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Mariana Alves – 6º período Angiologia Anatomia Venosa Sangue chega ao AD através das veias cavas superiores e inferiores, passa para o VD que bombeia o sangue através das artérias pulmonares. No pulmão há troca gasosa de CO2 por O2. O sangue arterial volta para o AE, passa para o VE que bombeia sangue para artérias, arteríolas e capilares sanguíneos. Capilares – porção final dos vasos, é o menor segmento. Para cada órgão do corpo ele vai ter uma característica especial. Fígado tem um tipo de capilar, o pulmão tem os capilares alveolares por ex. Os capilares drenam para as vênulas. Vênulas – tem duas camadas. Local importante para drenagem de líquido. Na confluência das vênulas são formadas as veias. Veias – drenam para a veia cava. Todo sangue do cérebro MMSS e MMII vão drenar para as veias cavas até atingir o AD. Característica das veias Grande reservatório de sangue. Artérias tem fluxo muito alto, de uma velocidade maior por causa da contração ventricular, mas onde o sangue para e começa a ser drenado de forma lenta e se acumula são nas veias. A veia é um vaso de alta complacência, tem abundancia de fibras de colágeno (principalmente nas de maior calibre) e tem poucas fibras elásticas (característica que as diferencia das artérias – não tem capacidade de vasoconstrição) Anatomia da parede da veia Três túnicas: túnica intima, túnica media e adventícia Na veia a intima da media é separada por uma camada elástica interna muito fina Mariana Alves – 6º período Angiologia - Túnica intima Endotélio - camada de células apoiadas por uma membrana basal elástica incompleta. Nela há produção de prostlaglandina, e óxido nítrico, que previnem ativação, adesão e agregação plaquetária. - Túnica média Composta de células de músculo liso dispostas em forma circular. Ela é menos desenvolvida na veia do que na artéria. - Túnica adventícia Feixes de músculo liso dispostos longitudinalmente e são intercalados com fibras de colágeno e fibras elásticas. A característica que chama mais atenção entre as veias e as artérias são as válvulas. Válvulas – se projetam no interior do lúmen venosos na direção do fluxo sanguíneo. Por ex.: no MMII é ascendente. Elas evitam o refluxo na medida que o sangue retorna para o coração contra a gravidade. Quanto mais proximal estão em menos quantidade, quanto mais distal estão em mais quantidade. Durante a contração muscular estimula a drenagem de sangue. A medida que há o relaxamento esse sangue não reflui porque a válvula se fecha. Isso cria pequenos compartimentos separados por válvulas nos membros inferiores, por exemplo, distribuindo a pressão. Mecanismo de auxílio de retorno venoso - Diferença de gradiente de pressão (vis a tergo/vis a fronte): pressão menor proximal (no próprio AD) do que na periferia. Então o sangue vai do ambiente de maior pressão para o de menor pressão. Energia que bombeia o sangue do VE em direção aos capilares é a mesma que retira sangue dos capilares de volta ao coração. Pressão entre os átrios e ventrículos também é diferente. Retorno venoso = P.venosa – P. atrial direita Resistência venosa - Bomba musculovenosa: bomba muscular da panturrilha Também chamada de coração periférico de Barrow. Durante a deambulação a musculatura atua como uma bomba estimulando a drenagem. Reduz a pressão hidrostática em até 80%. Paciente acamado – reduz a ação do coração periférico. Orientação para paciente com insuficiência venosa é caminhar ou fazer essa movimentação com fisioterapia. Mariana Alves – 6º período Angiologia - Bomba respiratória: alteração de pressão durante expiração e inspiração. Durante a inspiração diminui a pressão na cx torácica e aumenta a pressão na cavidade abdominal. Estimula o sangue da está na veia cava a ascender ao AD. Durante a expiração aumenta a pressão no tórax e diminui na cavidade abdominal. - Bomba arteriovenosa: Veias acompanhantes – geralmente nos membros inferiores. Bainha vascular com veias que circundam e acompanham a artéria. Só o fato do fluxo sanguíneo passar por essa artéria há o ordenhamento natural dessas veias. Revisão de auxílio do retorno venoso Vasa Vasorum – vasinhos que irrigam os vasos. Estão em maior quantidade nas veias devido a baixa concentração de O2. Anatomia venosa Compartimento superficial – epiderme, derme e tecido subcutâneo. - Compartimento safênico: envolto com fascia superficial (fascia safênica/scarpa). Veia safena é muito importante, ela é utilizada em enxertos, para substituir uma artéria. Representa a drenagem de 10 a 15 % do conteúdo drenado na perna. Compartimento profundo – músculo. Esses músculos estão dispostos em volta das veias. A drenagem dos MMII acontece de forma ascendente e de superficial para profundo. Veias perfurantes – penetram na fáscia muscular e comunicam sistema superficial com profundo. Mariana Alves – 6º período Angiologia Veia cava inferior – ilíaca comum – ilíaca externa – ilíaca interna – veia femoral – safena magna. Safena magna passa superficialmente drenando diretamente para a veia femoral Perfurantes de cockett – localizadas na veia arqueada posterior (panturrilha) Drenam da superfície para o sistema profundo. Veias digitais – arco venoso dorsal – veia marginal lateral (vai formar a veia safena parva) – veia marginal medial (vai formar a veia safena magna). Arco venoso plantar é mais rico do que o arco venoso dorsal. Pelo aumento de pressão que é exercido na planta do pé. O pé tem em algumas regiões a drenagem do profundo pra superfície. Sistema Venoso Superficial: - Safena Magna - Safena Parva - Tributárias e acessórias - Comunicantes (entre veias superficiais) - Perfurantes (entre v. superf. p/ profundo) Na USG observa a fáscia safênica em cima, a safena, e a fáscia muscular em baixo. É chamado de olho egípcio Nervo safênico Acompanha toda a safena magna do joelho pra baixo. Ele se comunica com a veia femoral no compartimento profundo, mas depois, na região do canal de Hunter, ele se superficializa. Safena parva: segmento distal no subcutâneo, segmento interfascial no terço médio e segmento subfascial na crossa da safena (que drena na poplítea) Mariana Alves – 6º período Angiologia A junção safeno-poplítea o normal é que esteja a 5cm acima da prega poplítea. Mas pode estar mais alta (centro da coxa) ou mais baixa (drenando para gastrocnêmia ou safena magna). A safena magna drena diretamente da veia femoral e nesse ponto existem diversas tributárias. Essas tributárias são importantes. Por ex.: se tem uma trombose venosa profunda e obstrui a passagem de sangue pela veia femoral quem vai dar conta de drenar são as tributárias. Afluentes da crossa: - V. epigástrica superficial - V. pudenda externa - V. póstero medial da coxa - V. antero lateral da coxa - V. circunflexa ilícaca superficial Sistema venoso profundo Acompanha as artérias e possui o mesmo nome. Tibiais posteriores: se originam das v plantares medial e lateral Fibulares: se originam das v tibiais Tibiais anteriores: se originam das v dorsais do pé Vão confluir para formar a v poplítea. Veias gastrocnêmias – vão sair da musculatura Veias soleares – posicionadas na musculatura posterior da perna Drenam para v poplítea, depois para femoral, ilíaca Veia ilíaca fica posicionada à direita e posterior a artéria aorta. Gestante pode ter compressão da artéria e acaba forçando a veia, então encontramos mais queixa pro membro inferior esquerdo do que pro membro inferior direito. Mariana Alves – 6º período Angiologia
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