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Elisão Fiscal como forma de planejamento tributário

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Elisão Fiscal como forma de 
planejamento tributário
APRESENTAÇÃO
O planejamento tributário é uma ferramenta que visa projetar as atividades econômicas da 
empresa, devido à elevada carga tributária. Somado à competitividade mundial levam as 
empresas conhecerem as possíveis alternativas válidas dentro da legislação vigente, a fim de 
diminuir licitamente a carga tributária e adotar aquela que melhor lhe convêm, com intuito de 
reduzir o montante dos tributos.
Com isso, nesta unidade de aprendizagem, você vai estudar uma das formas de planejamento 
tributário; a Elisão Fiscal. A empresa opta previamente, ou seja, antes do fato gerador do tributo, 
pelo caminho que reduz o impacto tributário nas finanças empresariais, respeitando a legislação 
vigente. 
Bons estudos.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer a importância do planejamento tributário, a fim de buscar alternativa válida 
para redução dos impostos licitamente.
•
Definir a Elisão Fiscal, como meio de redução da carga tributária.•
Identificar a redução dos impostos, e desenvolver um planejamento tributário.•
DESAFIO
Estamos vivendo uma situação de crise no Brasil, e uma grande indústria de cosméticos está 
com dificuldades nas suas finanças. Diante dessa situação, o indicado é fazer um planejamento 
tributário para redução da carga tributária e melhorar a saúde financeira da empresa.
A Elisão Fiscal é uma alternativa legal e menos gravosa. Tendo em vista este caso, exemplifique 
e justifique algumas formas de Elisão Fiscal como forma de planejamento tributário possíveis 
para esta indústria de cosméticos.
INFOGRÁFICO
Com as etapas demonstradas no infográfico, você poderá compreender a importância da 
implantação da Elisão Fiscal como forma de planejamento tributário para que a empresa possa 
aplicar e executar com êxito.
CONTEÚDO DO LIVRO
O planejamento tributário é um conjunto de meios legais que visam diminuir o pagamento de 
tributos. As finalidades são: evitar incidência do fato gerador do tributo; reduzir o montante do 
tributo, da alíquota ou da base de cálculo e retardar o pagamento do tributo, sem que haja 
ocorrência de multa.
E a Elisão Fiscal é uma conduta lícita praticada pelo contribuinte de reduzir a carga tributária. 
Você entenderá melhor acompanhando o texto indicado a seguir.
Boa leitura!
CONTABILIDADE 
TRIBUTÁRIA
Ramon Alberto Cunha de Faria
Elisão Fiscal como forma 
de planejamento tributário
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer a importância do planejamento tributário, a fim de
buscar alternativa válida para redução dos impostos licitamente.
 � Definir a Elisão Fiscal, como meio de redução da carga tributária.
 � Identificar a redução dos impostos e desenvolver um planeja-
mento tributário.
Introdução
O planejamento tributário é uma ferramenta que visa projetar 
as atividades econômicas da empresa, devido à elevada carga 
tributária. Somado à competitividade mundial, leva as empresas a 
conhecerem as possíveis alternativas válidas dentro da legislação vi-
gente, a fim de diminuir licitamente a carga tributária e adotar aquela 
que melhor convêm, com intuito de reduzir o montante dos tributos.
Neste texto, você vai estudar uma das formas de planejamento tribu-
tário, a Elisão Fiscal. A empresa opta previamente, ou seja, antes do 
fato gerador do tributo, pelo caminho que reduz o impacto tributário 
nas finanças empresariais, respeitando a legislação vigente.
Planejamento tributário – breve resumo
Atualmente, com os efeitos da globalização, cada vez as empresas se tornam 
mais competitivas no mercado, o que desperta a procura por medidas de pla-
nejamento e redução de custos de forma a não perder a qualidade do produto 
e/ou serviço e os clientes. 
Um dos itens de maior interesse para o empresário, no sentido de planeja-
mento estratégico, seja talvez o planejamento tributário, visto que o custo com 
tributos pode chegar a 40% de seu rendimento mensal. Por esse percentual 
Contabilidade_Tributaria_U3_C12.indd 101 20/09/2016 17:17:09
pode-se verificar a importância de um planejamento que vise reduzir a carga 
tributária. 
Todo ato de planejamento é essencialmente obrigatório para os gestores 
de uma empresa. Como o mercado exige cada vez mais uma visão de curto 
e longo prazo de seu negócio, há necessidade de se ficar atento a novas mu-
danças globais, pois sem um bom planejamento, com certeza, o negócio po-
derá vir a falir.
Você pode perceber, com isso, que o planejamento faz parte do negócio 
empresarial e, no Brasil, o planejamento tributário é aos olhos do empresário 
uma chance de obter-se uma redução drástica de seus custos por meio de uma 
brecha na legislação tributária. 
Porém, antes de qualquer tomada de atitude, como a execução de um 
planejamento tributário, o empresário deve se atentar para não cometer uma 
evasão fiscal, ou seja, um planejamento tributário ilícito, sob pena de carac-
terizar um crime contra a ordem tributária previsto no Código Tributário Na-
cional (CTN), Lei nº 5.172/1966.
A legislação tributária brasileira é a mais complexa do mundo, com mais 
de 90 espécies de tributos e uma atualização diária de normas tributárias, que 
confundem cada vez mais os aplicadores do direito. 
Tendo em vista a bagunça legislativa e a dupla interpretação para um 
mesmo fato, o contribuinte pode vislumbrar uma oportunidade de obter uma 
receita ou até uma redução drástica em seu custo, focando, assim, como área 
essencial em um planejamento.
Você verá que há uma diferença muito tênue entre o planejamento tribu-
tário lícito (elisão fiscal) e o planejamento tributário ilícito (evasão fiscal). 
Para que você possa compreender adequadamente, deverá entender o conceito 
de ambos. 
Conceitos 
Elisão fiscal
O conceito de planejamento é uma atividade de prevenção e visa ao estudo de 
todos os aspectos metodológicos a seguir por um roteiro determinado. O pla-
nejamento tributário é uma atividade de prevenção, por meio de estudos dos 
atos mercantis e jurídicos praticados pelos contribuintes (empresas e afins), 
que pretende realizar e verificar se é viável e cabível, dentro dos limites nor-
mativos, a redução de determinada carga tributária. 
Contabilidade tributária102
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A finalidade de todo planejamento tributário é reduzir a carga tributária, 
fazendo chegar a um valor real ou devido, já que as variáveis nas legislações 
tributárias fazem a probabilidade de erro na interpretação ser grande. 
Visto o risco que a legislação tributária causa para o contribuinte, é lógico 
e racional que se faça uma análise prévia do fato gerador, para que se possa 
tornar viável ou não determinada situação, ou se precaver de riscos para ne-
gócio em razão de tal fato ser de uma tributação muito alta. 
Ninguém é obrigado a pagar um tributo além do seu valor devido, sob 
pena de essa situação (caso ocorra) ferir ao princípio da capacidade contribu-
tiva, visto que a Constituição Federal (CF) de 1988 proíbe o ato confiscatório, 
ou seja, o fisco tributar além de seus limites patrimoniais, fazendo o fato 
gerador se tornar inviável devido à carga tributária excedente. 
Uma auditoria tributária cuidadosa poderá diminuir os impactos tribu-
tários negativos devido a um desconhecimento na legislação tributária, mas 
também não são isentos ao erro, visto que para o fisco a área tributária é 
um tanto confusa, pois quem assim a faz são nossos representantes políticos 
(vereadores, prefeitos, governadores, presidente, etc.) por meio do poder le-
gislativo. Como a gestão pública dos tributos é movimentada pelos interesses 
políticos de arrecadação, muitas vezes, acaba ferindo princípios constitucio-
nais tributários, tornando-se ato inconstitucional. 
Todo esse cuidado na licitude no planejamento ao se pagar um tributo é 
denominado “elisão fiscal”, na qual,por meio de um estudo aprofundado da 
empresa e do negócio jurídico, é possível antever a carga tributária e encon-
trar meios lícitos e legais de se reduzir a carga tributária.
Evasão fiscal
A evasão fiscal é o oposto da elisão, já que se constitui em uma forma ilícita 
de planejamento tributária, que tem por fim burlar a legislação tributária para 
obter vantagens financeiras indevidas.
A evasão é persuadir o fisco por meio de uma dupla interpretação na lin-
guagem da lei para torna-la mais viável e vantajosa para o contribuinte. É um 
planejamento tributário ilícito, pois ao antever o fato gerador e sabendo que 
deveria tributar-se de uma maneira e tributa-se de outra, tomando vantagens 
em reduzir a carga tributária. Isso se caracteriza como ilicitude no negócio ju-
rídico tributário, podendo ser considerado crime contra a ordem tributária e, 
nesse caso, tendo que arcar com uma multa altíssima por uso de má fé contra 
o erário público. 
103Elisão Fiscal como forma de planejamento tributário
Contabilidade_Tributaria_U3_C12.indd 103 20/09/2016 17:17:10
O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), órgão do Minis-
tério da Fazenda, está atento as constantes mudanças no cenário global e no 
que tange as operações mercantis, que foram criando cada vez mais situações 
que a legislação tributária tem acompanhado para fins de tributação. Recen-
temente, o CARF vem demonstrando que a maioria dos planejamentos tribu-
tários das empresas que possuem grandes grupos empresarias, estão sendo 
feito de maneira ilícita, já que quem o fez sabia da intenção de sonegar tributo.
O planejamento tributário, antes visto como uma maneira formal lícita, 
agora passou a ser, aos olhos do fisco, uma forma de se obter vantagem tribu-
tária indevida para benefício financeiro do contribuinte. 
Propósito negocial
O propósito negocial é um conceito recente que surgiu nos Estados Unidos, 
com o estudo de uma doutrina chamada de “business purpose”, ou propósito 
negocial. Este estudo introduz ao fisco uma análise mais aprofundada sobre 
os atos negociais de uma empresa, a fim de saber se aquela operação teve 
uma tributação lícita, ou se agiu de maneira a criar uma situação ilícita, com 
a finalidade única de reduzir a carga tributária. 
Há duas análises para saber se houve atitude ilícita em determinada ope-
ração mercantil:
1. Conhecer o negócio jurídico de tal operação para aplicar corretamente 
o direito no caso concreto e, assim, verificar se o contribuinte agiu de 
forma correta.
2. Obter a razão da finalidade da operação, verificando em suas formas 
substanciais de análise, se foi somente para reduzir a carga tributária 
que a situação ocorreu, aplicando a sansão cabível.
O planejamento tributário ilícito não é uma análise fácil de se fazer por parte do fisco, 
pois requer um serviço excelente de auditoria fiscal, com um sistema de cruzamento 
de informações totalmente rigoroso e uma tecnologia de primeira linha. O Brasil (en-
quanto governo) possui todas essas qualidades quando o assunto é controlar sua fonte 
de riqueza, que é a arrecadação com tributos.
Contabilidade tributária104
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Não ocorrência do fato gerador
O planejamento tributário, enquanto análise dos métodos, é ato que não cons-
titui crédito tributário, ou seja, o direito de o fisco cobrar o tributo, mas sim 
uma previa análise da viabilidade do ato negocial, visto que o fato gerador 
ainda não ocorreu. Não ocorrendo o fato gerador, ou seja, a situação de fato 
ocorrida, não ensejara cobrança por parte do fisco, pois o tributo somente 
pode ser cobrado por meio de lei e vinculado a uma situação concreta (que 
aconteceu).
Por esse motivo, da não ocorrência do fato gerador, todo planejamento 
tributário lícito, a fim de reduzir a carga tributária, será considerado válido, 
útil e eficaz ferramenta para o contribuinte.
Exemplo prático de planejamento tributário 
lícito e ilícito
Você verá dois exemplos de planejamento tributário, sendo um considerado 
lícito e o outro ilícito, para que entenda a diferença entre reduzir a carga tri-
butária de maneira legal, pela lei, e outra de maneira a burlar o fisco para se 
obter uma vantagem tributária como finalidade.
Planejamento tributário lícito – elisão fiscal
Uma determinada empresa, ao apurar seu lucro líquido após o IRPJ e obser-
vando algumas regras compostas na Lei nº 6.404/66 (Lei das S/A) tem por 
obrigação remunerar seus sócios com a distribuição dos lucros, seja por meio 
de dividendos ou de juros sobre o capital próprio.
A empresa ao distinguir de que forma irá distribuir o lucro aos acionistas, 
por dividendos ou juros sobre o capital próprio, terá de fazer um planejamento 
tributário, visto que esse propósito negocial poderá ser mais benéfico, tanto 
ao sócio como à empresa, pois os JCP podem ser deduzidos da base de cálculo 
do imposto de renda. 
Por um lado, o sócio acabará por vezes recebendo uma quantia menor de 
distribuição de lucro, mas por outro, acabará por maximizar o lucro da em-
presa, visto que a parcela poderá ser deduzida da base de cálculo do imposto 
de renda.
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Planejamento tributário ilícito – evasão fiscal
Duas pessoas resolvem fechar um contrato de compra e venda de imóvel no 
valor de R$ 200.000,00 e, sabendo que nesta operação incide o imposto sobre 
transmissão de bens imóveis (ITBI), resolvem entre si constituírem um CNPJ, 
ou seja abrirem uma empresa e serem sócios.
O sócio que quer comprar a casa entra com o capital em dinheiro do valor 
do imóvel de R$ 100.000,00, ficando com 50% das quotas do capital, e o 
outro, que deseja vender o imóvel, entra com o bem imóvel (casa) como ca-
pital social, obtendo 50% das quotas da empresa. Ambos são sócios com igual 
percentual. 
Quando se utiliza um bem imóvel para integralização do capital social, ele é imune ao 
ITBI.
Após legalizarem a empresa, ambos decidem que o negócio é inviável e 
resolvem fechar a empresa, sem antes ter iniciado a atividade empresarial. 
Porém, no momento da transferência do capital, o sócio que entrou com o 
dinheiro pega sua parte do capital com a casa, e o que entrou com a casa como 
quota, pega o dinheiro. Você pode ver que houve uma inversão dos valores 
que os sócios investiram, e se olhar mais atentamente, verá que isso foi uma 
forma de comprar uma casa, sem ter que pagar o ITBI, ou seja, de reduzir a 
carga tributária.
Você pode perceber que a finalidade dessa situação é unicamente para 
reduzir a carga tributária.
Esta operação já foi deflagrada pelo fisco e houve uma solução para que isto não 
ocorra. Se um bem imóvel sair do capital de uma empresa e não for para o sócio que o 
integralizou, será tributado pelo ITBI.
Contabilidade tributária106
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1. Planejamento tributário tem por 
finalidade proporcionar à entidade 
uma redução da carga tributária 
dentro da legalidade. Essa iniciativa é 
denominada:
a) Evasão fiscal.
b) Processo de solicitação de 
redução de alíquotas de impostos 
diretos e/ou indiretos.
c) Processo de substituição de 
impostos por taxas.
d) Elisão Fiscal.
e) Processo administrativo de aprovei-
tamento de créditos de impostos, 
de taxas e de contribuições.
2. Quando pode-se considerar que 
tenha ocorrido o fato gerador e que 
seus efeitos são existentes?
a) Economicidade, que se refere 
ao aspecto econômico do fato 
tributável.
b) Tratando-se de situação de fato, 
desde o momento em que se 
verifiquem as circunstâncias ma-
teriais necessárias a que produza 
os efeitos que normalmente lhe 
são próprios.
c) Tratando-se da situação contábil, 
desde o momento em que esteja 
definitivamente constituída, nos 
termos de direito aplicável.
d) Aquela que decorre da própria lei.
e) Legalidade, que se refere à 
exigibilidade do cumprimento 
do princípio constitucional da 
legalidade.3. O objeto do planejamento tributário é:
a) A economia tributária sem 
infringir a legislação.
b) Aumentar os gastos com os 
tributos.
c) Não apropriar-se de créditos 
tributários.
d) Avaliar todas as despesas e as 
provisões permitidas pelo Fisco 
como aumento da receita.
e) Competir em um mercado 
globalizado.
4. O conceito de evasão fiscal, ao con-
trário da elisão, consiste em prática 
contrária à lei. Sobre ela é correto 
afirmar que:
a) Geralmente é cometida após a 
ocorrência do fato gerador da 
obrigação tributária, objetivando 
reduzi-la ou ocultá-la.
b) Através do planejamento evita-se 
a ocorrência do fato gerador. E, 
por não ocorrer o fato gerador, o 
tributo não é devido.
c) Entre os métodos usados para 
evadir tributos, estão a emissão 
de informações, as entregas das 
declarações e a produção de 
documentos que contenham 
informações verdadeiras, como 
a contratação de notas fiscais, de 
faturas, de duplicatas, etc.
d) A evasão “omissiva”, aquela que 
pode ser praticada com a in-
tenção (dolo) ou não (culpa), foi 
subclassificada por imprópria e 
por inação.
e) Evasão ilícita: O indivíduo cons-
ciente e voluntariamente procura 
eliminar, reduzir ou protelar o 
pagamento do tributo devido 
107Elisão Fiscal como forma de planejamento tributário
Contabilidade_Tributaria_U3_C12.indd 107 20/09/2016 17:17:10
por meios ilícitos. Essa forma de 
evasão, também designada pelo 
autor como fraude fiscal, foi por 
ele subdividida em fraude, em 
simulação e em conluio fiscal.
5. As finalidades do planejamento 
tributário são:
a) Elisão Fiscal, Evasão Fiscal e Sone-
gação Fiscal.
b) Lucro Real, Lucro Presumido e 
Lucro Arbitrado.
c) Aumentar a incidência do fato 
gerador do tributo, reprimir 
o montante do tributo e sua 
alíquota ou reduzir a base de 
cálculo do tributo.
d) Aumentar os impostos, as taxas e 
as contribuições.
e) Evitar a incidência do fato gerador 
do tributo, reduzir o montante do 
tributo, sua alíquota ou reduzir 
a base de cálculo do tributo e 
retardar o pagamento do tributo, 
postergando (adiando) o seu 
pagamento sem a ocorrência da 
multa.
LARENZ, K. Metodologia da ciência do direito. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 
1997.
OLIVEIRA, N. J. Elisão, evasão e planejamento tributário. [S. l.: s.n, 201-?]. Disponível em: 
<http://www.unaerp.br/revista-cientifica-integrada/edicoes-anteriores/edicao-n-4-
2014-1-1/1499-433-1508-1-sm/file>. Acesso em: 13 set. 2016.
RIZZI, A. O. Limites do planejamento tributário: diferenças entre elisão e evasão fiscal. 
Conteúdo Jurídico, Brasília. 07 fev. 2014. Disponível em: <http://www.conteudojuridico.
com.br/?artigos&ver=2.46906&seo=1>. Acesso em: 13 set. 2016.
YAMASHITA, D. Elisão e evasão de tributos. Planejamento tributário: limites à luz do abuso 
do direito e da fraude a lei. São Paulo: Lex Editora, 2005.
YAMASHITA, D. Justiça, interpretação e elisão tributária. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008.
Contabilidade tributária108
Contabilidade_Tributaria_U3_C12.indd 108 20/09/2016 17:17:10
 
DICA DO PROFESSOR
Assista no vídeo a seguir alguns conceitos e exemplos sobre Elisão Fiscal como forma de 
planejamento tributário, pois através deles é possível a aplicação dos objetivos propostos.
Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
EXERCÍCIOS
1) Planejamento tributário tem por finalidade proporcionar à entidade uma redução da 
carga tributária dentro da legalidade. Essa iniciativa é denominada: 
A) Evasão fiscal.
B) Processo de solicitação de redução de alíquotas de impostos diretos e/ou indiretos.
C) Processo de substituição de impostos por taxas.
D) Elisão Fiscal.
E) Processo administrativo de aproveitamento de créditos de impostos, de taxas e de 
contribuições.
2) Quando pode-se considerar que tenha ocorrido o fato gerador e e que seus efeitos são 
existentes? 
A) Economicidade, que se refere ao aspecto econômico do fato tributável.
B) Tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias 
materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios.
C) Tratando-se da situação contábil, desde o momento em que esteja definitivamente 
constituída, nos termos de direito aplicável.
D) Aquela que decorre da própria lei.
E) Legalidade, que se refere à exigibilidade do cumprimento do princípio constitucional da 
legalidade.
3) O objeto do planejamento tributário é: 
A) A economia tributária sem infringir a legislação.
B) Aumentar os gastos com os tributos.
C) Não apropriar-se de créditos tributários.
D) Avaliar todas as despesas e as provisões permitidas pelo Fisco como aumento da receita.
E) Competir em um mercado globalizado.
4) O conceito de evasão fiscal, ao contrário da elisão, consiste em prática contrária à lei. 
Sobre ela é correto afirmar que: 
A) Geralmente é cometida após a ocorrência do fato gerador da obrigação tributária, 
objetivando reduzi-la ou ocultá-la.
B) Através do planejamento evita-se a ocorrência do fato gerador. E, por não ocorrer o fato 
gerador, o tributo não é devido.
Entre os métodos usados para evadir tributos, estão a emissão de informações, as entregas C) 
das declarações e a produção de documentos que contenham informações verdadeiras, 
como a contratação de notas fiscais, de faturas, de duplicatas, etc.
D) A evasão "omissiva", aquela que pode ser praticada com a intenção (dolo) ou não (culpa), 
foi subclassificada por imprópria e por inação.
E) Evasão ilícita: O indivíduo consciente e voluntariamente procura eliminar, reduzir ou 
protelar o pagamento do tributo devido por meios ilícitos. Essa forma de evasão, também 
designada pelo autor como fraude fiscal, foi por ele subdividida em fraude, em simulação e 
em conluio fiscal.
5) As finalidades do planejamento tributário são: 
A) Elisão Fiscal, Evasão Fiscal e Sonegação Fiscal.
B) Lucro Real, Lucro Presumido e Lucro Arbitrado.
C) Aumentar a incidência do fato gerador do tributo, reprimir o montante do tributo e sua 
alíquota ou reduzir a base de cálculo do tributo.
D) Aumentar os impostos, as taxas e as contribuições.
E) Evitar a incidência do fato gerador do tributo, reduzir o montante do tributo, sua alíquota 
ou reduzir a base de cálculo do tributo e retardar o pagamento do tributo, postergando 
(adiando) o seu pagamento sem a ocorrência da multa.
NA PRÁTICA
Uma grande empresa multinacional, totalmente informatizada e cujo controle fiscal era 
"impecável, acabou deixando de lado o treinamento do escriturador fiscal, por achar que a 
"despesa era desnecessária, pois já temos controles e informatização suficientes".
De nada adiantou a economia com cancelamento do curso de atualização do IPI e do ICMS para 
o profissional responsável pela escrituração de tais impostos dentro da empresa, pois foi 
desperdiçado milhares/milhões de reais por erro de interpretação nas mudanças das normas 
fiscais. Sem informações contábeis adequadas, fica difícil identificar e executar a importância 
do planejamento tributário, pois ficará dependente de dados avulsos, não regulares, sujeitos a 
estimativas, a erros e a avaliações equivocadas.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
Tributário - Elisão Fiscal e Evasão Fiscal
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Dicas do Professor Noro sobre Direito Tributário - Elisão Fiscal
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