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Vascularização dos Membros inferiores

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@_leticiaalbuquerq 
 
 
 
 
 
FIGURA 1: VISTA ANTERIOR DO SUPRIMENTO ARTERIAL DA PELVE 
 
↠ No nível da articulação sacroilíaca na cavidade 
pélvica, cada artéria ilíaca comum bifurca em dois 
ramos: a artéria ilíaca interna, que supre 
principalmente os órgãos da pelve, e a artéria ilíaca 
externa, que supre o membro inferior. 
↠Artérias ilíacas internas. Os ramos das artérias 
ilíacas internas fornecem sangue para as paredes e 
vísceras da pelve, nádegas, região medial das coxas e 
períneo. 
 
 
 
↠Artéria ilíaca externa. As artérias ilíacas externas 
direita e esquerda transportam sangue para os 
membros inferiores. Originando -se nas artérias iliacas 
comuns da pelve, cada artéria ilíaca externa desce ao 
longo da linha arqueada do ílio, emite alguns ramos 
pequenos para a parede anterior do abdome e entra na 
coxa passando abaixo do ponto médio do ligamento 
inguinal. A partir desse local, a artéria ilíaca externa 
passa a se chamar artéria femoral. 
↠Artéria femoral. A artéria femoral desce 
verticalmente pela região medial da coxa até o fêmur e 
ao longo da superfície anterior dos músculos adutores. 
Ela é relativamente superficial e não conta com a 
proteção de qualquer musculatura sobrejacente. Essa 
falta de proteção torna a parte proximal da artéria 
femoral em um local conveniente para tomar a pulsação 
ou aplicar pressão a fim de parar o sangramento de 
uma hemorragia distal no membro, mas também a torna 
suscetível à lesão. 
↠Várias artérias surgem da artéria femoral na região 
da coxa. O maior ramo, que emerge superiormente e se 
chama femoral profunda (ou artéria profunda da coxa), 
é a principal fornecedora de sangue para os músculos 
da coxa: adutores, posteriores da coxa e quadríceps. 
↠Artéria poplítea. A artéria poplítea, a continuação 
inferior da artéria femoral, situa -se na fossa poplítea 
(a região posterior ao joelho), uma região profunda que 
oferece proteção contra lesões. A artéria poplítea se 
divide nas artérias tibiais anterior e posterior. 
↠Artéria tibial anterior. A artéria tibial anterior segue 
através do compartimento muscular anterior da perna, 
 @_leticiaalbuquerq 
descendo ao longo da membrana interóssea lateral à 
tíbia e emitindo ramos para os músculos extensores ao 
longo do seu trajeto. No tornozelo, ela se transforma na 
artéria dorsal do pé que, na base dos ossos metatarsais 
dá origem à artéria arqueada e emite ramos menores 
distais ao longo dos metatarsos. A parte terminal da 
dorsal do pé penetra na planta do pé, onde forma a 
extremidade medial do arco plantar. 
↠ A artéria dorsal do pé é superficial e sua pulsação 
pode ser palpada no espaço proximal entre o primeiro 
e segundo metatarsal (ponto de pulsação do pé). 
↠Artéria tibial posterior. A artéria tibial posterior, 
desce pela parte posteromedial da perna diretamente 
abaixo do músculo sóleo. Na parte proximal, ela emite 
um grande ramo, a artéria fibular, que desce ao longo 
da face medial da fíbula. Juntas, as artérias, tibial 
posterior e fibular, suprem os músculos flexores na 
perna, e as artérias fibulares, os músculos fibulares. 
↠No lado medial do pé, ela se divide nas artérias 
plantares medial e lateral, que suprem a planta do pé. A 
artéria plantar contribui para a formação do arco 
plantar, de onde se originam as artérias metatarsais e 
digital para os dedos dos pés.
 
 
 
↠O membro inferior tem veias superficiais e 
profundas: as veias superficiais estão situadas no 
tecido subcutâneo e seguem independentemente das 
artérias correspondentes e as veias profundas situam-
se profundamente à fáscia muscular e acompanham 
todas as grandes artérias. As veias superficiais e 
profundas têm válvulas, que são mais numerosas nas 
veias profundas. 
 
 
OBSERVAÇÕES: 
↠ Enquanto apenas uma artéria sistêmica sai do 
coração (aorta), três grandes veias entram no átrio 
direito (veia cava superior e inferior e o seio 
coronário); 
↠ Todas as artérias de tamanho médio são de 
localização profunda e são acompanhadas por veias 
profundas, frequentemente de nome similar. Além 
disso, as veias também são encontradas logo abaixo 
da pele, desacompanhadas de qualquer artéria. 
Essas veias superficiais são clinicamente 
importantes para retirada de sangue ou 
estabelecimento de via venosa; 
↠ Frequentemente, duas ou mais veias paralelas 
drenam uma região do corpo em vez de uma única 
veia maior. Em algumas regiões, várias veias 
anastomosam e formam um plexo venoso. 
 @_leticiaalbuquerq 
 
 
 
↠Veias profundas. Assim como as dos membros 
superiores, a maioria das veias profundas nos 
membros inferiores compartilha os nomes das artérias 
que acompanha e todas, exceto as maiores, são na 
realidade duas veias paralelas. Surgindo na planta do pé 
a partir da união das veias plantares medial e lateral, a 
veia tibial posterior sobe profundamente dentro dos 
músculos da região sural (panturrilha) e recebe a veia 
fibular. 
↠A veia tibial anterior, que é a continuação superior 
da veia dorsal do pé, dirige-se para a parte superior da 
perna, onde se junta à veia tibial posterior para formar 
a veia poplítea. 
↠A veia poplítea passa pela fossa poplítea e sobe, 
transformando -se na veia femoral que drena a região 
da coxa. A veia femoral está situada com a artéria 
femoral e o nervo no trígono femoral. Esse vaso 
continua superiormente por baixo do ligamento inguinal 
e se transforma na veia ilíaca externa. Na pelve, a veia 
ilíaca externa se une com a veia ilíaca interna para 
formar a veia ilíaca comum. 
↠Veias superficiais. Duas grandes veias superficiais, 
as veias safenas magna e parva, surgem no arco venoso 
dorsal, localizado na superfície dorsal do pé. As veias 
safenas formam anastomoses frequentemente uma 
com a outra e com as veias profundas ao longo do seu 
curso. 
↠A veia safena magna, a maior veia do corpo, sobe 
medialmente pelo membro inferior e desemboca na veia 
femoral imediatamente distal ao ligamento inguinal. 
↠A veia safena parva segue ao longo da face lateral do 
pé e depois ao longo da superfície da região sural. 
Posterior ao joelho, ela desemboca na veia poplítea. 
 
 
↠A ação de bombeamento do coração é um fator 
importante no deslocamento do sangue venoso de volta 
ao coração. A contração dos músculos esqueléticos dos 
membros inferiores também ajuda a impulsionar o 
retorno venoso para o coração. (TORTORA) 
 @_leticiaalbuquerq 
↠Muitas veias, especialmente as dos membros, 
também contêm válvulas, pregas finas de túnica íntima 
que formam válvulas semelhantes a abas. As válvulas 
da válvula se projetam para o lúmen, apontando para o 
coração. A baixa pressão arterial nas veias possibilita 
que o sangue que retorna ao coração desacelere ou até 
mesmo retorne; as válvulas auxiliam no retorno venoso 
impedindo o refluxo do sangue. (TORTORA) 
 
↠O retorno venoso, o volume de sangue que flui de 
volta ao coração pelas veias sistêmicas, é consequente 
à pressão produzida pelo ventrículo esquerdo por meio 
das contrações do coração. Embora pequena, a 
diferença de pressão entre as vênulas (em média de 
aproximadamente 16 mmHg) e o ventrículo direito (0 
mmHg) normalmente é suficiente para provocar o 
retorno venoso para o coração. (TORTORA) 
↠Além do coração, dois outros mecanismos 
“bombeiam” o sangue da parte inferior do corpo de 
volta ao coração: (1) a bomba de músculo esquelético e 
(2) a bomba respiratória. Ambas as bombas dependem 
das válvulas existentes nas veias. 
↠A bomba de músculo esquelético funciona do 
seguinte modo: 
1. Na posição ortostática, tanto as válvulas 
venosas mais próximas do coração (válvulas 
proximais) quanto aquelas mais distantes 
(válvulas distais) nesta parte do membro 
inferior estão abertas, e o sangue flui para cima 
em direção ao coração. 
2. A contração dos músculos das pernas, como 
quando você fica na ponta dos pés ou dá um 
passo, comprime a veia. Acompressão 
empurra o sangue através da válvula proximal, 
em uma ação chamada ordenha. Ao mesmo 
tempo, a válvula distal do segmento não 
comprimido se fecha conforme um pouco de 
sangue é empurrado contra ela. As pessoas que 
estão imobilizadas em decorrência de uma 
lesão ou doença não têm essas contrações de 
músculos da perna. Como resultado, seu 
retorno venoso é mais lento e elas podem 
desenvolver problemas de circulação. 
3. Logo após o relaxamento muscular, a pressão 
cai na seção previamente comprimida da veia, 
o que faz com que a válvula proximal se feche. 
A válvula distal agora se abre porque a pressão 
arterial no pé está mais elevada do que na 
perna, e a veia se enche com o sangue que vem 
do pé. A válvula proximal então reabre. 
 @_leticiaalbuquerq 
 
 
↠A bomba respiratória também é baseada na 
compressão e descompressão alternadas das veias. 
Durante a inspiração, o diafragma se move para baixo, 
o que provoca uma diminuição da pressão na cavidade 
torácica e um aumento da pressão na cavidade 
abdominal. Como resultado, as veias abdominais são 
comprimidas, e um maior volume de sangue se move 
das veias abdominais comprimidas para as veias 
torácicas não comprimidas e então para dentro do átrio 
direito. Quando as pressões se invertem durante a 
expiração, as válvulas das veias evitam o refluxo do 
sangue das veias torácicas para as veias abdominais. 
 
 
↠Muitas vezes, a veia safena magna e suas tributárias 
tornam-se varicosas (tão dilatadas que as válvulas não 
se fecham). As varizes são comuns nas partes 
posteromediais do membro inferior e causam 
desconforto. Na veia saudável, as válvulas permitem o 
fluxo sanguíneo em direção ao coração (B) e impedem 
o fluxo retrógrado (C). Nas varizes (D), as válvulas são 
incompetentes em razão da dilatação ou rotação e não 
funcionam mais adequadamente. Consequentemente, o 
sangue flui em sentido inferior nas veias, provocando o 
surgimento de varizes. (MOORE) 
 
↠Veias varicosas (varizes). Quando as válvulas nas 
veias se tornam inefi cientes, o resultado são as veias 
varicosas. As veias deformam e incham com o sangue 
acumulado, e a drenagem venosa desacelera 
consideravelmente. Quinze por cento de todos os 
adultos sofrem de veias varicosas, geralmente nos 
membros inferiores. As mulheres são afetadas com 
mais frequência do que os homens. (MARIEB) 
↠As veias varicosas podem ser hereditárias, mas 
também ocorrem nas pessoas cujas ocupações exijam 
que elas fiquem de pé na mesma posição por muito 
tempo. Nas pernas imóveis, o sangue venoso drena tão 
lentamente que acumula, estica as paredes venosas e 
as válvulas e faz que essas válvulas falhem. A obesidade 
e a gravidez podem provocar ou agravar o problema, 
pois o aumento no peso constringe as veias de 
drenagem da perna na parte superior da coxa. 
 
↠ Anatomia Humana, 7ª Ed. Elaine N. Marieb. 
↠Princípios de Anatomia e Fisiologia, 14° edição. 
Tortora, Gerard J.

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