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Doenças de notificação compulsória


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Por Thaiane Barros – Medicina P1 1 
 
Conhecendo o “Brazil” 
 
 
Tutor: Caique Fonseca 
Coordenadora: Thaiane Barros 
Relator: Rodrigo Avelar 
Problema 2: Conhecendo o “Brazil” 
Tema Central: Doenças de Notificação 
Compulsória 
 
 
5° PASSO: DESCREVENDO OS OBJETIVOS 
 
 Elencar diferenças e similaridades do sistema 
de saúde do Canadá, Cuba, França, Portugal, 
Reino Unido. 
 
 Analisar o SINAN. 
 
 Descrever o formulário de notificação 
compulsória e as doenças associadas. 
 
 Identificar os critérios de classificação das 
doenças de notificação compulsória. 
 
 
6° PASSO: EXPLICANDO OS OBJETIVOS 
 
 Elencar diferenças e similaridades do sistema 
de saúde do Canadá, Cuba, França, Portugal, 
Reino Unido: 
 
Canadá: Antes de tudo, é válido entender que 
para cada uma das províncias, e território 
canadense existem diversos sistemas de saúde. 
 
As Principais Características do Sistema de Saúde 
Canadense: 
 
CONTEXTO: Desde a década de 1970, o sistema 
de saúde canadense se caracteriza, 
predominantemente, por ser público, fornecendo 
cobertura universal e abrangente. As dez 
províncias e os três territórios do país compõem 
15 planos de saúde distintos, mas entrelaçados 
pelos princípios norteadores ditados pelo governo 
federal, garantindo, assim, mais semelhanças do 
que diferenças entre os planos (Conill, 2000). As 
províncias e territórios canadenses devem 
satisfazer cinco princípios (em termos 
administrativos, de cobertura e de organização) a 
fim de se qualificarem para receber as 
transferências federais completas sobre saúde 
(Health System and Policy Division, 1999). 
 
- Administração pública: A administração dos 
planos de seguro de saúde das províncias e dos 
territórios deve ser realizada em base não 
lucrativa por uma autoridade pública, identificada 
pelo governo provincial ou territorial. 
 
- Abrangência: são segurados todos os serviços 
clinicamente necessários (OU SEJA, OS SERVIÇOS 
ESSENCIAIS CONSIDERADOS POR AQUELA 
PROVINCIA/TERRITORIO) prestados por médicos e 
hospitais. Os serviços hospitalares segurados 
incluem o tratamento dos doentes internados em 
enfermarias (a não ser que seja clinicamente 
necessário o alojamento em quartos privados ou 
semiprivados), os medicamentos, os suprimentos 
e as análises de diagnose, bem como uma ampla 
gama de serviços hospitalares a pacientes 
ambulatoriais. 
 
- Universalidade: Todos os residentes 
(MORADORES) registrados no sistema de saúde 
de uma província ou território são cobertos pelo 
seguro-saúde em termos e condições uniformes. 
Novos moradores (vindos de outra província ou 
território) ou imigrantes têm direito ao plano, 
mas estão sujeitos a uma carência de, no máximo, 
três meses. 
 
- Acessibilidade: Todos os residentes de uma 
província ou território devem ter acesso aos 
serviços hospitalares, médicos e cirúrgico-
dentários e não podem ter seu atendimento 
impedido por nenhum tipo de barreira, como 
pagamento de taxas, discriminação de raça, 
idade, sexo, estado de saúde ou qualquer outra 
circunstância. 
 
- Transferibilidade ou Portabilidade: Residentes 
que se transferem de uma província para outra ou 
mesmo para fora do país, sob determinado 
período e por razões previamente acordadas e 
estabelecidas, têm cobertura garantida de 
serviços segurados e mesmo de alguns serviços 
não segurados, a depender da província de 
origem. 
 
 
 Por Thaiane Barros – Medicina P1 2 
 
 
Similaridades: 
-A Lei de Saúde do Canadá descreve os princípios 
básicos para que a saúde seja universal e acessível 
para os serviços essenciais de saúde médica e 
hospitalar em todo o país, o que na prática não é 
exatamente assim, universal e acessível como 
bem estipula, em partes isso é verdadeiro, em 
outra não e mais a frente eu vou explicar melhor 
pq não é bem assim. 
-Os canadenses não podem ser cobrados uma 
"taxa de usuário", ou seja, uma taxa por serviço 
quando um médico fornece um atendimento 
segurado, porque é algo que já foi coberto pelo 
sistema de saúde financiado publicamente, o que 
da mesma forma acontece no Brasil pois o 
sistema único de saúde é gratuito. 
OBS: Mas alguns médicos contornam a letra da lei 
cobrando "taxas anuais" como parte de um 
pacote abrangente de serviços que oferecem aos 
seus pacientes, então de certa forma cobram sim. 
 
- O paciente tem direito a serviços essenciais de 
saúde médica sem custo. 
 
 
Diferenças: 
-A saúde dos aborígenes e veteranos é de 
responsabilidade do governo federal; 
 
- As províncias é quem adequam os serviços de 
saúde às necessidades particulares de seus 
moradores, ou seja, isso quer dizer que os 
serviços de saúde financiados eles não são 
prestados igualmente em todo o país; o que 
teoricamente não ocorre no Brasil, pois 
constitucionalmente o sus é ofertado de maneira 
igualitária no país. Exemplo disso é, o sistema 
financiado publicamente por Quebec que inclui 
tratamentos de fertilidade, enquanto a maioria 
das outras províncias não. Algumas províncias, 
incluindo Colúmbia Britânica, Ontário e Quebec, 
pagam por nascimentos entregues por parteiras 
licenciadas, enquanto várias províncias e 
territórios não. As terapias financiadas elegíveis 
para o autismo também variam amplamente em 
todo o país, assim como os serviços de aborto não 
são igualmente acessíveis em todo o país. 
 
-Dentro do país, em suas províncias, há 
divergências e variações quanto o que é 
considerado um "serviço essencial de saúde” 
 
-A Lei de Saúde do Canadá não abrange 
medicamentos prescritos, cuidados domiciliares 
ou cuidados de longo prazo, e como resultado, 
existem abordagens amplamente diferentes para 
esses serviços em cada província, ao contrário do 
brasil, que possui cuidados e tratamentos de 
curto, médio e longo prazo, gratuitamente. 
 
-Os médicos ganham dinheiro cobrando do 
governo provincial pelos serviços prestados aos 
pacientes, ou seja, fazem a prestação dos serviços 
essenciais estipulados pelo governo daquela 
província e cobram ao governo provincial por 
aquele atendimento, e é assim que eles lucram. 
-O Canadá é o único país com um sistema 
universal de saúde que não inclui medicamentos 
prescritos, ou seja, isso significa que os 
canadenses ainda pagam por fora cerca de 30% de 
seus cuidados de saúde diretamente com o setor 
privado, ou via seguro pra conseguir um 
medicamento prescrito, e apenas 70% dos custos 
de saúde é que são pagos publicamente pelo 
governo da província, o que só leva a entender 
que os canadenses são tão propensos a ter seguro 
de saúde privado como os americanos em relação 
a saúde como uma espécie de mercantilização, e 
não universal e acessível como prega. Diferente 
do Brasil, onde não é cobrado pelas receitas 
públicas, o problema é que aqui na grande 
maioria das vezes muitos medicamentos se 
encontram em falta e também demoram a chegar, 
o que dificulta muitos tratamentos de saúde a 
serem tratados regularmente. 
A Política Nacional de Medicamentos do Brasil 
(Ministério da Saúde, 2001), aprovada pela Lei nº 
3.916/98, assegura o acesso gratuito à medicação 
necessária a pacientes atendidos no SUS, em 
todos os níveis de atenção. Conforme o art. 6º da 
Lei nº 8.080/90, o fornecimento de medicamentos 
atende ao princípio da integralidade da 
assistência, pois o medicamento não é concebido 
isoladamente, mas é um dos componentes do 
tratamento. Os medicamentos considerados 
essenciais à terapêutica da maioria dos problemas 
de saúde são ofertados a baixo custo aos 
pacientes atendidos na rede privada de saúde, 
por meio do Programa Farmácia Popular do Brasil. 
Criado em 2004 pelo Decreto nº 5.090 e 
atualmente regulado pela Portaria nº 111/2016, o 
Programa Farmácia Popular do Brasil, 
disponibiliza medicamentos,via convênios entre 
Estados, Distrito Federal, Municípios e hospitais 
filantrópicos, além de farmácias e drogarias 
privadas, onde o preço dos medicamentos é 
subsidiado. 
 
CUBA: 
 Por Thaiane Barros – Medicina P1 3 
 
 
CONTEXTO: A atenção médica ambulatorial 
de cuba passou por três modelos: o policlínico 
integral (1964-1974), o policlínico comunitário 
(1974-1984) e o modelo cubano de medicina 
familiar (desde 1984). 
 
O Sistema Nacional de Saúde (SNS) de 
Cuba é único, descentralizado, com 
financiamento totalmente público e 
orientado por sete princípios. 
 
- Caráter estatal e social da medicina: os serviços 
de saúde constituem um direito de todos os 
cidadãos e estão organizados em um único 
sistema, sob a responsabilidade do Estado, e 
regido por um conjunto de disposições jurídicas. 
Similar ao Brasil pois, só temos um único sistema 
público de saúde, assim como tb é dever do estado 
a garantia desses serviços de saúde pra todas as 
pessoas. 
 
- Orientação profilática: a prestação dos serviços 
está voltada para a intervenção sobre os fatores 
determinantes da saúde coletiva, abrangendo 
desde melhorias sanitárias até a identificação de 
fatores de risco em pessoas vulneráveis, a fim de 
se oferecer proteção individual. SIMILAR AO 
BRASIL QUANTO A TEORIA DOS PRINCÍPIOS DO SUS 
sobre integralidade voltada para a prevenção e 
cura, onde na prática a conduta é totalmente 
oposta, sendo ela mais voltada pra remediação do 
que a profilaxia, que se fosse realmente prezada, 
evitaria uma série de doenças no nosso país. 
 
- Acessibilidade e gratuidade geral: os serviços de 
saúde devem ser acessíveis geograficamente e 
oferecidos de forma gratuita a toda a população. 
Também é similar a teoria dos princípios de saúde 
brasileiro (o de descentralização dos serviços), 
porém sabemos que os serviços são mal 
distribuídos em todo o país, além disso, tb similar 
pois é gratuito a toda população independente de 
raça,cor,sexo, ou condição social. 
 
- Integralidade e desenvolvimento planejado: os 
serviços de saúde são de caráter integral, devem 
ter alta qualificação e cobrir toda a população de 
maneira equitativa. (BEM COMO NO BR, onde tb 
possui o esse princípio de equidade, servindo a 
todos conforme a necessidade de cada indivíduo) 
Em Cuba esse princípio tem maior ênfase nas 
províncias mais atrasadas em relação à capital. 
 
- Unidade entre ciência, docência e prática 
médicas: o ensino superior em Medicina está 
subordinado ao Ministério de Saúde Pública 
(Minsap),(Assim como no Brasil) que assume a 
responsabilidade pela formação e educação 
continuada dos profissionais de níveis técnico e 
superior. Partindo da premissa de se combinar o 
ensino e a atuação profissional, os estudantes se 
desenvolvem por meio do trabalho direto nas 
unidades de saúde, sob a supervisão dos docentes 
que também atuam nas unidades. Entre as 
demandas do trabalho docente dos profissionais 
nas unidades de saúde, as atividades de pesquisa 
também são privilegiadas. 
 
- Participação da população: os serviços de saúde 
devem ser desenvolvidos com a participação ativa 
da comunidade organizada, que tem papel 
importante no acesso à informação e no controle 
das atividades. (TB SIMILAR AO BR, que conta com 
a participação social para participar dia-a-dia do 
sistema, através dos conselhos e conferências de 
saúde) 
 
- Internacionalismo: este princípio se efetiva de 
duas formas: (i) por meio da graduação em 
Medicina de estudantes estrangeiros que vão para 
Cuba e (ii) pelo envio de profissionais cubanos para 
outros países a fim de prestar serviços de 
assistência médica (como o ocorrido 
recentemente, no Brasil, por meio do Programa 
Mais Médicos, instituído pela Lei nº 12.871/13). 
Diferente do Brasil, o pais n tem obrigação de 
formar médicos estrangeiro*****, o br envia 
profissionais brasileiros através do programa 
médicos sem fronteiras) 
 
Além disso, não é um princípio, mas sim uma 
similaridade, O Sistema Nacional de Saúde de cuba 
(sns) integra o sistema nacional de Medicamentos 
que tem por objetivo garantir o acesso assistencial, 
econômico e geográfico de toda a população aos 
medicamentos de que necessita, estando estes à 
disposição na rede de farmácias do país, com um 
preço fixado pelo Estado. A prescrição de 
medicamentos se rege pelas regulações do 
Programa Nacional de Medicamentos e pela 
estratégia da Farmácia Principal Municipal, 
direcionada aos médicos da atenção médica 
primária. A Farmácia Principal Municipal é a 
unidade gestora da Rede Municipal de Farmácias, 
constituída por farmácias comunitárias e farmácias 
vinculadas aos Policlínicos. Na atenção hospitalar e 
nos programas de saúde priorizados na atenção 
ambulatorial (HIV-AIDS, tuberculose, transplante 
 Por Thaiane Barros – Medicina P1 4 
 
de órgãos, entre outros), os medicamentos são 
distribuídos gratuitamente. 
 
FRANÇA: 
 
O sistema público de saúde francês é o Assurance 
Maladie ou AM. Na Saúde, esta apoiava-se na 
filantropia e em esquemas de seguros individuais, 
contributivos, restritos a somente uma parte da 
população (sobretudo trabalhadores e seus 
dependentes). A administração da saúde na França 
é reconhecida como uma das melhores do mundo. 
Assim como no SUS, o sistema de saúde francês é 
universal e financiado, em boa parte, pelo Estado. 
Ou seja, todos os franceses têm direito a usufruir 
do sistema público de saúde. 
 
Similarmente ao Brasil, tratando do sistema 
público, Na França, nenhum cidadão consulta 
diretamente um especialista sem antes passar por 
um clínico geral que o encaminhe., ou seja, pra 
poder ser encaminhado ou ir a um médico 
especialista, o paciente precisa passar antes por 
um clínico geral, o que acontece da mesma forma 
no brasil. 
 
Diferentemente do Brasil, todos os franceses têm 
um médico pessoal. Ou seja, os pacientes realizam 
as consultas sempre com o mesmo generalista, que 
tem total controle de seu histórico, o que não é 
comum acontecer no Brasil dentro do sistema 
único de saúde, pois as pessoas vão para o médico 
que “conseguem” e não que escolhem, assim como 
o profissional de saúde não é fixo de nenhum 
paciente. 
 
-Institucionalidade: 
França: Sistema de Saúde público é inserido no 
Sistema de Seguridade Social, com Princípios de 
universalidade na cobertura e solidariedade no 
financiamento., é um modelo que tem origem no 
Seguro Social, de base contributiva e que, 
progressivamente, amplia a cobertura e adota 
universalidade., além disso tem Elevada 
descentralização administrativa entre Estado e 
“parceiros sociais” (entidades paraestatais), oq tb 
é bem similar ao brasil a questão da 
universalidade e descentralização dos serviços 
de saúde. 
 
-Financiamento: 
França: 
O financiamento provém das contribuições de 
empregados e empregadores, sendo suas fontes 
de tributação generalizada, ou seja, o custeio 
desses serviços é feito através do desconto de 
parte dos salários dos trabalhadores e 
empregadores, destinando esse dinheiro a 
Sécurité Sociale (Segurança Social) a qual vai 
garantir a prestação de serviços do sistema público 
francês o AM. Ao contrário do Brasil, onde o 
acesso ao sistema público pós-88 nunca 
dependeu de vínculo contributivo da população. 
O uso de contribuições sociais para 
financiamento do sistema, apesar de 
constitucionalmente estabelecido, nunca foi 
efetivado, dependendo de aplicações mínimas 
de receitas gerais dos entes federados. 
 
Articulação com o sistema privado 
França: O Modelo “complementar” é o setor 
privado, é o setor privado que complementa 
marginalmente a coberturada rede pública, ou 
seja é o setor privado que oferece os serviços 
que não são ofertados gratuitamente pelo 
Assurance Maladie, o que difere do Brasil: pelo 
fato de que o modelo de saúde ele é duplo, ou 
seja, o setor público e privado cobrem 
teoricamente os mesmos serviços, sendo o 
público totalmente gratuito. 
 
Subsídios ao sistema privado 
França: subsídios “seletivos” (grupos 
específicos, para serviço complementar); Brasil: 
subsídios “generalizados” para poucos (dedução 
ilimitada em termos de renda individual e tipo de 
despesas, para serviços concorrentes) 
 
PORTUGAL: 
 
A saúde pública em Portugal não é gratuita. Para 
ter acesso aos serviços são cobradas taxas 
moderadoras, de acordo com o tipo de 
atendimento. Uma consulta com um médico em 
um posto de saúde, por exemplo, custa em torno 
de €5 (R$ 23,00 no real brasileiro). Já a emergência 
em um hospital custa em média €20 (R$ 93,50). Os 
portugueses podem contar ainda com o Seguro 
Saúde, onde pagam um valor mensal que cobre a 
porcentagem de tudo que gastam em hospitais e 
clínicas particulares. 
 
O acompanhamento na saúde pública portuguesa 
é feito através do médico de família. O paciente se 
dirige a um posto de saúde onde é encaminhado 
para um clínico geral que irá cuidar dele e de todos 
os seus familiares. Diante da necessidade de 
exames ou outro tipo de acompanhamento, esse 
especialista fará o encaminhamento. 
 
Um dos destaques no setor da saúde em Portugal, 
é que tudo é digitalizado. As fichas dos pacientes 
ficam disponíveis num ambiente online para 
qualquer hospital do país. Essa transparência 
 Por Thaiane Barros – Medicina P1 5 
 
possibilita acompanhamento do histórico, 
oferecendo maior segurança tanto para os 
pacientes quanto para os profissionais de saúde. 
 
Reino Unido: 
 
O sistema de saúde do Reino Unido da Grã 
Bretanha é o National Health System – NHS 
(Sistema Nacional de Saúde) foi criado há 63 anos, 
e é um modelo universal e inteiramente gratuito. O 
mesmo sistema atende a todos, incluindo 
estrangeiros, imigrantes ilegais, ricos e pobres. 
 
As bases de saúde do sistema público de saúde do 
Reino Unido se assemelham com o sistema de 
saúde brasileiro são a universalidade (Atendimento 
a todos os residentes do reino unido) e a equidade( 
não distinguindo as pessoas atendidas pelo sistema 
e ofertando os mesmos serviços de acordo com 
cada necessidade). 
 
Financiamento: 
O sistema inglês é público, sendo financiado pelo 
Estado e pela população. Grande parte do 
financiamento do sistema de saúde do Reino Unido 
é retirada do poder público, ou seja, de tributos 
federais “principalmente de impostos gerais, 
com uma pequena contribuição do sistema de 
Seguridade Social; portanto, o sistema público 
inglês conta com fontes de financiamento 
semelhante às do SUS”. Mas também há o 
financiamento da população, por meio de impostos 
específicos. 
 
CURIOSIDADE: 
Mesmo enfrentando uma de suas piores crises 
financeiras, em 2017, o NHS foi apontado pelo 
Commonwealth Fund, dos EUA, como melhor 
sistema de saúde do mundo. O National Health 
System recebeu elogios por sua acessibilidade, 
segurança e eficiência. Porém, ainda de acordo 
com a mesma pesquisa, nos quesitos prevenção de 
morte precoce e taxas de sobrevivência em casos 
de câncer, o Reino Unido ainda tem muito que 
superar. 
 
 
 Analisar o SINAN. 
 
CONCEITO: 
É um registro que obriga e universaliza as 
notificações, visando o rápido controle de eventos 
que requerem uma pronta intervenção. 
O SINAN É O PRINCIPAL INSTRUMENTO DA 
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E TEM COMO 
OBJETIVO COLETAR E PROCESSAR OS DADOS 
SOBRE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO EM TODO O 
TERRITÓRIO NACIONAL E FORNECER 
INFORMAÇÕES PARA ANÁLISE DO PERFIL DE 
MORBIDADE, CONTRIBUINDO, DESSA FORMA, 
PARA A TOMADA DE DECISÕES PELO GESTOR 
MUNICIPAL, ESTADUAL OU FEDERAL. A ENTRADA 
DE DADOS, NO SINAN, É FEITA ATRAVÉS DE 
FORMULÁRIOS PADRONIZADOS COMO A FICHA 
INDIVIDUAL DE NOTIFICAÇÃO E A FICHA 
INDIVIDUAL DE INVESTIGAÇÃO, ESPECÍFICA PARA 
CADA AGRAVO. 
A ocorrência de suspeita ou confirmação de 
eventos de saúde pública, doenças e agravos 
listados, de acordo com a portaria vigente (PRC n° 
4, de 28 de setembro de 2017, Anexo 1 do Anexo V 
(Origem: PRT MS/GM 204/2016, Anexo 1), e/ou a 
notificação de surto, são de comunicação 
obrigatória à autoridade de saúde, realizada pelos 
médicos, profissionais de saúde ou responsáveis 
pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou 
privados. É facultado a estados e municípios 
incluir outros problemas de saúde importantes 
em sua região. 
 
SINAN PERMITE: 
-REALIZAR UM DIAGNÓSTICO DINÂMICO DA 
OCORRÊNCIA DE UM EVENTO NA POPULAÇÃO; 
-FORNECER SUBSÍDIOS PARA EXPLICAÇÕES 
CAUSAIS DOS AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA; 
 -INDICAR RISCOS AOS QUAIS AS PESSOAS ESTÃO 
SUJEITAS; DEFINIR O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE 
DETERMINADA ÁREA GEOGRÁFICA; 
-DEMOCRATIZAR A INFORMAÇÃO (PROFISSIONAIS 
DA SAÚDE-COMUNIDADE); 
-AUXILIAR NO PLANEJAMENTO DA SAÚDE (DEFINIR 
PRIORIDADES DE INTERVENÇÃO E AVALIAR O 
IMPACTO DAS MEDIDAS ADOTADAS); 
-MELHORIA DA SITUAÇÃO DE SAÚDE DA 
POPULAÇÃO 
 
 
 
 
 Por Thaiane Barros – Medicina P1 6 
 
 
 
COMO É FEITA A COLETA DE DADOS DO SINAN: 
-FICHAS DE NOTIFICAÇÃO (BLOCOS DO SINAN) OU 
ETIQUETAS– PEDIR PARA A 3ª CRS, PODE SER POR 
E-MAIL 
-FICHAS DE INVESTIGAÇÃO 
-PLANILHA DE ACOMPANHAMENTO DE SURTO 
-BOLETIM DE INQUÉRITO DE TRACOMA 
-FICHA DE NOTIFICAÇÃO/INVESTIGAÇÃO DE 
EPIZOOTIA 
-BOLETINS DE ACOMPANHAMENTO DE 
HANSENÍASE E DE TUBERCULOSE 
 
APRESENTAÇÃO SINAN -SAÚDE DO TRABALHADOR 
(cevs.rs.gov.br) 
 
 Descrever o formulário de notificação 
compulsória e as doenças associadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Antes de tudo, o que é NOTIFICAÇÃO 
COMPULSÓRIA: 
 
De acordo com o Sistema de Informação 
de Doenças de Notificação Compulsória 
(SDNC) 
Notificação é a comunicação da ocorrência 
de determinada doença ou agravo à saúde, 
feita à autoridade sanitária por profissionais 
de saúde ou qualquer cidadão, para fins de 
adoção das medidas de intervenção 
pertinentes. Destina-se, em primeira 
instância, ao serviço local de saúde 
incumbido de controlar a ocorrência. Quando 
reunidas de forma sistematizadas, as 
notificações passam a compor sistemas de 
informações próprios, que possibilitam o 
acompanhamento, de forma mais ampla, das 
características do fenômeno estudado, 
quanto à sua distribuição e tendências. 
A notificação compulsória é feita na 
situação em que a norma legal obriga aos 
profissionais de saúde e pessoas da 
comunidade a comunicar a autoridade 
sanitária a ocorrência de doença ou agravo 
que estão sob vigilância epidemiológica. 
Com este instrumento coletam-se dados 
"universais" de cada doença, já que compulsória 
significa obrigatória, e a sua inobservância é 
considerada infração às normas sanitárias 
brasileiras, pressupondo penalidades que vão 
desde uma simples advertência, até multas, 
previstas no Decreto Lei no 785, de 19696. Esta 
orientação, legalmente ainda vigente e poucas 
vezes cumprida, é considerada uma medida 
autoritária e que contraria o espírito, concepção e 
prática da VE, que trabalha na perspectiva do 
estímulo e persuasão dos profissionais e cidadãos 
para o exercício da notificação como um dever de 
cidadania. 
 
FICHAS DE NOTIFICAÇÃO 
 a) Deve ser preenchida pela unidade de saúde ou 
outra fonte notifi cadora do município, na 
ocorrência de casos suspeitos e/ou confi rmados 
de notificação compulsória ou de interesse 
nacional, estadual e/ou municipal; conforme 
listagem do item 3.1.1; 
 b) O formulário utilizado deve ser a Ficha de Notifi 
cação padronizada (duas vias) e pré-numeradas; 
c) Caso a UF não tenha a impressão da Ficha de 
https://www.cevs.rs.gov.br/upload/arquivos/201712/04102104-apresentacao-sinan-saude-do-trabalhador.pdf
https://www.cevs.rs.gov.br/upload/arquivos/201712/04102104-apresentacao-sinan-saude-do-trabalhador.pdf
 Por Thaiane Barros – Medicina P1 7 
 
Notifi cação em duas vias, as informações desta fi 
cha deverão ser transcritas para o cabeçalho da fi 
cha de investigação do respectivo agravo, antes de 
encaminhá-la para o núcleo de tratamento de 
dados; 
d) As instruções de preenchimento devem ser 
rigorosamente obedecidas, não devendo fi car 
caselas em branco; 
e) O não preenchimento dos campos abaixo 
inviabilizará a inclusão do caso no sistema: 
 • número da notifi cação; 
 • data da notifi cação – data do preenchimento da 
notifi cação; 
 • município de notifi cação – onde está localizada 
a unidade de saúde (ou outra fonte notifi cadora) 
que realizou a notifi cação; 
• Unidade de saúde: nome da unidade de saúde 
que realizou a notifi cação; 
• agravo – nome do agravo notifi cado; 
• data dos primeiros sintomas – data que foi 
referida como surgimento dos primeiros sintomas; 
• nome do paciente – nome completo sem 
abreviações; 
 • data de nascimento; 
• idade – informar se a data de nascimento for 
desconhecida; observação: a idade será campo 
obrigatório. Se a data de nascimento for 
desconhecida, informar a idade aparente. 
• sexo – campo obrigatório; 
 • suspeita (quando a notifi cação for de doença 
exantemática), campo obrigatório.44 Secretaria de 
Vigilância em Saúde / MS 
 
f) A unidade de saúde notifi cante deve 
encaminhar a primeira via, para o Núcleo de 
Vigilância Epidemiológica Municipal de acordo com 
a rotina estabelecida pela SMS, exceto para os 
agravos de notifi cação imediata (item 4. 5. 1) que 
deverão ser encaminhados diariamente; 
 
g) A segunda via deverá ser arquivada na unidade 
de saúde; 
h) As fi chas devem ser submetidas à análise pelo 
Núcleo de Vigilância Epidemiológica Municipal 
antes do encaminhamento para inclusão no 
sistema; 
 i) A digitação deve ser realizada pelo primeiro nível 
informatizado, onde a primeira via deve ser 
arquivada; 
 j) Encerramento dos agravos apenas de notifi 
cação, deve ser feito de acordo com os critérios de 
confi rmação ou descarte de cada agravo, 
constante no Manual de Vigilância Epidemiológica 
vigente. 
 
FICHA DE INVESTIGAÇÃO 
a) Deve ser preenchida para os agravos de notifi 
cação compulsória e de interesse nacional, passível 
de investigação; 
b) Deve receber a mesma numeração de Ficha de 
Notifi cação correspondente ao caso; 
 c) O preenchimento da Ficha de Investigação deve 
ser iniciado no momento do 1o atendimento pelo 
profi ssional que levantar a hipótese diagnóstica. 
Em seguida, deve-se seguir o fl uxo estabelecido 
pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica 
Municipal; 
 d) As instruções de preeenchimento devem ser 
rigorosamente obedecidas, não devendo fi car 
caselas em branco; 
e) O não preenchimento dos campos obrigatórios 
específi cos de cada agravo, inviabilizará a inclusão 
dos casos no sistema. Os campos obrigatórios de 
cada fi cha de investigação constam no instrucional 
de preenchimento ou no dicionário de dados de 
cada fi cha; 
f) As Fichas de Atendimento Anti-rábico Humano 
devem permanecer na unidade até o término do 
esquema profi lático prescrito, só após devem ser 
encaminhadas para digitação, conforme fl uxo 
estabelecido para os demais agravos; 
g) As fi chas devem ser submetidas à análise pelo 
Núcleo de Vigilância Epidemiológica Municipal 
antes do encaminhamento para inclusão no 
sistema; 
 h) A digitação deve ser realizada pelo primeiro 
nível informatizado, onde a primeira via deve ser 
arquivada;45 Sistema de Informação de Agravos de 
Notifi cação – Sinan 
 i) O encerramento dos casos deve ser feito de 
acordo com os critérios de confi rmação ou 
descarte de cada agravo, constante do Manual de 
Vigilância Epidemiológica Nacional, conforme 
prazo estabelecido no Quadro I; 
j) As Fichas de Investigação deverão ser 
encaminhadas para o primeiro nível informatizado 
para que ocorra o primeiro processamento de 
dados, mesmo que os dados pertinentes para 
encerramento de casos ainda não estejam 
disponíveis; e 
 k) Após o recebimento das informações 
complementares, as fi chas deverão ter o 
 Por Thaiane Barros – Medicina P1 8 
 
preenchimento completado e ser encaminhadas 
novamente para que seja digitado o encerramento 
dos casos. 
 
 FICHA DE NOTIFICAÇÃO/INVESTIGAÇÃO 
a) Só devem ser notifi cados após a confi rmação 
do caso, como aids (menores de 13 anos e maiores 
de 13 anos), esquistossomose em área não 
endêmica, hanseníase, gestante HIV +, 
leishmaniose tegumentar americana, tuberculose, 
sífi lis congênita, sífi lis em gestante e as doenças 
relacionadas a saúde do trabalhador. 
b) O formulário utilizado deve ser a Ficha de Notifi 
cação/Investigação para a respectiva doença, 
utilizando a numeração de uma Ficha de Notifi 
cação; 
c) Esta Ficha de Notifi cação deverá ser inutilizada; 
pois só será aproveitado o número existente que 
deverá ser transcrito para a Ficha de Notifi 
cação/Investigação; 
d) Caso a UF opte em trabalhar com a Ficha de 
Notifi cação pré-numerada, específi ca para cada 
agravo, deverá obedecer à orientação para 
numeração dos instrumentos de coleta, item 3.1.2; 
e) As instruções de preenchimento devem ser 
rigorosamente obedecidas, não devendo fi car 
nenhum campo em branco; 
 f) As fi chas devem ser submetidas à análise 
técnica e complementação das informações 
quando necessárias antes da inclusão no sistema; 
g) o não preenchimento dos campos obrigatórios 
específi cos de cada agravo, inviabilizará a inclusão 
do caso no sistema; ver instrucional de 
preenchimento; 
 h) As fi chas devem ser encaminhadas da unidade 
de saúde, para o Núcleo de Vigilância 
Epidemiológica Municipal, de acordo com o fl uxo 
estabelecido pela SMS; e 
 i) A digitação e o arquivamento das fi chas devem 
ser feitos no primeiro nível informatizado.46 
Secretaria de Vigilância em Saúde / MS 
 
DOENÇAS ASSOCIADAS OU AGRAVOS DE 
NOTIFICAÇÃO COMPUSÓRIA: 
sinan.pdf (ial.sp.gov.br) 
 
Trabalhou-se, inicialmente, com uma lista de 32 
doenças. A peste, o cólera e a febre amarela 
foram incluídas utilizando-se como critério único 
de inclusão o fato de serem as três de notificação 
compulsória internacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: A pontuação máxima que uma doença 
poderia alcançar no formulário era de 50 
pontos, tendo-se optado, em uma primeira 
abordagem, por definir 25 como o ponto de 
corte. Assim, os agravos com pontuação igual 
ou superior a 25 foram incluídos nesta lista 
inicial. Não houve dissenso, no grupo, em 
relação a que todas essas doenças deveriam 
constar na Lista Brasileira de Doenças de 
Notificação Compulsória - LBDNC. Todas as 
demais doenças, com pontuação igual ou 
inferior a 24 pontos, mereceram uma segunda 
análise quanto à pertinência de sua inclusão ou 
exclusão na lista. Como exemplo, a peste, 
mesmo com 19 pontos, pelo uso do critério 
absoluto mencionado, teria que ser incluída. 
Assim, a lista preliminar obtida foi composta de 
16 doenças:http://www.ial.sp.gov.br/resources/editorinplace/ial/sinan.pdf
 Por Thaiane Barros – Medicina P1 9 
 
Seleção das doenças de notificação compulsória: 
critérios e recomendações para as três esferas de 
governo (iec.gov.br) 
 
 
 
 
 
 
As doenças que compõem a proposta 
final da Lista Brasileira de Doenças de 
Notificação Compulsória encontram-se 
relacionadas a seguir: 
· Cólera 
· Dengue 
· Difteria 
· Doença de Chagas (casos agudos) 
· Doença Meningocócica e Outras Meningites 
· Febre Amarela 
· Febre Tifóide 
· Hanseníase 
· Hepatite B 
· Leishmanioses Visceral 
· Malária em área não endêmica 
· Meningite por Haemophilus influenzae 
· Meningite por tuberculose 
· Peste 
· Poliomielite / Paralisia Flácida Aguda 
· Raiva Humana 
· Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita 
· Sarampo · Sífilis Congênita 
· Síndrome da Imunodeficiência Adquirida 
(AIDS) 
· Tétano 
· Tuberculose 
 
 
 
 
 
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-16731998000100002#t1
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-16731998000100002#t1
http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-16731998000100002#t1
 Por Thaiane Barros – Medicina P1 1
0 
 
DETALHES DA CLASSIFICAÇÃO DAS DOENÇAS: 
 Relacionadas a acidentes de trabalho: 
♥ Acidente de trabalho com exposição a material 
biológico 
♥ Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças 
e adolescentes 
🙨 Acidente por animal peçonhento 
🙨 Acidente por animal potencialmente 
transmissor da raiva 
🙨 Botulismo 
🙨 Cólera 
🙨 Coqueluche 
🙨 Dengue: 
♥ Dengue – Casos 
♥ Dengue - Óbitos 
🙨 Difteria 
🙨 Doença de Chagas Aguda 
🙨 Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) 
🙨 Doença Invasiva por "Haemophilus Influenza" 
🙨 Doença Meningocócica e outras meningites 
🙨 Doenças com suspeita de disseminação 
intencional: 
♥ Antraz pneumônico 
♥ Tularemia 
♥ Varíola 
🙨 Doenças febris hemorrágicas 
emergentes/reemergentes: 
♥ Arenavírus 
♥ Ebola 
♥ Marburg 
♥ Lassa 
♥ Febre purpúrica brasileira 
🙨 Zika: 
♥ Doença aguda pelo vírus Zika 
♥ Doença aguda pelo vírus Zika em gestante 
♥ Óbito com suspeita de doença pelo vírus Zika 
🙨 Esquistossomose 
🙨 Evento de Saúde Pública (ESP) que se constitua 
ameaça à saúde pública (ver definição no Art. 2º 
desta portaria) 
🙨 Eventos adversos graves ou óbitos pós- 
vacinação 
🙨 Febre Amarela 
🙨 Chikungunya: 
♥ Febre de Chikungunya 
♥ Febre de Chikungunya em áreas sem 
transmissão 
♥ Óbito com suspeita de Febre de Chikungunya 
🙨 Febre do Nilo Ocidental e outras arboviroses de 
importância em saúde pública 
🙨 Febre Maculosa e outras Riquetisioses 
🙨 Febre Tifoide 
🙨 Hanseníase 
🙨 Hantavirose 
🙨 Hepatites virais 
🙨 HIV/AIDS: 
♥ Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência 
Humana ou Síndrome da Imunodeficiência 
Adquirida 
♥ Infecção pelo HIV em gestante, 
parturiente ou puérpera e Criança exposta ao risco 
de transmissão vertical do HIV 
♥ Infecção pelo Vírus da Imunodeficiência 
Humana (HIV) 
🙨 Influenza humana produzida por novo subtipo 
viral 
🙨 Intoxicação Exógena (por substâncias 
químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e 
metais pesados) 
🙨 Leishmaniose: 
 Por Thaiane Barros – Medicina P1 1
1 
 
♥ Leishmaniose Tegumentar Americana 
♥ Leishmaniose Visceral 
🙨 Leptospirose 
🙨 Malária: 
♥ Malária na região amazônica 
♥ Malária na região extra Amazônica 
🙨 Óbito: 
♥ Infantil 
♥ Materno 
🙨 Poliomielite por poliovirus selvagem 
🙨 Peste 
🙨 Raiva humana 
🙨 Síndrome da Rubéola Congênita 
🙨 Doenças Exantemáticas: 
♥ Sarampo 
♥ Rubéola 
🙨 Sífilis: 
♥ Adquirida 
♥ Congênita 
♥ Em gestante 
🙨 Síndrome da Paralisia Flácida Aguda 
🙨 Síndrome Respiratória Aguda Grave associada a 
Coronavírus: 
♥ SARS-CoV 
♥ MERS- CoV 
🙨 Tétano: 
♥ Acidental 
♥ Neonatal 
🙨 Toxoplasmose gestacional e congênita 
🙨 Tuberculose 
🙨 Varicela - caso grave internado ou óbito 
🙨 Violência: 
♥ Violência doméstica e/ou outras violências 
♥ Violência sexual e tentativa de suicídio 
 
 
 Identificar os critérios de classificação das 
doenças de notificação compulsória. 
 
O uso de informações de saúde nas análises 
epidemiológicas requer a observância de 
alguns critérios mínimos, que devem ser 
padronizados de acordo com a definição de 
normas e procedimentos técnicos para cada 
doença e agravo. Os critérios são definidos 
de acordo com a seleção das seguintes listas: 
nacional, regionais, estaduais, municipais e 
locais. 
 
As doenças sujeitas ao Regulamento 
Sanitário Internacional (hoje restrito a 
três enfermidades: cólera, peste e febre 
amarela) previsivelmente fazem parte de 
todas as listas dos países membros da OMS. 
A seleção de outras doenças e agravos tem 
obedecido a uma série de critérios e os mais 
utilizados têm sido os seguintes: 
 -CRITÉRIOS DE: 
· Magnitude - doenças com elevada 
freqüência que afetam grandes contingentes 
populacionais, que se traduzem pela 
incidência, prevalência, mortalidade, anos 
potenciais de vida perdidos. 
· Potencial de disseminação - expressa-se 
pela transmissibilidade da doença, 
possibilidade da sua disseminação através de 
vetores e demais fontes de infecção, 
colocando sob risco outros indivíduos ou 
coletividades. 
· Transcendência - que se tem definido 
como um conjunto de características 
apresentadas por doenças e agravos, de 
acordo com sua apresentação clínica e 
epidemiológica, das quais as mais 
importantes são: 
a severidade medida pelas taxas de 
letalidade, hospitalizações e seqüelas; 
a relevância social que subjetivamente 
significa o valor que a sociedade imputa à 
ocorrência do evento através da 
estigmatização dos doentes, medo, 
indignação quando incide em determinadas 
classes sociais; e as que podem afetar o 
desenvolvimento o que as caracteriza como 
 Por Thaiane Barros – Medicina P1 1
2 
 
de relevância econômica devido a 
restrições comerciais, perdas de vidas, 
absenteísmo ao trabalho, custo de 
diagnóstico e tratamento, etc. 
· Vulnerabilidade - doenças para as quais 
existem instrumentos específicos de 
prevenção e controle permitindo a atuação 
concreta e efetiva dos serviços de saúde sob 
indivíduos ou coletividades. 
· Compromissos internacionais - o 
governo brasileiro vem firmando acordos 
juntamente com os países membros da 
Organização Panamericana de Saúde / 
Organização Munidal de Saúde (OPS/OMS), 
que visam empreender esforços conjuntos 
para o alcance de metas continentais ou até 
mesmo mundiais de controle, eliminação ou 
erradicação de algumas doenças. Exemplo 
mais expressivo é o do Programa de 
Erradicação do Poliovírus Selvagem, que 
alcançou a meta de erradicação proposta 
para as Américas. Desta forma, teoricamente 
a poliomielite deveria ser excluída da lista, 
mas, este programa preconiza a sua 
manutenção e sugere ainda que se 
acrescentem as Paralisias Flácidas Agudas, 
visando à manutenção da vigilância ativa do 
vírus, para que se detecte a sua introdução 
em paísesindenes, visto que o mesmo 
continua circulando em áreas fora do 
continente americano. 
CRITÉRIOS DA Lista Brasileira de 
Doenças de Notificação Compulsória: 
 
Qualquer processo de seleção, opção, ou 
hierarquização, vem revestido de uma 
análise subjetiva, sujeitas portanto a juízo de 
valor dos atores envolvidos. Com o objetivo 
de reduzir a influência da subjetividade, 
decidiu-se pela realização de um exercício de 
seleção, tomando-se como base 13 critérios, 
sendo dez deles pontuados em uma escala 
contínua, de zero a cinco, onde "zero", 
significa a menor possibilidade da doença ser 
incluída na Lista Brasileira e "cinco" a maior 
possibilidade de incluí-la