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Aleitamento Materno, Puerperio, Dor Pelvica Cronica e sexualidade

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Aleitamento materno
Introdução
Processo biológico e cultural, sendo ele biológico por conta de que todos os mamíferos têm
essa capacidade de amamentar os seus dependentes. E cultural por ser influência da
maneira como é realizada de acordo com cada cultura.
Histórico:
Historicamente falando no final do século X1X e início do século XX houve um aumento do
desmame precoce do aleitamento materno por conta de diversos fatores como:
Aumento da mulher no mercado de trabalho por conta das guerras
Aumento da industrialização - leite de fórmula
Enlatamento do leite de forma
Com isso, observou-se um aumento da mortalidade infantil.
Consequências do desmame precoce: Aumento da mortalidade infantil, aumenta a chance
de infecção e de desnutrição infantil.
Em vista disso, a OMS em 1970 realizou uma promoção à saúde voltada à amamentação.
Promoção da amamentação:
Controle das Doenças Diarreicas, infecções respiratórias agudas, acompanhamento do
crescimento e do desenvolvimento, incentivo ao aleitamento materno. Buscando minimizar a
mortalidade infantil. Ações realizadas até o dia de hoje.
Fisiológica para a produção do leite materno.
Ocorre a influência de dois hormônios: Prolactina produzido e secretado pela adeno hipófise
- responsável pela produção do leite materno.
Ocitocina produzido no hipotálamo e secretado pela neuro hipófise responsável pela ejeção
do leite materno.
Os dois hormônios auxiliam na apojadura, termo utilizado quando ocorre a descida do leite
materno no período do pós parto.
Fases do aleitamento materno:
Colostro - Ele desce até o terceiro dia, leite espesso, amarelado e rico em proteínas. Essa
consistência é constituída por seu rico em proteínas que confere os anticorpos para o bebê.
Leite de Transição: Constituído pelo leite colostro + leite maduro
Leite maduro - Executado na primeira semana, leite fino e branco, rico em gordura, lactose e
água.
O leite maduro é dividido em:
Solução/anterior - Vitaminas e proteínas hidrossolúveis, polissacarídeos, minerais
Suspensão - Caseína (proteína)
Emulsão/Posterior - Gorduras e Vitaminas lipossolúveis.
Hoje em dia o leite posterior está relacionado intimamente com o hormônio ocitocina, no
qual é um hormônio emocional, quando a mãe está em um bom estado favorece a descida
desse posterior não necessariamente ele descendo somente no final da mamada. Se a mãe
está muito nervosa, muitas vezes não desce o leite posterior nem ao final da mamada.
Leite Materno X Leite de Vaca X Leite de Cabra
O leite de vaca e de cabra tem maior concentração de proteínas e minerais por que o
bezerro cresce mais rápido que o humano. A constituição do leite de cabra de vaca gera
maior sobrecarga renal, dessa forma ele dificulta a digestibilidade do bebê lembrando que o
bebê está na maturação dos seus órgãos podendo prejudicá-lo.
Tipos de Aleitamento Materno.
Aleitamento exclusivo (6º mês) - bebê somente mama na mãe
Aleitamento predominante - quando a criança amamentada na mãe porém é introduzido
juntamente algum outro líquido (água, chás)
Aleitamento materno - Quando o bebê amamenta na mãe independe das introduções
Aleitamento completado - Aleitamento e com introdução de sólidos.
Aleitamento misto ou parcial - Amamenta no peito da mãe mas ainda é introduzido outro tipo
de leite para complementar.
Leite materno exclusivo:
Até o 6º mês de idade
Livre demanda - Não tem uma quantidade de horas ou tempo.
Sem preocupação com o tempo da demanda
Atenção aos sinais: reflexos corticais de sucção e de procura. Abrindo a boca, levando o
dedo à procura, significa que ele pode estar querendo mamar.
Técnica da amamentação:
Cabeça no mesmo nível da mama
Boca aberta com lábio inferior invertido - Boca de peixe
Bochechas arredondadas contra a mama
Auréola coberta pela pega
Sucções lentas (3 processos durante a sucção sucção, deglutição e respiração - realizada
pela via área superior até o sexto mês de vida)
Corpo do bebê voltado para o corpo materno
Mãe confortável e relaxada
Não é necessário limpar os mamilos
Pega incorreta
Gera dor
Bochechas encovadas na sucção - por conta de estar entrando ar
Ruídos
Mama esticada ou deformada
Principais Problemas da amamentação
Não sucção ou sucção fraca - Pega incorreta, sucção fraca por conta do sono.
Demora na apojadura - Influência hormonal, orientar a mãe a ficar calma e relaxada.
Mamilos planos ou invertidos - Com o polegar indicador, vai pressionar o mamilo da mãe se
o mamilo descer significa que ele é invertido.
Ingurgitamento mamário - Mama com o leite parado
Mamilos machucadas
Candidose - Infecção fúngica pela candidiase
Fenômeno de Raynaud - Fenômeno que causa vasoconstrição de extremidades,
ocasionando cianose esse fenômeno para a amamentação está relacionada com a mordida
do bebê no mamilo de forma incorreta, ocasionando esse fenômeno de cianose no mamilo
da mãe.
Bloqueio dos ductos lactíferos - Não ordenha o leite de forma correta, o leite fica parado
ocasionando esse bloqueio.
Mastite - Infecção ocasionada pelo leite parado, pela pega incorreta, causando dor, febre
Abcesso mamário
Galactocele - Ocasiona um nódulo de leite pela dificuldade de extração de ordenha do leite
Reflexo anormal de ejeção do leite -
Pouco leite
Indicar a mãe sempre massagear a mama, tomar banho de sol, ordenhar um pouco de leite
e passar leite no mamilo que favorece essa hidratação no mamilo.
Importância do leite materno:
Evita mortes infantis
Evita diarréia
Evita infecção respiratória
Diminui risco de alergia
Reduz chance de obesidade
Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes.
Melhora o desenvolvimento da cavidade bucal
Proteção contra câncer de mama
Menores custos financeiros
Melhor qualidade de vida
Promoção do vínculo afetivo entre mãe e bebê
Contra - Indicação
Infecções HIV
Infecções HTVL1 E HTVL2 (Vírus linfotrópico humano de linfócitos T)
Bebê portador de galactosemia ou fenilcetonúria
Medicamentos incompatíveis - absoluta ou relativa (antineoplasicos)
Interrupção temporária
Doença de Chagas
Infecção por herpes mama
Varicela
Drogas
Abcesso mamário
Aleitamento e COVID 19
Manutenção da amamentação
Escassex cientifica sobre transmissão pelo leite materno
Mãe COVID + > EXTRAÇÃO DO LEITE MATERNO
Leite materno > geladeira (12 horas) e congelador (15 dias)
Sabe-se que não se deve ser encorajado parar de amamentar por conta da pandemia
Vacinação - COVID 19
Individualizar cada caso
Estudos em animais > Baixo risco
Coronavac: Risco B (BAIXO RISCO)
Segurança e eficácia não foram avaliadas em gestantes e lactantes
Desmame não deve ser encorajado
PUERPÉRIO - aula 1 - n2
● Puerpério ou pós-parto - Mortalidade materno infantil mais elevada nesse período, Puerpério
começa assim que começa a dequitação. Entra nesse estado involutivo após esse fenômeno
que é a gestação para que depois de um tempo consiga voltar em estado normal. (gravídico)
Início: expulsão do feto e anexos (placenta e membranas)
Término: ao cessar estado involutivo dos fenômenos gerados pela gravidez
(retorno ao estado pré-gravídico)
Divisão didática e cronológica:
Puerpério imediato – 1º ao 10º dia- Principais alterações estão acontecendo.
Puerpério inicia a partir do momento que o parto termina no qual seria a
dequitação.
Puerpério tardio – 10º ao 45º dia
Puerpério remoto – após 45º dia - As maiores alterações já aconteceram ,
nesse momento muitas vezes a mulher nem sente o que está ocorrendo
Manifestações fisiológicas
Primeira hora pós parto
● Dequitação da placenta
● Estabilização dos sinais vitais maternos
● Miotamponamento uterino - O útero contrai bastante na hora do parto, e esse útero
precisa continuar contraindo, quando esse útero fica contraindo vigorosamente ele
faz com que aqueles vasos sanguíneos que se descolaram da placenta, ele ficaria
com a luz do vaso aberta e você teria um escoamento sanguíneo. Consiste em
contrações vigorosas uterinas que continuam acontecendo nesse momento de pós
parto e que fazem com que a região uterina que está com escoamento, não fique,
então é muito importante que haja uma contração uterina adequada paraque não
haja hemorragia. Então quando ocorre uma condição denominada atonia essa
condição leva a uma perda de sangue intensa. Está com uma concentração de
sangue muito grande e perde significativamente. Existe um choque hipovolêmico por
atonia, existe um esforço da equipe dando medicamentos e também fisicamente,
para que o vaso diminua
● Pode ter o choque hipovolêmico, existem alterações neurológicas que podem ocorrer
por conta da Síndrome de Chirron (rara) por conta de atonia uterina.
● Placenta acreta, não consegue ter dequitação pois a placenta está muito aderida ao
útero. Na hora de tirar essa placenta ela pode tirar o útero para fora, causava morte
no passado quando não havia hospitalizações.
Hemorragia pós-parto (HPP): perda superior a 500-1000ml - Mais frequente morte puerperal
HPP imediata (até 24 hs)
HPP tardia (após 24hs)
Acomete 1-2% das puérperas , 5ª causa de morte materna
● Puerpério imediato
● Regressões do epitélio vaginal - Vai ter aquelas condições endócrinas prés gestacionais,
espessamento, aumento de secreção vaginal
Retorno às condições endócrinas pré-gestacionais
● Involução e regeneração do útero - Redução do útero mais rápida no puerpério imediato do
que no tardio, porém ele reduz tanto em 10 dias que ele chegará lá próximo à cicatriz
umbilical ou um pouco abaixo. E essas contrações uterinas que vão permanecer nesse
puerpério imediato inteiro serão responsáveis pela eliminação dos lóquios.
Redução acelerada do tamanho uterino
Retração abaixo da cicatriz umbilical
Contrações uterinas → Lóquios - Lóquios são esses restos que podem ficar e vão sair e que
para a mulher é uma menstruação, o que será visto é um processo parecido com a
menstruação porém é um pouco mais intenso pois esta eliminando células que não elimina-se
na menstruação.
Lóquios: secreção vaginal pós parto
Menstruação – retorno em média 45 dias após o parto
Existem absorventes específicos para puerpério pois é um pouco mais intenso, quem possui
um fluxo grande não parece ser um loquio e sim uma menstruação.
Pela cor e quantidade já conseguimos saber se está no final. Pode durar por todo puerpério
imediato. São restos celulares e não somente da placenta.
● Nos primeiros dias é um pouco mais intenso de um processo de menstruação comum.
● Pela cor e quantidade de lóquios vamos saber se está ou não para o final. Pode durar por
todo o Puerpério imediato.
● A menstruação pode voltar a ciclar, picos hormonais para ela ovular normalmente a partir de
45 dias caso de não amamentar. O aleitamento materno interfere na menstruação pois ele
protege contra a gestação logo após um outro parto. Importante a mulher se prevenir e
procurar um médico pois o aleitamento não previne a engravidar.
● ALTERAÇÕES HEMODINÂMICAS
● Redistribuição plasmática - A mulher tinha durante a gestação anemia fisiológica da
gestação, onde se tem pais plasma sanguíneo mas mantém-se o hematócrito, Com o parto
existe um redimensionamento novo desses volumes, por que não tem mais placenta.
Edema em MMII comum nos primeiros dias - Esse edema é comum por conta dessa
redistribuição plasmática.
Observação cuidadosa devido risco de fenômenos tromboembólicos, riscos para
tromboembolismo, mulheres acima de 35 anos, história prévia de trombose venosa profunda ou
qualquer outro evento trombolitico, parto operatório, final de gestação restrita ao leito, processo
de deambulação tardio pós parto.
Fatores de risco: mulheres > 35 anos, história prévia TVP (trombose venosa profunda),
parto operatório e deambulação retardada
● ALTERAÇÕES GASTROINTESTINAIS
● Descompressão intra-abdominal - Volume no conteúdo uterino que foi retirado, há um
reposicionamento de órgãos. Vísceras que estavam comprimidas voltam a ter seu espaço e
vão se redimensionar.
Reposicionamento do estômago e demais componentes do tubo digestivo → esvaziamento
gástrico mais rápido
* Ligeira paresia ou atonia intestinal pós parto - resultado da flacidez na musculatura abdomino
perineal + mudança na dieta, repouso relativo e dores cicatriciais
Algumas mulheres vão apresentar paresia ou atonia pós parto e elas vão ter dificuldade de
evacuação. Uma boa saúde intestinal é considerada por um bom consumo de fibras, boa
ingestão de água e pela deambulação. Essa mulher vai precisar de muita água pois ela ainda
vai amamentar.
Uso de cinta não contra indicamos porém é necessário fazer contrações de abdominal
isométrica. Mulheres gostam de usar e confortável.
ALTERAÇÕES NO APARELHO URINÁRIO
● Desaparecimento de volume e pressões intra-abdominais
● Desaparecimento de volume e pressões intra-abdominais
↑ diurese materna nas primeiras 12 horas → redistribuição e ingestão de líquidos
* Disfunções funcionais da bexiga - retenção urinária ou incontinência urinária transitória -
associadas ao processo de cicatrização vaginoperineal pós-episiotomia e dor decorrente
Incontinência urinária transitória pode ocorrer por conta dessa transição e por conta da
cicatrização, que pode ter por conta da episiotomia.
ALTERAÇÕES MUSCULOESQUELÉTICAS
● Relaxamento das musculaturas abdominal e urogenital
Desconfortos articulares pélvicos, de coluna e dos membros tendem a desaparecer
vagarosamente, persistindo por meses ou anos.
● Peso corpóreo - Durante o parto a mãe já perdeu até 4 kgs, depois continua perdendo peso.
Perda de peso nos primeiros dias decorrente do nascimento do feto + diurese aumentada e
amamentação
Recuperação completa demora de 4 a 6 meses (retenção 1 a 2 kg)
ASPECTOS EMOCIONAIS
● “Blues puerperais” - depressão leve e transitória nos 1os dias
Fatores:
- Estado reativo emocional
- Desconforto dos 1os dias após o parto, medo do corpo não retornar
Cansaço e ansiedade (+ primíparas)
Pressão familiar no desempenho de cuidados e amamentação
Autoexigência
Intervenção Fisioterapêutica
Abordagem Fisioterapêutica no Puerpério
● Alterações musculares, padrão respiratório, circulatório e dos órgãos abdominais e
pélvicos - INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
● Objetivos:
- Facilitar retorno às AVDs
- Prevenir complicações pós-parto e tardias - Incontinência urinária, orientações do
aleitamento, diástase abdominal
- Orientações gerais - Relacionadas a analgesia
Mulher parto normal, mãe e bebê passam bem, se sentindo cansada, ela precisa ter
levantado, tomado água é feito uma refeição leve para a fisioterapia conseguir ir até ela,
podendo levar o tempo de 2 horas a 6 horas.
Mulher cessaria, tipo de anestesia que faz com que você perca a sensibilidade dolorosa
mas que você continue se movimentando, então essa mulher, ela ter sido anestesiada ela
pode ajudar, a hora que a anestesia está passando, período de algumas horas de parto,
podemos ir a beira do leito. E fazer algum exercício cinesioterápico.
No parto normal a intervenção é mais precoce do que na cesárea
Exercícios ativos de MMII e deambulação precoce
Paciente ainda deitada ela já pode fazer alguns exercícios metabólicos, exercícios ativos livres
de extremidades
- Exercícios metabólicos (orientação primária) - Exercícios ativos livres de extremidades
- Previne TVP, edema de MMII
- Promove ↑ motilidade gastrointestinal (evita cólicas e constipação e prisão de ventre)
Massagem abdominal
- Massagem clássica abdominal
- Previne constipação, facilita evacuação e eliminação de flatus
- Promove ↑ motilidade gastrointestinal menos prisão de ventre
Somente em pós parto vaginal cesárea só depois que se concretiza essa cicatriz. Retire
os pontos e saiba que não teve deiscencia. Podendo fazer logo após
Analgesia (cicatriz cirúrgica cesariana e episiotomia parto vaginal)
- Compressa gelada no local da dor por 5 a 10 min a cada 2 horas (puerpério imediato)
- Eletroanalgesia (TENS) - Não coloca no períneo, consegue fazer em qualquer região que
a paciente tenha queixa de dor, geralmente usa o TENS convencional 100 weratz de
frequencia e intensidade a maior que ela conseguir suportar por que isso fará o efeito ser
melhor.
- Deambulação e orientação postural (postura antálgica após cesariana) - Fazer essa
mulher não ter medode andar. Trabalhar postura antálgica, não pode deixar pois com a
cirurgia ela fica tencionada no tronco e acaba andando com flexão de tronco não
podendo fazer isso. Orientar a manter a coluna reta e não ficar em cifose torácica
Em situação de episiotomia, é difícil realizar a contração do períneo ? Essa contração
tem uma característica com uma contração isométrica ela parece, mas o tracionamento
que se faz com uma contração de períneo ele não mobiliza muito. O músculo contraindo
e descontraindo ele não vai abrir ou tencionar uma cicatriz.
Acha que quando contrai o músculo você joga mais sangue para aquela região, ajudando
no processo cicatricial, melhorando a vascularização da região.
Não tenciona a cicatriz, não faz mal, não vai estourar os pontos, não vai sangrar
Treinamento dos músculos do assoalho pélvico
- Prevenção e/ou tratamento da incontinência urinária e fecal
* Fatores de risco: perda urinária durante a gestação, parto vaginal a fórcipe e bebês com
peso superior a 4kg
Contrações do MAP isoladas ou juntamente com outros exercícios. Anteroversão,
retroversão da pelve, utilizando algumas posturas. Decúbito dorsal com joelhos e quadril
fletidos, pode estar também com as pernas na posição de borboleta, pode estar com
retroversão da pelve, pode estar com decúbito dorsal sem flexão, pode estar de decúbito
ventral com rotação externa e flexão de joelhos ajuda a alongar uma das porções do
MAP que é o iliococcígeo. Posição de prece sentada sobre os calcanhares. Quatro
apoios, em é, sentada na cadeira. Várias posições na que ela possa se sentir mais
confortável.
Exercícios para diástase abdominal
- Exercícios de fortalecimento da parede abdominal
- Contração do músculo transverso do abdômen com base na expiração e retroversão
pélvica associada à contração do MAP
Separação da musculatura pode acontecer em virtude do crescimento uterino, ocorre
também na obesidade e também em fraqueza. Pode ser feita para outras populações.
2cm de diastase ela retorna espontaneamente
Quando é mais que 2 cm de diástase não vai retornar espontaneamente, tendo que fazer
uma reeducação.
Não possui contra indicações, precisa fazer o quanto antes.
Mais tranquilidade em pós parto vaginal.
Quantos dedos fazendo a medição no meio da barriga com a pessoa deitada.
Pós parto normal: Sem restrições. Tudo que conhece de abdominal pode ser realizado e
tudo irá ajudar
Pós parto Cesário: Somente exercícios isométricos, e a respiração sendo ela igual a da
Yoga e Pilates. Respiração baixa, Inspira de tal forma que você consegue colocar as
mãos nas costelas inferiores e insuflar essas costelas inferiores, abrindo as costelas
inferiores, soltando o ar e tentar contrair a musculatura fazendo com que você sinta que
esse diâmetro diminuiu.
Aleitamento materno
● Nas 1as semanas pós parto, além do estabelecimento de fenômenos involutivos, ocorre a
construção principal do vínculo mãe e filho, principalmente pelo aleitamento materno
● Preparo das mamas:
- Aumentar resistência dos mamilos para evitar fissuras
(banho de sol, “janelhinha” no sutiã, bucha durante banho)
- Massagem nas mamas (mamilos invertidos ou planos)
● Fisiologia da lactação:
● ↓ níveis de estrogênio e progesterona ↑ nível prolactina
● Estímulo lactação representado pela sucção do bebê que desencadeia reflexo para liberação
de prolactina e ocitocina
● Ocitocina provoca contração das céls mioepiteliais (circundam parede dos alvéolos) ejetando
leite nos ductos lactíferos
● Vantagens da amamentação
Para o bebê:
Fácil ingestão e digestão
Temperatura ideal
Nutrientes na medida certa (água, proteína,
açúcar, gordura, vitaminas e sais minerais)
Diminui risco de infecções, desnutrição,
alergias, entre outros
Para a mãe:
Não tem custo
Ajuda na involução uterina
Protege do risco de Ca de mama
Como o Fisioterapeuta pode intervir?
● Esclarecimento sobre benefícios às gestantes e puérperas (Grupos de Gestante e
Protocolos institucionais)
● Estimulação precoce (“Golden hour” / CO / RPA / AC)
● Incentivo à livre demanda (Fisiologia da lactação)
● Orientação e ajuste da pega
● Posicionamento mãe e bebê
● Observar alimentação e hidratação da mãe
● Posicionamento adequado:
- Procurar local tranquilo e posição confortável
DOR PÉLVICA CRÔNICA
Mulheres que chegam com queixa de dor em baixo ventre, lombar baixa, sacral, sacro ilíaca ou homo
sacra e todas essas dores podem ser musculoesqueléticas ou podem ser provenientes de outros órgãos e
sistemas.
Dor crônica é aquela que persiste por mais de 3 meses, uma causa esporádica não é considerada uma
causa de alerta.
Doenças que podem causar DPC
1- GINECOLOGICA - EXTRAUTERINA
Aderências - Resultados de intervenções cirúrgicas que aconteceram na vida dessa mulher, cirurgias
pélvicas, partos cesárea. A aderência é comum nessas intervenções onde há um trauma operatório pois
as feridas operatórias são quando são movimentadas, quando há uma manipulação cirúrgica visceral
que foram mobilizadas, elas voltam para a região no interior da pelve e as possíveis lacerações se
encontram em outra lesão. Formando uma crosta de cicatrização única, formando uma aderência. Isso
pode acontecer entre vísceras, qualquer órgão pélvico e essa aderência pode causar dor. Para tratar a
aderência precisa fazer um novo processo cirúrgico de abertura ou videolaparoscopia para liberar essa
aderência.
Ovulação típica ou dor pré - menstrual - Essa mulher precisa apresentar uma dor cíclica e rítmica, tem
que cursar com o período no meio do ciclo, então a mulher todo mês, apresenta uma dor intensa. Um
mês de um lado, outro mês de outro lado. Às vezes pode doer somente um lado.
Gravidez ectópica - Gravidez fora do lugar, gestações que acontecem na tuba uterina, causando
desconforto e que merece ser avaliado.
Salpingite - Inflamação ou infecção da tuba uterina, avaliada pelo exame de ultrassom ou em um
palpação bidigital, onde no toque vaginal o médico poderá fazer pressão sobre a região de tuba e
nessa manipulação bi manual se diagnostica que aquela região que está levando ao processo doloroso.
Endometriose - Caracterizada pela presença do endométrio fora da cavidade uterina, endometrio é
aquela camada mais interna que descama durante o processo da menstruação e ela está localizada fora
do útero, a cada ciclo menstrual essa mulher que produz esse crescimento e descamação esse tecido
endometrial vai estar fora da cavidade uterina, portanto, resultando em proliferação e descamação fora
do útero e isso leva a um processo inflamatório, extremamente doloroso. Relacionado a causa de
infertilidade porém controlável. Necessita de acompanhamento médico e tratamento medicamentoso.
Congestão Pélvica Veias varicosas na região pélvica, a mulher não apresentará uma queixa cíclica,
aqui é que a mulher sente uma sensação de peso na pelve, por conta dessa má circulação nessa região.
Nem toda situação que leva a dor deve ser analgesiada, por regra dentro da fisioterapia, somente em
situações que temos controle da situação, ou seja, eu não posso inibir uma dor pois ela é sinal de um
problema, quando inibimos ela perdemos esse sinal que é importante, por isso é importante sempre
pensar na avaliação anteriormente
ENDOMETRIOSE
Por algum motivo desconhecido esse endométrio vai existir fora da cavidade uterina, endometriomas
são placas que irão proliferar e vão se descamar para a pelve e onde ele se descamar ocorrerá um
processo inflamatório e esse processo é bastante doloroso.
SÍNDROME DA CONGESTÃO PÉLVICA CRÔNICA
Presença de veias varicosas é uma região comprometida, pouco vascularizada, que leva a mulher a ter
essa queixa de peso em baixo ventre, diagnosticado por um ultrassom doppler.
2 - GINECOLÓGICO - INTRAUTERINO
● Alguns tipos de miomas uterinos - Tumores benignos que acometem regiões do útero, a
retirada dependerá de um especialista que irá ou não retirar esses miomas. A avaliação é
criteriosa.
● Dismenorreia - Cólica Menstrual
● Estenose cervical - Diminuição do óstio por onde as secreções uterinas passam. Qualquer
conteúdo uterino passa pelacérvice que é o colo vesical e se extravasam para o meio externo.
Estenose cervical vai dificultar o processo de descamação uterina no período menstrual, o
útero contrai mais para fazer com que tudo seja expelido. Existe uma menstruação chamada
membranacea onde esse endométrio descama em pedaços e para que isso aconteça e passe
pelo óstio cervical o útero tem uma contração mais forte e isso leva a cólica e dores.
● DIU - Posicionamento do DIU quando ele sai do lugar pode levar a um processo de dor.
● Prolapso Genital - Só vai ser doloroso se for grau 3 e nesse caso cirúrgico.
● Retroversão uterina - Posicionamento invertido do útero.
Posicionamento Uterino em geral ele é antero invertido (voltado para frente) mas existem
posicionamentos diferentes, como: úteros retrovertidos, retrocessão (útero escorrega), ou uma flexão
exagerada. Casos que não comuns, também podem estar mais voltados para direita ou esquerda, mas
isso não causa nenhuma alteração no processo fisiológico.
3 - UROLÓGICO
● Neoplasia de Bexiga - Câncer de bexiga quando infiltrativo, tumores em geral não dói,
tumores avançados que doem.
● Infecção crônica do trato urinário - Queixar-se em dor em baixo ventre
● Cistite Intersticial - Mesmos sintomas da infecção urinária porém sem um agente patogênico,
a camada interna da bexiga, ela vai ficar inflamada de uma forma auto-imune em que tem
todas as repercussões de sintomas irritativos, mas na hora que faz os exames de urina, não se
encontra uma bactéria. Não dá para se tratar com antibiótico.
● Instabilidade do Detrusor - Quando muito descompensada
● Diverticulite Uretral - Divertículos muito pequenos que pode gerar processos dolorosos
4 - GASTROINTESTINAL
● Câncer de Cólon - Causa mais comum por que é de bexiga
● Colite - Gastroenterite Colite aguda quando ela são de repetição
● Constipação - Por tempo muito prolongado
● Diverticulite
● Hérnias
5 - MÚSCULO ESQUELÉTICO
● Tigger Points na parede abdominal
● Dor crônica coccígea pós-traumática - Cai de bumbum e bate o cóccix
● Compressão da vértebra lombar
● Doença degenerativa articular - vertebral
● Disco
● Má Postura
● Fibromiosite
● Low Back Pain - Dor em coluna baixa (lombar, lombar baixa, lombo sacra, sacro ilíaca
● Dor no Assoalho Pélvico - Com nódulos de tensão nesta região
● Síndrome do Piriforme
Dor pélvica pega todo cinturão pélvico, tanto na parte anterior quanto posterior, toda região de baixo
ventre, região sacral, lombosacra, ventral até ao púbis.
6 - OUTROS
● Depressão
● Disfunção Neurológica
● Desordem de Personalidade
● Distúrbios do Sono
● Dor Somática referida
Temos casos que evolui para dor cronica, muito diversas, como gestações, abortos espontaneos, perda
de entes queridos, abusos sexuais, essas situações de agressão ou grandes traumas pode evoluir como
uma dor pelvica crônica e que não se acha uma explicação fisiologica. Por conta deve ser tratada nos
seus aspectos emocionais porém a fisioterapia ainda precisa realizar sua parte pois a pessoa sente dor.
Quando uma pessoa assume uma postura antálgica ela assume uma flexão de tronco, rotação interna
do quadril, retroversão pélvica fechando a região da pelve como uma concha. Quando com dores fecha
a região e com o tempo apesar da causa não ser musculoesquelética ela pode desencadear um
problema postural e agravar o processo de dor.
CINTURA PÉLVICA
Anel osteoarticular fechado constituído por 3 peças ósseas e 3 articulações.
FORÇAS QUE AGEM NA CINTURA PÉLVICA
O peso que vem da vértebra L5 e quando ele chega na região pélvica ele tem que se dissipar,
dissipando pelas laterais na cintura pélvica, se equilibrando no púbis, e também desce pelo fêmur, se
equilibrando com a força que vem de resistência do solo por que temos gravidade.
Força se equilibra no púbis e na coxa, quando há um desnível pélvica essa força não vai se equilibrar
na sínfise púbica e nem na mesma altura do fêmur do lado esquerdo e direito. Sendo assim começam
as compensações que podem levar a posturas dolorosas.
SISTEMA AUTO BLOQUEIO
O sacro é mantido quanto mais forte dor o peso que se aplica sobre ele. Ele é uma articulação rasa
porém com muito, ligamento que o mantém, esses ligamentos são bastante espessos, a articulação
sacro ilíaca é auricular pois parece uma orelha, onde as proeminência, saliências e depressões são
muito rasas e o que mantém essa coaptação são os ligamentos, musculatura e o próprio peso de
distribuição de peso.
FACETA AURICULAR DO SACRO
Curvaturas acentuadas da coluna lombar - tipo dinâmico - sacro horizontal - faceta auricular do sacro
côncava e encurvada - maior mobilidade - melhor adaptação marcha bípede..
Quando pensamos na em uma posição do sacro devemos levar em consideração a posição da coluna
lombar, quando a coluna lombar é mais acentuada como uma hiperlordose o sacro ele precisa estar um
pouco mais inclinado a frente, ou seja o promontório do sacro tem que estar olhando mais para baixo,
ele fica mais horizontal, então isso acompanha. A coluna lombar e o sacro se acompanha.
Isso é descrito por alguns conceitos biomecânicos, como uma postura acentuada, maior propensão a
lesões.
Curvas lombares pouco acentuadas - tipo estático - sacro vertical - faceta auricular muito alargada e
quase plana - fraca mobilidade - assemelha-se a articulação dos primatas
Existem pessoas onde há a retificação da coluna lombar, e essa retificação faz com que haja uma
necessidade de que o sacro para se coaptar bem a vertebra L5 ele fique mais verticalizado , esse é um
tipo pélvico mais estático, rígido, que chamamos de pouco dinâmico.
Uma curvatura lombar exagerada em um sacro que não está posicionado de forma horizontal ele está
mais vertical, então aquela articulação lombossacra ela vai gerar dor por que ela está com uma
coaptação diferente. Esse raciocínio é o mesmo quando pensamos em uma pelve anterovertida ou
retrovertida em comparação com o sacro. Um sacro muito verticalizado a pelve é retrovertida.
Se eu tenho uma pelve anterovertida pode-se pensar em uma luxação da articulação sacro ilíaca.
ARTICULAÇÃO SACROILÍACA
Articulação sinovial mantida por ligamentos fortes.
LIGAMENTO DA SACROILÍACA
● Sacroilíaco ventral
● Sacroiliaco interosseo
● Sacroilíaco dorsal longo
● Sacrotuberoso
● Sacroespinhal
Consegue avaliar esses ligamentos e seus tensionamentos nas avaliações dinâmicas..
FÁSCIA TÓRACO DORSAL
Importante na transferência de pedo do tronco para MMII
Contato com grande dorsal, glúteo máximo e fibras inferiores do trapézio.
Temos que pensar nas cadeias de fáscias também para tratamento
SÍNFISE PÚBICA
● Fortes Ligamentos
● Inserção dos músculos: reto abdominal, piramidal e oblíquo interno do abdome
● Lesão ou desequilíbrio, onde uma está mais elevada que a outra, onde as pressões que esta
sobre elas estão em desequilibrio
ARTICULAÇÕES COCCÍGEAS
● Sínfises
● Leve movimento ântero-posterior (aumenta na gestação)
INCLINAÇÃO PÉLVICA
Reta vertical entre as EIAS e a Sínfise Pública. Contar em dois dedos as EIAS ou também podemos
analisar por meio de uma reta vertical EIAS e a sínfise púbica os dois deverão estar na mesma reta.
Se as espinhas ilíacas estiverem anterior ao plano da sínfise púbica eu tenho uma pelve em
anteroversão
Se as espinhas ilíacas estiverem posteriores ao plano da sínfise púbica eu tenho uma pelve em
retroversão
CONCEITO DE PASCAL - PIEDALLU
A perfeita simetria de posição das articulações sacroilíacas regem o equilíbrio básico da coluna
vertebral como um todo, determinando na grande maioria das vezes a distribuição equivalente do
movimento para cada segmento sobrejacente, bem como o grau de desgaste articular dos corpos
vertebrais.
NUTAÇÃO E CONTRA-NUTAÇÃO DO SACRO
● Do latim nutare = concordar (testa = promontório) - Promontório vá para frente e coccix vem
para trás - Sacro mais horizontalizado
● Contra- nutação Promontorio vai para trás e cóccix vai para frente - Sacro Verticalizado
● Relação com o movimento dos ilíacos e sínfise púbica - Se não acompanharem os movimentos
leva a um processo de subluxação sacro ilíaca onde essasfacetas auriculares não se conversam
e gera dor.
● Gestação
Relação ao movimento do sacro
Temos a avaliação durante a flexão do tronco, extensão do quadril, flexão do quadril e a gente observa
o movimento da EIAS.
sexualidade humana
INTRODUÇÃO
Saúde Sexual:
Emocional
Físico
Social
Intelectual
4 pilares todos devem ser trabalhados com os profissionais, mas com o conhecimento de que
isso é importante para o tratamento.
● Desenvolvimento sexual
○ Fatores genéticos
○ Fatores hormonais
○ Fatores psicológicos
● RESPOSTA SEXUAL
● Estudo da resposta sexual → observação e medida em laboratórios (coito, masturbação e falo
artificial)
Williams Masters e Virgínia Johnson, 1966
Helen Singer Kaplan, 1978
Só fomos entender a fisiologia na década de 60. Começou a transposição com um método de
investigação de todas as partes.
Master's of sex - seriado.
● Processos fisiológicos
○ Miotonia
○ Vasocongestão
● Manifestações corporais ♀
○ Genitália externa
(clitóris / bulbo do vestíbulo)
● Genitália interna
(vagina)
● Canal vaginal em repouso tem 10 cm. Todas as vísceras pélvicas femininas elas vão
subir e aumentar esse canal vaginal para que haja acomodação do penis.
● Resposta Sexual > Reação Vaso Congestiva (SNA parassimpático) > Lubrificação
vaginal - Preparação para o coito, lesão da altura pudenda simpática vai interferir
nessa fase, lesão medular sacral por exemplo.
● Reação Orgástica (SNA simpático) > Contrações musculares reflexas
Lesão toracolombar pode interferir.
● Cavalcanti, 1992
Neurotransmissores (dopamina / serotonina)
No processo final e inicial que interferem nele;.
4 fases de ciclo de resposta
● DESEJO - EXCITAÇÃO - ORGASMO - RESOLUÇÃO
Cada gênero terá um problema em uma ou outra fase
● Ciclo feminino de resposta sexual → Excitação pode se antepor ao desejo
FASES DA RESPOSTA SEXUAL
FASE DO DESEJO
● Atração sexual
● Reciprocidade sexual
● Influência dos neurotransmissores (dopamina)
Estímulos sexuais (clitóris / zona erógena de Gräfenberg - Fazem com que inicia a
secreção de dopamina e inicia o SNA parassimpático fazendo a liberação.
FASE DE EXCITAÇÃO
● Ativação Parassimpática, preparação física
● Mamas (ereção mamilar, intumescimento mamário)
● ↑ FR e ↑ FC
● Lubrificação vaginal - Lubrificação pelas glândulas de bartholin
(vasocongestão resulta em transudação de material mucóide a partir do plasma
sanguíneo pela parede vaginal)
● Ingurgitamento dos grandes lábios - Forma de aumentar a sensibilidade nessa região
● Retração clitorídea
(encurtamento músculo isquiocavernoso e dos ligamento suspensores do
clitóris)
FASE ORGÁSMICA
● Ingurgitamento clitoreano
● Miotonia genital
(contrações involuntárias do períneo, esfíncter externo do ânus, diafragma
pélvico, abdômen)
● ↑FR e ↑FC - Maior pico
● Quando essa fase não acontece a fase de resolução é muito lenta. Podendo levar a
mulher a uma congestão pélvica, com a sensação de peso pélvico.
FASE DE RESOLUÇÃO
● Detumescência das mamas e involução da ereção mamilar
● Regressão às condições normais do clitóris
● Perspiração (dorso, coxas, tórax, palmas das mãos, plantas dos pés e axilas)
● Aumenta Serotonina - Mulheres
● Aumenta a Relaxina - Homens
Essa fase é a que acaba dando muitos problemas às mulheres. Pode gerar uma
congestão pélvica em mulheres em caso de não acontecer a fase orgásmica.
DISFUNÇÕES SEXUAIS
● Definição: situações em que os componentes orgânicos da resposta sexual
apresentam alguma alteração
● Inibição do desejo sexual
● Distúrbios de excitação
● Anorgasmia - Nunca chegou a fase orgástica. Anorgasmia secundária: dificuldade de
chegar ao orgasmo ou um evento físico (traumas psicológicos, cirurgias) levando ela
a não ter mais a fase orgásmica.
● Vaginismo - Mulheres têm dificuldade por conta de contrações musculares dessa
região pelvica muito vigorosas não controladas.
● Dispareunia - Dor durante a relação sexual, superficial penetração - Mais tranquilo e
profunda a hora que há o movimento do penis na vagina. - Pode ser diversos
problemas.
● Estenose - Diminuição do tubo vaginal acontece por radioterapia ou cirurgia.
Massagem perineal, TENS, exercícios musculares pélvicos.
Vaginismo e dispareunia é o que mais o fisioterapeuta trata.
● Causa psicossocial e/ou orgânica
Primária ou Secundária (fator de associação)
Sintoma persiste por + de 6 meses
Generalizada ou situacional
● Bloqueio total ou parcial da resposta sexual
ETIOLOGIA
Multifatorial
Incontinência urinária ou fecal
Constipação intestinal
Flacidez vaginal (flatos) - Pode produzir barulhos, constrangendo a mulher
Distopias genitais - extravasamento das vísceras pela vagina, períneo fraco com útero
e bexiga descendo
Dor pélvica crônica
Climatério - Interfere na fase de excitação, porque interfere na lubrificação
Alteração da imagem corporal
Pós radioterapia pélvica
Obesidade
Gestação/ puerpério
Parceiro sexual
VIDA SEXUAL DO BRASILEIRO
3148 ♀
● 50,9% disfunção sexual
● 8,2% inibição do desejo sexual
● 26,6% transtorno da excitação sexual
● 26,2% transtorno orgásmico
● 17,8% dispareunia
FISIOTERAPIA
● Objetivos do tratamento
Resgate da satisfação sexual
Melhora da qualidade de vida
● Recursos terapêuticos
● Anamnese detalhada
● Sexualidade: infância, iniciação sexual, parceiro sexual, estimulação adequada,
disfunção do parceiro, REC, vítima de violência ou abuso sexual, sexualidade
própria, aspectos religiosos ...
● Exame físico
Hipertonia / Hipotonia
PERFECT
Observa se tem nódulos, palpando toda musculatura, procurar se tem tensão.
● Female Sexual Function Index - FSFI
19 QUESTÕES
Dor
Orgasmo
Satisfação Sexual
Lubrificação
Excitação
Desejo
Disfunção Sexual - Escore Total < 26,55%
HIPERTONIA MUSCULAR E REPERCUSSÕES AP
● HIPERTONIA
● Constipações
● Postura sentada ou ortostática por tempo prolongado
● Mulheres estressadas
● Tendência depressiva
● Distúrbios de esvaziamento na infância
● Histórico de abuso na infância
● Traumas diretos (parto instrumental, cirurgia correção prolapsos, perineoplastia
● Quando a menina vai tirar a fralda precisa ter no tempo certo.
HIPERTONIA
O que provoca ?: DOR
Característica: dor na excitação e ao orgasmo
Exame físico: pontos gatilhos - encontra um nódulo quando palpado fica dolorido ?
Como tratar?
● Massagem perineal
● Biofeedback (eletromiográfico, perineômetro)
● Dilatadores vaginais - coloca esse dilatador e a mulher fica com ele para acomodar
aquela região ao volume
● Exercícios de Kegel - Contrações e relaxamentos
● Cones vaginais - Dispositivos com peso dentro como um absorvente interno
● Eletroestimulação (FES) ou eletroanalgesia (TENS)
● Técnicas de percepção corporal, alongamento muscular e relaxamento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
● Sexualidade ► MULTIDIMENSIONAL - Estado emocional, social financeiro, mitos,
dogmas, criação, religião.
● Musculatura sadia, tônica e contrátil
● Melhor qualidade de sensações vaginais
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do mesmo sem consentimento da proprietária.

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