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EPIDEMIOLOGIA - Tipos de estudos epidemiológicos Investigação de um tema de saúde Principais estratégias: - Estudo de caso - Investigação laboratorial - Pesquisa qualitativa - Pesquisa populacional Estudo de caso: ● Costuma ser a primeira abordagem de um tema; trata-se de observar um ou poucos indivíduos com uma mesma doença ou evento e, a partir da descrição, traçar um perfil com suas principais características. ● Vantagens: fácil; de baixo custo. ● Limitações: poucos indivíduos; indivíduos muito selecionados; subjetividade; falta de controle ● Útil para levantar problemas, muitos dos quais são posteriormente investigados com o auxílio de outros métodos Investigação laboratorial: ● Laboratório é o local ideal para estudos experimentais ● O grau de subjetividade na aferição dos dados pode ser reduzido pela adoção de rigorosos controles, que servem de parâmetros para a comparação dos resultados ● Por questões éticas, são feitos em outros animais. ● Limites: extrapolação de resultados para os seres humanos. Pesquisa qualitativa: ● “Permite entender o problema no meio em que ele ocorre, sem criar situações artificiais que mascaram a realidade ou que levam a interpretações ou a generalizações equivocadas” (Trivinos, 1997) Pesquisa populacional: ● É a abordagem central da epidemiologia. Epidemiologia: ● O perfil de uma doença não é acidental. Sua identificação pode produzir evidências de suas causas e de seus mecanismos de adoecimento. O perfil define-se em função de sua ocorrência no espaço, no tempo e segundo as características das pessoas. ● Epidemiologia é o estudo dos fatores que determinam a frequência e a distribuição das doenças, eventos ou padrões de saúde nas coletividades humanas. Esse estudo pode ser aplicado para controlar os problemas de saúde. ● Razões para o uso de populações: ○ embora o nível primário de interesse seja o indivíduo, o objetivo final é melhorar o perfil de saúde das populações. ○ do ponto de vista metodológico, populações são necessárias para se fazer inferências sobre a relação entre determinados fatores e a ocorrência de doenças. ● É uma ciência que utiliza métodos quantitativos para o estudo dos problemas de saúde. ● Usos da epidemiologia: ○ descrever uma enfermidade em uma comunidade ○ instrumento de predição ○ identificar grupos mais vulneráveis ○ avaliar situações, serviços, etc ○ completar o quadro clínico de uma enfermidade ○ identificar novas síndromes ○ identificar fatores etiológicos Protocolo de pesquisa ● Estrutura de um projeto de pesquisa é descrita em seu protocolo = plano escrito do estudo. ● Instrumento usado na solicitação de recursos. ● Ajuda o investigador a organização sua pesquisa de forma lógica, objetiva e eficiente. ● Elementos do protocolo de pesquisa: ○ Questões de pesquisa (relevância - justificativa) ■ qual a questão básica do estudo? ■ por que essas questões são importantes? ○ Desenho - delineamento (eixo temporal - abordagem epidemiológica) ■ como o estudo é estruturado? ○ Sujeitos - população de estudo ■ quem são os sujeitos e como eles serão selecionados? ○ Variáveis (preditoras - confundidoras - desfecho) ■ que medições serão realizadas? ○ Aspectos estatísticos (hipóteses - tamanho da amostra - abordagem analítica) ■ qual o tamanho do estudo e como ele será analisado? O problema epidemiológico ● Em epidemiologia, o problema tem origem quando doenças acometem grupos humanos. ● Problemática própria da epidemiologia vem da necessidade de remover fatores ambientais, sociais e biológicos contrários à saúde ou de criar condições que a promovam. ● Levantamento dos problemas: ○ Questões oriundas da prática e da experiência clínica ○ Hipóteses geradas através de estudos descritivos ○ Questões identificadas através da vigilância epidemiológica ○ Conhecimento adquirido em outro local, com outra população Primeiro elemento do protocolo de pesquisa: pergunta ou questão básica ● Pergunta ou questão básica do estudo → objetivo do estudo. É o que o direciona para determinada abordagem metodológica. Implica em um estudo cuidadoso da literatura científica específica sobre o assunto. ● Vem junto com as seguintes questões: ○ o que quero fazer? ○ o que quero provas? ○ o que quero conhecer? ● Grande parte dos estudos tem como objetivo avaliar a associação entre uma exposição a um fator e ao aparecimento da doença. Segundo elemento: CA do estudo ● População alvo: população que beneficiada pelos resultados do meu estudo. Critérios de seleção. ● População acessível: entre os indivíduos da população alvo, existem os que são acessíveis ao meu estudo (moram na área em que devo realizar o estudo, são tratados nas unidades de saúde locais, etc). Recrutamento. ● População de estudo: entre os indivíduos da população acessível, aqueles que efetivamente participarão do estudo. Terceiro elemento: variáveis do estudo ● Variável: quantificação ou a categorização da característica de interesse do estudo ● Na pergunta “qual a sua idade?”, a variável é idade; na pergunta “qual o seu estado civil?”, a variável é o estado civil; e assim sucessivamente. ● Variáveis preditoras (independentes): fator, exposição, causa. ● Variáveis de desfecho (dependentes): efeito, consequência ● Variáveis confundidoras: influenciam tanto na variável preditora quanto na variável de desfecho. ● A validade de um estudo depende da capacidade que as variáveis escolhidas têm de representar os fenômenos de interesse. ● Características de uma boa questão de pesquisa: critérios FINER ○ Factível: número adequado de sujeitos; domínio técnico adequado; viável em termos de tempo e de custo; escopo manejável (ou seja, delimitar as questões principais) ○ Interessante para o investigador ○ Nova (inovadora) ○ Ética: beneficência e maleficência ○ Relevante: para o conhecimento científico, para diretrizes clínicas e de saúde Objetivo da pesquisa epidemiológica é o reconhecimento de uma associação ou relação causal entre exposição (fator, causa) e uma doença/evento (desfecho, efeito) ● Para chegar a resposta à minha questão, tenho que fazer alguma intervenção ou simplesmente acompanho (observo) os participantes? ○ Sim - estudo experimental ○ Não - estudo observacional Estudo experimental: indivíduos são designados nos grupos exposto/não exposto. A exposição é definida pelos pesquisadores. Estudos observacionais: indivíduos pertencem aos grupos exposto/não exposto independentemente do estudo. A exposição é “observada”. Classificações dos desenhos de estudos epidemiológicos: a) Unidade de análise b) Papel do investigador c) Referência temporal A) Unidade de análise 1. Indivíduo: individuados 2. Grupos: agregados B) Papel do investigador 1. Ativo: intervencionista ou experimental 2. Passivo: observacional C) Referência temporal 1) Transversal 2) Longitudinal a) Prospectivo b) Retrospectivo Estudos observacionais coorte, caso-controle e transversais estudam indivíduos. Estudos observacionais ecológicos estudam populações. Estudos experimentais do tipo ensaio clínico estudam doentes; do tipo ensaios de campo estudam indivíduos saudáveis; e do tipo intervenção comunitária estudam comunidades. Estudos experimentais: ENSAIO CLÍNICO ● Alocação do fator: verdadeiro experimento - randomizado; quase experimento - alocação é voluntária. ● Controle do efeito da mensuração: aberto; cego; duplo-cego; triplo-cego. ● Utilidade: avaliar o efeito (eficácia) de uma intervenção - medicamento/terapêutica ● Fases da experimentação (ensaios clínicos com drogas): ○ Pesquisa pré-clínica: síntese de novas drogas e estudos em animais ○ Fase I: ensaios de farmacologia clínica e toxicidade no homem, relacionados à segurança e não à eficácia, geralmente com voluntários. ○ Fase II: ensaios iniciais de investigação clínica do efeito do tratamento - estudos piloto de eficácia com poucos pacientes ○ Fase III: avaliação em larga escala do tratamento - ensaio clínico randomizado ○ Fase IV: fase de vigilância pós-comercialização - monitoramento dos efeitos adversos e estudos adicionaisde morbidade e mortalidade, em larga escala e a longo prazo. ● Ensaio clínico randomizado: características ○ São estudos experimentais, prospectivos e controlados ○ A alocação entre os grupos tratado e controle é aleatória ○ Randomização é a alocação aleatória de indivíduos nos diferentes grupos que receberão a intervenção. As variáveis que podem influenciar o desfecho são distribuídas de forma homogênea. O objetivo é evitar a ocorrência de vieses de seleção e assegurar a criação de grupos similares e comparáveis. ○ Mascaramento/cegamento pode referir-se ao paciente, ao grupo de profissionais que aplica o tratamento e ao avaliador. Tem como objetivo reduzir o grau de subjetividade por parte do paciente e do investigador, por ocasião da avaliação do desfecho, ou seja, evitar a ocorrência de vieses, especialmente relacionados com o conhecimento sobre a qual grupo os indivíduos pertencem, levando a diferenças na obtenção de medidas ou na realização de diagnóstico de desfecho. Simples-cego, duplo-cego, triplo-cego, não cegos (ou abertos) ○ VANTAGENS: alta credibilidade como produtor de evidências científicas; os grupos têm grande chance de serem comparáveis em termos de variáveis de confundimento; a qualidade dos dados sobre a intervenção e os efeitos pode ser de excelente nível, já que é possível proceder à sua coleta no momento em que os fatos ocorrem; a cronologia dos acontecimentos é determinada, sem equívocos, ou seja, existe certeza de que o tratamento é aplicado antes de aparecerem os efeitos; e muitos desfechos clínicos podem ser investigados simultaneamente. ○ DESVANTAGENS: por dificuldades de natureza prática e ética, algumas situações não podem ser pesquisadas; caros e demorados; grupo investigado pode ser altamente selecionado, não-representativo; alguns participantes deixam de receber um tratamento potencialmente benéfico ou são expostos a um procedimento maléfico; impossibilidade de ajustar o tratamento (dose, duração, etc) em função das necessidades de cada indivíduo. ○ Grande questão: aspectos éticos. O grupo controle deve receber o melhor tratamento disponível (ou placebo); interromper o estudo se a intervenção testada apresentar resultados muito melhores; deve ser usado o menor tamanho de amostra adequado; todos os pacientes devem ser submetidos ao termo de consentimento livre e esclarecido. ○ Organização, planejamento e monitoramento: ■ Definir: quais os pacientes elegíveis, através de critérios de inclusão e exclusão bem definidos; qual tratamento está sendo avaliado; quais os desfechos de interesse; como a resposta de cada paciente será verificada. ■ Monitorar: adesão ao protocolo; efeitos adversos; perdas, avaliações incompletas; análise das co-intervenções; análises interinas da comparação entre os tratamentos ○ Análise pode ser feita: entre os que, de fato, completaram o tratamento; todos os randomizados, independente de terem ou não completado o tratamento (garante a manutenção dos grupos aleatórios e avalia o tratamento no mundo real, com suas imperfeições; é necessário saber o que ocorreu com os que não completaram o tratamento). ○ Análise: ■ Comparação entre proporções (a>c). Faz-se um teste qui quadrado, teste de hipóteses que se destina a encontrar um valor da dispersão para duas variáveis nominais, e avaliar a associação existente entre variáveis qualitativas. não depende de média nem de variância. ■ Redução absoluta de risco (RAR): RAR = Rc - Rt ■ Risco relativo (RR): RR = Rt/Rc ○ Vieses em potencial: perda de seguimento e não cooperação; viés de aferição (também dito de informação, observação ou medida); viés da publicação dos ensaios (tendência a publicar só os com resultados positivos). ○ Validade interna x validade externa: a validade interna do estudo refere-se às questões discutidas até aqui; já a validade externa, avaliar a generalização dos estudos da amostra estudada, como,por exemplo, as variações de pacientes, fatores de gravidade e etnoculturais, custo-benefício, risco e infra-estrutura. ■ Para saber se os resultados são válidos, deve avaliar se: ● houve randomização; o seguimento foi completo; os pacientes foram analisados nos grupos para os quais foram randomizados; o estudo foi cego; os grupos eram semelhantes no início do ensaio; os grupos foram tratados de forma semelhante, à exceção do tratamento sob investigação. ■ Para saber quais são os resultados, avaliar: ● tamanho do efeito do tratamento; precisão estimativa do efeito do tratamento. ■ Para saber se os resultados podem ajudar na assistência aos pacientes em questão, avaliar: ● os resultados podem ser aplicados ao paciente em questão? os eventos clinicamente importantes foram considerados? os benefícios do tratamento irão suplantar os possíveis danos e custos? ● Experimento de campo: difere do ensaio clínico por ser realizado em indivíduos sadios. ● Intervenção em comunidade: difere do anterior porque a intervenção, nesse caso, é feita coletivamente. Estudos observacionais ● Investigador não intervém nem altera o desenvolvimento dos acontecimentos, apenas observa. Esses estudos buscam comprovar hipótese relacionada à associação entre a exposição a um (ou mais) fator (de risco/proteção) e o aparecimento de um efeito (ou doença) ● Longitudinais: implica na observação de variações ao longo do tempo. Buscam definir a associação entre exposição a fator(es) de risco/proteção e doença. Tipos de estudo: coorte e caso-controle. ● Transversais: não existe a relação de tempo entre os fatores em estudo e o efeito. Buscam conhecer a prevalência do fator(es) e da doença(s) na população. Tipo de estudo: prevalência. Estudos de coorte ● “Um grupo de indivíduos com uma característica em comum que avançam em conjunto” ● Características: investigador acompanha as coortes para avaliar o aparecimento de um efeito. Compara grupos de indivíduos “sadios” (em relação ao desfecho), sendo um grupo exposto ao fator de estudo e outro não. ● No estudo de coorte concorrente, o investigador começa a observar no momento em que a população de estudo é subdividida em grupo exposto e grupo não-exposto. Já no estudo de coorte não concorrente o investigador se posiciona no efeito, ou seja, desfecho. ● Planejamento do estudo deve prever o tempo de seguimento, para que a doença (efeito) se manifeste. Isso se faz a partir da revisão bibliográfica sobre o tema. ● Incidência entre expostos = casos entre expostos/total de expostos ● Incidência entre não expostos = casos entre não expostos/total de não expostos ● Tipo de análise: a análise é feita pelo risco relativo à exposição, ou seja, razão de incidência entre expostos/entre não expostos. ● O risco relativo indica quantas vezes maior é o risco de um indivíduo exposto adquirir a doença em estudo, em relação a um indivíduo não exposto ● Se RR=1, há ausência de associação. Se RR >1, há risco de doença. Se RR<1, há proteção contra a doença. ● Existência de associação entre exposição e aparecimento de efeito não significa que este seja comprovadamente uma causa, ou melhor, um fator de risco para o aparecimento da doença. Este resultado pode ser devido ao acaso, uma vez que estudamos parte da população e não toda ela. Para avaliar se o RR encontrado foi ou não devido ao acaso, temos que fazer testes estatísticos para avaliar a significância do resultado obtido. ● Fatores que influenciam a validade de estudos de coorte: confundimento; viés de seleção, viés de informação. ● VANTAGENS: Possibilita conhecer a incidência (produz medidas diretas de risco); possibilita conhecer a história natural da doença; partindo de poucas exposições, pode-se conhecer todos os efeitos incidentes; alto poder analítico, ou seja, fornece evidências mais fortes de que uma associação possa ser causal e fornece informações sobre o período de tempo entre exposição e doença. ● DESVANTAGENS: Por ser longo, é muito sujeito a perdas; custo muito elevado; não é adequado para doenças raras; e resultados não disponíveis por longo tempo. Estudos de caso-controle ● São estudos observacionais,longitudinais e retrospectivos. ● A ideia é avaliar a chance do caso ter sido exposto a determinado fator no passado, em relação ao controle. ● Avalia a associação entre exposição ao fator de risco e a doença. ● Casos: ○ Incidentes: recrutados para o estudo na medida em que vão sendo diagnosticados, durante um período definido de tempo. ○ Prevalentes: podem diferir dos casos incidentes quanto à exposição, por corresponder aos pacientes que sobreviveram e que poderão ter modificado seus hábitos em consequência à doença; identificação de fatores não relacionados à etiologia, mas com o tempo de duração da doença. ● É fundamental a definição do que se considera caso e a definição da exposição. Estas definições devem ser feitas na fase de delineamento do estudo. ● Deve-se explicitar as fontes do caso; o maior desafio metodológico em um estudo caso-controle é a seleção adequada de controles. ● Controles, pode definição, devem ser pessoas originadas da mesma população dos casos, com a mesma chance de terem sido expostos que os casos. O ideal é que possam vir da população geral, tenham a mesma idade, sexo, padrão de vida, ocupação, hábitos e tudo mais que pode estar relacionado à chance de exposição ao fator em estudo dos casos. ○ A escolha dos controles deve obedecer ao princípio de máxima similaridade entre casos e controles, exceto pelo critério de presença ou de ausência da doença ou do agravo em estudo. ○ É fundamental garantir que o processo de seleção seja independente do status de exposição dos controles. ○ TIpos de controle: do mesmo serviço de saúde; do mesmo local de trabalho; do mesmo bairro; da mesma família. (...) ● Tempo de seguimento: não existe seguimento prospectivo, cada participante terá investigada sua história de exposição ● Questionário: deve ser muito bem elaborado ● Como neste estudo não é possível cegar - ou seja, sempre vamos saber quem são os casos -, os entrevistadores devem ser treinados para entrevistar casos e controles da mesma forma. ● Análise: ○ Não podemos calcular o risco relativo. Assim, fazemos uma estimativa deste risco, denominada odds ratio (razão de chances). OR = chance dos casos terem sido expostos/chance dos controles terem sido expostos. ● Se OR =1, há ausência de associação. Se OR>1, há risco de doença. Se OR<1, há proteção contra a doença. ● VANTAGENS: muito mais rápido que a coorte; custo menor; permite a investigação simultânea de várias exposições; não há perdas de seguimento; ideal para doenças raras. ● DESVANTAGENS: não permite que se calcule a incidência e, portanto, o risco relativo (RR); possibilidade de viés na seleção de casos e de controles; possibilidade de viés na mensuração da exposição; limitação ao estudo de um único desfecho (casos); inadequado para exposições raras. ● Vícios ou erros sistemáticos (viés, tendenciosidade ou bias) ocorridos no desenvolvimento do estudo. Indicam a falta de validade do estudo. Os mais frequentes são: viés de seleção; viés de informação; confundimento. ○ Viés de seleção: controles não constituem uma amostra representativa da população que deu origem aos casos; obtenção de grupos com exposições diferentes do que seria observado na população em geral, ou nos indivíduos não incluídos no estudo. ○ Viés de informação: ■ Viés do respondente/de memória: os casos lembram muito mais de exposições passadas que os controles (viés de memória); casos e controles devem ter o mesmo incentivo para recordar eventos passados. ■ Viés do observador/mensuração: a obtenção da informação pelo investigador pode diferir se o informante é um caso ou um controle ○ Viés de confundimento: influenciam tanto na variável preditora quanto no desfecho. ■ Estratégias para controlar as variáveis confundidoras: na fase de delineamento, especificação e pareamento; na fase de análise, estratificação e análise multivariada.
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