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Reclamação Constitucional

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PEÇA PRÁTICA – MODELO 
Reclamação Constitucional. 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO 
TRIBUNAL DEFERAL. 
 
(espaço de cinco linhas) 
 
 
Indicar a legitimidade ativa (art. 988 do CPC). 
Nome do reclamante, nacionalidade, profissão, estado civil, portador do RG nº 
XXX, inscrito no CPF nº XXX, e-mail, residente e domiciliado no endereço 
(colocar o endereço completo), representado por seu advogado Dr. (a) 
__________, inscrito na OAB/UF ______ que esta subscreve, com endereço 
comercial na Rua (colocar endereço completo), local indicado para receber 
intimações (artigo 77, V, do CPC), vem, respeitosamente, à presença de Vossa 
Excelência, com fundamento no art. 102, inciso I, alínea l, da Constituição 
Federal de 1988, arts. 319 e ss.e 988 e ss. do CPC, propor RECLAMAÇÃO 
CONSTITUCIONAL em face da (colocar a autoridade reclamada a quem é 
imputada a prática do ato impugnado), (colocar também o ato que deu causa a 
reclamação, ou seja, ato que não respeito a competência e/ou autoridade da 
decisão do STF), pelos motivos e fatos e de direito a seguir expostos: 
I – DOS FATOS 
Fazer um breve resumo dos fatos colocando os pontos principais. 
II – DO DIREITO 
Indicar o cabimento da reclamação para resguardar a competência e garantir a 
autoridade das decisões, destacar que a petição inicial da reclamação é 
instruída com prova documental que confirma os fatos e o direito alegados 
(art.988 do CPC). Conforme o art. 989, inciso II, do CPC, cabe pedido de 
liminar se for o caso de fumus boni iuris e periculum in mora. (Se for feito o 
pedido de liminar, colocar nos pedidos a concessão da liminar). 
III – DA LIMINAR 
O artigo 989, inciso II do CPC prevê que se necessário, ordenará a suspensão 
do processo ou do ato impugnado para evitar dano irreparável. 
Importante demonstrar fumus boni iuris e o periculum in mora. 
IV – DO PEDIDO 
Diante do exposto, solicita o reclamante que: 
1. Sejam requisitadas informações da autoridade a quem for imputada a 
prática do ato impugnado, que as prestará no prazo de dez dias, como 
de direito. 
2. Intimação do Ministério Público para oferecer parecer. 
3. A concessão de medida liminar para que se suspendam (descrever o ato 
que deu causa a ação) e mencionar o artigo 989, inciso II do CPC; 
4. Julgue procedente a reclamação, cassando a decisão (indicar de acordo 
com o caso) exorbitante de seu julgado e/ou determine a medida 
adequada à preservação de sua competência (art. 992 do CPC). 
 
 
Valor da causa R$ _____ (colocar o valor por extenso). 
 
Termos em que, 
pede deferimento. 
 
Local e data. 
 
Advogado/OAB 
 
OBSERVAÇÕES: 
 
 Observar as súmulas vinculantes. 
 
ARTIGOS CITADOS DA PEÇA: 
 
 
CPC 
 
Art. 77. Além de outros previstos neste Código, são deveres das partes, 
de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do 
processo: 
I - expor os fatos em juízo conforme a verdade; 
II - não formular pretensão ou de apresentar defesa quando cientes de 
que são destituídas de fundamento; 
III - não produzir provas e não praticar atos inúteis ou desnecessários à 
declaração ou à defesa do direito; 
IV - cumprir com exatidão as decisões jurisdicionais, de natureza 
provisória ou final, e não criar embaraços à sua efetivação; 
V - declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o 
endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando 
essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou 
definitiva; 
VI - não praticar inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito 
litigioso. 
§ 1º Nas hipóteses dos incisos IV e VI, o juiz advertirá qualquer das 
pessoas mencionadas no caput de que sua conduta poderá ser punida como 
ato atentatório à dignidade da justiça. 
§ 2º A violação ao disposto nos incisos IV e VI constitui ato atentatório à 
dignidade da justiça, devendo o juiz, sem prejuízo das sanções criminais, civis 
e processuais cabíveis, aplicar ao responsável multa de até vinte por cento do 
valor da causa, de acordo com a gravidade da conduta. 
§ 3 o Não sendo paga no prazo a ser fixado pelo juiz, a multa prevista no § 
2º será inscrita como dívida ativa da União ou do Estado após o trânsito em 
julgado da decisão que a fixou, e sua execução observará o procedimento da 
execução fiscal, revertendo-se aos fundos previstos no art. 97. 
§ 4º A multa estabelecida no § 2º poderá ser fixada independentemente 
da incidência das previstas nos arts. 523, § 1º , e 536, § 1º. 
§ 5º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa prevista 
no § 2º poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do salário-mínimo. 
§ 6º Aos advogados públicos ou privados e aos membros da Defensoria 
Pública e do Ministério Público não se aplica o disposto nos §§ 2º a 5º, 
devendo eventual responsabilidade disciplinar ser apurada pelo respectivo 
órgão de classe ou corregedoria, ao qual o juiz oficiará. 
§ 7º Reconhecida violação ao disposto no inciso VI, o juiz determinará o 
restabelecimento do estado anterior, podendo, ainda, proibir a parte de falar 
nos autos até a purgação do atentado, sem prejuízo da aplicação do § 2º. 
§ 8º O representante judicial da parte não pode ser compelido a cumprir 
decisão em seu lugar. 
Art. 319. A petição inicial indicará: 
I - o juízo a que é dirigida; 
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a 
profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no 
Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a 
residência do autor e do réu; 
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido; 
IV - o pedido com as suas especificações; 
V - o valor da causa; 
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos 
alegados; 
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação 
ou de mediação. 
§ 1º Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o 
autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua 
obtenção. 
§ 2º A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de 
informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu. 
§ 3º A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto 
no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou 
excessivamente oneroso o acesso à justiça. 
Art. 988. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público 
para: 
I - preservar a competência do tribunal; 
II - garantir a autoridade das decisões do tribunal; 
III – garantir a observância de enunciado de súmula vinculante e de 
decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de 
constitucionalidade; 
IV – garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de 
incidente de resolução de demandas repetitivas ou de incidente de assunção 
de competência; 
§ 1º A reclamação pode ser proposta perante qualquer tribunal, e seu 
julgamento compete ao órgão jurisdicional cuja competência se busca 
preservar ou cuja autoridade se pretenda garantir. 
§ 2º A reclamação deverá ser instruída com prova documental e dirigida 
ao presidente do tribunal. 
§ 3º Assim que recebida, a reclamação será autuada e distribuída ao 
relator do processo principal, sempre que possível. 
§ 4º As hipóteses dos incisos III e IV compreendem a aplicação indevida 
da tese jurídica e sua não aplicação aos casos que a ela correspondam. 
§ 5º É inadmissível a reclamação 
I – proposta após o trânsito em julgado da decisão reclamada 
II – proposta para garantir a observância de acórdão de recurso 
extraordinário com repercussão geral reconhecida ou de acórdão proferido em 
julgamento de recursos extraordinário ou especial repetitivos, quando não 
esgotadas as instâncias ordinárias. 
§ 6º A inadmissibilidade ou o julgamento do recurso interposto contra a 
decisão proferida pelo órgão reclamado não prejudica a reclamação. 
Art. 989. Ao despachar a reclamação,o relator: 
I - requisitará informações da autoridade a quem for imputada a prática do 
ato impugnado, que as prestará no prazo de 10 (dez) dias; 
II - se necessário, ordenará a suspensão do processo ou do ato 
impugnado para evitar dano irreparável; 
III - determinará a citação do beneficiário da decisão impugnada, que terá 
prazo de 15 (quinze) dias para apresentar a sua contestação. 
Art. 992. Julgando procedente a reclamação, o tribunal cassará a decisão 
exorbitante de seu julgado ou determinará medida adequada à solução da 
controvérsia. 
CRFB/1988 
Art. 102. Compete ao Supremo Tirbunal Federal, precipuamente, a guarda 
da Constituição, cabendo-lhe: 
I – processar e julgar, originariamente: 
a) A ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal 
ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de ei ou ato 
normativo federal;

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