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ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 1 www.pontodosconcursos.com.br Bom dia, queridos alunos! Começo a aula dizendo que eu juro que fiz o melhor que pude para enviar esta aula a você mais cedo. Tentei terminá-la na quarta, mas, madrugada adentro, virou quinta-feira. De toda forma, para tentar compensar você por isto (apesar de que, quero deixar claro, eu não atrasei o cronograma absolutamente em nada; estava aula estava mesmo prevista para hoje, desde o início do curso!), procurei fazer uma aula bem mastigadinha, para que você não tenha dúvidas na semana da prova. Não me preocupei, também, em fazer uma aula extensa, como nos nossos padrões – muito pelo contrário, aliás -, já que, nestes últimos dias, tempo é um bem realmente valioso. Então, de forma bem objetiva, vou tratar, nesta última aula, sobre o item 4 do nosso edital do STM: noções de método de arquivamento. Além deste, tenho outros dois compromissos com você nesta aula: o primeiro é falar sobre “código de classificação”, que ficou propositadamente deixado para esta última aula (tem a ver com a matéria que veremos hoje!), e o segundo é tentar te ajudar nestes últimos dias que antecedem à prova, com um pouco da minha experiência pessoal e do que já ouvi por aí neste mundo dos concursos. Vamos começar por esta última parte?! Olha, já ouvi zilhões de histórias de concurseiros que, apesar de muito bem-preparados, não foram aprovados nos concursos que desejavam, simplesmente por terem administrado mal as horas que antecedem à prova. Eu sugiro que, no dia anterior à prova, você revise aquilo que já aprendeu e, à noite, faça algo leve, de que você goste, como assistir a um episódio do seu seriado preferido, comer sua comida favorita e por aí vai. Não deixe, de modo algum, para, minutos antes da prova, tentar aprender algo que você ainda não sabe. Isso pode te desesperar. E, quando chegar ao local de prova, vá direto para a sala, se concentre. Não fique nos corredores, porque, de lá, não sai uma só conversa que preste, rs. ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 2 www.pontodosconcursos.com.br Sério mesmo, dessas conversas de corredor só saem abobrinhas, do tipo como o concurso está concorrido, como Fulaninho ouviu falar que vai ter fraude, como Ciclaninho é um ninja nos estudos e vai passar. Ninguém merece ouvir esse tipo de coisa! Você estudou, você está sabendo a matéria e você vai passar: esse deve ser seu pensamento esse fim de semana. Combinado assim? Outra coisa que eu, particularmente, acho importantíssimo, é o sono. Não sei se você precisa de muitas horas de sono (como eu), mas eu costumo, antes das provas de concurso público, não colocar despertador pelo menos dois dias antes da prova. Acordo quando o organismo acorda. É claro que nem todo mundo pode se dar ao luxo de fazer isso, pois muitos já trabalham, têm outras atividades, mas, se você puder, eu acho que vale a pena! Imagine você se preparar todo pra prova, ter a matéria na ponta da língua e, na hora H, estar com sono? Parece piada, mas isso acontece demais! Os alunos ficam ansiosos, querem estudar até o último minuto e não dão conta do tranco, na hora da prova. Pois bem, vamos logo iniciar os estudos sobre os métodos de arquivamento? Olha, são muitos métodos, mas, antes que você se desespere, digo que os métodos têm tudo a ver com o nome que lhes foi dado. Portanto, é bem tranqüilo entender cada um dos métodos, salvo raras exceções. Por exemplo, o método geográfico levará em conta o que para arquivar os documentos? O local, a geografia. Entendeu? Então vamos lá. Observação: eu não gosto de fazer previsões de quais matérias podem (ou não) cair em determinado concurso, especialmente porque, além de não ter bola de cristal, eu não possuo informação privilegiada alguma. Se eu, algum dia, como farei hoje, disser a você que eu acho que tal ou tal matéria deve cair na prova, não vai passar de um “achismo”. Pois é, eu ACHO que métodos de arquivamento tem grandes chances de cair na prova, especialmente porque não houve um item sequer sobre o tema nos últimos “grandes” concursos, como a ABIN e o MPU. Então, como a matéria é sempre recorrente e está sumida há algum tempo, eu apostaria que, neste seu concurso do STM, ela vai cair. ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 3 www.pontodosconcursos.com.br Finalmente, às questões: (CESPE – ANAC – Técnico Administrativo – 2009) Uma das principais funções do arquivo é permitir o acesso rápido e eficiente aos documentos. Essa função somente pode ser cumprida se os documentos forem organizados de maneira lógica e racional, respeitando as características dos documentos de arquivo. Quanto aos métodos de arquivamento, julgue o item subseqüente. 1. O método de arquivamento dos documentos de arquivo deve ser definido a partir da natureza dos documentos e da estrutura da organização que os produz ou recebe. Item certo. Ótimo item para iniciarmos os estudos sobre métodos de arquivamento. Afinal, o que é isso? Você já sabe que os arquivos correntes são muito consultados, não é? Imagine, agora, uma grande empresa, que precise arquivar vários documentos. Para recuperá-los, ela precisará adotar alguém método de arquivamento. E é a isso que a questão se refere. Existem vários métodos de arquivamento, capazes de atender às mais variadas entidades e seus respectivos documentos. O método é determinado de acordo com a natureza dos documentos e a natureza da entidade – guarde isto! Existem vários métodos de arquivamento (veremos todos eles ainda nesta aula) e, para escolher o método a ser utilizado, é necessário levar em conta estes fatores, a saber: a natureza dos documentos e a natureza da estrutura da organização que os produz ou recebe. Isso faz muito sentido, já que é muito natural que a natureza do documento a ser arquivado e a estrutura da organização que o está arquivando (estou repetindo propositadamente, para que você não precise revisar esta aula antes da prova!) sejam levados em conta na escolha do método. Por ser, então, que, hipoteticamente, um mesmo documento utilize métodos de arquivamento diferentes caso seja arquivado em instituições também diferentes. Ou, por outro lado, pode ser que uma ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 4 www.pontodosconcursos.com.br mesma organização use métodos distintos, a depender do documento a ser arquivado. Ficou claro? Vamos dar uma rápida olhada na tabelinha com os métodos, para irmos já nos familiarizando com eles. BÁSICOS ALFABÉTICO GEOGRÁFICO NUMÉRICOS SIMPLES CRONOLÓGICO DÍGITO-TERMINAL IDEOGRÁFICOS ALFABÉTICOS ENCICLOPÉDICO DICIONÁRIO NUMÉRICOS DUPLEX DECIMAL UNITERMO 2. (CESPE – ANAC – Técnico Administrativo – 2009) Nome, local, número, data e assunto são os elementos de um documento que devem ser considerados na ordenação dos documentos de arquivo. Item certo. Olhe na figura, acima. Qual o primeiro método? O alfabético. É o método mais simples, desde que o elemento principal a ser considerado seja mesmo o nome. É um método direto, já que não necessita de índice ou código algum para a sua localização. “Carol, como assim ele é um método direto?”, você pode estar se perguntando. Funciona assim: todos esses métodos da figura pertencem a dois sistemas, o direto ou indireto. Sistema direto é aquele que não necessita de índices ou de códigos para a recuperação da informação. Se os documentos estão ordenados por ordem alfabética, para encontrar, por exemplo, o documento do João, não será preciso um índice. Basta valer-se, nas pastas, da simples ordem alfabética. ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 5 www.pontodosconcursos.com.brIndireto, por sua vez, é o sistema que necessita que um índice ou código seja consultado para se localizar o documento. A exceção é o sistema semi-indireto, característico do método alfanumérico, aquele que utiliza letras e números combinados – guarde isto! Para concursos públicos, a única informação que você precisará guardar sobre o método alfanumérico é que ele é o único a utilizar o sistema semi-indireto. Ok? Então, guarde: sistema semi- indireto -> método alfanumérico. Você precisará saber, para a sua prova do STM, quais métodos são diretos e quais são indiretos. Não se aperreie, vamos estudá-los um a um. Até agora, o que você não pode deixar passar é a informação de que o sistema direto não necessita de índices e o indireto, por sua vez, precisa deles. Tudo bem? Vamos aproveitar a questão para aprender tudo sobre o método alfabético? O número de pastas individuais depende do porte da entidade. Pode ser que, em uma entidade pequena, as letras A, B, e C sejam armazenadas em uma só pasta e, em uma entidade grande, a letra A tenha de ser dividida em várias pastas (de Aa – Ae, uma pasta; de Ae – Aj, outra pasta e assim por diante). Há, entretanto, um tipo especial de pasta que merece ser estudado: as pastas miscelânia. São documentos diversos (com até cinco unidades em cada uma das pastas) que, separados, não justificam a criação de uma pasta própria. Eles ficam aí, na pasta miscelânia, até que seja necessária a criação de uma pasta própria, devido ao aumento do número de documentos correspondente. A ordenação interna das pastas miscelânea deve obedecer à ordem alfabética, em primeiro lugar e, se necessário, à ordem cronológica. Além disso, podem ser arquivadas antes ou depois das pastas individuais. Vantagens do método alfabético: é direto, rápido, fácil e barato. Desvantagens do método: a literatura afirma que os erros no método alfabético são mais comuns, devido ao cansaço visual e à variedade gráfica nos nomes. Esses erros ficam mais frequentes quando o volume de documentos é considerável. ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 6 www.pontodosconcursos.com.br Bem tranqüilo o método alfabético, né? Vamos, agora, passar ao método geográfico, que é o segundo método que a questão exige. Vamos aprender tudo sobre ele. É método direto. É utilizado quando, em um documento, o local de procedência ou origem é dado relevante. Sobre o método geográfico, é interessante que você saiba, também, as vantagens e desvantagens do método: - Vantagens: é direto e de fácil manuseio. - Desvantagens: exige duas classificações, o local e o nome do correspondente. Há, basicamente, duas opções no arquivamento do método geográfico: a) Nome do estado, cidade e correspondente Nesse caso, em que os documentos estão organizados por estado, a capital deve vir primeiro, independentemente de ordem alfabética. As outras cidades, porém, devem vir em ordem alfabética. Exemplo: Estado Cidade Correspondente Distrito Federal Brasília (capital) Pires, Juliana Distrito Federal Ceilândia Lopes, Priscila Rio de Janeiro Rio de Janeiro (capital) Humig, Luiz Felipe Rio de Janeiro Búzios Bita, Maria de Lourdes b) Nome da cidade, estado e correspondente Neste caso, como a cidade é o principal elemento (e não o estado), não há destaque para as capitais. Utiliza-se, somente, a ordem alfabética. Veja o exemplo: Cidade Estado Correspondente Brasília (capital) Distrito Federal Pires, Juliana Búzios Rio de Janeiro Bita, Maria de Lourdes Ceilândia Distrito Federal Lopes, Priscila Rio de Janeiro (capital) Rio de Janeiro Humig, Luiz Felipe ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 7 www.pontodosconcursos.com.br Quando for correspondência com outros países, alfabeta-se, primeiro, o país, seguido necessariamente da capital e do correspondente. Vamos rever a figura com os métodos de arquivamento? (Mais uma vez, eu quero deixar claro para você que, como esta aula está sendo ministrada na semana da prova, eu vou utilizar de todos os recursos de que dispuser – inclusive das repetições e do humor dubitável, rs – para te ajudar a assimilar a matéria da forma mais leve e fácil possível). BÁSICOS ALFABÉTICO GEOGRÁFICO NUMÉRICOS SIMPLES CRONOLÓGICO DÍGITO-TERMINAL IDEOGRÁFICOS ALFABÉTICOS ENCICLOPÉDICO DICIONÁRIO NUMÉRICOS DUPLEX DECIMAL UNITERMO Então, até agora, tá mamão com açúcar. Método alfabético utiliza o nome, a boa e velha ordem alfabética para arquivar os documentos; método geográfico utiliza o local para arquivar os documentos. E o método numérico? Isso mesmo, se vale de números para arquivos os documentos... Existem 3 métodos numéricos, como você vê na figura. Veja cada um deles: MÉTODO NUMÉRICO SIMPLES: Um número é atribuído às pessoas físicas ou jurídicas e um índice alfabético, remissivo, é utilizado. Além disso, é necessário manter um registro dos números utilizados até o momento, para evitar que sejam abertas duas pastas com o mesmo número. Duas observações importantes sobre esse método para concursos públicos: – nele, pode-se reutilizar o número de uma pasta que venha a vagar; ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 8 www.pontodosconcursos.com.br – tem ampla utilização nos arquivos especiais e especializados. MÉTODO NUMÉRICO CRONOLÓGICO: Aqui, a data também precisa ser observada, além da simples ordem numérica. É a modalidade adotada em quase todas as repartições públicas. Nesse método, quando um registro é anulado, o número só é aproveitado se for distribuído na mesma data que o registro anterior. Vale a observação de que o método numérico cronológico é o único que dispensa o uso de pastas miscelânia, já que cada documento recebe seu próprio número de registro, perfazendo um único processo, em ordem numérica rigorosa. A desvantagem do método advém do fato de ele ser um método indireto, o que significa que a duplicidade de pesquisa é necessária. As vantagens, por sua vez, derivam da natureza do método: como é mais fácil lidar com números do que com letras, as possibilidades de erro no arquivamento são menores. MÉTODO NUMÉRICO DÍGITO-TERMINAL O método dígito-terminal é utilizado quando do arquivamento de uma quantidade muito grande de documentos; no INSS, por exemplo. Os números, de 5 ou 6 dígitos, são arquivados a cada par. Para localizar o número 546.726, por exemplo, o procedimento é o seguinte: – separar o número em pares, iniciando pela direita: 54-67-26; – como se inicia pela direita, o grupo 26 é chamado de primário, o 67 de secundário e o 54 de terciário; – encontrar a pasta 26; em seguida, verificar as pastas cujo grupo secundário é o 67; por fim, localizar a pasta 54. Se o número a ser localizado tiver menos de 5 dígitos, são colocados zeros à esquerda, até que ele complete 6 dígitos. Após este procedimento, os passos a serem realizados são os mesmos listados acima. ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 9 www.pontodosconcursos.com.br As desvantagens do método são a sua leitura não tradicional (que pode tornar-se um problema) e a disposição física dos documentos que o método exige. As vantagens são a redução de erros de arquivamentos (ele foi criado com esta intenção) e a rapidez na localização e também no arquivamento. O único método cujo nome é mais chatinho é o ideográfico. Métodos ideográficos são aqueles que, para arquivar os documentos, valem-se do ASSUNTO contido no documento. Então, para não esquecer: ideográfico -> assunto. Repita umas 5 vezes aí na sua cabecinha que não esquecerá mais. Ideográfico, assunto; ideográfico, assunto; ideográfico, assunto... Existem vários métodos ideográficos (reveja a figura), mas, por razões didáticas, vamos falar sobre eles somentenas próximas questões. Então, finalmente voltando ao item, o primeiro método da figura é o alfabético, que considera, na ordenação dos documentos, o nome. O segundo método, o geográfico, leva em consideração o local. O método numérico se utiliza de números e, no caso do método numérico cronológico, de datas. Por fim, os métodos ideográficos se valem do assunto para a ordenação dos documentos. Em suma, os métodos de arquivamento consideram, na ordenação dos documentos de arquivo, nome, local, número, data e assunto. 3. (CESPE – TRE/AL – Técnico Judiciário/Administrativo – 2009) No que se refere ao arquivamento de documentos, é indicado que a instituição adote um método de arquivamento único. Item errado. Se você prestou atenção nos itens anteriores, já teria uma dica de que o item é, de fato, errado. Há diferentes métodos de arquivamento e, para escolher o que será utilizado, a empresa baseia-se em dois critérios: na natureza do documento e na estrutura da instituição que o produz ou recebe (ah, ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 10 www.pontodosconcursos.com.br mas eu vou puxar o seu pé à noite na cama se você errar isso na hora da prova, hein?! rsrs) Se a natureza do documento influi nesta decisão, resta claro que não existe esta indicação de que a empresa utilize somente um método de arquivamento. Aliás, pelo contrário: é recomendável que a empresa escolha o método de arquivamento que mais se molde a determinado documento, sem ficar presa a um tipo único. 4. (CESPE – SECAD/TO – Papiloscopista – 2008) O método alfabético é um dos métodos de arquivamento de documentos e tem o nome como principal elemento a ser considerado. Item certo. Agora ficou fácil, né? Neste item, o examinador cobrou a simples definição de método alfabético. E, sim, nele, o nome é o principal elemento a ser considerado. O método alfabético é o mais utilizado entre os métodos. 5. (CESPE – STJ – Técnico Judiciário – Área: Administrativa 2008) A disposição alfabética de pastas de documentos de um arquivo a partir das regras de alfabetação é exclusiva para nomes de pessoas. Item errado. Agora o examinador “viajou”, né?! A palavra “exclusiva” é daquelas que faz você levantar a sobrancelha, desconfiado. A disposição alfabética de pastas de documentos de um arquivo é usada para nomes de pessoas, mas é, também, utilizada para nomes de empresas, de órgãos, de instituições... 6. (CESPE – TRE/MG – Técnico Judiciário – Administrativa – 2009 – Adaptada) De acordo com as regras de alfabetação, está correta a seguinte apresentação de ordenação de pastas de funcionários de um órgão: Alberto Luiz Moreira, Maria Madalena Santos Cruz, Antônio ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 11 www.pontodosconcursos.com.br Item errado. Com este item, iniciamos a matéria que, para mim, é a mais divertida em arquivologia. Sério mesmo, eu acho essa matéria muito legal! Não é que eu a acho menos chata não (porque tem cada matériazinha que a gente estuda pra concurso, né?! rs), mas, de todas as matérias que eu já estudei pra concurso, esta é a mais leve e divertida. À primeira vista, vai parecer um pouco confusa, mas, com algum treino (que faremos na aula mesmo, fique tranqüilo), você vai pegar rapidinho. Vou fazer questão de parecer um papagaio-repetidor-das- regrinhas, para você aprender, nem que seja por “osmose”, rs. Existem 13 regrinhas para arquivar os documentos e você precisa estar afiado nelas para a sua prova. São bem tranqüilas, você vai ver. Vamos lá: 1. Em nomes de pessoas físicas, o primeiro critério é o sobrenome e, depois, o prenome. Prenome é o nome que os nossos pais nos dão, como João, Maria, etc. Carolina Teixeira Gustavo Fernandes Fernando Ribeiro Tiago Lopes Fernandes Colocando os nomes acima, em ordem alfabética, tem-se que: Fernandes, Gustavo Fernandes, Tiago Lopes Ribeiro, Fernando Carolina Perceba como a ordem dos nomes se alterou, após a alfabetação. Note, também, que, em caso de sobrenomes iguais, prevalece a ordem alfabética do prenome. 2. Sobrenomes ligados por hífen ou compostos de um substantivo e um adjetivo não se separam. Heitor Villa-Lobos Humberto de Alencar Castelo Branco Ludmilla Monte Verde ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 12 www.pontodosconcursos.com.br Arquivam-se: Castelo Branco, Humberto de Alencar Monte Verde, Ludmilla Villa-Lobos, Heitor 3. Os sobrenomes formados com as palavras “Santa”, “Santo” ou “São” também não se separam. Filipe Santo Cristo Marcelo Santa Rita Tainá São José Arquivam-se: Santa Rita, Marcelo Santo Cristo, Filipe São José, Tainá 4. As iniciais abreviativas de prenomes têm precedência na classificação de sobrenomes iguais. L. Ferreira Lúcia Ferreira Lucimar Ferreira Arquivam-se: L. Lúcia Lucimar 5. Os artigos e preposições, como a, o, de, d’, da, do, e um, uma não são considerados. Danielle da Rocha Dalva de Oliveira Renata Henriques d’Andrade Arquivam-se: Andrade, Renata Henriques d’ Oliveira, Dalva de Danielle da ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 13 www.pontodosconcursos.com.br 6. Os sobrenomes como Filho, Júnior, Neto ou Sobrinho, que exprimem grau de parentesco, são considerados parte do último sobrenome, mas, ainda assim, são desconsiderados na ordenação alfabética. Aloísio Barbosa Neto Caio Cordeiro Filho Igor Nazareth Sobrinho José Jayme Moraes Junior Arquivam-se: Barbosa Neto, Aloísio Cordeiro Filho, Caio Moraes Junior, José Jayme Nazareth Sobrinho, Igor Entretanto, há uma observação: os graus de parentesco podem ser considerados, desde que sirvam de elemento de distinção (leia-se: o grau de parentesco é o único nome que difere dos outros). Veja este exemplo: Aloísio Barbosa Neto Aloísio Barbosa Sobrinho Aloísio Barbosa Filho Arquivam-se: Barbosa Filho, Aloísio Barbosa Neto, Aloísio Barbosa Sobrinho, Aloísio 7. Os títulos tampouco são considerados na alfabetação. São colocados após o nome completo, entre parênteses. Dra. Ana Beatriz Lopes General no Rocha Ministro João Pedro Goés Professora Fernanda Coutinho Arquivam-se: Coutinho, Fernanda (Professora) Goés, João Pedro (Ministro) ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 14 www.pontodosconcursos.com.br Lopes, Ana Beatriz (Dra.) no (General) 8. Os nomes estrangeiros são considerados pelo último sobrenome, salvo os espanhóis e orientais, que serão estudados a seguir: Lucy Humig Phoebe Buffay Rachel Green Ross Geller Arquivam-se: Buffay, Phoebe Geller, Ross Green, Rachel Humig, Lucy 9. As partículas dos nomes estrangeiros (como di, du, Mac, O’) podem ou não ser consideradas. O mais comum é considerá-las parte integrante do nome quando escritas com letra maiúscula. Ronald Mac Donald Leonardo di Caprio Jean Du Pont Ryan O’Donnell Arquivam-se: Caprio, Leonardo di Du Pont, Jean Mac Donald, Ronald O’Donnell, Ryan 10. Os nomes espanhóis são registrados de forma diferente: pelo penúltimo sobrenome, já que ele corresponde á família do pai. Andrés Iniesta Luján David Villa Sánchez Iker Casillas Fernández Arquivam-se: Casillas Fernández, Iker Iniesta Luján, Andrés ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 15 www.pontodosconcursos.com.br Villa Sánchez, David 11. Os nomes orientais – japoneses, chineses e árabes – são registrados como se apresentam. Não é necessário fazer modificações nos nomes para colocá-los em ordem de alfabetação. Li Ushizima Mukhtar Mai Arquivam-se: Li Ushizima Mukhtar Mai 12. Os nomes de pessoas jurídicas (firmas, empresas, instituiçõese órgãos governamentais) devem ser transcritos como se apresentam. Entretanto, artigos e preposições não são considerados, para fins de ordenação. Desse modo, os artigos do início do nome são colocados, entre parênteses, após o nome, para facilitar a ordenação. Ponto dos Concursos Juliana Miranda Ltda. XK & Cia. The Library of Congress A Loja Arquivam-se: Juliana Miranda Ltda. Library of Congress (The) Loja (A) Ponto dos Concursos XK & Cia. 13. Em títulos de congressos, conferências, reuniões, seminários e afins, os números – arábicos, romanos ou mesmo por extenso – são desconsiderados na alfabetação e, por isso, devem vir entre parênteses, ao final do nome. II Congresso de Arquivologia 5º Seminário sobre a paz Primeira Conferência do Cespe Arquivam-se: ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 16 www.pontodosconcursos.com.br Conferência do Cespe (Primeira) Congresso de Arquivologia (II) Seminário sobre a paz (5º) Estas regras, todavia, não engessam a organização. Imagine que a organização tenha um funcionário chamado Joaquim Maria Machado de Assis, que é conhecido somente pelos sobrenomes: Machado de Assis. Ela pode, excepcionalmente, arquivá-lo como “Machado de Assis, Joaquim Maria”, desde que, em “Assis, Joaquim Maria Machado de”, haja uma remissiva (ou seja: uma observação deixando claro que os documentos do funcionário estão em outro local, especificado) para evitar dúvidas e desentendimentos futuros. Veja outro exemplo de exceção, com o objetivo de melhor servir à organização: João Mendes Leite Junior Deveria ser arquivado, em regra: Leite Junior, João Mendes. Pode ser arquivado, excepcionalmente, pelos nomes mais conhecidos: Mendes Junior, João Leite – desde que haja a remissiva. Observação: pode-se adotar, na ordenação, o critério de letra por letra ou o de palavra por palavra. Exemplo de critério letra por letra: Monte Claro Monteiro Monte Verde Esses mesmos dados, se classificados pelo critério palavra por palavra, serão assim ordenados: Monte Claro Monte Verde Monteiro Observe que, no critério letra por letra as letras são consideradas na alfabetação, independentemente do fato de a próxima letra a ser analisada pertencer ou não à palavra anterior. No critério palavra por ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 17 www.pontodosconcursos.com.br palavra, por sua vez, a palavra em que a letra se encontra influi na alfabetação. Em relação a essas regrinhas, não tem jeito, você terá de memorizá- las. Mas não há motivo para pânico, não. Ao fazer exercícios, você vai perceber que acabará “internalizando” as regrinhas de maneira leve e natural. Então, para te ajudar nessa tarefa de memorizar essas benditas regrinhas, eu vou colocá-las nos comentários aos exercícios, todas as vezes em que elas forem necessárias à resolução, pode ser? Assim, você não precisa ficar voltando às páginas para encontrar a regra correta e vai aprendendo... Vamos voltar ao nosso item, que, apesar de fácil, exigia atenção. O CESPE quis, claramente, confundir o candidato. Para resolver a questão, a primeira regra de que vamos nos valer é mesmo a regra nº 1: 1. Em nomes de pessoas físicas, o primeiro critério é o sobrenome e, depois, o prenome. Prenome é o nome que os nossos pais nos dão, como João, Maria, etc. Carolina Teixeira Gustavo Fernandes Fernando Ribeiro Tiago Lopes Fernandes Colocando os nomes acima, em ordem alfabética, tem-se que: Fernandes, Gustavo Fernandes, Tiago Lopes Ribeiro, Fernando Carolina Perceba como a ordem dos nomes se alterou, após a alfabetação. Note, também, que, em caso de sobrenomes iguais, prevalece a ordem alfabética do prenome. A regra básica de alfabetação (número 1) diz que os nomes devem ser ordenados por ordem alfabética do último sobrenome. Então, os nomes (usados na questão): Alberto Luiz Bezerra ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 18 www.pontodosconcursos.com.br Antônio Santos Cruz Maria Madalena Moreira Arquivam-se: Alberto Luiz Cruz, Antônio Santos Moreira, Maria Madalena O erro da questão é, portanto, colocar os dois sobrenomes, “Santos” e “Cruz”, juntos. Ao colocar estes sobrenomes juntos, o CESPE quis fazer alusão à regra número 3, que diz que sobrenomes formados com as palavras “Santa”, “Santo” ou “São” não se separam na alfabetação. 3. Os sobrenomes formados com as palavras “Santa”, “Santo” ou “São” também não se separam. Filipe Santo Cristo Marcelo Santa Rita Tainá São José Arquivam-se: Santa Rita, Marcelo Santo Cristo, Filipe São José, Tainá No item, porém, o sobrenome utilizado foi “Santos”, que não é composto. Se o nome fosse Antônio Santa Cruz, aí sim, a regra número 3 se aplicaria, mas, da forma como está, somente a regra número 1 é necessária para a resolução do item. Examinador estava malicioso esse dia, hein?! Mas aluno meu não cai em pegadinha não. Viu como os itens são bem fáceis? Eles só exigem atenção, mas, via de regra, exigem conhecimentos muito básicos. 7. (CESPE – TRE/MG – Técnico Judiciário – Administrativa – 2009 – Adaptada) De acordo com as regras de alfabetação, está correta a seguinte apresentação de ordenação de pastas de funcionários de um órgão: Barbosa Filho, Élson Vianna Neto, Milton ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 19 www.pontodosconcursos.com.br Vianna Sobrinho, Milton Item certo. Neste item, o CESPE cobrou conhecimentos sobre a regra número 6, que diz que sobrenomes que exigem grau de parentesco são considerados parte integrante do último sobrenome e, assim, não são considerados na ordenação alfabética. 6. Os sobrenomes como Filho, Júnior, Neto ou Sobrinho, que exprimem grau de parentesco, são considerados parte do último sobrenome, mas, ainda assim, são desconsiderados na ordenação alfabética. Aloísio Barbosa Neto Caio Cordeiro Filho Igor Nazareth Sobrinho José Jayme Moraes Junior Arquivam-se: Barbosa Neto, Aloísio Cordeiro Filho, Caio Moraes Junior, José Jayme Nazareth Sobrinho, Igor Entretanto, há uma observação: os graus de parentesco podem ser considerados, desde que sirvam de elemento de distinção (leia-se: o grau de parentesco é o único nome que difere dos outros). Veja este exemplo: Aloísio Barbosa Neto Aloísio Barbosa Sobrinho Aloísio Barbosa Filho Arquivam-se: Barbosa Filho, Aloísio Barbosa Neto, Aloísio Barbosa Sobrinho, Aloísio A ordenação dos três nomes citados no item está, portanto, correta. Viu como, para responder aos itens, você precisa, simplesmente, saber as regrinhas? E elas não são difíceis. Sugiro que você imprima ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 20 www.pontodosconcursos.com.br estas regrinhas e leia algumas vezes antes da prova (não vai levar mais do que 3 minutos cada leitura). 8. (CESPE – STJ – Técnico Judiciário – Área: Administrativa 2008) A disposição abaixo está correta, pois foi feita de palavra por palavra, podendo, também, ser feita de letra por letra. Morro Alegre Morro Branco Morro Maior Morro Santo Monteiro Montenegro Item errado. Do modo como a questão está escrita, parece que o examinador cobrará do candidato conhecimento sobre a diferença de ordenação “letra por letra” e “palavra por palavra”. Para respondê-lo corretamente, todavia, o candidato só precisou valer-se a regra número 1, a mais básica: 1. Em nomes de pessoas físicas, o primeiro critério é o sobrenome e, depois, o prenome. Prenome é o nome que os nossos pais nos dão, como João, Maria, etc. Carolina Teixeira Gustavo Fernandes Fernando Ribeiro Tiago Lopes Fernandes Colocando os nomes acima, em ordem alfabética, tem-se que: Fernandes, Gustavo Fernandes,Tiago Lopes Ribeiro, Fernando Carolina Perceba como a ordem dos nomes se alterou, após a alfabetação. Note, também, que, em caso de sobrenomes iguais, prevalece a ordem alfabética do prenome. ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 21 www.pontodosconcursos.com.br Observe que, qualquer que seja a regra, “Monteiro” ou “Montenegro” precedem a palavra “Morro”, qualquer que seja seu complemento. Desse modo, a disposição acima está incorreta, já que “Morro” não pode vir, por ordenação alfabética, a frente de “Monteiro” ou “Montenegro”. Percebeu a sutileza da questão? Ainda que o candidato não soubesse nada sobre a ordenação “letra por letra” ou “palavra por palavra”, conseguiria responder ao item. Veja que, qualquer que seja a regra, os nomes devem estar, sempre, em ordem alfabética. E, neste item, o examinador colocou os nomes fora da ordem. 9. (CESPE – STJ – Técnico Judiciário – Área: Administrativa 2008) O método de ordenação dos documentos a partir do uso do nome da cidade ou de um estado é conhecido como Duplex. Item errado. O método de ordenação dos documentos a partir do uso do nome da cidade ou de um estado é conhecido como geográfico. Ok, até aqui você já sabe. O que é, entretanto, o método Duplex? Vamos rever nossa figurinha: BÁSICOS ALFABÉTICO GEOGRÁFICO NUMÉRICOS SIMPLES CRONOLÓGICO DÍGITO-TERMINAL IDEOGRÁFICOS ALFABÉTICOS ENCICLOPÉDICO DICIONÁRIO NUMÉRICOS DUPLEX DECIMAL UNITERMO Veja que o Duplex é um método ideográfico numérico. Ideográfico, eu pedi para você decorar ainda agora o que era: está relacionado ao assunto. Eu também disse que, no momento oportuno, explicaria cada um dos métodos ideográficos. Pois é, este momento chegou. Quase todas as organizações possuem certos documentos que devem ser arquivados por assunto. ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 22 www.pontodosconcursos.com.br Os métodos de arquivamento não são de fácil aplicação, pois dependem da interpretação do conteúdo dos documentos. Ainda assim, é o mais aconselhável em grandes volumes de documentos de assuntos diversos. Não faça confusão entre a classificação dos métodos por assunto com a classificação por espécies documentais, como atas, contratos, telegramas, que é, também, muito comum. Se um candidato a algum concurso público desejar arquivar os seus documentos referentes aos estudos das mais diferentes matérias, poderá fazê-lo valendo-se do método ideográfico: Administração de Recursos Materiais Compras Estoque Supply Chain Management Arquivologia Arquivos Métodos de arquivamento Microfilmagem Direito Administrativo Atos Contratos Lei nº 8.112 Os métodos por assunto podem ser alfabéticos ou numéricos (reveja na figura). a) Métodos alfabéticos Quando o volume de documentos é pequeno, deve-se adotar um dos métodos alfabéticos, a saber: ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 23 www.pontodosconcursos.com.br Ordem dicionária: como em um dicionário, os assuntos são dispostos exclusivamente pela ordem alfabética, independentemente do assunto a que pertencem. No exemplo dado acima, dos arquivos de um concursando, as matérias ficariam assim arquivadas, em ordem dicionária: Arquivos Atos Compras Contratos Estoque Lei nº 8.112 Métodos de arquivamento Microfilmagem Supply Chain Management Ordem enciclopédica: como em uma enciclopédia, os documentos são ordenados, primeiramente, por assunto e, dentro de cada assunto, são ordenadas por ordem alfabética: Administração de Recursos Materiais Compras Estoque Supply Chain Management Arquivologia Arquivos Métodos de arquivamento Microfilmagem Direito Administrativo ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 24 www.pontodosconcursos.com.br Atos Contratos Lei nº 8.112 b) Métodos Numéricos Os métodos numéricos ideográficos mais conhecidos são o duplex, o decimal e o unitermo. Método Duplex: os documentos são divididos em classes, ilimitadas. Pode-se criar quantas classes quiser e isto exige certo cuidado, para não serem abertas classes desnecessárias. Ainda que uma classe não seja prevista inicialmente, ela pode ser criada assim que a necessidade surgir. Por exemplo, um concurseiro, ao arquivar seus documentos, não previu uma determinada classe. Com o decorrer dos estudos, descobriu que seria necessária a criação de outras classes para, abordar, por exemplo, o tema “métodos de arquivamento básicos”, separadamente. Para resolver a esta situação e criar tópicos novos, não há o menor problema, já que as classes são ilimitadas. Se, antes, o arquivo dele estava assim: 1 – Administração de Recursos Materiais 1.1 Compras 1.2 Estoque 1.3 Supply Chain Management 2 – Arquivologia 2.1 Arquivos 2.2 Métodos de arquivamento 2.3 Microfilmagem 3 – Direito Administrativo ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 25 www.pontodosconcursos.com.br 3.1 Atos 3.2 Contratos 3.3 Lei nº 8.112 Agora, após a inclusão dos métodos básicos de arquivamento, ficará assim: 1 – Administração de Recursos Materiais 1.1 Compras 1.2 Estoque 1.3 Supply Chain Management 2 – Arquivologia 2.1 Arquivos 2.2 Métodos de arquivamento 2.2.1 Básicos 2.2.1.1 Alfabético 2.2.1.2 Geográfico 2.2.1.3 Numéricos 2.2.1.4 Ideográficos 2.3 Microfilmagem 3 – Direito Administrativo 3.1 Atos 3.2 Contratos 3.3 Lei nº 8.112 ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 26 www.pontodosconcursos.com.br A vantagem do método é clara: a abertura ilimitada de classes – por isso, é preferido em relação ao método decimal, a ser estudado a seguir. A desvantagem é a contrapartida da vantagem: ora, se podem ser abertas quantas classes forem necessárias, elas precisam ser cuidadosamente definidas, para não haver documentos que tratam do mesmo tema sendo arquivados em mais de um lugar. Método Decimal: criado com base no Sistema Decimal de Melvil Dewey, divide o conhecimento humano em nove classes principais e uma décima é reservada para os assuntos mais genéricos, que não se enquadram nas nove classes anteriores. A parte inteira do número é composta de três algarismos e a parte decimal depende do número de classes que dele deriva. Logo, pode não haver parte decimal ou ela pode ter dois, três, quatro ou mais algarismos. É necessário que a pessoa responsável pelo arquivo faça um estudo cuidadoso das classes, já que elas são limitadas em apenas dez. Mas, por outro lado, as subclasses podem ser expandidas ilimitadamente, desde que, é claro, cada uma delas tenha somente dez divisões. As vantagens do método são, além da possibilidade de expansão ilimitada das subdivisões dos assuntos, o fato de as nomenclaturas em que são agrupados os documentos serem de fácil memorização. As desvantagens são a dificuldade de previsão antecipada de todas as classes, além da própria limitação da classe em si. Este método decimal tem tudo a ver com o código de classificação, que estudaremos ao final da aula. Lembre-se dele! Voltando ao nosso item, o método duplex é método ideográfico, ou seja, ordenado por assunto e, portanto, não utiliza nome de estado ou cidade para ordenação. Item errado. 10. (CESPE – Ministério da Integração – Assistente Técnico-Administrativo – 2009) A disposição de processos por seu número é um método de classificação de documentos conhecido como duplex. Item errado. ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 27 www.pontodosconcursos.com.br Mais uma vez, o CESPE procura fazer confusão com o método duplex, método porassunto. A disposição de processos por seu número é um método de classificação de documentos conhecido como numérico. Para a sua prova, você precisa levar a informação de que o método duplex é ideográfico! 11. (CESPE – Ministério da Integração – Assistente Técnico-Administrativo – 2009) Na organização feita segundo a origem dos documentos, o correto é dispor as pastas alfabeticamente a partir dos nomes dos órgãos ou das empresas, não considerando, para fins de ordenação, os artigos e preposições que os constituem. Item certo. Vamos rever a regra número 12: 12. Os nomes de pessoas jurídicas (firmas, empresas, instituições e órgãos governamentais) devem ser transcritos como se apresentam. Entretanto, artigos e preposições não são considerados, para fins de ordenação. Desse modo, os artigos do início do nome são colocados, entre parênteses, após o nome, para facilitar a ordenação. Ponto dos Concursos Juliana Miranda Ltda. XK & Cia. The Library of Congress A Loja Arquivam-se: Juliana Miranda Ltda. Library of Congress (The) Loja (A) Ponto dos Concursos XK & Cia. Neste item, o examinador sintetizou a regra número 12, que diz que os nomes de firmas, empresas e instituições devem ser transcritos como se apresentam, não se considerando, contudo, para fins de ordenação, os artigos e preposições que os constituem. E foi exatamente isto o que o item propôs. ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 28 www.pontodosconcursos.com.br Percebeu como ele só reescreveu a regrinha? 12. (CESPE – TRE/AL – Técnico Judiciário/Administrativo – 2009) No método de arquivamento ideográfico, o principal elemento adotado para a recuperação da informação é o assunto. Item certo. Ah, mas se você errou este item merece um cascudo! rs. O examinador exigiu do candidato, neste item, o conhecimento mais simples sobre o método ideográfico: sua classificação se dá por assunto. Já sabe: ideográfico, assunto; ideográfico, assunto; ideográfico, assunto... 13. (CESPE – ANAC – Técnico Administrativo – 2009) Pastas de um arquivo classificadas como acordos, convênios, correspondências, relatórios, processos, formulários e guias são exemplos da utilização do método de arquivamento por assunto. Item errado. Deve-se tomar cuidado para não confundir a classificação pelo método ideográfico (por assunto) com a classificação por espécies documentais, que separa os documentos em acordos, atas, convênios, relatórios, etc. Ao dividir os documentos em atas, relatórios, formulários (leia-se: em espécies documentais) não se está analisando o assunto de cada um desses documentos. Não se está analisando se o relatório trata de uma reunião ou de uma viagem, por exemplo. Então, na divisão por espécies documentais, os relatórios ficarão todos juntos e podem tratar dos assuntos mais diversos e possíveis assuntos. Em suma, essa divisão por espécies documentais, que separa os documentos em atas, relatórios, contratos, nada tem a ver com os métodos de arquivamento ideográficos – mas, apesar disso, o CESPE adora cobrar isso! ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 29 www.pontodosconcursos.com.br 14. (CESPE – Defensoria Pública da União – Agente Administrativo – 2010 – Adaptada) Considere que os documentos de um determinado setor da DPU estejam organizados com base na procedência ou local. Nessa situação, o método de arquivamento adotado denomina- se onomástico. Item errado. Se os documentos de um determinado setor da DPU estão organizados com base na procedência ou local, o método de arquivamento adotado denomina-se geográfico. E onomástico, que método é este? Onomástico é o método que organiza os elementos por meio do nome. Então, de forma grosseira, para concursos públicos, métodos onomásticos são métodos alfabéticos. 15. (CESPE – TRE/MG – Técnico Judiciário – Administrativa – 2009 – Adaptada) De acordo com as regras de alfabetação, está correta a seguinte apresentação de ordenação de pastas de funcionários de um órgão: D’Almeida, Paulo D’Andrade, Roberto D’Carmo, Anísio Item errado. Para responder a este item, bastava saber a regra número 5 de alfabetação: 5. Os artigos e preposições, como a, o, de, d’, da, do, e um, uma não são considerados. Danielle da Rocha Dalva de Oliveira Renata Henriques d’Andrade Arquivam-se: Andrade, Renata Henriques d’ Oliveira, Dalva de Danielle da ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 30 www.pontodosconcursos.com.br Já que os artigos e preposições não são considerados, os nomes devem ser, deste modo, arquivados da seguinte forma: Almeida, Paulo D’ Andrade, Roberto D’ Carmo, Anísio D’ Para fecharmos nossa aula de hoje, vamos estudar dois tópicos, sobre os quais eu não consegui encontrar questões recentes. Eu sei que o curso é de exercícios, mas eu gosto de dormir com a consciência tranqüila e, portanto, me sinto na obrigação de, objetivamente, abordar estes dois tópicos com você: • CÓDIGO DE CLASSIFICAÇÃO O Conarq, Conselho Nacional de Arquivos, possui uma resolução que fala sobre o código de classificação e, tamanha é a clareza com que a resolução está redigida, que transmito, abaixo, o texto a que ele se refere: O código de classificação de documentos de arquivo é um instrumento de trabalho utilizado para classificar todo e qualquer documento produzido ou recebido por um órgão no exercício de suas funções e atividades. A classificação por assuntos é utilizada com o objetivo de agrupar os documentos sob um mesmo tema, como forma de agilizar sua recuperação e facilitar as tarefas arquivísticas relacionadas com a avaliação, seleção, eliminação, transferência, recolhimento e acesso a esses documentos, uma vez que o trabalho arquivístico é realizado com base no conteúdo do documento, o qual reflete a atividade que o gerou e determina o uso da informação nele contida. A classificação define, portanto, a organização física dos documentos arquivados, constituindo-se em referencial básico para sua recuperação. No código de classificação, as funções, atividades, espécies e tipos documentais genericamente denominados assuntos, encontram-se hierarquicamente distribuídos de acordo com as funções e atividades desempenhadas pelo órgão. Em outras palavras, os assuntos recebem códigos numéricos, os quais refletem a hierarquia funcional do órgão, definida através de classes, subclasses, grupos e subgrupos, partindo-se sempre do geral para o particular. ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 31 www.pontodosconcursos.com.br Para este instrumento adotou-se o modelo de código de classificação decimal. Como o próprio nome indica, o sistema decimal de classificação por assuntos constitui-se num código numérico dividido em dez classes e estas, por sua vez, em dez subclasses e assim sucessivamente. As dez classes principais são representadas por um número inteiro, composto de três algarismos, como se segue: Classe 000 Classe 100 Classe 200 Classe 300 Classe 400 Classe 500 Classe 600 Classe 700 Classe 800 Classe 900 As classes principais correspondem às grandes funções desempenhadas pelo órgão. Elas são divididas em subclasses e estas, por sua vez, em grupos e subgrupos, os quais recebem códigos numéricos, seguindo-se o método decimal. Ficou claro o que é o código de classificação? É o que código utiliza no método decimal, para classificar os assuntos em classes. • VARIADEX Variadex é assunto recorrente em provas de concurso público e, por isso, eu gostaria de falar sobre ele na aula. Vimos, na aula de hoje, os métodos básicos de arquivamento dos documentos, mas existem, também, os métodos padronizados, menos cobrados em concursos públicos. PADRONIZADOS VARIADEX AUTOMÁTICOSOUNDEX MNEMÔNICO RÔNEO ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 32 www.pontodosconcursos.com.br Para concursos públicos, é suficiente saber o variadex. Os outros, além de não serem abordados em provas de concurso público, são ou obsoletos ou não têm aplicação prática nos arquivos brasileiros. Método Variadex: a principal inovação é a utilização de cores, conforme a tabela abaixo: Letras Cores A, B, C, D e abreviações Ouro E, F, G, H e abreviações Rosa I, J, K, L, M, N e abreviações Verde O, P, Q e abreviações Azul R, S, T, U, V, W, X, Y, Z e abreviações palha Essas letras, na primeira coluna, correspondem à segunda letra do nome e não à primeira. Um nome como “Maria Figueiras” está nas pastas de cor verde, pois é assim ordenado: “Figueiras, Maria” e a segunda letra, é, portanto, a letra “i”, de cor verde. A grande vantagem do método é que, como várias letras são agrupadas juntas (na mesma cor), a chance de erros diminui consideravelmente. Imagine que sua memória seja um disco-rígido e que, nela, com tantas matérias para este concurso, você só possa gravar uma única palavrinha para levar para o dia da prova, em relação ao método variadex. Essa palavrinha seria, definitivamente, “cores”. Sempre que se falar neste método, lembre-se da utilização de cores. Bom, encerramos, aqui, nossa aula e, também, nosso curso. Espero, de coração, ajudar você a ser aprovado no STM, no domingo. É muito legal ouvir histórias de pessoas que conseguiram mudar de vida por meio do estudo. Mais legal ainda é poder fazer parte, ainda que como coadjuvante, da vitória de alguém! Ao final, como de costume, as questões sem os comentários com os respectivos gabaritos. Até sábado, um dia antes da sua prova, eu vou responder a todas as dúvidas do fórum, ok? Até lá, fique tranqüilo, respire fundo e vá confiante para a prova. Em arquivologia, se você estudou as aulas com atenção e dedicação, terá plenas condições de responder aos itens. ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 33 www.pontodosconcursos.com.br Por fim, gostaria de pedir aos colegas que gostaram do nosso curso o favor de indicar o meu livro aos amigos: “Arquivologia para Concursos”, da Editora Método. Também tenho outro livro, publicado pela mesma editora, chamado “Administração de Recursos Materiais para Concursos”, com teoria e exercícios do CESPE comentados. A segunda edição dos livros deve sair no meio do ano. Em breve, devo lançar, aqui no Ponto, a série 1001 Questões de Arquivologia, também do CESPE. Desejo a você tudo de bom! Que Deus lhe abençoe. Um forte abraço e força na peruca, Carolina Teixeira. carolina@pontodosconcursos.com.br ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 34 www.pontodosconcursos.com.br QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA (CESPE – ANAC – Técnico Administrativo – 2009) Uma das principais funções do arquivo é permitir o acesso rápido e eficiente aos documentos. Essa função somente pode ser cumprida se os documentos forem organizados de maneira lógica e racional, respeitando as características dos documentos de arquivo. Quanto aos métodos de arquivamento, julgue o item subseqüente. 1. O método de arquivamento dos documentos de arquivo deve ser definido a partir da natureza dos documentos e da estrutura da organização que os produz ou recebe. 2. (CESPE – ANAC – Técnico Administrativo – 2009) Nome, local, número, data e assunto são os elementos de um documento que devem ser considerados na ordenação dos documentos de arquivo. 3. (CESPE – TRE/AL – Técnico Judiciário/Administrativo – 2009) No que se refere ao arquivamento de documentos, é indicado que a instituição adote um método de arquivamento único. 4. (CESPE – SECAD/TO – Papiloscopista – 2008) O método alfabético é um dos métodos de arquivamento de documentos e tem o nome como principal elemento a ser considerado. 5. (CESPE – STJ – Técnico Judiciário – Área: Administrativa 2008) A disposição alfabética de pastas de documentos de um arquivo a partir das regras de alfabetação é exclusiva para nomes de pessoas. 6. (CESPE – TRE/MG – Técnico Judiciário – Administrativa – 2009 – Adaptada) De acordo com as regras de alfabetação, está correta a seguinte apresentação de ordenação de pastas de funcionários de um órgão: Alberto Luiz ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 35 www.pontodosconcursos.com.br Moreira, Maria Madalena Santos Cruz, Antônio 7. (CESPE – TRE/MG – Técnico Judiciário – Administrativa – 2009 – Adaptada) De acordo com as regras de alfabetação, está correta a seguinte apresentação de ordenação de pastas de funcionários de um órgão: Barbosa Filho, Élson Vianna Neto, Milton Vianna Sobrinho, Milton 8. (CESPE – STJ – Técnico Judiciário – Área: Administrativa 2008) A disposição abaixo está correta, pois foi feita de palavra por palavra, podendo, também, ser feita de letra por letra. Morro Alegre Morro Branco Morro Maior Morro Santo Monteiro Montenegro 9. (CESPE – STJ – Técnico Judiciário – Área: Administrativa 2008) O método de ordenação dos documentos a partir do uso do nome da cidade ou de um estado é conhecido como Duplex. 10. (CESPE – Ministério da Integração – Assistente Técnico-Administrativo – 2009) A disposição de processos por seu número é um método de classificação de documentos conhecido como duplex. 11. (CESPE – Ministério da Integração – Assistente Técnico-Administrativo – 2009) Na organização feita segundo a origem dos documentos, o correto é dispor as pastas alfabeticamente a partir dos nomes dos órgãos ou das empresas, não considerando, para fins de ordenação, os artigos e preposições que os constituem. 12. (CESPE – TRE/AL – Técnico Judiciário/Administrativo – 2009) No método de arquivamento ideográfico, o principal elemento adotado para a recuperação da informação é o assunto. ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 36 www.pontodosconcursos.com.br 13. (CESPE – ANAC – Técnico Administrativo – 2009) Pastas de um arquivo classificadas como acordos, convênios, correspondências, relatórios, processos, formulários e guias são exemplos da utilização do método de arquivamento por assunto. 14. (CESPE – Defensoria Pública da União – Agente Administrativo – 2010 – Adaptada) Considere que os documentos de um determinado setor da DPU estejam organizados com base na procedência ou local. Nessa situação, o método de arquivamento adotado denomina- se onomástico. 15. (CESPE – TRE/MG – Técnico Judiciário – Administrativa – 2009 – Adaptada) De acordo com as regras de alfabetação, está correta a seguinte apresentação de ordenação de pastas de funcionários de um órgão: D’Almeida, Paulo D’Andrade, Roberto D’Carmo, Anísio ARQUIVOLOGIA EM EXERCÍCIOS PARA O STM PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA AULA 4 37 www.pontodosconcursos.com.br GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 1 C 9 E 2 C 10 E 3 E 11 C 4 C 12 C 5 E 13 E 6 E 14 E 7 C 15 E 8 E
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