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AP1 - LEGISLAÇÃO TRIBUTARIA E FISCAL - 2022 1 - DAVI REIS - Copia

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UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO 
Prof. José de Souza Herdy 
Escola De Ciências Sociais e Aplicadas 
Ciências Contábeis 
 
 
 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA E FISCAL: 
As infrações tributárias: um ilícito cada vez mais presente
 
DAVI REIS
 
Rio de janeiro - RJ 
2022
introdução
As infrações tributárias causam calafrios em qualquer contribuinte. Tanto pessoas físicas quanto empresas devem tomar cuidado constante para cumprir todas suas obrigações perante o Fisco para evitar complicações, Afinal, são diversos tributos que devem ser recolhidos todos os meses. E isso sem falar das obrigações acessórias que demandam atenção do setor fiscal. O objetivo deste trabalho é compreender o que são as infrações tributárias e destacar alguns exemplos dentro desse assunto tão temido para muitos contribuintes.
em que consiste as INFRAÇÕES TRIBUTÁRIAS?
As infrações tributárias podem ser entendidas como a inobservância de normas estabelecidas na legislação tributária. Nessas situações, os contribuintes podem ser penalizados de diversas formas – conforme as regras que foram desrespeitadas.
Quando falamos sobre as infrações tributárias, é comum fazer uma relação direta com a ausência de pagamento de impostos. Porém, essas infrações podem ir muito além disso: recolhimento de valor incorreto, registros incorretos de ativos e patrimônio, falta de documentos obrigatórios, falha na entrega de declarações contábeis e fiscais, descumprimento de obrigações acessórias, entre outras.
Além disso, é importante destacar que as infrações tributárias podem ser voluntárias ou involuntárias. Ou seja, se uma empresa deixar de recolher um tributo por um descuido ou esquecimento, as penalidades também são aplicadas.
Segundo leciona o professor Paulo de Barros Carvalho, o conceito de infração tributária se dá como “toda ação ou omissão que, direta ou indiretamente, represente o descumprimento dos deveres jurídicos estatuídos em leis fiscais”. Pode ser definida, em função do substrato econômico, como: patrimonial ou não patrimonial. Patrimonial em razão do descumprimento de uma obrigação tributária principal. Já não patrimonial em função do não cumprimento de prestações positivas ou negativas no que tange à arrecadação e/ou fiscalização.
Com relação à classificação das infrações tributárias, esta é dividida nas seguintes categorias:
a) Quanto à sua natureza: Considera-se a não observância do objeto da obrigação tributária principal (art. 113, § 1º, CTN) e/ou dos deveres tributários instrumentais (art. 113, § 2º, CTN), sendo esta de caráter substancial ou material, resultado do adimplemento de um tributo devido; ou de caráter formal, qual seja, sem valor pecuniário, originada a infração pelo descumprimento de prestações previstas na legislação e de interesse da autoridade fiscalizadora.
b) Quanto à sua exequibilidade: Já nessa categoria, a infração poderá ser cometida de forma comissiva ou omissiva. Quando comissiva, o contribuinte realiza uma conduta oposta àquela prevista na lei fiscal. Dessa forma, mesmo que a norma proíba determinada conduta, o transgressor comete ato contrário a esta recomendação. No que diz respeito a omissão, esta é consequência da inércia do agente, ou seja, quando o texto legal obriga a realização de certo ato, mas por omissão, não há o cumprimento deste.
c) Quanto ao animus do agente: Considera-se a vontade do sujeito passivo, onde as infrações são classificadas como objetivas ou subjetivas. As infrações objetivas se dão quando a vontade do infrator se torna insignificante diante da atribuição da responsabilidade tributária. Desconsidera-se a participação do infrator. Podemos citar o não pagamento de um imposto no prazo previsto na lei, como exemplificação de uma infração objetiva. Em relação as infrações subjetivas, estas se dão quando considera-se a intenção na conduta do infrator, podendo a atuação do agente ser dolosa ou culposa conforme o caso concreto. Ocorre esta situação quando o contribuinte, de forma intencional, com intuito de recolher quantia menor de imposto de renda, omite informações em sua declaração de rendimentos. Na legislação tributária brasileira, domina-se a ideia da responsabilidade objetiva, assim como demonstra a redação do art. 136 do Código Tributário Nacional - CTN. 
Entendendo isso veremos agora algumas espécies de infrações tributárias e seus exemplos e consequências. 
ESPÉCIES DE INFRAÇÕES TRIBUTÁRIAS
1. AUSÊNCIA DE RECOLHIMENTO DE IMPOSTOS
a ausência de recolhimento de impostos nem sempre ocorre por má-fé. Em muitos casos, os empreendedores deixam de pagar os tributos devidos por descuido ou esquecimento.
Entretanto, para fins legais, toda ausência de recolhimento de impostos é considerada uma infração tributária e gera penalidades.
Nessas situações, as empresas são penalizadas com uma multa de 0,33% por dia de atraso, podendo chegar a 20%. Além disso, se o atraso no pagamento for superior a um mês, incidem juros de mora, que são cobrados a partir do mês seguinte à inadimplência. Para entender melhor separei 7 consequências se não houver pagamento do imposto. 
1.1 Incidência de Multas
A primeira consequência do atraso do pagamento de imposto é a incidência de multa. Cada imposto tem uma forma de cálculo para o atraso, porém para a maioria é calculada uma multa de 0,33% a cada dia de atraso, chegando no limite de 20%.
Para exemplificar:
Caso a empresa deixe de pagar um imposto de R$ 50.000,00 no mês de janeiro, em março, além de dever o valor nominal, será acrescido R$ 10.000,00 (20% do valor devido), totalizando uma dívida tributária de R$ 60.000,00 em apenas 2 meses.
1.2 Juros de Mora
Além da incidência da multa sobre o atraso, também serão calculados juros de mora. Os juros são cobrados a partir do mês seguinte ao do vencimento, calculados com base na taxa Selic + 1%.
Então, se o atraso for dentro do mês de vencimento, paga-se somente a multa e nada de juros. Se a empresa estiver esperando por uma entrada ainda dentro do mês, talvez seja vantajoso atrasar o pagamento. Se passar do mês, o custo financeiro passa a ser alto. A cada mês de atraso, soma-se mais uma taxa mensal nesse patamar até o mês de pagamento. Quanto maior o atraso, maiores são os acréscimos legais.
1.3 Risco de Bloqueio de Bens e Responsabilização do Fisco
Cada vez mais o Fisco vem melhorando seu monitoramento, através da tecnologia e dos cruzamentos das informações. Caso o imposto fique muito tempo em aberto, a empresa corre o risco de sofrer bloqueio de bens para que o Fisco não seja lesado pela falta de recolhimento do referido imposto.
Além disso, há a possibilidade de a empresa ser acusada de sonegação pela Receita Federal ou por alguma Secretaria Estadual ou Municipal. A situação ficará muito mais complicada.
Nesse cenário, os responsáveis diretamente envolvidos com o pagamento de tributos podem responder pela ação. Porém, se ficar comprovado que a empresa facilitou, incentivou ou contribuiu com a sonegação de impostos, sócios e diretores também poderão ser responsabilizados gravemente.
1.4 Dificuldade em Obter Empréstimos Bancários e Linhas de Crédito
Como citamos anteriormente, muitas empresas analisam o que é mais viável: pagam juros e multas em atraso ou solicitam um empréstimo bancário para quitar os impostos a tempo. 
No entanto, um dos riscos de não pagar os impostos em dia é encontrar dificuldades para obter empréstimos e outras negociações com instituições financeiras, especialmente se a empresa já estiver na lista de inadimplentes.
Dificilmente o empréstimo que surgirá terá taxa de juros e prazos de pagamento atrativos. O que pode contribuir ainda mais para o aumento da bola de neve.
1.5 Impedimento de Participação de Licitações
Outro risco de não pagar os impostos em dia é o impedimento de participar de concorrências públicas, se a empresa entrar no cadastro de inadimplentes. Embora o atraso não seja considerado um crime de sonegação, acaba interferindo na continuidade da empresa.
1.6 Clientes e Fornecedores Poderão Negar Parceria
É comum emparcerias, seja de clientes ou então de fornecedores, pedir para a empresa as Certidões Negativas de Débitos e consultarem o cadastro de inadimplentes, para entenderem com que tipo de empresa estão fazendo negócio. Caso a empresa não tenha parcelado ou quitado os impostos em aberto, terá grande dificuldade de conseguir um bom acordo.
1.7 Impedimento de Distribuição de Lucros aos Sócios
Outra consequência de extrema relevância para a empresa que deixa de recolher seus impostos é o impedimento da realização da distribuição de lucros aos sócios, caso não tenha realizado o parcelamento destes valores em aberto.
Qualquer valor que for transferido para a conta corrente dos sócios nesta hipótese terá a incidência de tributação.
2. evasão fiscal
 A evasão fiscal, também chamada de sonegação fiscal, em alguns casos, é o ato de fraudar, adulterar, omitir ou alterar o valor do tributo devido ao fisco. Ou seja, é quando o contribuinte se vale de artifícios ilícitos, algumas vezes até classificados como crime, para deixar de recolher os impostos.
Sendo assim, podemos dizer que, geralmente, trata-se de um ato deliberado ou, de quem pretende reduzir a carga tributária. E, ao contrário do que muitos pensam, tanto pessoas jurídicas quanto pessoas físicas, podem incorrer em atos considerados como evasão fiscal, havendo penalidades previstas em lei para ambos.
 É importante ressaltar que a evasão fiscal pode ser criminosa (atos previstos na lei de crimes contra a ordem tributária, a exemplo da sonegação fiscal) ou, aparentemente legal.
 Este último caso é um ilícito apenas de natureza civil, e ocorre quando o contribuinte se aproveita de brechas existentes nas leis tributárias para não pagar impostos, mas tais atos são considerados “simulados” ou “abusivos” pelas autoridades fiscais.
A evasão fiscal é uma prática simultânea ou posterior à incidência do fato gerador, que se utiliza de técnicas proibidas em lei, como simulação, fraude ou sonegação, para se esquivar do pagamento de tributos.
Essa prática, em diversas situações, de acordo com a Lei nº 8.137/90, pode ser considerada crime contra a ordem tributária. Segundo o Art. 1°, constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório, mediante as seguintes condutas:
I – omitir informação, ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;
II – fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;
III – falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda, ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;
IV – elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato;
V – negar ou deixar de fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa a venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação.
Pena – reclusão de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
Entretanto, o agente que realizou a evasão fiscal não será punido se promover o pagamento do tributo, inclusive com as obrigações acessórias, antes do recebimento da denúncia, nos termos da Lei nº 9.249/95, artigo 34.
As penalidades para quem comete Evasão Fiscal:
Multa: de 75% a 225% do valor do tributo, conforme o tipo de tributo e o valor sonegado;
Reclusão: pode variar de seis meses a dois ou cinco anos;
Réu primário: a pena pode ser reduzida a multa de 10 vezes o valor do tributo;
Detenção: de um a cinco anos, além do pagamento de multas.
Conclusão 
Tendo em vista os aspectos observados compreendemos o quão é importante estarmos ciente das infrações tributárias para que no futuro não possamos cometer erros que possam ocasionar numa dessas consequências que vimos, como bloqueio de bens, impedimento de distribuição de lucro aos sócios ou até mesmo a prisão, e não só estar apenas ciente e sim tomar as devidas precauções, estudando e sempre se atualizando em tempo real para não ficar para trás, sabemos que as mudanças tributárias são gigantescas e se não tomarmos cuidado ficaremos parado no tempo e não conseguiremos estar preparado para o mercado atual, assim devemos sempre está ligado as mudanças para exercemos o melhor papel dentro da função estabelecida para nós, dentro desse universo tributário. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
https://blog.dootax.com.br/infracoes-tributarias/
Data do último acesso: 31/03/2022
Muniz, ALESSANDRA | 22 de junho 2021 
https://lucasfaria2.jusbrasil.com.br/artigos/187830246/infracao-tributaria-ilicito-penal-tributario-e-a-responsabilidade-tributaria-do-agente
Data do último acesso: 31/03/2022
Faria de oliveira, LUCAS | 30 de julho 2015
https://manucciadv.com.br/evasao-fiscal/
Data do último acesso: 31/03/2022
Andrade, ADRIANO | 31 de julho 2020
https://www.segatocontabilidade.com.br/riscos-consequencias-nao-pagar-impostos
Data do último acesso: 31/03/2022
| 03 de novembro 2020

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