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Eletrofisiologia Cardíaca - Fisiologia

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Fisiologi�
Eletrofisiologia Cardíaca
➔ Eletrofisiologia cardíaca: trata da atividade elétrica cardíaca produzida por
conta da movimentação de íons para dentro e para fora das células cardíacas,
envolvendo o sistema de condução (células marca-passo e células condutoras).
Potenciais de ação cardíacos
➔ Potencial de ação de resposta rápida: possui 5 fases.
● A fase 0, de despolarização, ocorre de forma rápida.
● Fase 4: potencial de membrana na célula é mais constante por conta da
atividade da sódio-potássio-ATPase e dos canais de potássio abertos
para o meio extracelular.
● Quando a célula recebe um potencial de ação, há uma rápida
despolarização, que causa a abertura dos canais de sódio.
● Fase 0: abertura dos canais de sódio, devido à despolarização da
membrana, e estímulo à abertura de canais de cálcio, que ainda estão
fechados.
★ Uma lenta despolarização da membrana celular inativa os canais
de Na+.
● Depois que o cardiomiócito despolarizou bastante ele sofre uma
repolarização rápida.
● Fase 1: retorno do potencial de membrana para um valor menos
positivo, repolarização rápida. Canais de sódio inativados e abertura
dos canais de potássio, canais esses diferentes dos da fase 4,
responsáveis pela corrente chamada de “Ito1”. Os canais de cálcio ainda
estão no processo de abertura.
Roberta Almeida - Enfermagem - UFRJ Macaé
Fisiologi�
Eletrofisiologia Cardíaca
● Fase 2: chamada de Plateau, por possuir uma curva mais
horizontalizada. Abertura dos canais de cálcio (tipo L e T), ambos
lentos, e abertura dos canais de K+ (tipo Ks e Kr), que permitem a saída
do potássio, equilibrada com a entrada de cálcio.
● Fase 3: Não há mais corrente de cálcio. Atua agora a corrente
repolarizante de potássio (Kr e Ks).
● Retorna à Fase 4.
● Bomba sódio-potássio-ATPase (Na+/K+-ATPase) fica ativo durante
todas as fases.
● No cardiomiócito o período refratário é muito maior. Na fase 2 ou
Plateau, a célula estará no período refratário absoluto, pois o Plateau
atrasa o retorno do potencial de membrana ao seu valor negativo, que é
quando os canais de sódio voltam para a posição fechada. Na fase 2 os
canais de sódio estão inativados, que é o que impede a célula de
responder a um novo potencial de ação.
● No período refratário relativo os canais de sódio estão fechados.
Antecede o período normal, que é quando a célula volta ao seu
potencial de repouso, podendo receber um novo estímulo.
Roberta Almeida - Enfermagem - UFRJ Macaé
Fisiologi�
Eletrofisiologia Cardíaca
Correntes do PA de resposta rápida. A linha é de variação de potencial.Correntes repolarizantes são
representadas acima da linha. Correntes despolarizantes são representadas abaixo da linha.
Porque é importante entender o Período Refratário Absoluto e Relativo?
➔ A célula cardíaca não vai receber um novo estímulo durante o Período
Refratário Absoluto.
➔ Na célula cardíaca é importante que o Período Refratário Absoluto seja
prolongado para permitir o relaxamento da musculatura e o enchimento
ventricular.
Roberta Almeida - Enfermagem - UFRJ Macaé
Fisiologi�
Eletrofisiologia Cardíaca
➔ Potencial de ação de resposta lenta: possui 3 fases.
● A fase 0, de despolarização, ocorre de forma mais lenta.
● Está presente nas células marcapasso, principalmente no nó sinoatrial,
no nó atrioventricular. Nas fibras de purkinje também ocorre, mas em
uma baixa frequência.
● Fase 4: não é constante, despolariza lentamente (por conta da entrada
de sódio). Há canais de potássio abertos com correntes Ik, causando seu
efluxo, e há também o influxo de sódio (através da corrente If), e o
influxo de cálcio (através da corrente Icat).
● Fase 0: há o acionamento dos canais de cálcio do tipo L, causando seu
influxo, fazendo com que haja uma despolarização mais rápida.
● Fase 3: fase de repolarização que ocorre por conta da saída de potássio
através das correntes Ikr e Iks (correntes repolarizantes).
Correntes do PA de resposta lenta.
Roberta Almeida - Enfermagem - UFRJ Macaé
Fisiologi�
Eletrofisiologia Cardíaca
O que determina o potencial de membrana celular?
➔ A diferença de concentração de íons entre o meio intracelular e o meio
extracelular.
● Tem muito mais potássio no meio intracelular.
● Tem muito mais sódio, cloreto e cálcio no meio extracelular.
➔ A permeabilidade da célula a cada um dos íons.
➔ Os transportadores ativos que existem na membrana (como o
sódio-potássio-ATPase).
➔ Alterações de condutância geram variação do potencial de membrana e
vice-versa.
*O potencial de membrana da célula em repouso está muito mais próximo do
potencial de equilíbrio do potássio, pois a membrana da célula é mais permeável ao
potássio do que aos outros íons.
Potenciais de ação cardíacos
➔ A frequência de ativação do nó sinoatrial é maior (ocorre de forma mais
rápida) do que a frequência de ativação do nó atrioventricular. Ambos são de
resposta lenta.
➔ Fibras de Purkinje: potencial de ação de resposta rápida.
➔ Átrios: potencial de ação de resposta rápida. Não tem a fase de Plateau.
➔ Ventrículos: potencial de ação de resposta rápida, com a presença de Plateau.
Frequência de ativação dos nós marca-passo
➔ Nó sinoatrial: tem uma frequência de ativação de 60 a 100 bpm. Possui uma
velocidade de condução de 0,05 m/s.
➔ Nó atrioventricular: tem uma frequência de ativação de 40 a 60 bpm. Possui
uma velocidade de condução de 0,05 m/s.
➔ Fibras de Purkinje: tem uma frequência de ativação de 15 a 40 bpm. Possui
uma velocidade de condução de 4 m/s, por sua função de passar o estímulo
elétrico para toda a parede ventricular.
Roberta Almeida - Enfermagem - UFRJ Macaé
Fisiologi�
Eletrofisiologia Cardíaca
★ Se o nó sinoatrial falha, a condução vai partir do nó atrioventricular, e todo
átrio vai deixar de contrair Nesses casos há uma frequência cardíaca menor e
somente os ventrículos contraem.
Eletrocardiograma
➔ Onda P: massa muscular atrial sendo despolarizada.
➔ Segmento P-Q: todo o átrio já foi despolarizado e o sinal é atrasado no nó
atrioventricular. Não se registra uma condução.
➔ Complexo QRS: despolarização do ventrículo, começando no septo
interventricular (primeiro caimento detectado), e indo em direção ao ápice e
posteriormente às paredes livres dos ventrículos (a ponta do complexo).
➔ Segmento S-T: todo o ventrículo está despolarizado, fase do Plateau.
➔ Onda T: repolarização do ventrículo (começa da base em direção ao átrio, por
isso a onda é para cima).
★ A repolarização dos átrios não é registrada pois acontece ao mesmo tempo em
que se dá a despolarização do ventrículo.
★ Esses potenciais de ação podem ter o seu perfil alterado de acordo com a
estimulação parassimpática ou simpática.
Controle autonômico: ativação parassimpática
➔ Leva a uma diminuição da frequência cardíaca.
➔ A inervação parassimpática é direcionada para as células marca-passo.
01. A acetilcolina atua nos receptores M2 levando à diminuição da frequência
cardíaca.
02. Há um aumento da duração da fase 4, que ocorre por conta da abertura de
canais de potássio sensíveis à acetilcolina.
03. Lentifica a despolarização diastólica e aumenta a diferença de potencial
diastólico máximo, tornando mais negativo.
04. Reduz a fosforilação dos canais If, que são os que produzem a corrente
despolarizante.
Roberta Almeida - Enfermagem - UFRJ Macaé
Fisiologi�
Eletrofisiologia Cardíaca
05. Reduz a fosforilação do canal Ical, que leva a corrente de cálcio, diminuindo a
velocidade de despolarização da fase 0 e também diminuindo a amplitude do
potencial de ação.
06. Reduz a corrente de Ik, por conta da diminuição da produção de AMP cíclico,
aumentando a duração do potencial de ação.
Controle autonômico: ativação simpática
01. Ocorre o encurtamento da fase de despolarização diastólica (fase em que a
membrana está despolarizando lentamente), levando ao aumento da
frequência cardíaca, devido à fosforilação dos canais If , com a contribuição da
corrente Icat.
02. Aumento da velocidade do potencial de ação, porconta da fosforilação de Icat.
03. Possível aumento da amplitude através dessa fosforilação dos canais de cálcio
Icat, que leva a uma maior internalização do cálcio (pico do gráfico mais
elevado).
04. Repolarização mais rápida, para que a célula consiga disparar um novo
potencial de ação de forma mais rápida também.
Roberta Almeida - Enfermagem - UFRJ Macaé

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