dinheiro a Sécurité Sociale (Segurança Social) a qual vai garantir a prestação de serviços do sistema público francês o AM. Ao contrário do Brasil, onde o acesso ao sistema público pós-88 nunca dependeu de vínculo contributivo da população. O uso de contribuições sociais para financiamento do sistema, apesar de constitucionalmente estabelecido, nunca foi efetivado, dependendo de aplicações mínimas de receitas gerais dos entes federados. Articulação com o sistema privado França: O Modelo “complementar” é o setor privado, é o setor privado que complementa marginalmente a coberturada rede pública, ou seja é o setor privado que oferece os serviços que não são ofertados gratuitamente pelo Assurance Maladie, o que difere do Brasil: pelo fato de que o modelo de saúde ele é duplo, ou seja, o setor público e privado cobrem teoricamente os mesmos serviços, sendo o público totalmente gratuito. Subsídios ao sistema privado França: subsídios “seletivos” (grupos específicos, para serviço complementar); Brasil: subsídios “generalizados” para poucos (dedução ilimitada em termos de renda individual e tipo de despesas, para serviços concorrentes) PORTUGAL: A saúde pública em Portugal não é gratuita. Para ter acesso aos serviços são cobradas taxas moderadoras, de acordo com o tipo de atendimento. Uma consulta com um médico em um posto de saúde, por exemplo, custa em torno de €5 (R$ 23,00 no real brasileiro). Já a emergência em um hospital custa em média €20 (R$ 93,50). Os portugueses podem contar ainda com o Seguro Saúde, onde pagam um valor mensal que cobre a porcentagem de tudo que gastam em hospitais e clínicas particulares. O acompanhamento na saúde pública portuguesa é feito através do médico de família. O paciente se dirige a um posto de saúde onde é encaminhado para um clínico geral que irá cuidar dele e de todos os seus familiares. Diante da necessidade de exames ou outro tipo de acompanhamento, esse especialista fará o encaminhamento. Um dos destaques no setor da saúde em Portugal, é que tudo é digitalizado. As fichas dos pacientes ficam disponíveis num ambiente online para qualquer hospital do país. Essa transparência Por Thaiane Barros – Medicina P1 5 possibilita acompanhamento do histórico, oferecendo maior segurança tanto para os pacientes quanto para os profissionais de saúde. Reino Unido: O sistema de saúde do Reino Unido da Grã Bretanha é o National Health System – NHS (Sistema Nacional de Saúde) foi criado há 63 anos, e é um modelo universal e inteiramente gratuito. O mesmo sistema atende a todos, incluindo estrangeiros, imigrantes ilegais, ricos e pobres. As bases de saúde do sistema público de saúde do Reino Unido se assemelham com o sistema de saúde brasileiro são a universalidade (Atendimento a todos os residentes do reino unido) e a equidade( não distinguindo as pessoas atendidas pelo sistema e ofertando os mesmos serviços de acordo com cada necessidade). Financiamento: O sistema inglês é público, sendo financiado pelo Estado e pela população. Grande parte do financiamento do sistema de saúde do Reino Unido é retirada do poder público, ou seja, de tributos federais “principalmente de impostos gerais, com uma pequena contribuição do sistema de Seguridade Social; portanto, o sistema público inglês conta com fontes de financiamento semelhante às do SUS”. Mas também há o financiamento da população, por meio de impostos específicos. CURIOSIDADE: Mesmo enfrentando uma de suas piores crises financeiras, em 2017, o NHS foi apontado pelo Commonwealth Fund, dos EUA, como melhor sistema de saúde do mundo. O National Health System recebeu elogios por sua acessibilidade, segurança e eficiência. Porém, ainda de acordo com a mesma pesquisa, nos quesitos prevenção de morte precoce e taxas de sobrevivência em casos de câncer, o Reino Unido ainda tem muito que superar. Analisar o SINAN. CONCEITO: É um registro que obriga e universaliza as notificações, visando o rápido controle de eventos que requerem uma pronta intervenção. O SINAN É O PRINCIPAL INSTRUMENTO DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E TEM COMO OBJETIVO COLETAR E PROCESSAR OS DADOS SOBRE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL E FORNECER INFORMAÇÕES PARA ANÁLISE DO PERFIL DE MORBIDADE, CONTRIBUINDO, DESSA FORMA, PARA A TOMADA DE DECISÕES PELO GESTOR MUNICIPAL, ESTADUAL OU FEDERAL. A ENTRADA DE DADOS, NO SINAN, É FEITA ATRAVÉS DE FORMULÁRIOS PADRONIZADOS COMO A FICHA INDIVIDUAL DE NOTIFICAÇÃO E A FICHA INDIVIDUAL DE INVESTIGAÇÃO, ESPECÍFICA PARA CADA AGRAVO. A ocorrência de suspeita ou confirmação de eventos de saúde pública, doenças e agravos listados, de acordo com a portaria vigente (PRC n° 4, de 28 de setembro de 2017, Anexo 1 do Anexo V (Origem: PRT MS/GM 204/2016, Anexo 1), e/ou a notificação de surto, são de comunicação obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados. É facultado a estados e municípios incluir outros problemas de saúde importantes em sua região. SINAN PERMITE: -REALIZAR UM DIAGNÓSTICO DINÂMICO DA OCORRÊNCIA DE UM EVENTO NA POPULAÇÃO; -FORNECER SUBSÍDIOS PARA EXPLICAÇÕES CAUSAIS DOS AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA; -INDICAR RISCOS AOS QUAIS AS PESSOAS ESTÃO SUJEITAS; DEFINIR O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE DETERMINADA ÁREA GEOGRÁFICA; -DEMOCRATIZAR A INFORMAÇÃO (PROFISSIONAIS DA SAÚDE-COMUNIDADE); -AUXILIAR NO PLANEJAMENTO DA SAÚDE (DEFINIR PRIORIDADES DE INTERVENÇÃO E AVALIAR O IMPACTO DAS MEDIDAS ADOTADAS); -MELHORIA DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA POPULAÇÃO Por Thaiane Barros – Medicina P1 6 COMO É FEITA A COLETA DE DADOS DO SINAN: -FICHAS DE NOTIFICAÇÃO (BLOCOS DO SINAN) OU ETIQUETAS– PEDIR PARA A 3ª CRS, PODE SER POR E-MAIL -FICHAS DE INVESTIGAÇÃO -PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DE SURTO -BOLETIM DE INQUÉRITO DE TRACOMA -FICHA DE NOTIFICAÇÃO/INVESTIGAÇÃO DE EPIZOOTIA -BOLETINS DE ACOMPANHAMENTO DE HANSENÍASE E DE TUBERCULOSE APRESENTAÇÃO SINAN -SAÚDE DO TRABALHADOR (cevs.rs.gov.br) Descrever o formulário de notificação compulsória e as doenças associadas. Antes de tudo, o que é NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA: De acordo com o Sistema de Informação de Doenças de Notificação Compulsória (SDNC) Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde, feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de adoção das medidas de intervenção pertinentes. Destina-se, em primeira instância, ao serviço local de saúde incumbido de controlar a ocorrência. Quando reunidas de forma sistematizadas, as notificações passam a compor sistemas de informações próprios, que possibilitam o acompanhamento, de forma mais ampla, das características do fenômeno estudado, quanto à sua distribuição e tendências. A notificação compulsória é feita na situação em que a norma legal obriga aos profissionais de saúde e pessoas da comunidade a comunicar a autoridade sanitária a ocorrência de doença ou agravo que estão sob vigilância epidemiológica. Com este instrumento coletam-se dados "universais" de cada doença, já que compulsória significa obrigatória, e a sua inobservância é considerada infração às normas sanitárias brasileiras, pressupondo penalidades que vão desde uma simples advertência, até multas, previstas no Decreto Lei no 785, de 19696. Esta orientação, legalmente ainda vigente e poucas vezes cumprida, é considerada uma medida autoritária e que contraria o espírito, concepção e prática da VE, que trabalha na perspectiva do estímulo e persuasão dos profissionais e cidadãos para o exercício da notificação como um dever de cidadania. FICHAS DE NOTIFICAÇÃO a) Deve ser preenchida pela unidade de saúde ou outra fonte notifi cadora do município, na ocorrência de casos suspeitos e/ou confi rmados de notificação compulsória ou de interesse nacional, estadual e/ou municipal; conforme listagem do item 3.1.1; b) O formulário utilizado deve ser a Ficha de Notifi cação padronizada (duas vias) e pré-numeradas; c) Caso a UF não tenha a impressão da Ficha de https://www.cevs.rs.gov.br/upload/arquivos/201712/04102104-apresentacao-sinan-saude-do-trabalhador.pdf https://www.cevs.rs.gov.br/upload/arquivos/201712/04102104-apresentacao-sinan-saude-do-trabalhador.pdf Por Thaiane Barros – Medicina P1 7 Notifi cação em duas vias, as informações desta fi cha deverão ser transcritas para o cabeçalho da fi cha de investigação do respectivo agravo, antes de encaminhá-la para o núcleo de tratamento de dados; d) As instruções de preenchimento devem ser rigorosamente obedecidas, não devendo fi car caselas em branco; e) O não preenchimento dos campos abaixo inviabilizará a inclusão do caso no sistema: • número da notifi cação; • data da notifi cação – data do preenchimento da notifi cação; • município de notifi cação – onde está localizada a unidade de saúde (ou outra fonte notifi cadora) que realizou a notifi cação; • Unidade de saúde: nome da unidade de saúde que realizou a notifi cação; • agravo – nome do agravo notifi cado; • data dos primeiros sintomas – data que foi referida como surgimento dos primeiros sintomas; • nome do paciente – nome completo sem abreviações; • data de nascimento; • idade – informar se a data de nascimento for desconhecida; observação: a idade será campo obrigatório. Se a data de nascimento for desconhecida, informar a idade aparente. • sexo – campo obrigatório; • suspeita (quando a notifi cação for de doença exantemática), campo obrigatório.44 Secretaria de Vigilância em Saúde / MS f) A unidade de saúde notifi cante deve encaminhar a primeira via, para o Núcleo de Vigilância Epidemiológica Municipal de acordo com a rotina estabelecida pela SMS, exceto para os agravos de notifi cação imediata (item 4. 5. 1) que deverão ser encaminhados diariamente; g) A segunda via deverá ser arquivada na unidade de saúde; h) As fi chas devem ser submetidas à análise pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica Municipal antes do encaminhamento para inclusão no sistema; i) A digitação deve ser realizada pelo primeiro nível informatizado, onde a primeira via deve ser arquivada; j) Encerramento dos agravos apenas de notifi cação, deve ser feito de acordo com os critérios de confi rmação ou descarte de cada agravo, constante no Manual de Vigilância Epidemiológica vigente. FICHA DE INVESTIGAÇÃO a) Deve ser preenchida para os agravos de notifi cação compulsória e de interesse nacional, passível de investigação; b) Deve receber a mesma numeração de Ficha de Notifi cação correspondente ao caso; c) O preenchimento da Ficha de Investigação deve ser iniciado no momento do 1o atendimento pelo profi ssional que levantar a hipótese diagnóstica. Em seguida, deve-se seguir o fl uxo estabelecido pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica Municipal; d) As instruções de preeenchimento devem ser rigorosamente obedecidas, não devendo fi car caselas em branco; e) O não preenchimento dos campos obrigatórios específi cos de cada agravo, inviabilizará a inclusão dos casos no sistema. Os campos obrigatórios de cada fi cha de investigação constam no instrucional de preenchimento ou no dicionário de dados de cada fi cha; f) As Fichas de Atendimento Anti-rábico Humano devem permanecer na unidade até o término do esquema profi lático prescrito, só após devem ser encaminhadas para digitação, conforme fl uxo estabelecido para os demais agravos; g) As fi chas devem ser submetidas à análise pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica Municipal antes do encaminhamento para inclusão no sistema; h) A digitação deve ser realizada pelo primeiro nível informatizado, onde a primeira via deve ser arquivada;45 Sistema de Informação de Agravos de Notifi cação – Sinan i) O encerramento dos casos deve ser feito de acordo com os critérios de confi rmação ou descarte de cada agravo, constante do Manual de Vigilância Epidemiológica Nacional, conforme prazo estabelecido no Quadro I; j) As Fichas de Investigação deverão ser encaminhadas para o primeiro nível informatizado para que ocorra o primeiro processamento de dados, mesmo que os dados pertinentes para encerramento de casos ainda não estejam disponíveis; e k) Após o recebimento das informações complementares, as fi chas deverão ter o Por Thaiane Barros – Medicina P1 8 preenchimento completado e ser encaminhadas novamente para que seja digitado o encerramento dos casos. FICHA DE NOTIFICAÇÃO/INVESTIGAÇÃO a) Só devem ser notifi cados após a confi rmação do caso, como aids (menores de 13 anos e maiores de 13 anos), esquistossomose em área não endêmica, hanseníase, gestante HIV +, leishmaniose tegumentar americana, tuberculose, sífi lis congênita, sífi lis em gestante e as doenças relacionadas a saúde do trabalhador. b) O formulário utilizado deve ser a Ficha de Notifi cação/Investigação para a respectiva doença, utilizando a numeração de uma Ficha de Notifi cação; c) Esta Ficha de Notifi cação deverá ser inutilizada; pois só será aproveitado o número existente que deverá ser transcrito para a Ficha de Notifi cação/Investigação; d) Caso a UF opte em trabalhar com a Ficha de Notifi cação pré-numerada, específi ca para cada agravo, deverá obedecer à orientação para numeração dos instrumentos de coleta, item 3.1.2; e) As instruções de preenchimento devem ser rigorosamente obedecidas, não devendo fi car nenhum campo em branco; f) As fi chas devem ser submetidas à análise técnica e complementação das informações quando necessárias antes da inclusão no sistema; g) o não preenchimento dos campos obrigatórios específi cos de cada agravo, inviabilizará a inclusão do caso no sistema; ver instrucional de preenchimento; h) As fi chas devem ser encaminhadas da unidade de saúde, para o Núcleo de Vigilância Epidemiológica Municipal, de acordo com o fl uxo estabelecido pela SMS; e i) A digitação e o arquivamento das fi chas devem ser feitos no primeiro nível informatizado.46 Secretaria de Vigilância em Saúde / MS DOENÇAS ASSOCIADAS OU AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO COMPUSÓRIA: sinan.pdf (ial.sp.gov.br) Trabalhou-se, inicialmente, com uma lista de 32 doenças. A peste, o cólera e a febre amarela foram incluídas utilizando-se como critério único de inclusão o fato de serem as três de notificação compulsória internacional OBS: A pontuação máxima que uma doença poderia alcançar no formulário era de 50 pontos, tendo-se optado, em uma primeira abordagem, por definir 25 como o ponto de corte. Assim, os agravos com pontuação igual ou superior a 25 foram incluídos nesta lista inicial. Não houve dissenso, no grupo, em relação a que todas essas doenças deveriam constar na Lista Brasileira de Doenças de Notificação Compulsória - LBDNC. Todas as demais doenças, com pontuação igual ou inferior a 24 pontos, mereceram uma segunda análise quanto à pertinência de sua inclusão ou exclusão na lista. Como exemplo, a peste, mesmo com 19 pontos, pelo uso do critério absoluto mencionado, teria que ser incluída. Assim, a lista preliminar obtida foi composta de 16 doenças:http://www.ial.sp.gov.br/resources/editorinplace/ial/sinan.pdf Por Thaiane Barros – Medicina P1 9 Seleção das doenças de notificação compulsória: critérios e recomendações para as três esferas de governo (iec.gov.br) As doenças que compõem a proposta final da Lista Brasileira de Doenças de Notificação Compulsória encontram-se relacionadas a seguir: · Cólera · Dengue · Difteria · Doença de Chagas (casos agudos) · Doença Meningocócica e Outras Meningites · Febre Amarela · Febre Tifóide · Hanseníase · Hepatite B · Leishmanioses Visceral · Malária em área não endêmica · Meningite por Haemophilus influenzae · Meningite por tuberculose · Peste · Poliomielite / Paralisia Flácida Aguda · Raiva Humana · Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita · Sarampo · Sífilis Congênita · Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) · Tétano · Tuberculose http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-16731998000100002#t1 http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-16731998000100002#t1 http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-16731998000100002#t1 Por Thaiane Barros – Medicina P1 1 0 DETALHES DA CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS: Relacionadas a acidentes de trabalho: ♥ Acidente de trabalho com exposição a material biológico ♥ Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes 🙨 Acidente por animal peçonhento 🙨 Acidente por animal potencialmente transmissor da raiva 🙨 Botulismo 🙨 Cólera 🙨 Coqueluche 🙨 Dengue: ♥ Dengue – Casos ♥ Dengue - Óbitos 🙨 Difteria 🙨 Doença de Chagas Aguda 🙨 Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) 🙨 Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza" 🙨 Doença Meningocócica e outras meningites 🙨 Doenças com suspeita de disseminação intencional: ♥ Antraz pneumônico ♥ Tularemia ♥ Varíola 🙨 Doenças febris hemorrágicas emergentes/reemergentes: ♥ Arenavírus ♥ Ebola ♥ Marburg ♥ Lassa ♥ Febre purpúrica brasileira 🙨 Zika: ♥ Doença aguda pelo vírus Zika ♥ Doença aguda pelo vírus Zika em gestante ♥ Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika 🙨 Esquistossomose 🙨 Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua ameaça à saúde pública (ver definição no Art. 2º desta portaria) 🙨 Eventos adversos graves ou óbitos pós- vacinação 🙨 Febre Amarela 🙨 Chikungunya: ♥ Febre de Chikungunya ♥ Febre de Chikungunya em áreas sem transmissão ♥ Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya 🙨 Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de importância em saúde pública 🙨 Febre Maculosa e outras Riquetisioses 🙨 Febre Tifoide 🙨 Hanseníase 🙨 Hantavirose 🙨 Hepatites virais 🙨 HIV/AIDS: ♥ Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana ou Síndrome da Imunodeficiência Adquirida ♥ Infecção pelo HIV em gestante, parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV ♥ Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) 🙨 Influenza humana produzida por novo subtipo viral 🙨 Intoxicação Exógena (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados) 🙨 Leishmaniose: Por Thaiane Barros – Medicina P1 1 1 ♥ Leishmaniose Tegumentar Americana ♥ Leishmaniose Visceral 🙨 Leptospirose 🙨 Malária: ♥ Malária na região amazônica ♥ Malária na região extra Amazônica 🙨 Óbito: ♥ Infantil ♥ Materno 🙨 Poliomielite por poliovirus selvagem 🙨 Peste 🙨 Raiva humana 🙨 Síndrome da Rubéola Congênita 🙨 Doenças Exantemáticas: ♥ Sarampo ♥ Rubéola 🙨 Sífilis: ♥ Adquirida ♥ Congênita ♥ Em gestante 🙨 Síndrome da Paralisia Flácida Aguda 🙨 Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a Coronavírus: ♥ SARS-CoV ♥ MERS- CoV 🙨 Tétano: ♥ Acidental ♥ Neonatal 🙨 Toxoplasmose gestacional e congênita 🙨 Tuberculose 🙨 Varicela - caso grave internado ou óbito 🙨 Violência: ♥ Violência doméstica e/ou outras violências ♥ Violência sexual e tentativa de suicídio Identificar os critérios de classificação das doenças de notificação compulsória. O uso de informações de saúde nas análises epidemiológicas requer a observância de alguns critérios mínimos, que devem ser padronizados de acordo com a definição de normas e procedimentos técnicos para cada doença e agravo. Os critérios são definidos de acordo com a seleção das seguintes listas: nacional, regionais, estaduais, municipais e locais. As doenças sujeitas ao Regulamento Sanitário Internacional (hoje restrito a três enfermidades: cólera, peste e febre amarela) previsivelmente fazem parte de todas as listas dos países membros da OMS. A seleção de outras doenças e agravos tem obedecido a uma série de critérios e os mais utilizados têm sido os seguintes: -CRITÉRIOS DE: · Magnitude - doenças com elevada freqüência que afetam grandes contingentes populacionais, que se traduzem pela incidência, prevalência, mortalidade, anos potenciais de vida perdidos. · Potencial de disseminação - expressa-se pela transmissibilidade da doença, possibilidade da sua disseminação através de vetores e demais fontes de infecção, colocando sob risco outros indivíduos ou coletividades. · Transcendência - que se tem definido como um conjunto de características apresentadas por doenças e agravos, de acordo com sua apresentação clínica e epidemiológica, das quais as mais importantes são: a severidade medida pelas taxas de letalidade, hospitalizações e seqüelas; a relevância social que subjetivamente significa o valor que a sociedade imputa à ocorrência do evento através da estigmatização dos doentes, medo, indignação quando incide em determinadas classes sociais; e as que podem afetar o desenvolvimento o que as caracteriza como Por Thaiane Barros – Medicina P1 1 2 de relevância econômica devido a restrições comerciais, perdas de vidas, absenteísmo ao trabalho, custo de diagnóstico e tratamento, etc. · Vulnerabilidade - doenças para as quais existem instrumentos específicos de prevenção e controle permitindo a atuação concreta e efetiva dos serviços de saúde sob indivíduos ou coletividades. · Compromissos internacionais - o governo brasileiro vem firmando acordos juntamente com os países membros da Organização Panamericana de Saúde / Organização Munidal de Saúde (OPS/OMS), que visam empreender esforços conjuntos para o alcance de metas continentais ou até mesmo mundiais de controle, eliminação ou erradicação de algumas doenças. Exemplo mais expressivo é o do Programa de Erradicação do Poliovírus Selvagem, que alcançou a meta de erradicação proposta para as Américas. Desta forma, teoricamente a poliomielite deveria ser excluída da lista, mas, este programa preconiza a sua manutenção e sugere ainda que se acrescentem as Paralisias Flácidas Agudas, visando à manutenção da vigilância ativa do vírus, para que se detecte a sua introdução em paísesindenes, visto que o mesmo continua circulando em áreas fora do continente americano. CRITÉRIOS DA Lista Brasileira de Doenças de Notificação Compulsória: Qualquer processo de seleção, opção, ou hierarquização, vem revestido de uma análise subjetiva, sujeitas portanto a juízo de valor dos atores envolvidos. Com o objetivo de reduzir a influência da subjetividade, decidiu-se pela realização de um exercício de seleção, tomando-se como base 13 critérios, sendo dez deles pontuados em uma escala contínua, de zero a cinco, onde "zero", significa a menor possibilidade da doença ser incluída na Lista Brasileira e "cinco" a maior possibilidade de incluí-la