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Anatomia do Diencéfalo e do Tronco Encefálico, Formação Reticular

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Nome: Amanda Duro Marques 
R.A: 92774 
–
 
O hipotálamo é parte do diencéfalo e se 
dispõe nas paredes do III ventrículo, 
abaixo do sulco hipotalâmico, que o 
separa do tálamo. Lateralmente é 
limitado pelo subtálamo, anteriormente 
pela lâmina terminal e posteriormente 
pelo mesencéfalo. Apresenta também 
algumas formações anatômicas visíveis 
na face inferior do cérebro: o quiasma 
óptico, o túber cinéreo, o infundíbulo e 
os corpos mamilares. Trata-se de uma 
área muito pequena, mas apesar disso, o 
hipotálamo, por suas inúmeras e variadas 
funções, é uma das áreas mais 
importantes do sistema nervoso. 
O hipotálamo pode ainda ser dividido 
por três planos frontais em hipotálamo 
supraóptico, tuberal e mamilar. O 
hipotálamo supraóptico compreende o 
quiasma óptico e toda a área situada 
acima dele, nas paredes do III ventrículo 
até o sulco hipotalâmico. O hipotálamo 
tuberal compreende o túber cinéreo (ao 
qual se liga o infundíbulo) e toda a área 
situada acima dele, nas paredes do III 
ventrículo até o sulco hipotalâmico. O 
hipotálamo mamilar compreende os 
corpos mamilares com seus núcleos e as 
áreas das paredes do III ventrículo, que 
se encontram acima deles, até o sulco 
hipotalâmico. 
Principais funções do hipotálamo: 
A) Controle do Sistema Nervoso 
Autônomo: hipotálamo anterior → 
sistema parassimpático. Hipotálamo 
posterior → sistema simpático. 
B) Regulação da Temperatura 
Corporal: hipotálamo anterior → centro 
da perda do calor. Hipotálamo posterior 
→ centro da conservação do calor. 
C) Regulação do Comportamento 
Emocional: relacionado principalmente 
ao medo e à raiva. 
D) Regulação do Equilíbrio 
Hidrossalino e da Pressão Arterial: 
síntese de ADH e centro da sede 
E) Regulação da Ingesta Alimentar: 
hipotálamo lateral → centro da fome. 
Núcleo ventromedial → centro da 
saciedade. 
F) Regulação da Secreção dos 
Hormônios da Adenohipófise 
G) Geração e Regulação dos Ritmos 
Circadianos: o núcleo supraquiasmático 
recebe informações sobre a 
luminosidade do meio ambiente através 
do trato retino-hipotálamo o que lhe 
permite sincronizar com o ritmo natural 
de dia e noite todos os ritmos circadianos 
Nome: Amanda Duro Marques 
R.A: 92774 
de todos os relógios biológicos inclusive 
os situados fora do sistema nervoso 
central. 
H) Regulação do Sono e Vigília: a 
geração e sincronização deste ritmo 
inicia-se no núcleo supraquiasmático e é 
repassado ao núcleo pré-óptico 
ventrolateral e a um grupo de neurônios 
do hipotálamo lateral que têm como 
neurotransmissor o peptídeo orexina (ou 
hipocretina). Os neurônios do núcleo 
pré-óptico ventrolateral inibem os 
neurônios monoaminérgicos do sistema 
ativador ascendente o que resulta em 
sono. Ao final do período de sono sob 
ação do núcleo supraquiasmático essa 
inibição cessa e começa a ação 
excitatória do neurônio orexinérgico 
sobre os neurônios deste sistema e inicia- 
-se a vigília. Os neurônios orexinérgicos 
têm também ação inibitória sobre os 
neurônios colinérgicos do núcleo 
pedúnculo-pontino responsáveis pelo 
sono REM. Lesões dos neurônios 
orexinérgicos, que ocorrem no 
transtorno do sono denominado 
narcolepsia, fazem com que o quadro de 
vigília seja interrompido por súbitas 
crises de sono REM podendo haver 
também perda total do tônus, levando a 
uma súbita queda, quadro clínico 
denominado cataplexia. 
 
O tálamo está situado no diencéfalo, 
acima do sulco hipotalâmico. É 
constituído de duas grandes massas 
ovoides de tecido nervoso, com uma 
extremidade anterior pontuda, o 
tubérculo anterior do tálamo, e outra 
posterior, bastante proeminente, o 
pulvinar do tálamo. Os dois ovoides 
talâmicos estão unidos pela aderência 
intertalâmica e relacionam-se 
mediaimente com o III ventrículo e 
lateralmente, com a cápsula interna. 
Consideramos como pertencendo ao 
tálamo os dois corpos geniculados, o 
lateral e o medial que alguns autores 
consideram como uma parte 
independente do diencéfalo denominado 
metatálamo. 
Os núcleos do tálamo são muito 
numerosos, sendo os principais que 
podem ser divididos em cinco grupos, de 
acordo com sua posição a saber: anterior; 
posterior; mediano, medial e lateral. 
Núcleos do Tálamo: 
A) Núcleos Anteriores: núcleos situados 
no tubérculo anterior do tálamo, sendo 
limitados posteriormente pela bifurcação 
em Y da lâmina medular interna. Estes 
núcleos recebem fibras dos núcleos 
mamilares pelo fascículo 
mamilotalâmico e projetam fibras para o 
córtex do giro do cíngulo e frontal, 
integrando o circuito de Papez, 
relacionado com a memória. 
B) Pulvinar do Tálamo: tem conexões 
recíprocas com a chamada área de 
associação temporoparietal do córtex 
cerebral situada nos giros angular e 
supramarginal. Apesar de ser o maior 
Nome: Amanda Duro Marques 
R.A: 92774 
núcleo do tálamo do homem, suas 
funções não são ainda bem conhecidas. 
Embora existam relatos ocasionais de 
problemas de linguagem associados a 
lesões do pulvinar, nenhuma síndrome 
particular e nenhum déficit sensorial 
resultam dessas lesões. Parece estar 
envolvido nos processos de atenção 
seletiva; 
C) Núcleos Mediais: o grupo medial 
compreende os núcleos situados dentro 
da lâmina medular interna (núcleos 
intralaminares) e o núcleo dorsomedial, 
situado entre essa lâmina e os núcleos do 
grupo mediano. 
D) Núcleos Laterais: compreende 
núcleos situados lateralmente à lâmina 
medular interna, que podem ser 
divididos em dois subgrupos ventral e 
dorsal. São mais importantes os núcleos 
do subgrupo ventral, ou seja: 
→ núcleo ventral anterior (VA) - recebe 
a maioria das fibras que do globo pálido 
se dirigem para o tálamo. Projeta-se para 
as áreas motoras do córtex cerebral e tem 
função ligada ao planejamento e 
execução da motricidade somática; 
→ núcleo reticular - é constituído por 
uma fina calota de substância cinzenta 
disposta lateralmente entre a massa 
principal de núcleos que constitui o 
ovoide talâmico e a cápsula interna. 
Nesta posição ele é atravessado pela 
quase totalidade das fibras tálamo-
corticais que passam pela cápsula interna 
e que ao atravessá-lo dão colaterais que 
nele estabelecem sinapses. O núcleo 
reticular difere dos demais núcleos 
talâmicos por utilizar como 
neurotransmissor o GABA, que é 
inibidor, enquanto a maioria dos outros 
usa glutamato. Difere também por não 
ter conexões diretas com o córtex e sim 
com os outros núcleos talâmicos. Estes 
também fornecem aferências para ele 
representadas principalmente pelos 
ramos colaterais das fibras tálamo-
corticais que o atravessam. Com base no 
fluxo de informações dessas colaterais, o 
núcleo reticular modula a atividade dos 
núcleos talâmicos, atuando como um 
porteiro que barra ou deixa passar 
informações para o córtex cerebral. O 
núcleo reticular recebe também 
aferências dos núcleos intralaminares 
que por sua vez recebem das fibras do 
SARA, influenciando no nível de vigília 
e alerta. No início do sono as fibras 
gabaérgicas do núcleo reticular inibem 
os núcleos talâmicos de retransmissão, 
como o núcleo ventral posterolateral, o 
que impede a chegada de impulsos 
sensitivos ao córtex cerebral durante o 
sono. 
E) Núcleos Intralaminares: os núcleos 
intralaminares, entre os quais se destaca 
o núcleo centromediano, recebem um 
grande número de fibras da formação 
reticular e têm importante papel ativador 
sobre o córtex cerebral 
integrando o Sistema 
Ativador Reticular 
Ascendente (SARA). 
F) Corpo Geniculado 
Medial: recebe pelo 
braço do colículo 
inferior fibras 
provenientes do colículo 
inferior ou diretamente 
do lemnisco lateral. 
Projeta fibras para a área 
auditiva do córtex 
cerebral no giro temporal 
Nome: Amanda Duro Marques 
R.A: 92774 
transverso anterior, sendo, pois, um 
componente da via auditiva; 
G) Corpo Geniculado Lateral: a rigor 
não é um núcleo, pois éformado de 
camadas concêntricas de substância 
branca e cinzenta. Recebe pelo trato 
óptico fibras provenientes da retina. 
Projeta fibras pelo trato genículo-
calcarino para a área visual primária do 
córtex situada nas bordas do sulco 
calcarino. Faz parte, portanto, das vias 
ópticas. 
Funções do Tálamo: 
A) Relacionadas com a sensibilidade: as 
funções sensitivas do tálamo são as mais 
conhecidas e as mais importantes. Todos 
os impulsos sensitivos, antes de chegar 
ao córtex, param em um núcleo talâmico, 
fazendo exceção apenas os impulsos 
olfatórios. O tálamo tem, assim, papel de 
distribuir às áreas específicas do córtex 
impulsos que recebe das vias sensoriais. 
Entretanto, o papel do tálamo não é 
simplesmente de retransmitir os 
impulsos sensitivos ao córtex, senão de 
integrá-los e modificá-los. Acredita-se 
mesmo que o córtex só seria capaz de 
interpretar corretamente impulsos já 
modificados pelo tálamo. Alguns destes 
impulsos, como os relacionados com a 
dor, temperatura e o tato protopático, 
tomam-se conscientes já em nível 
talâmico. Entretanto, a sensibilidade 
talâmica, ao contrário da cortical, não é 
discriminativa e não permite, por 
exemplo, o reconhecimento da forma e 
do tamanho de um objeto pelo tato 
(estereognosia); 
B) Relacionadas com a motricidade: 
através dos núcleos ventral anterior e 
ventral lateral, interpostos, 
respectivamente, em circuitos 
palidocorticais e cerebelocorticais; 
C) Relacionadas com o comportamento 
emocional: através do núcleo 
dorsomedial com suas conexões com a 
área pré-frontal; 
D) Relacionadas com a memória: 
através do núcleo do grupo anterior e 
suas conexões com os núcleos mamilares 
do hipotálamo; 
E) Relacionadas com a ativação do 
córtex: através dos núcleos talâmicos 
inespecíficos e suas conexões com a 
formação reticular fazendo parte do 
Sistema Ativador Reticular Ascendente 
(SARA). 
 
O epitálamo está localizado na parte 
superior e posterior do diencéfalo e 
contém formações importantes, a 
habênula e a glândula pineal. A habênula 
está situada de cada lado no trígono da 
habênula e participa da regulação dos 
níveis de dopamina na via mesolímbica, 
principal área do prazer do cérebro. 
Glândula Pineal: 
Nome: Amanda Duro Marques 
R.A: 92774 
A pineal é uma glândula endócrina 
compacta constituída de um estrema de 
tecido conjuntivo contendo também 
neuróglia e de células secretoras 
denominadas pinealócitos. Estas células 
são ricas em serotonina que é utilizada 
para a síntese do hormônio da pineal, a 
melatonina. No homem e em alguns 
animais a pineal apresenta concreções 
calcárias que aumentam com a idade. 
Elas podem diminuir, mas não impedem 
a produção de melatonina. 
A melatonina é responsável pelas 
funções atribuídas à glândula pineal. Ela 
é sintetizada pelos pinealócitas a partir 
da serotonina e o processo de síntese é 
ativado pela noradrenalina liberada pelas 
fibras simpáticas. Durante o dia, essas 
fibras têm pouca atividade e os níveis de 
melatonina na pineal e na circulação são 
muito baixos. Entretanto, durante a noite, 
a inervação simpática da pineal é 
ativada, liberando noradrenalina, e os 
níveis de melatonina circulante 
aumentam cerca de dez vezes. Deste 
modo, a concentração de melatonina no 
sangue obedece a um ritmo circadiano, 
com pico durante a noite. Entretanto, 
esse ritmo não é intrínseco à pineal, pois 
decorre da atividade rítmica do núcleo 
supraquiasmático do hipotálamo, 
transmitida à pineal através da inervação 
simpática. Este ritmo é importante para a 
compreensão de alguns aspectos da 
fisiologia dessa glândula. 
As funções da pineal devem-se à 
secreção de seu único hormônio, a 
melatonina. 
A melatonina tem uma ação 
sincronizadora suplementar sobre este 
ritmo agindo diretamente sobre os 
neurônios do núcleo supraquiasmático 
que têm receptores para melatonina. Esta 
ação é especialmente importante quando 
há mudanças acentuadas no ciclo natural 
de dia-noite. Isto ocorre, por exemplo, 
nos voos intercontinentais em aviões a 
jato, quando de repente o indivíduo é 
deslocado para uma região onde é dia 
quando seu ritmo circadiano está em fase 
de sono. O mal-estar e a sonolência (Jet-
lag) observados nesta situação melhora 
mais rapidamente com a administração 
de melatonina. Este hormônio começa a 
ter aplicação clínica como cronobiótico, 
ou seja, uma substância usada como 
agente profilático ou terapêutico em 
casos de desordens do ritmo circadiano 
de sono e vigília. 
 
 
É uma pequena área situada na parte 
posterior do diencéfalo na transição com 
o mesencéfalo, limitando-se 
superiormente com o tálamo, 
lateralmente com a cápsula interna e 
mediaimente com o hipotálamo. As 
formações subtalâmicas só podem ser 
observadas em secções do diencéfalo, 
uma vez que não se relacionam com sua 
Nome: Amanda Duro Marques 
R.A: 92774 
superfície externa ou com as paredes do 
III ventrículo. Estando situado na 
transição com o mesencéfalo, algumas 
estruturas mesencefálicas estendem-se 
até o subtálamo, como o núcleo rubro, a 
substância negra e a formação reticular, 
constituindo esta a chamada zona incerta 
do subtálamo. Contudo, o subtálamo 
apresenta algumas formações cinzentas e 
brancas que lhe são próprias, sendo a 
mais importante o núcleo subtalâmico. 
Este núcleo tem conexões nos dois 
sentidos com o globo pálido através do 
circuito pálido-subtálamo-palidal, 
importante para a regulação da 
motricidade somática. Lesões do núcleo 
subtalâmico provocam uma síndrome 
conhecida como hemibalismo, 
caracterizada por movimentos anormais 
das extremidades. Estes movimentos são 
muito violentos e muitas vezes não 
desaparecem nem com o sono, podendo 
levar o doente à exaustão. 
 
 
 
 
Nome: Amanda Duro Marques 
R.A: 92774 
 
Denomina-se formação reticular uma 
agregação mais ou menos difusa de 
neurônios de tamanhos e tipos diferentes, 
separados por uma rede de fibras 
nervosas que ocupa a parte central do 
tronco encefálico. 
A formação reticular não é uma estrutura 
homogênea, tanto em relação à sua 
citoarquitetura como do ponto de vista 
bioquímico. Possui grupos mais ou 
menos bem definidos de neurônios com 
diferentes tipos de neurotransmissores, 
destacando-se as monoaminas, que são: 
noradrenalina, serotonina, dopamina. 
Esses grupos de neurônios constituem os 
núcleos da formação reticular com 
funções distintas. 
Estruturas da Formação Reticular: 
A) Núcleos da Rafe: trata-se de um 
conjunto de nove núcleos, entre os quais 
um dos mais importantes é o núcleo 
magno da rafe, que se dispõe ao longo da 
linha mediana (rafe mediana) em toda a 
extensão do tronco encefálico. Os 
núcleos da rafe contêm neurônios ricos 
em serotonina; 
B) Locus Ceruleus: na área de mesmo 
nome, no assoalho do IV ventrículo, este 
núcleo apresenta neurônios ricos em 
noradrenalina; 
C) Área Tegmentar Ventral: situada na 
parte ventral do tegmento do 
mesencéfalo, medialmente à substância 
negra, contém neurônios ricos em 
dopamina. 
Conexões da Formação Reticular: 
I) Conexões com o cérebro: a formação 
reticular projeta fibras para todo o córtex 
cerebral, por via talâmica e extra 
talâmica. Projeta-se também para áreas 
do diencéfalo. Por outro lado, várias 
áreas do córtex cerebral, do hipotálamo e 
do sistema límbico enviam fibras 
descendentes à formação reticular; 
II) Conexões com o cerebelo: existem 
conexões nos dois sentidos entre o 
cerebelo e a formação reticular; 
III) Conexões com a medula: dois 
grupos principais de fibras ligam a 
formação reticular à medula, as fibras 
rafe-espinhais e as fibras que constituem 
os tratos reticuloespinhais. Por outro 
lado, a formação reticular recebe 
informações provenientes da medula 
através das.fibras espinorreticulares; 
IV) Conexões com núcleos dos nervos 
cranianos: os impulsos nervosos que 
entrampelos nervos cranianos sensitivos 
ganham a formação reticular através das 
fibras que a ela se dirigem, a partir de 
seus núcleos. Há evidência de que 
informações visuais e olfatórias também 
ganham a formação reticular através da 
conexão teto-reticulares e do feixe 
prosencefálico medial. 
 
Nome: Amanda Duro Marques 
R.A: 92774 
 
É constituído de fibras noradrenérgicas 
do locus ceruleus, serotoninérgicas dos 
núcleos do rafe e colinérgicas da 
formação reticular da ponte. Na transição 
entre o mesencéfalo e o diencéfalo, o 
SARA se divide em um ramo dorsal e 
outro ventral. O ramo dorsal termina no 
tálamo (núcleos intralaminares) que, por 
sua vez, projeta impulsos ativadores para 
todo o córtex. O ramo ventral dirige-se 
ao hipotálamo lateral e recebe fibras 
histaminérgicas do núcleo 
tuberomamilar do hipotálamo posterior, 
e sem passar pelo tálamo, este ramo 
dirige se diretamente ao córtex, sobre o 
qual tem ação ativadora. A lesão de cada 
um desses ramos causa inconsciência. A 
ativação cortical envolve neurônios 
noradrenérgicos, serotoninérgicos, 
histaminérgicos e colinérgicos que 
fazem parte dos sistemas modulatórios 
de projeção difusa. O conjunto das fibras 
ativadoras noradrenérgicas, 
serotoninérgicas e colinérgicas que 
constituem o SARA e das fibras 
ativadoras histaminérgicas do 
hipotálamo denomina-se Sistema 
Ativador Ascendente, cujos 
componentes são mostrados na chave 
que segue. Este sistema tem papel central 
na regulação do sono e da vigília.

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