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Elisão Fiscal e Evasão Fiscal

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Elisão Fiscal e Evasão Fiscal
Elisão Fiscal
Elisão fiscal é uma prática contábil que permite adequar uma empresa ao formato mais vantajoso de pagamento de impostos, sem que para isso cometa qualquer ilegalidade. A sua forma clássica atende também pelo nome de planejamento tributário, momento no qual é definido o regime adotado para o recolhimento dos tributos.
Há basicamente duas formas de uma empresa pagar menos impostos: através da evasão fiscal e da elisão fiscal. A primeira delas é a popular sonegação, que é crime. Isso significa que deixar de recolher um tributo ou fazê-lo parcialmente, ainda que não seja intencional, fere a lei, dá multa e pode levar o empresário à cadeia.
 Exemplos de Elisão Fiscal 
Uma empresa que distribui mercadorias para todo o Brasil de um estado onde tenha a tributação mais elevada do ICMS em 18%, pode escolher esta tributação física dentro de outro Estado, com alíquota mais baixa.
No que tange ao ISS a mudança ou criação de filiais em cidades onde a alíquota é menor quando comprados aos grandes centros urbanos.
Elisão fiscal pode se dar tanto por apoio da própria lei, quanto de brechas nela. No primeiro caso, há um estímulo legal para que as empresas façam escolhas mais vantajosas para elas do ponto de vista econômico.
O clássico exemplo é a escolha do regime tributário. Se você tem uma pequena empresa, é bastante provável que considere o Simples Nacional como a melhor opção para economizar com impostos. E essa é uma decisão quase automática, tomada por vezes sem analisar a própria realidade do negócio.
Evasão Fiscal 
A evasão fiscal, também chamada de sonegação fiscal, em alguns casos, é o ato de fraudar, adulterar, omitir ou alterar o valor do tributo devido ao fisco. Ou seja, é quando o contribuinte se vale de artifícios ilícitos, algumas vezes até classificados como crime, para deixar de recolher os impostos
Sendo assim, podemos dizer que, geralmente, trata-se de um ato deliberado ou, de quem pretende reduzir a carga tributária. E, ao contrário do que muitos pensam, tanto pessoas jurídicas quanto pessoas físicas, podem incorrer em atos considerados como evasão fiscal, havendo penalidades previstas em lei para ambos.
É importante ressaltar que a evasão fiscal pode ser criminosa (atos previstos na lei de crimes contra a ordem tributária, a exemplo da sonegação fiscal) ou, aparentemente legal. Este último caso é um ilícito apenas de natureza civil, e ocorre quando o contribuinte se aproveita de brechas existentes nas leis tributárias para não pagar impostos, mas tais atos são considerados “simulados” ou “abusivos” pelas autoridades fiscais.
Exemplos de Evasão Fiscal 
Falta de emissão de nota fiscal
Nota fiscal calcada (1° via com valor diferente das demais vias arquivadas na contabilidade).
Lançamentos contábeis de despesas inexistentes.
Omitir informações ou prestar declarações falsas às autoridades fazendárias.
Fraudar os elementos fiscalizados, inserindo informações inexatas, ou omitindo-os em operações de qualquer natureza, em documentos ou livros fiscais.
Não fornecer ou negar-se a oferecer nota fiscal ou outro documento equivalente quando obrigatório.

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