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Apostila de neuroanatomia e neurofisiologia

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@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
 BMF-4 
Compilado de Resumos 
Por: Abraão Filipe 
BMF 4- Conceitos Gerais 
Bloco 1 – Conceitos Gerais 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
 
Aula 1- Divisões do sistema nervoso 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Introdução ao Estudo de 
Neuroanatomia- 
 Divisões do Sistema Nervoso 
Importância funcional do sistema nervoso 
para o organismo seria a integração como o 
meio ambiente e com ele mesmo. 
O ser humano possui excitabilidade ou 
irritabilidade, condutibilidade (por ex. sistema 
nervoso) e contratibilidade (sistema 
muscular). 
Células nervosas 
Neurônio e neuroglia/ células da glia: são elas 
(astrócitos, oligodendrócitos, micróglia, 
células ependimárias, células satélite e 
células de Schwann). 
*Detalharemos as funções e estruturas na aula de 
tecido nervoso e células da glia. 
 
Divisões do sistema nervoso 
Divisão embrionária 
De maneira simplória, temos: 
Neuroectoderma→ tubo neural: 
prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo 
Prosencéfalo: telecencéfalo e diencéfalo 
Mesencéfalo: mesencéfalo 
Rombencéfalo: metencéfalo (ponte e 
cerebelo), mielencéfalo (bulbo) 
 
Divisão anatômica 
Sistema nervoso central: encéfalo→ cérebro 
(telencéfalo + diencéfalo), cerebelo e tronco 
encefálico (mesencéfalo, ponte e bulbo) 
Medula espinal 
 
Sistema Nervoso Periférico: Gânglios, nervos e 
terminações nervosas. 
 
Encéfalo 
 O cérebro, grotescamente, é como se fosse 
um bombom sonho de valsa, pois onde é o 
chocolate preto (por fora) é a substância 
cinzenta e o chocolate branco (por dentro) é 
a substância branca. 
 
Telencéfalo 
Dois hemisférios cerebrais unidos por fibras 
nervosas (corpo caloso) e contém lobos, giros 
e sulcos. 
Lobo frontal, lobo parietal, lobo temporal, lobo 
occiptal e lobo insular ou da ínsula. 
*Veremos com mais detalhes na aula de 
telencéfalo. 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Diencéfalo 
Tálamo, hipotálamo, subtálamo,epitálamo e 
metatálamo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cerebelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vejamos, caro leitor, que essa estrutura 
parece um cérebro, por isso o nome 
“cerebelo”, vem de “pequeno cérebro”. 
As principais funções envolvidas são: 
coordenação dos movimentos voluntários 
dos músculos, controle da postura e do 
equilíbrio, aprendizado motor e tônus 
muscular. 
 
Tronco encefálico 
Constituído por três partes: mesencéfalo, 
ponte e bulbo. 
*Aqui deixo um macete para lembrar das 
estruturas que é MPB (música popular brasileira? 
Kkk não Mesencéfalo, Ponte e Bulbo). 
Dessa estrutura, parte 10 dos 12 Nervos 
cranianos, exceto o I e o II. Na parte dorsal sai 
IV (troclear) e os demais saem ventralmente. 
Funções 
• Mesencéfalo: controle visual e reflexos 
auditivos; 
• Ponte: expressões faciais e movimentos 
dos olhos; 
• Bulbo: regula batimentos cardíacos e 
sistema respiratório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Medula espinal 
Prolongamento do SNC. Principal via de 
comunicação entre o encéfalo e a periferia 
do organismo. Nela se encontra vias 
aferentes (que traz a informação ao SNC- 
sensitivo) e eferentes (envia a resposta do 
SNC à periferia – motora). 
Macete: AAS, que isso ? Ácido acetil salicílico? 
Kkkk não!! E sim Aferente Arrival Sensitivo: fibra 
Aferente, Chegada do estímulos sensitiva 
*A letra A também pode ser designada como 
“ASCENDENTE”, como vocês verão posteriormente 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
na aula específica de medula, ela possui vias 
ascendentes e descendentes. 
Assim como o cérebro foi comparado ao 
sonho de valsa, a medula é comparada a um 
bombom ouro branco, pois o seu córtex é a 
substância branca e sua medula ou também 
chamado de H medular é a substancia 
cinzenta. 
 
Meninges 
Membranas que revestem e protegem o SNC: 
dura-máter, aracnoide-máter e pia-máter. 
 
Nervos 
Estruturas esbranquiçadas constituídas por 
fibras nervosas (motoras e/ou sensitivas). 
Podem ser: cranianos (encéfalo) e espinais ou 
raquidianos (medula). 
Nervo espinal : raiz dorsal (sensitiva) + raiz 
ventral (motora 
Macete: lembrem-se que na maioria dos 
carros o motor fica na frente, logo você 
associa que o a raiz ventral (anterior) é 
motora. 
Gânglios nervosos 
São estruturas constituídas por aglomerados 
de corpos celulares de neurônios localizados 
fora do sistema nervoso central (gânglios 
sensitivos e gânglios motores viscerais). 
 
Terminações nervosas 
Estruturas receptoras responsáveis por captar 
as diferentes informações sensoriais (sensitivas 
ou aferentes), distribuídas por todo o nosso 
corpo e por conduzir informação (motoras ou 
eferentes) ao órgão efetor (glândula ou 
músculo). 
 
Divisão funcional 
Somático e Visceral 
Somático aferente: Originam-se em 
receptores periféricos. 
Eferente: Terminam em mm. estriados 
esqueléticos. É voluntário. Resultam 
movimentos que levam a um maior 
relacionamento ou integração com o meio 
externo. 
 
Visceral aferente: Originam-se em 
visceroceptores. 
EFERENTE/ NEUROVEGETATIVO /SNA: 
Simpático e parassimpático 
 
Sistema nervoso neurovegetativo 
• Engloba todos os nervos e centros 
nervosos que controlam a vida 
vegetativa, ou seja, as vísceras e 
glândulas. 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
• Responsável por organizar a 
homeostase do organismo. 
• É uma rede de neurônios 
interconectados e distribuídos 
amplamente no organismo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Divisão metamérica ou segmentar 
 
Referências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
 
 
Aula 2- Conceitos gerais do sistema 
nervoso 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Conceitos gerais 
Nesse resumo será complementado a aula 
anterior (Aula 1- divisões do sistema nervoso). 
 
Nomenclaturas 
Giros: saliência do córtex cerebral. É 
geralmente cercado por um ou mais sulcos. 
Sulco: depressão ou ranhura estreita e 
alongada encontrada em superfícies 
anatômicas. Em alguns casos, é o local por 
onde passam nervos ou vasos sanguíneos. 
Córtex: substância cinzenta que se dispõe em 
uma camada fina na superfície do cérebro e 
do cerebelo. 
Substância cinzenta: tecido nervoso 
constituído de neuróglia, corpos de neurônios 
e fibras predominantemente amielínicas. 
Substância branca: tecido nervoso formado 
de neuróglia e fibras predominantemente 
mielínicas. 
Núcleo: massa de substância cinzenta dentro 
de substância branca, ou grupo delimitado 
de neurônios com aproximadamente a 
mesma estrutura e mesma função. Ou 
simplesmente um conjunto de corpos 
celulares de neurônios dentro do SNC. 
 
Substância branca 
Também chamada de centro branco 
medular, sendo constituído por fibras 
mielínicas, que podem ser classificadas em 
dois grupos: fibras de projeção e fibras de 
associação. 
 As fibras de projeção ligam o córtex a centros 
subcorticais, -As fibras de associação ligam 
áreas corticais situadas em pontos diferentes 
do cérebro. 
No córtex do cérebro existem neurônios, 
células da glia e fibras. Sendo os neurônios e 
as fibras organizadas em camadas. 
 
 
Telencéfalo 
Giros e sulcos 
Os giros levam esses nomes devido aos ossos. 
 
 
Ossos 
 
Cérebro 
Telencéfalo+ diencéfalo. 
 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Regiões específicas do córtex envolvidas no 
reconhecimento de uma palavra falada ou 
escrita 
Cada uma das quatro imagens do encéfalo humano 
apresentadas aqui (mostrando o lado esquerdo do cérebro) 
representa,na verdade, a atividade encefálica média para 
diversos indivíduos normais. Nessas imagens de PET, branco 
indica áreas de maior atividade, vermelho e amarelo indicam 
áreas de atividade bastante alta, e azul e cinza indicam áreas 
de atividade mínima. O componente de linguagem que 
funciona como “sinal de entrada” (ler ou ouvir uma palavra) 
ativa as regiões do encéfalo mostradas em A e B. O 
componente da linguagem que funciona como “sinal de 
saída” (fala ou pensamento) ativa as regiões mostradas em C 
e D. (Reproduzida, com permissão, de Cathy Price.) A. A leitura 
de uma única palavra produz uma resposta, tanto no córtex 
visual primário quanto no córtex visual associativo. B. Ouvir 
uma palavra ativa o córtex temporal e a junção dos córtices 
temporal-parietal. A mesma lista de palavras usada no teste de 
leitura (A) foi utilizada no teste em que o participante ouvia as 
palavras. Os resultados dos testes em que as palavras eram 
lidas e os resultados daqueles em que as palavras eram 
ouvidas mostram que o encéfalo não utiliza a via auditiva para 
retransmitir um sinal visual transformado. C. Solicitou-se aos 
participantes que repetissem uma palavra apresentada por 
fones de ouvido ou em uma tela. A palavra falada ativa a área 
motora suplementar do córtex frontal medial. A área de Broca 
é ativada se a palavra é ouvida ou lida. Assim, vias visuais e 
auditivas convergem na área de Broca, a região comum para 
a articulação motora da fala. D. Solicitou-se aos participantes 
que respondessem à palavra “encéfalo” com um verbo 
adequado, por exemplo, “pensar”. Esse tipo de tarefa ativa o 
córtex frontal, assim como as áreas de Broca e de Wernicke. 
Essas áreas desempenham um papel em todas as 
representações cognitivas e abstratas. 
 
Vascularização do encéfalo 
Aa. carótida interna e vertebral; 
Aa. carótidas internas → artérias cerebrais: anterior 
e média 
Aa. vertebrais → artéria basilar → a. cerebral 
posterior (D e E). 
 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para visualização de mais imagens como essa acessar 
o link: <http://anatpat.unicamp.br/bineutcnlcoronal-
pm.html> 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 2.2- Tecido Nervoso 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Tecido nervoso 
Caro leitor, aqui nesse material 
daremos enfoque aos neurônios, pois 
as células da glia serão abordadas 
em um resumo específico. 
O tecido nervoso é dividido em neurônios e 
neuróglia (células da glia); 
 
Neurônios 
Definição 
Células nervosas responsáveis pela recepção 
e processamento de informações, atividades 
que terminam com a transmissão de 
sinalização por meio da liberação de 
neurotransmissores e outras moléculas 
informacionais. 
Os neurônios têm morfologia complexa, mas 
apresentam três componentes: dendritos, 
corpo celular, soma ou pericário e axônio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corpo celular 
Também chamado de pericário ou soma, é a 
parte onde tem o núcleo e o citoplasma. É o 
centro trófico, mas que também tem função 
receptora e integradora de estímulos, na qual 
recebe estímulos excitatórios ou inibitórios. 
O núcleo é esférico e pouco corado, 
indicando alta atividade sintética. Cada 
núcleo apresenta apenas um nucléolo, em 
geral. 
Rico em RER, onde existem numerosos 
polirribossomos livres. E o conjunto de cisternas 
e ribossomos são vistas como manchas 
espalhadas pelo citoplasma, os chamados 
corpúsculos de Nissl. 
A quantidade de RER é maior em neurônios 
motores. 
O complexo de Golgi é formado por várias 
cisternas em volta do núcleo. 
As mitocôndrias existem em quantidade 
moderada. 
Citoesqueleto apresenta neurofilamentos 
que são os filamentos intermediários, além de 
apresentar microtúbulos. 
Pode haver grânulos de melanina e 
lipofuscina (resíduos de material parcialmente 
digerido pelos lisossomos). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Neurônio. Observe seus componentes principais. As setas 
indicam um espesso prolongamento. O tecido em torno do 
neurônio é constituído por grande quantidade de 
prolongamentos de outros neurônios e de células da glia, que 
não podem ser individualizados neste tipo de preparado. Os 
outros núcleos pertencem, em sua maioria, a células da glia e, 
em menor número, a células endoteliais de capilares. 
(Microscopia óptica. Hematoxilina-eosina [HE]. Médio 
aumento.) 
 
Dendritos 
Recebem impulsos nervosos trazidos por 
numerosas terminações axonais de outros 
neurônios. 
Citoplasma parecido ao do corpo celular, 
mas sem complexo de Golgi. 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Pequenas projeções: espinhos, espículas ou 
gêmulas dendríticos, essas são um importante 
local de recepção de sinalização dos 
impulsos nervosos que chega à membrana 
dos dendritos. 
 
Axônios 
Os axônios são prolongamentos efetores que 
transmitem estímulos a outros neurônios ou a 
células efetoras. 
Cada neurônio contém apenas um axônio. 
Neurônios dos núcleos motores do SNC: 
neurônios do tipo I de Golgi mais de 1 metro 
até os alvos efetores no musculo esquelético. 
Interneurônios do SNC: (neurônios do tipo II de 
Golgi) apresentam axônios muito curtos. 
O axônio origina-se do cone axônico ou cone 
de implantação que se projeta do corpo 
celular, esse trecho é chamado de segmento 
inicial e não é recoberto por mielina (local em 
que é gerado potencial de ação). 
Por ter poucas organelas em seu axoplasma 
ele é mantido pela atividade sintética do 
pericário. 
Muitos axônios originam ramificações próximo 
a sua terminação, denominadas colaterais, 
sendo essa terminação ramificada e 
chamada de teloendro. Nesse se 
concentram pequenas dilatações 
citoplasmáticas, denominadas de botões 
sinápticos ou botões terminais, regiões onde 
se acumula sinalizadores químicos e os 
axônios estabelecem sinapses com outras 
células. 
 
Classificação dos neurônios 
Morfologicamente 
Neurônios bipolares: um dendrito e um 
axônio; 
Neurônios multipolares: vários dendritos e um 
axônio 
Neurônios pseudounipolares: junto ao corpo 
celular um prolongamento único que logo se 
divide em dois um para a periferia e outro 
para o SNC. 
 Localização 
Bipolares: gânglios cocleares e vestibular, 
retina e mucosa olfatória. 
Pseudounipolares: gânglios espinais (raízes 
dorsais dos nervos espinais) e nos gânglios 
cranianos. 
 
Funcionalmente 
Motores: controlam órgãos efetores, como 
glândulas exócrinas e endócrinas e fibras 
musculares. Do SNC ou gânglios para as 
células efetoras. Fibras nervosas eferentes 
somáticas (musculo esquelético) e eferentes 
viscerais (m. liso, cels de condução cardíaca 
e glândulas). 
Sensoriais/sensitivos: recebem estímulos 
sensoriais do meio ambiente e do próprio 
organismo. Fibras aferentes somáticas (dor, 
temperatura, tato e pressão) e aferentes 
viscerais (dor, outras sensações a partir de 
órgãos internos, das mucosas, das glândulas e 
vasos sanguíneos). 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Interneurônios: estabelecem conexões entre 
neurônios. 
 
 
 
 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Referências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 3.1- Células da Glia 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Células da gliaCélulas de sustentação do sistema nervoso, 
seja central (neuroglia central) ou periférica 
(neuroglia periférica). 
São elas: 
No SNC: oligodendrócitos, astrócitos, células 
ependimárias e células da micróglia; 
No SNP: células de Schwann e células 
satélites. 
 
Oligodendrócitos 
Essas células produzem a bainha de mielina 
no SNC, que isolam os axônios. 
Emitem prolongamentos citoplasmáticos, no 
qual cada prolongamento desse se enrola 
em torno de uma porção de um axônio 
formando um segmento intermodal de 
mielina. Os múltiplos prolongamentos de um 
único oligodendrócito podem mielinizar um 
axônio ou vários axônios próximos. 
Bainha de mielina: Acelera a velocidade do 
impulso nervoso, quanto mais espessa a 
bainha de mielina maior será a velocidade do 
impulso nervoso/ potencial de ação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os oligodendrócitos emitem vários prolongamentos que 
se enrolam em torno de segmentos de diferentes 
axônios, formando bainhas de mielina. Um desses 
axônios é mostrado em recorte para evidenciar a sua 
bainha de mielina. Na parte superior esquerda da figura, 
observa-se a superfície externa do oligodendrócito. Cit: 
citoplasma do prolongamento; EE: espaço extracelular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Astrócitos 
Em forma de estrela com múltiplos 
prolongamentos irradiando do corpo celular. 
Importante suporte estrutural para os 
neurônios. 
Participam do controle da composição iônica 
e molecular do ambiente extracelular. 
As extremidades dos prolongamentos sofrem 
expansão, formando pés terminais que 
recobrem grandes áreas da superfície 
externa do vaso ou do axolema. 
Importante papel no movimento de 
metabólitos e produtos de degradação para 
os neurônios e ajudam a manter as junções 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
de oclusão dos capilares que formam a 
barreira hematoencefálica. 
Os astrócitos modulam as atividades 
neuronais pelo tamponamento da 
concentração de K+ no espaço extracelular 
do encéfalo. 
Suporte da cobertura de mielina dos axônios 
dos neurônios. Ajudam os oligodendrócitos na 
renovação da bainha de mielina em 
situações patológicas ou fisiológicas. 
Participam da recaptação de 
nerurotransmissores, como: noradrenalina, 
aminoácidos como (ácido gama-amino-
butírico: GABA), hormônio natriurétrico, 
angiotensina II, endotelina e outros. 
 
Dois tipos: 
a) astrócitos protoplasmáticos: predominam 
na substância cinzenta, com maior número 
de prolongamentos, curtos e ramificados; 
b) astrócitos fibrosos: prolongamentos menos 
numerosos e mais longos, localizando-se 
preferencialmente na substancia branca. 
**Há um terceiro tipo chamado de velado 
encontrados no cerebelo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Astrócitos fibrosos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Astrócitos protoplasmáticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenho esquemático de um astrócito fibroso na 
substância branca do encéfalo 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Micróglia 
Apresenta propriedades fagocíticas. 
Se transformam em macrófagos e se tornam 
ativas em regiões de lesão e afetadas por 
doença, nas quais participam dos processos 
de inflamação e reparo do SNC. 
Em suma, elas secretam diversas citocinas 
reguladoras do processo imune e remove os 
restos celulares que surgem nas lesões do 
SNC. 
 
 
 
 
 
Célula microglial na substância cinzenta do encéfalo. A. 
Este diagrama mostra o formato e as características de 
uma célula microglial. Observe o núcleo alongado e um 
número relativamente pequeno de prolongamentos 
que emergem do corpo celular. B. Fotomicrografia de 
células microgliais (setas), mostrando os núcleos 
alongados característicos. A amostra foi obtida de um 
indivíduo com microgliose difusa. Nessa condição, as 
células microgliais estão presentes em grande número 
e são facilmente visíveis nessa preparação de rotina 
corada pela H&E. 
 
 
 
 
Células ependimárias 
São células cúbicas ou colunares que formam 
o revestimento do tipo epitelial dos ventrículos 
do encéfalo e do canal vertebral. 
Essas células carecem de uma lâmina basal. 
A sua superfície apical contém cílios e 
microvilosidades, nas quais estão envolvidas 
na absorção do líquido cerebroespinal. 
Os ventrículos cerebrais são revestidos 
internamente por células semelhantes a um 
epitélio. Essas células passam a produzir o 
líquido cerebrospinal por meio de transporte 
e secreção de materiais derivados das alças 
capilares adjacentes. As células 
ependimárias modificadas (tanicitos) e os 
capilares associados são denominados plexo 
corióideo. 
Os tanicitos estão justapostos a vasos 
sanguíneos, neurônios e à pia-máter e 
formam uma barreira hematoliquórica. 
 
 
 
 
 
Células de Schwann 
Produzem a bainha de mielina no SNP. 
Origem embriológica: células da crista neural. 
Produzem uma camada rica em lipídios 
(bainha de mielina) que isolam os axônios no 
SNP. Na qual garante a rápida condução dos 
impulsos nervosos. As fibras amieínicas 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
também são envolvidas e nutridas pelo 
citoplasma das CS. Além disso, essas células 
ajudam na limpeza de resíduos do SNP e 
orientam o recrescimento de axônios do SNP. 
A espessura da bainha de mielina na 
mielinização é determinada pelo diâmetro 
do axônio, e não pela célula de Schwann. 
O nó de Ranvier representa a junção entre 
duas células de Schwann adjacentes. Além 
disso, constitui uma região em que o impulso 
elétrico é regenerado para a propagação 
em alta velocidade pelo axônio. O nó de 
Ranvier contém maior densidade de canais 
de Na+ regulados por voltagem no sistema 
nervoso; a expressão desses canais é 
regulada por interações com o citoplasma 
perinodal das células de Schwann. 
 
Fonte: 
http://anatpat.unicamp.br/nervnormal.html. 
 
 
Células-satélite 
São células cuboides, que circundam os 
corpos celulares dos neuronios ganglionares. 
Essa organização das células satélites ajuda a 
estabelecer e a manter um microambiente 
controlado em torno do corpo neuronal no 
gânglio, proporcionando um isolamento 
elétrico, bem como uma via para trocas 
metabólicas. Por conseguinte, o papel 
funcional da célula-satélite é análogo ao da 
célula de Schwann, exceto que ela não 
sintetiza mielina. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://anatpat.unicamp.br/nervnormal.html
 
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Referências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Aula 3.2- Potencial de ação 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Potencial de ação 
O interior da membrana neuronal durante o 
repouso é negativo em relação ao meio 
externo (potencial de repouso). O potencial 
de ação é uma inversão rápida dessa 
situação, o meio interno torna-se carregado 
positivamente ao meio externo. No qual ele 
não se altera ao longo de sua transmissão. 
Conhecido também como potenciais em 
ponta, impulso nervoso/elétrico ou descarga. 
 
Canais iônicos 
A permeabilidade depende da quantidade 
dos canais existentes: 
Abertos: permitem o influxo ou efluxo de íons 
permeáveis. 
Fechados: dependem de um estímulo para 
abrir, dependentes de voltagem (-50 ou -
55mV) ou dependentes de ligante (proteína 
G) 
 
 
A diferença de concentração é mantida pela: 
Bomba de sódio/potássio ATPase (transporte 
ativo): trabalha contra o gradiente de 
concentração 3 NA+ para fora e 2K+ para 
dentro, hidrolisando ATP (ADP + fosfato 
inorgânico). Mudando sua conformidadeestrutural e reestabelecendo o potencial de 
repouso. 
A geração de um potencial de ação 
O potencial de ação é uma redistribuição de 
carga elétrica através da membrana. 
A despolarização da célula durante o 
potencial de ação é causada pelo influxo de 
íons sódio através da membrana, e a 
repolarização é causada pelo efluxo de íons 
potássio. 
Para gerar um potencial de ação tem que 
atingir um limiar entre -50 e -55 mV, é a lei do 
“tudo ou nada”. 
Potencial de repouso = -65mV na qual foi 
registrada por um voltímetro quando se inseriu 
um microelétrodo em uma célula nervosa. 
 
Fase ascendente: rápida despolarização da 
membrana até atingir o máximo de +40mV, 
abertura dos canais de sódio voltagem 
dependente e influxo dele. 
Parte de dentro está positivo em relação a 
parte de fora = pico de ultrapassagem. 
Período refratário absoluto. Os canais de 
sódio são inativados quando a membrana se 
torna fortemente despolarizada. Esses canais 
não podem se abrir novamente, e outro 
potencial de ação não pode ser gerado até 
que o potencial de membrana esteja 
suficientemente negativo para fechar os 
canais e torná-los aptos a serem ativados 
novamente. 
 
 
 
 
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Fase descendente: rápida repolarização do 
meio interno da membrana até ficar mais 
negativo que o potencial de repouso. Efluxo 
de potássio. 
 
A última fase descendente é chamada de 
undershoot ou hiperpolarização pós-
potencial. 
Período refratário relativo. A membrana 
permanece hiperpolarizada até que os 
canais de potássio dependentes de 
voltagem fechem. Dessa forma, mais 
corrente despolarizante é necessária para 
levar o potencial de membrana ao limiar. 
Por fim, há uma restauração gradual do 
potencial de repouso por meio da bomba de 
sódio/potássio. 
Esse processo todo dura cerca de 2ms do 
início ao fim. 
 
 
 
 
Potencial graduado 
Se a corrente injetada não despolarizar a 
membrana até o limiar não haverá geração 
do potencial de ação. 
Se a corrente despolarizar a membrana além 
do limiar, potenciais de ação serão gerados 
A frequência de disparo do potencial de 
ação aumenta à medida que a corrente 
injetada aumenta. 
 
 
PEPS e PIPS 
PEPS: potencial excitatório pós-sináptica: 
despolarização, excita a geração do 
potencial de ação. Neurotransmissores 
excitatórios (ex: glutamato). 
PIPS potencial inibitório pós-sináptico: 
hiperpolarização, inibe a geração do 
potencial de ação. Neurotransmissores 
inibitórios (ex: GABA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Aula 4-Neuroembriologia 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Neuroembriologia 
Como já sabemos, existem três folhetos 
embrionários, cada um com sua 
particularidade para formação dos diversos 
sistemas corpóreos. Daremos enfoque no 
folheto embrionário da ectoderma, de onde 
se origina o sistema nervoso central e 
periférico. 
A partir do 20° dia de gestação, ocorre um 
espessamento da ectoderma por estímulo da 
notocorda. Este espessamento é 
denominado PLACA NEURAL. Esta continua 
crescendo e adquire um sulco denominado 
de SULCO NEURAL que vai se aprofundando 
até formar a GOTEIRA NEURAL. Após a 
formação da goteira neural, os lábios desta se 
fundem, dando origem ao TUBO NEURAL. No 
ponto onde os lábios da goteira se 
encontram, ocorre a formação das CRISTAS 
NEURAIS. 
 
 
O tubo neural dará origem as estruturas do 
sistema nervoso central, enquanto a crista 
neural dará origem a estruturas do sistema 
nervoso periférico. Lembrando que o 
enfoque deste material é apenas no sistema 
nervoso e não em outros sistemas. 
SNC: tubo neural 
SNP: cristas neurais 
O fechamento do tubo neural começa na 
região cervical sentido rostral e sentido 
caudal. Indo para as extremidades. Durante 
o fechamento desse tubo neural as 
extremidades ficam abertas formando 
neuroporos: rostral e caudal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desenvolvimento da medula espinal 
Parte cervical + fechamento do neuroporo 
caudal = medula espinal 
 
Neuroepitélio (pseudoestratificado colunar) 
→neuroblasto apolar → neuroblasto bipolar → 
neuroblasto multipolar → neurônio 
Glioblasto: oligodendrócitos e astrócitos (BHE) 
e permitem as células do sangue : micróglia// 
(zona do manto e marginal) 
Micróglia tem origem mesenquimal e só 
consegue entrar no SNC depois de formada 
a BHE 
 
 
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Corpos de neurônios /substância cinzenta = 
zona do manto, fica em volta do tubo neural 
Células ependimárias: neuroepitélio que não 
migrou// Zona ventricular 
Medula: zona ventricular, zona marginal e 
zona do manto 
As células do tubo neural formam três 
camadas: 
• camada ventricular de células 
indiferenciadas em proliferação. 
• camada de manto de neurônios 
diferenciadores que formarão a substância 
cinzenta da medula espinhal. 
• camada marginal que contém fibras 
nervosas e será a substância branca. 
 
 
A zona do manto se condensa se forma 
placas basais e placas alares que 
posteriormente formarão os cornos 
anterior(ventral) e posterior(dorsal. Algumas 
regiões da medula temos corno lateral 
(corpos de neurônios pré-ganglionares). 
 
 
Desenvolvimento do encéfalo 
O cérebro começa a se desenvolver na 
terceira semana, quando a placa neural e o 
tubo neural se desenvolvem a partir do 
neuroectoderma. 
Mesmo antes da fusão completa das pregas 
neurais e o fechamento do neuróporo rostral 
formam-se três vesículas encefálicas 
primárias. 
Durante a terceira semana são formadas 3 
vesículas encefálicas: prosencéfalo, 
mesencéfalo e rombencéfalo. 
 
 
 
 
 
 
 
Na quinta semana essas vesículas se 
diferenciam: 
Prosencéfalo: telencéfalo e diencéfalo 
 
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Mesencéfalo 
Rombencéfalo: metencéfalo e milencéfalo 
O metencéfalo dará origem a PONTE e 
CEREBELO, enquanto o mielencéfalo dará 
origem ao BULBO. 
 
 
Pela proliferação de células nervosas vai se 
desenvolvendo os giros e sulcos 
Na região do tronco encefálico as placas 
alares e basais formam os núcleos sensitivos e 
motores respectivamente. Entretanto, os 
centros superiores refletem quase nada desse 
padrão básico; em vez disso, apresentam 
acentuação das placas alares e regressão 
das placas basais. 
Os neuroblastos migram para a região mais 
periférica dos hemisférios (telencéfalo) e no 
cerebelo formando o córtex . 
Particularidade da região do encéfalo a zona 
ventricular formará o plexo corioideo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Aula 5- Sinapses 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Sinapses 
Estabelecer sinapses dependem de sinais 
químicos 
De acordo com o livro do Bear (Neurociências: 
Desvendando o Sistema Nervoso), sinapse “é uma 
junção especializada onde uma parte do neurônio faz 
contato e se comunica com outro neurônio ou tipo 
celular (p. ex., uma célula muscular ou glandular)”. Ou 
seja, é a forma como ainformação passa de um 
neurônio para a célula seguinte. 
Célula pré-sináptica: neurônio que transmite 
um sinal para a sinapse; 
Célula pós-sináptica: neurônio que recebe o 
sinal; 
Fenda sináptica: espaço estreito entre duas 
células, na qual é preenchida por uma matriz 
extracelular com fibras que ancoram as 
células pré e pós-sinápticas no lugar. 
 
Tipos 
Químicas: a célula pré-sináptica libera sinais 
químicos que se difundem através da fenda 
sináptica e se ligam a um receptor de 
membrana localizado na célula pós-
sináptica; 
Elétricas: a célula pré-sináptica e a célula pós-
sináptica estão conectadas através de 
junções comunicantes 
Sendo as químicas mais importantes. 
 
Elétricas 
Os neurônios são interconectados por junções 
comunicantes, de maneira que íons e 
pequenas moléculas podem passar em 
ambos os sentidos através desses canais. Se 
estivermos falando de potencial de ação 
(PA) esses íons são positivos, e a onda 
despolarizante passará para a célula 
seguinte. 
 
A sinapse elétrica é tão rápida que neurônios 
que se comunicam através dela ficam 
sincronizados (Figura 2). 
Figura 2. Sinapses elétricas ajudam os neurônios a sincronizar suas 
atividades 
 
A maioria das sinapses elétricas são 
bidirecionais. 
 
Químicas 
As sinapses químicas dependem de um 
mediador químico para que a informação 
passe de um neurônio para outro. Esse 
mediador é o neurotransmissor. Observe na 
figura 3 o passo a passo de uma sinapse 
química. 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 Figura 3. Sequência de etapas da sinapse química 
Note que a célula pós-sináptica possui 
receptor do neurotransmissor liberado pela 
célula pré-sináptica. 
Repare que é necessária a chegada de um 
PA ao terminal axonal para que as vesículas 
contendo neurotransmissores sejam 
ancoradas na membrana plasmática, 
fazendo a exocitose deles. 
 Mediante influxo de cálcio, proteínas SNAREs 
das vesículas e das membranas garantem 
esse ancoramento (Figura 4). Interessante que 
a toxina botulínica, utilizada no botox, atua 
destruindo essas proteínas SNAREs, e assim, 
impedindo a sinapse na junção 
neuromuscular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4. Participação das proteínas SNAREs na exocitose de 
neurotransmissores para a fenda sináptica 
Término da atividade dos neurotransmissores 
Além de ligar ao seu receptor, ne membrana 
pós sináptica, um neurotransmissor pode ter 
outros destinos. A imagem 5 abaixo mostra 
alguns dos destinos de um neurotransmissor 
liberado na fenda sináptica. 
Figura 5. Possíveis destinos do neurotransmissor na fenda 
sináptica. 
 
Figura 6. Síntese e reciclagem da acetilcolina. 
 
Integração da transferência de informação 
neural 
A comunicação entre os neurônios nem 
sempre é um evento um-para-um, como 
estávamos descrevendo. Frequentemente, o 
axônio de um neurônio pré-sináptico ramifica-
se, e os seus ramos colaterais fazem sinapse 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
com múltiplos neurônios-alvo. Esse padrão é 
chamado de divergência. 
Por outro lado, quando um número maior de 
neurônios pré-sinápticos fornece informação 
para menos neurônios pós-sinápticos, o 
padrão é chamado de convergência. 
Um estímulo mais intenso libera mais 
neurotransmissor, assim como um estímulo 
mais fraco libera menos. A frequência de 
disparos dos potenciais de ação indica a 
força de um estímulo. 
 
A resposta pós-sináptica pode ser rápida ou 
lenta 
A depender do receptor, vejamos na figura 7: 
Figura 7. Respostas pós-sinápticas rápidas e lentas 
 
Classificação funcional 
Como vimos na aula de potencial de ação se 
o potencial sináptico é despolarizante, ele é 
chamado de potencial excitatório pós-
sináptico (PEPS), uma vez que aumenta as 
chances de a célula disparar um potencial de 
ação. Se o potencial sináptico é 
hiperpolarizante (efluxo de cloreto ou efluxo, 
ele é chamado de potencial inibidor pós-
sináptico (PIPS), uma vez que a 
hiperpolarização move o potencial de 
membrana para longe do limiar e torna 
menos provável que a célula dispare um 
potencial de ação. 
A entrada de sódio promove a 
despolarização. 
A entrada de cloreto ou saída de potássio 
promovem a hiperpolarização. 
As sinapses químicas são unidirecionais: célula 
pré-sináptica→ célula pós-sináptica. 
Classificação quanto a natureza de seus 
elementos 
Figura 8. Arranjos sinápticos no SNC. (a) Uma sinapse 
axodendrítica. (b) Uma sinapse axossomática. (c) Uma sinapse 
axoaxônica. 
 
As vias integram informações de múltiplos 
neurônios 
A combinação de vários potenciais graduados 
quase simultâneos é chamada de somação 
espacial. A palavra espacial refere-se ao fato de 
que os potenciais graduados se originam em 
locais (espaços) diferentes no neurônio, como por 
exemplo em diferentes gêmulas ou espículas dos 
dendritos. 
A somação espacial é quando dois potenciais de 
ação de um neurônio pré-sináptico ocorrem em 
um curto intervalo de tempo. 
Figura 9. Somação de PEPSs 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Anexos 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências 
 
 
 
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Aula 6- Medula Espinal 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Medula espinal 
H medular = substância cinzenta = fibras 
amielínicas, células da glia e corpos 
celulares de neurônios 
Substância branca = neuroglia + fibras 
mielínicas 
O neuropóro caudal dará a origem à medula 
espinal. 
Na medula há regiões de intumescência 
(dilatações) cervical e lombar e originam os 
plexos cervical e braquial, lombar e sacral 
respectivamente. 
Localizada dentro do canal vertebral , 
protegido pelas vértebras. 
A medula começa na altura do forame 
magno e termina no cone medular (L1-L2). A 
medula mede cerca de 45 cm. 
 
 
AAS = ascendente aferente sensitiva 
DEM= descendente eferente motora 
Esse princípio de organização será abordado 
mais posteriormente em aulas de vias. 
 Funículo – o termo significa cordão e é usado 
para a substância branca da medula. Um 
funículo contém vários tratos ou fascículos; 
Conceitos 
• Trato – feixe de fibras nervosas com 
aproximadamente a mesma origem, mesma 
função e mesmo destino. Ex. trato 
corticospinal lateral; 
 • Fascículo – o termo se refere a um trato mais 
compacto; 
• Lemnisco – o termo significa fita. É 
empregado para alguns feixes de fibras 
sensitivas que levam impulsos ao tálamo; 
• Decussação – formação anatômica 
constituída por fibras nervosas que cruzam 
obliquamente o plano mediano; 
• Comissura - formação anatômica 
constituída por fibras nervosas que cruzam 
perpendicularmente o plano mediano. 
 
A importância clínica da cauda equina é a 
região da cisterna lombar, pois é a região da 
punção lombar para avaliação liquórica. 
Entre L4 e L5 (espaço subaracnóideo). 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
A medula apresenta segmentos que é só 
medula. Segmentos medulares dá origem a 
um par de nervos. 
Segmentos medulares: parte de medula que 
originará pares de nervos. Cada segmento 
medular inervará um dermátomos. 
8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais, 
1 coccígeo = 31 segmentos medulares = 31 
pares de nervos espinais = 62 nervos espinais 
Os nervos espinais C1-7 atravessam o forame 
situado acima da vértebra correspondente; 
C8 passa pelo forame entre as vértebras C7 e 
T1 e todos os demais passam pelo forame 
abaixo das vértebras correspondentes. 
 
É, pois, muito importante para o médico 
conhecer a correspondência entre vértebra 
e medula. Para isso, existe a seguinte regra 
prática: entre os níveis das vértebras C2 e T10, 
adiciona-se2 ao número do processo 
espinhoso da vértebra e tem-se o número do 
segmento medular subjacente. Assim, o 
processo espinhoso da vértebra C6 está sobre 
o segmento medular C8; o da vértebra T10 
sobre o segmento T 12. Aos processos 
espinhosos das vértebras T11 e T12 
correspondem os cinco segmentos lombares, 
enquanto ao processo espinhoso de L1 
correspondem os cinco segmentos sacrais. 
Esta regra não é muito exata, sobretudo nas 
vértebras logo abaixo de C2, mas na prática 
ela funciona bem. 
A quantidade de fibras nervosas vai 
aumentando a medida que vai subindo o 
trajeto. 
 
Anatomia externa 
Fibras sensitivas chega pelo sulco lateral 
posterior (SLP) e as motoras deixam a medula 
pelo sulco lateral anterior (SLA); 
Nervos espinais são mistos 
Raíz motora + raiz sensitiva = nervo espinal 
Raízes são formadas por radículas 
 
 
Nessa imagem temos dois segmentos 
medulares pois cada segmento forma 1 par 
de nervos espinais. 
 
Anatomia interna 
Substância branca: funículo, parte da 
substância branca na medula, situada nos 
dois sulcos e entre as partes do H medular. 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
1 Funículo posterior entre os sulcos laterais 
posteriores 
2 Funículo lateral entre sulco lateral posterior e 
sulco lateral anterior; 
1 Funículo anterior: entre os dois sulcos laterais 
anteriores 
Funículos apresentam tratos e fascículos 
Funículo posterior tem fascículos os demais 
tem tratos 
O funículo posterior só é formado por fibras 
ascendentes 
Fascículos no funículo posterior: grácil 
(medial) e cuneiforme (lateral) 
Macete: grácil e medial as duas palavras têm 
6 letras 
 
Fascículo cuneiforme: fibras aferentes dos 
membros superiores, região torácica alta e 
região cervical. 
Fascículo grácil: fibras aferentes dos membros 
inferiores e metade inferior do tronco – 
torácica baixa e abdominal 
 
Substância cinzenta 
Corno posterior (sensitivo) – visceral (vísceras), 
somático (parede do corpo e membros) 
Corno anterior (fibras motoras somáticas): 
motor somático (musculo estriado 
esquelético) 
Corno lateral (intermédio lateral) corpos 
celulares de neurônios que deixam a fibra na 
medula no sulco lateral anterior. segmentos 
medulares T1-L2: motor visceral – SNAS 
S2-S4: origem fibras pré-ganglionares no SNAP 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Referências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 7- Meninges e Líquido 
cerebroespinal 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Meninges e líquido cerebroespinal 
 
Pia-máter, aracnoide-máter e dura-máter: 
protege estruturas do SNC. Máter vem de 
mãe. 
A dura-mater na medula não está colada 
pelas estruturas das vertebras porque cada 
vertebra é revestida pelo periósteo 
De fora para dentro, temos: 
 Crânio → Dura-máter | espaço subdural| 
→ aracnóide-máter| espaço 
subaracnóideo| → pia-máter → superfície 
cerebral 
 
Espaço epidural / extradural em condições 
fisiológicas é inexistente no cérebro devido o 
folheto ser bem aderido ao osso, mas em 
condições patológicas esse espaço pode-se 
formar. 
Espaço subaracnóideo: onde circula o líquor 
que funciona como amortecedor e 
comunicação química, entre outras funções 
que serão discutidas ao decorrer desse 
material. 
 
Dura-máter 
Meninge que se regenera pela irrigação dela. 
Irrigação parte encefálica 
A. meníngea média 
A. carótida externa → artéria maxilar → artéria 
meníngea média (ramos: anterior pro lobo 
frontal e posterior parietal). 
Inervação da parte encefálica 
Ramos do N. trigêmeo e nervos espinais C2 e 
C3 
Área supratentorial (acima do tentório) 
Área inervada pelo N. Oftálmico (NC V1) Área 
inervada pelo N. Maxilar (NC V2) Área 
inervada pelo N. Mandibular (NC V3) 
Área infratentorial- Área inervada pelos Nn. 
Cervicais (C2 e C3) 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Dura-máter encefálica: membrana bilaminar 
de tecido conjuntivo rico em fibras 
colágenas. 
- Camada periosteal externa: fortemente 
aderido aos ossos do neurocrânio e é 
considerado estrutural e funcionalmente seu 
periósteo – sem função osteogênica. 
- Camada meníngea interna: membrana 
fibrosa forte que é contínua ao forame 
magno com a parte espinal da dura-máter. 
 
Reflexos durais ou septos durais 
São projeções ou invaginações da dura-
máter que separa comparimentos do 
encéfalo 
Foice do cérebro: entre os dois hemisférios 
cerebrais 
Foice do cerebelo: entre os dois hemisférios 
cerebelares 
Tenda do cerebelo: entre cérebro e cerebelo 
Diafragma selar: dura-mater que reveste a 
borda da cavidade da sela túrcica, fica 
próximo ao infundíbulo. 
 
Seios venosos 
da abóboda 
Canais 
venosos 
revestidos de 
endotélio 
situados entre 
os dois 
folhetos que 
compõem a 
dura-mater 
1. Sagital superior 2. Sagital inferior 3. 
Reto 4. Transverso 5. Occipital 6. Sigmóide * 
Os seios mais evidentes são o seio sagital 
superior (ao longo da fixação da foice do 
cérebro no crânio); os seios transversos 
esquerdo e direito (ao longo da fixação do 
tentório do cerebelo ao crânio); e o seio reto 
(ao longo da fixação da foice ao tentório). 
A Dura-máter é Sensível à Dor: A dura-máter e 
alguns vasos sanguíneos subaracnóideos são 
as únicas estruturas intracranianas sensíveis à 
dor. 
 
Aracnoide-mater 
Espaço subaracnoide : líquor 
Trabéculas aracnóideas 
Granulações aracnóideas : região onde 
passa o líquor para alcançar a corrente 
sanguínea e ocorrer a reabsorção. Caso 
tenha calcificação dessas estruturas pode 
levar a um quadro de hidrocefalia. 
Líquido cerebroespinal (líquor) 
 
Cisternas aracnoideas 
A Aracnoide-máter Transpõe as 
Irregularidades de Superfície do SNC, 
Formando Cisternas 
Dilatações do espaço subaracnóideo 
(acumula mais líquor) 
Quiasmatica: anterior ao quiasma ótico 
Basal ou interpeduncular: base do encéfalo 
Pontina ou pontocerebelar: ponte 
Superior ou colicular: superior ao 
mesencéfalo (esplênio do corpo caloso) 
Cerebelo-medular/ cerebeobulbar/ magna / 
suboccipital: (entre o bulbo e a face inferior 
do cerebelo), nessa área que quando não se 
consegue fazer a punção liquórica, deve-se 
entrar nessa região e ter muito cuidado para 
não tocar na medula ou bulbo. 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
Pia-máter 
Faz a contenção do sistema nervoso. Ela cola 
mesmo no encéfalo. 
Camadas: 1-pele, 2-aponeurose, 3-periósteo, 
4-osso, 5-dura-máter, 6-pia-mater. 7- tecido 
nervoso. 
 
Obs: quando faz a ressecção da dura-mater 
a aracnoide-mater se encontra grudada na 
dura-mater ou na pia-mater. 
Meningite: inflamação das meninges 
ocasionada por patógenos ou reação 
química em procedimentos neurológicos. 
 
 
Região medular 
Pia-máter 
Reveste toda a região do cone medular 
Filamento terminal: formado só de pia-máter 
e está no meio, e fixa a medula ao cóccix, 
entre nervos da cauda equina , ele encontra 
a dura-mater no meio do caminho e 
atravessa a dura-máter indo até o saco dural 
. 
Ligamento coccígeo: periósteo do cóccix , 
caudalmente está fixa ao cóccix. 
Existe outra fixação que ela faz ao longo da 
medula que são estruturas triangulares 
chamados de ligamentos denticulados. 
 
Aracnoide-mater 
Características da aracnoide-mater 
Folheto justaposto à dura-máter. • Emaranhado de 
trabéculas une este folheto à pia-máter 
Dura-mater 
Envolve a medula como se fosse um dedo de 
luva, o saco dural. 
Cranialmente - contínua com o folheto interno da dura-
máter encefálica. 
• Caudalmente – termina em fundo desaco, 
acompanhada pela aracnóide- máter, em S2. 
• Prolongamentos laterais – continuam com os 
epineuros. 
 
Meninges e espaços 
Importante para aplicação de anestesias, 
contrastes etc. 
 
Ventrículos encefálicos 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
São 4→ 2 laterais (D e E) na região do 
telencéfalo e o 3º e 4º ventrículo 
Partes: Corno frontal, corno parietal , corno 
occipital 
 
Plexo coroideo: localizado no ventrículo 
lateral e segue para o terceiro e quarto 
ventrículo. 
 
Localização 
Laterais: telencéfalo 
III: Diencéfalo 
IV: Tronco : ponte , bulbo e cerebelo 
 
Trajeto do líquor 
Dos ventrículos laterais o líquor passa por 
forames interventriculares (de Monro) quando 
chega no terceiro ventrículo ele escoa pelo 
aqueduto cerebral e segue para o quarto 
ventrículo e segue para o espaço 
subaracnoideo pelas aberturas laterais (de 
Luschka) e mediana (de Magendie). 
 
Plexo coroide 
Capilar sanguíneo revestido por pia-máter, 
que começa a alcançar a luz dos ventrículos. 
Outro revestimento mais superficial são as 
células ependimárias. 
LOGO O LIQUOR é produzido 60% por esses 
plexos e é ultrafiltrado por células 
ependimárias que estão unidas. 
40% é realizada pelas células ependimárias 
 
FUNÇÃO do líquor : 
Relacionadas à homeostase (proteção e 
circulação) 1- Proteção mecânica: funciona 
como amortecedor dos choques; 2- suporte 
físico p/ o encéfalo (flutua no LCS) – reduz o 
peso relativo do cérebro; 2- Excreção de 
produtos tóxicos do metabolismo das células 
do tecido nervoso e regula o meio químico da 
P.C.S.N; 3- canal de comunicação química 
da P.C.S.N. – carreia mediadores para o 
parênquima e controla a homeostase. 
 
Hidrocefalia 
Aumento da quantidade e da pressão do 
liquor. 
TIPOS DE HIDROCEFALIA: 
• Comunicantes: aumento na produção ou 
deficiência na absorção do liquor. 
• Não comunicantes: obstruções no trajeto 
do líquor, são mais frequentes. 
EX: meduloblastoma : obstrui a passagem do 
liquor no quarto ventrículo 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
DVP: derivação ventrículo-peritoneal: 
objetivo normalizar a circulação liqurórica. 
 
 
Barreiras encefálicas 
São dispositivos que funcionam como uma 
barreira física dificultando a passagem de 
substâncias do sangue para o tecido nervoso, 
do sangue para o líquor, ou do líquor para o 
tecido nervoso. 
Sangue// - tecido nervoso- barreira 
hematoencefálica 
Sangue// líquor- barreira hematoliquórica; 
Líquor // tecido nervoso- barreira 
liquorencefálica- 
 
Barreira hematoencefálica 
Células epiteliais extremamente unidas que se 
tornam praticamente impermeáveis 
Objetivos: 
1- Garantir o equilíbrio iônico 2- Mediar a 
entrada controlada de substâncias 
importantes. 3- Possibilitar a saída de 
substâncias com potencial neurotoxicidade. 
4-Metabolização/ Inativação de substâncias. 
Aqui nessa barreira os astrócitos , fornecem 
nutrientes e ajudam nesse suporte. 
 
Barreira hematoliquórica 
Localizadas nos próprios plexos coróideos; 
O plasma passa dos capilares para o tecido 
conjuntivo; 
Substâncias dirigem às células ependimárias; 
Tais células são unidas por junçōes de adesão 
e oclusivas. 
Obrigam o filtrado sanguíneo passar por 
dentro das células coroidais. 
Função: impedem a passagem de 
macromoléculas 
 
Barreira líquor-encefálica 
É mais fraca e as diferenças entre as 
barreiras hematoencefálica e 
hematoliquórica são mais qualitativas. A 
camada de células aracnóideas fortemente 
seladas entre si representa uma barreira que 
mantém o líquor confinado dentro do 
espaço aracnóideo. 
 
 
Referências 
 
 
 
 
 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 8- Tronco encefálico 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Tronco encefálico 
Também chamado de tronco cerebral, 
localiza-se sobre a parte basal do osso 
occipital, sendo mais anterior à fossa 
intracraniana posterior, e vai desde a medula 
espinal até o diencéfalo. 
Inferior ao cérebro e anterior ao cerebelo. 
De baixo para cima temos: bulbo, ponte e 
mesencéfalo. 
Plano transversal 3 divisões internas: teto, 
tegmento e base. 
Apresentam núcleos associados aos 10 pares 
de nervos cranianos (III ao XII); 
Contém matriz de neurônios: formação 
reticular 
 
Origens embriológicas: mesencéfalo, 
rombencéfalo → metencéfalo (ponte) → 
mielencéfalo (bulbo) 
 
 
 
 
 
 
 
Bulbo 
Origem: mielencéfalo 
Formato: cone 
Localização: região caudal do tronco 
encefálico e rostral da medula espinal, 
Divisão: porção caudal ou fechada e porção 
rostral ou aberta, com base na ausência ou 
presença do quarto ventrículo. 
Vista anterior 
Pirâmides: Fibras descendentes que ligam áreas motoras 
do cérebro aos neurônios motores da medula. 
Decussação das pirâmides: fibras que cruzam 
obliquamente o plano mediano e se encontram na fissura 
mediana. 
Olivas: formadas por uma grande massa de substância 
cinzenta. Envolvidas na aprendizagem motora. 
O sulco pontino inferior 
= sulco bulbopontino 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Vista posterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conduz impulsos nervosos 
provenientes dos MMSS e 
Tronco Superior. 
Conduz impulsos nervosos 
provenientes dos MMII e 
Tronco Inferior 
Emergem do sulco lateral posterior 
 
 
 
 
 
 
 
Emergem do sulco lateral anterior 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Internamente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Ponte 
Parte do meio do tronco encefálico. 
Anterior ao cerebelo, superior ao bulbo e 
inferior ao mesencéfalo. 
 
Sulco basilar 
Sulco pontino inferior 
Sulco pontino superior 
Braço da ponte 
Eminência pontina 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Vista posterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A ponte é formada por uma 
parte ventral, ou base da ponte 
e uma parte dorsal ou 
tegmento da ponte. O 
tegmento da ponte tem 
estrutura muito semelhante ao 
bulbo e ao tegmento do 
mesencéfalo. Já a base da 
ponte tem estrutura muito 
diferente das outras áreas do 
tronco encefálico. Tegmento: -
núcleos do nervo 
vestibulococlear; -núcleos dos 
nervos facial e abducente; -
núcleo salivatório superior e 
núcleo lacrimal; -núcleos do 
nervo trigêmeo; -fibras 
longitudinais do tegmento da 
ponte; 
 
 
 
 
 
 
 
1 - Região rostral da fossa rombóide; 
2 - área vestibular; 
3 - sulco limitante; 
4- eminência medial; 
5 -recessos laterais; 
6 -colículo facial; 
7 -forames laterais (de Luschka); 
8 -abertura inferior do aqueduto do 
mesencéfalo; 
Pedúnculo cerebelar superior 
 
Pedúnculo cerebelar médio 
 
Pedúnculo cerebelar inferior 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Mesencéfalo 
Localiza-se rostralmente à ponte, 
estendendo-se superiormente até o 
diencéfalo e o terceiro ventrículo. Separa-se 
da ponte pelo sulco pontomesencefálico, ou 
pontino superior, e do cérebro por um plano 
que liga os corpos mamilares, pertencentes 
ao diencéfalo, à comissura posterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lâmina 
quadrigêmea 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
 
Referências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BMF4- Bloco 1- Conceitos gerais- Aula 9– Diencéfalo 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove-Osasco 
 
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Aula 9- Diencéfalo 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Diencéfalo 
 Revisão 
1- é importante ressaltar que os dermátomos 
estejam conectados ao neurônio sensitivo, 
aferente que é classificado 
morfologicamente como neurônio do tipo 
pseudounipolar. Esse neurônio compõe a raiz 
posterior de um nervo espinal. Além disso, ele 
também pode ser chamado de neurônio de 
primeira ordem. 
2. Assim como o H medular, a substância 
branca também é dividida em 
compartimentos. São eles: 
a) funículo anterior: conduz informações de 
tato protopático (grosseiro) e pressão; 
b) funículo lateral: conduz informações 
relacionadas a dor, temperatura e 
propiocepção inconsciente; 
c) funículo posterior: conduz informações 
relacionadas ao tato epicrítico, vibração e 
propiocepção consciente 
 
Diencéfalo 
É a região central do encéfalo a qual 
pertence ao cérebro e fica totalmente 
envolvida pelo telencéfalo que também faz 
parte do cérebro. 
O diencéfalo é dividido anatomicamente em 
4 partes, são elas: 
a) tálamo: retransmite a sensibilidade geral 
para o telencéfalo, especificamente para o 
lobo parietal (giro pós-central); 
b) hipotálamo: está relacionado ao controle 
da sede, da fome, da temperatura, do desejo 
sexual e da secreção hormonal 
c) epitálamo: é o local em que encontramos 
a glândula pineal; 
d) subtálamo: região importante envolvida 
com ajuste da motricidade voluntária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relações topográficas do tálamo 
 
1. limite superior: ventrículos laterais (1º e 2º 
ventículos); 
2. limite inferior: hipotálamo e subtálamo; 
3. limite medial: terceiro ventrículo; 
4. limite lateral: cápsula interna. 
 
a
 
d
 
b
 
c
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
Divisão dos núcleos talâmicos 
1. grupo anterior: está relacionado com 
emoções e projeta para o sistema límbico; 
 
2. grupo posterior: é dividido em 3 partes. São 
elas: pulvinar do tálamo (possíveis problemas 
de linguagem), corpo geniculado medial 
(audição) e corpo geniculado lateral (visão); 
 
3. grupo lateral: encontra-se lateralmente à 
lâmina medular interna e é dividido em 6 
partes. As 4 principais são: 
a) ventral anterior: motricidade voluntária, 
ajuste do movimento; 
b) ventral lateral ou intermédio: função 
motora, ajuste do movimento; 
c) ventral póstero-lateral: recebe aferência 
de sensibilidade geral proveniente da medula 
espinal (nervos); 
d) ventral póstero-medial: recebe aferência 
de sensibilidade geral proveniente da 
cabeça (n. trigêmeo); 
 
4. grupo medial: está relacionado com 
questões comportamentais, lembrar do caso 
do homem da barra de ferro; 
 
5. grupo mediano: encontra-se na região da 
aderência Intertalâmica e está relacionado 
com o hipotálamo controlando 
por exemplo algumas vísceras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Resumindo o tálamo está envolvido nas 
seguintes funções: 
Motricidade voluntária, visão, audição, 
linguagem, relaciona-se com a sensibilidade 
exceto relacionada ao trato olfatório, 
comportamento emocional, ativação do 
córtex cerebral. 
Ele é o secretário do SN, pois todos os impulsos 
nervosos antes de chegar no córtex passa por 
um núcleo talâmico, exceto o “diferentão” 
do olfatório. 
 
Hipotálamo 
Abaixo do tálamo e possui três regiões 
principais: mamilar, tuberal e supra-óptica. 
 
 
 
 
 
 
 
Funções: regulador das atividades viscerais, produção de hormônios, regulação da liberação de 
hormônios produzidos pela adenohipófise, regulação de emoções e comportamentos, controle 
da temperatura corporal, regulação dos ritmos circadianos, regulação da ingesta de água e 
alimentos. 
 
O hipotálamo supraóptico 
compreende o quiasma óptico e 
toda a área situada acima dele, 
nas paredes do III ventrículo até o 
sulco hipotalâmico. 
O hipotálamo tuberal 
compreende o túber cinéreo (ao 
qual se liga o infundíbulo) e toda 
a área situada acima dele, nas 
paredes do III ventrículo até o 
sulco hipotalâmico. 
O hipotálamo mamilar 
compreende os corpos mamilares 
com seus núcleos e as áreas das 
paredes do III ventrículo, que se 
encontram acima deles, até o 
sulco hipotalâmico. 
OBS: área pré-óptica→ parte mais anterior do III ventrículo, tem origem telencefálica e não pertence ao 
diencéfalo, porem a sua função está relacionada com o hipotálamo. 
 
Subtálamo 
Transição do diencefálo com o mesencéfalo. 
Nucleo subtalâmico é o mais importante pois está relacionado na motricidade somática (envia e 
recebe fibras dos nucleos da base do cortex). Lesões nesse nucleo pode provocar hemibalismo 
uma sindrome hipercinética onde se tem movimentos anormais dos musculos , principalmente nas 
extremidades, os pacientes ficam parecendo que estão dançando, pois fazem movimentos 
circulares e repetitivos. 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
 
Epitálamo 
 
Localização: parte posterior do diencéfalo 
Formação mais importante: Glândula pineal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Funções: Função antigonadotrópica, 
sincronização do ritmo circadiano de 
vigília-sono, Regulação da glicemia, 
regulação da morte celular por 
apoptose, ação antioxidante, 
regulação do sistema imunitário. 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
Referências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
Aula 10- 
Neurotransmissores e receptores 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Neurotransmissores e receptores 
Neurotransmissor: molécula sintetizada e 
armazenada na célula pré-sináptica 
Liberado no terminal axonal 
Mesma resposta em ensaios experimentais 
Cada neurotransmissor exerce seus efeitos 
pós-sinápticos por meio da ligação a 
receptores específicos. 
Receptores: Inotrópico e metabotrópico 
As proteínas juntas cada subunidade contém 
um receptor 
 
Neurônios colinérgicos 
Neurônios que produzem acetilcolina e para 
essa ser recebida precisa ter um receptor 
nicotínico ou muscarínico. 
Funções: Atenção, memória, aprendizado, 
plasticidade, funções somáticas e viscerais 
Enzima na fenda sináptica: 
acetilcolinesterase e recaptação da colina. 
Receptores colinérgicos nicotínicos, no 
músculo esquelético, e receptores 
colinérgicos muscarínicos, no coração. 
Os receptores nicotínicos e muscarínicos 
também estão presentes no encéfalo, e 
alguns neurônios apresentam ambos. 
 
O ciclo vital da ACh. 
 
Neurônios catecolaminérgicos 
Liberam catecolaminas (substância que tem 
grupo catecol), dopaminérgicos, 
noradrenegicos e células de comafrins 
(adrenalina) 
Existe alguns NT que são degradados na 
fenda sináptica como Ach e outros que são 
recaptados pela célula, geralmente é do tipo 
simporte de sódio. 
Drogas ou antidepressivos inibem a 
recpatação dos NTs e promovem que eles 
continuem por mais tempo na fenda 
sináptica 
 
Neurônios serotoninérgicos 
O neurotransmissor do tipo amina serotonina, 
também chamado de 5-hidroxitriptamina e 
abreviado como 5-HT, é derivado do 
aminoácido triptofano. 
O triptofano é convertido inicialmente no 
intermediário 5-hidroxitriptofano (5-HTP) pela 
enzima triptofano hidroxilase. O 5-HTP é, 
então, convertido em 5-HT pela enzima 5-HTP 
descarboxilase. 
A fonte encefálica de triptofano é o sangue, 
e a fonte de triptofano no sangue é a dieta 
(grãos, carne, produtos lácteos e chocolate 
são especialmente ricos em triptofano). 
Precisa da recaptação por meio de 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
receptores de membrana na célula pré-
sináptica 
Inibidores da recaptação fazem com que 
esses se permanecem por mais tempo na 
fenda sináptica.Regulação do humor, comportamento 
emocional e sono. 
 
Neurônios aminoacidérgicos 
Principal estimulador e depressor do SN; 
Os aminoácidos glutamato (Glu), glicina (Gli) 
e ácido gama-aminobutírico (GABA) atuam 
como neurotransmissores na maioria das 
sinapses do SNC. 
Somente o GABA ocorre exclusivamente 
naqueles neurônios que o usam como 
neurotransmissor. 
Glutamato: PEPS é o acelerador do carro 
GABA (ácido gama-aminobutírico): PIPS é o 
freio do carro 
Os receptores GABAérgicos são produzidos a 
partir do glutamato. No qual converte o 
glutamato em GABA por meio da enzima 
glutamato descarboxilase (GAD). 
Dentro do terminal ou das células gliais, o 
GABA é metabolizado pela enzima GABA 
transaminase 
Glicina: varia de ação 
Ambos os receptores GABAA e glicina são 
canais de cloreto. 
Cada receptor possui subunidades alfa onde 
o transmissor se liga, e subunidades β onde 
não há ligação do transmissor. 
Glutamato 
Do tipo ionotropico, levando a uma PEPS 
Receptores: AMPA • NMDA • Cainato 
 
GABA 
GABA A: é ionotrópico... Promove entrada de 
cloreto, hiperpolariza, PIPS 
Substâncias químicas podem modular 
drasticamente sua função. Por exemplo, duas 
classes de fármacos, os benzodiazepínicos 
(como o ansiolítico diazepam, de nome 
comercial Valium) e os barbitúricos (incluindo 
fenobarbital e outros sedativos e 
anticonvulsivantes), ligam-se a sítios distintos 
específicos para cada um deles na face 
externa do receptor GABAA 
Quando o GABA está presente, porém, os 
benzodiazepínicos aumentam a frequência 
de abertura do canal, ao passo que os 
barbitúricos aumentam a duração da 
abertura do canal = aumento de corrente de 
Cl– inibitória, intensos potenciais inibitórios 
pós-sinápticos (PIPS) e as consequências 
comportamentais de um aumento da 
inibição. 
GABA B: metabotrópico 
 
Evidências indicam que determinadas 
subunidades α, β e γ são necessárias para a 
construção de um receptor GABAA sensível 
ao etanol, de uma forma similar à estrutura 
sensível a benzodiazepínicos. Isso explica por 
que o etanol aumenta a inibição em algumas 
áreas do encéfalo, mas não em outras. 
 
 
 
 
 
 
Endocanabinoides muito usado em 
terapêutica 
Outros candidatos a NTs 
ATP, NO (óxido nítrico), CO (monóxido de 
carbono), sulfeto de hidrogênio (H2S). 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Referências 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 11- Telencéfalo 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Telencéfalo 
Os dois hemisférios cerebrais são divididos de 
maneira incompleta pela fissura longitudinal 
do cérebro, cujo assoalho é formado pelo 
corpo caloso, no qual faz a união entre os dois 
hemisférios. 
 
Corpo caloso 
Maior comissura, composto por fibras que 
cruzam o plano mediano para comunicar 
regiões semelhantes dos dois hemisférios 
cerebrais. 
 
Giros e sulcos 
O telencéfalo não é liso e sim formado por 
depressões (sulcos) e pequenas saliências 
(giros), os sulcos mais profundos são 
denominados fissuras. 
 
Faces e polos 
Cada hemisfério apresenta 3 faces (súpero-
lateral- convexa-, medial-plana-, inferior ou 
base do cérebro- irregular) e 3 polos: frontal, 
occipital e temporal. 
 
 
Lobos 
O cérebro é dividido em lobos: frontal, 
parietal, temporal, occipital e ínsula. 
 
 
 
 
 
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Sulco central e sulco lateral 
Esses sulcos são muito importantes pois numa 
vista súpero-lateral é mais fácil de identificar 
os giros a partir desses sulcos, vejamos: 
 
Lobo frontal 
Sulcos numa vista lateral 
Giros e funções relacionadas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Motricidade 
Sensibilidade 
 
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Vista Inferior 
 
 
Lobo parietal: vista lateral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lobos frontal/parietal: vista medial 
 
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Funções sensório-motoras, 
cognitivas e visuais 
 
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Lobo temporal 
Vista Lateral 
 
Giros e suas relações 
Lobo occipital: Vista inferior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Lobo occipital: Vista lateral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cíngulo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Corpo Caloso 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Aula 12- Cerebelo 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Cerebelo 
Funções: tônus muscular, equilíbrio, postura, 
coordenação, aprendizagem motora 
(involuntária). 
Localização: fossa posterior do crânio 
Relações topográficas 
Posteriormente à ponte e bulbo, e 
inferiormente ao cérebro separado pela 
tenda do cerebelo. 
 
Face inferior do cerebelo 
Núcleos pontinhos = pedúnculo cerebelar 
médio 
Núcleos olivares = pedúnculo cerebelar 
inferior 
 
Substância branca 
Corpo medular e lâminas brancas 
 
Substância cinzenta 
Córtex cerebelar → folhas cerebelares 
 
Dois hemisférios cerebelares 
Verme do cerebelo 
 
 
 
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Equilíbrio 
Postura 
Postura 
Coordenação motora (movimentos finos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
v Núcleo Interpósito 
 
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Por meio dos núcleos vestibulares e medula 
espinal o cerebelo é informado sobre a 
posição da cabeça sobre a posição dos 
músculos das articulações de atos motores 
repetitivos que devem ser repetidos que 
precisam ser ajustados dentro dos núcleos 
Olivares exercerá uma influência muito forte 
sobre a aprendizagem motora e refinamento 
de ações motora. 
 
Todas as partes do cerebelo têm um córtex 
com a mesma estrutura e usam os mesmos 
circuitos básicos (inputs → córtex → núcleos 
profundos → outputs). Isso indica que todas as 
partes do cerebelo realizam a mesma 
operação básica (ainda misteriosa) e que as 
diferenças funcionais entre as diferentes 
regiões do cerebelo são simplesmente reflexo 
das diferentes fontes de input e dos alvos de 
output. 
 
Equilíbrio 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
Três Pedúnculos Transmitem a Entrada e a 
Saída de Cada Metade do Cerebelo 
 
 Três pedúnculos contendo os aferentes e 
eferentes cerebelares prendem o cerebelo 
no tronco encefálico. O pedúnculo 
cerebelar superior é a principal rota de 
saída do seu lado do cerebelo, carregando 
todos os eferentes dos núcleos denteado e 
interposto e alguns dos eferentes do núcleo 
fastigial. O pedúnculo cerebelar médio é a 
rota de entrada das informações 
provenientes do córtex cerebral, 
carregando as fibrasdos núcleos pontinos 
contralaterais. Então, por eliminação, o 
pedúnculo cerebelar inferior é um feixe 
complexo, carregando a maior parte dos 
aferentes cerebelares restantes (incluindo 
as fibras trepadeiras do núcleo olivar inferior, 
conforme descrito um pouco mais tarde) e 
dos tratos espinocerebelares, bem como 
dos eferentes cerebelares restantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Circuitos do cerebelo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 13- Córtex Cerebral 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Córtex cerebral 
Revisando 
-AFERENTES: chegada→ sensitivo (periférica 
ou central). CONEXÕES AFERENTES E 
EFERENTES provenientes de outra estrutura 
(periférica ou central). 
-EFERENTES: saída → motora. 
 
 
Classificação do córtex cerebral 
Córtex cerebral de acordo com vários 
critérios, como, por exemplo, critérios 
filogenéticos, morfológicos e funcionais. 
 
Classificação filogenética 
 
- ARQUICÓRTEX = hipocampo; 
 - PALEOCÓRTEX = córtex piriforme e ao uncus; 
- NEOCÓRTEX= maior parte do córtex que 
pode ser observada externamente em 
cérebros humanos corresponde ao 
neocórtex. 
 
 
 
Classificação morfológica 
(1) isocórtex e (2) alocórtex 
Isocortex: neurônios organizados 
citoarquitetonicamente em seis camadas 
(também chamdas de lâminas ou estratos), 
que se orientam paralelas umas às outras e à 
superfície do cérebro. 
Alocórtex: o outro córtex, menos que seis 
camadas organizadas de maneira 
simplificada. 
 
Critérios funcionais 
Korbinian Brodmann, no séc XIX dividiu em 52 
areas funcionais 
 
 
 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Citoarquitetura 
Nas seis camadas do neocortex, conforme 
mencionadas anteriormente encontraremos 
neurônios e células da glia. O tipo de neurônio 
de cada camada dá origem ao nome que 
ela recebe. 
O neocortex apresenta dois tipos principais 
de neuronios: os piramidais ou de projeção e 
os granulares ou de circuitaria local (ou 
interneurônios). 
I - camada molecular: É a camada mais 
externa, recoberta, portanto, pela pia-máter. 
Predominam prolongamentos de neurônios e 
glia e poucos corpos celulares de neurônios. 
II - camada granular externa: Contém 
neurônios piramidais pequenos e neurônios 
granulares. Os axônios dos neurônios 
piramidais pequenos projetam para áreas 
corticais vizinhas, constituindo as fibras 
arqueadas do cérebro ou fibras em “U”. 
IIl - camada piramidal externa: Formada 
majoritariamente por neurônios piramidais 
médios. Os axônios dos neurônios piramidais 
médios projetam para áreas corticais 
distantes dentro do mesmo hemisfério 
(formando as fibras de associação intra-
hemisféricas) ou para o outro hemisfério 
(formando as comissuras ou fibras de 
associação inter-hemisféricas). 
IV - camada granular interna: Essa camada 
recebe aferências talâmicas. Nela, 
predominam os neurônios granulares, em 
cujos dendritos fazem sinapse os axônios dos 
neurônios talâmicos; 
V - camada piramidal interna (ou ganglionar): 
Nessa camada, predominam os neurônios 
piramidais grandes, cujos axônios se dirigem 
para regiões subcorticais como o tronco 
encefálico e a medula espinal, compondo, 
portanto, as grandes vias descendentes 
VI - camada de células fusiformes (ou 
multiforme): Nessa camada, existem vários 
tipos de neurônios sem predomínio de 
nenhum deles. A maioria dos neurônios da 
camada VI emite um axônio que descende 
no encéfalo, contribuindo para as grandes 
vias descendentes. 
OBS: Como a camada IV é a mais 
proeminente em células granulares, as 
camadas II e III recebem a denominação 
genérica de supragranulares, enquanto as V 
e VI são genericamente denominadas 
infragranulares. Verificamos, assim, que 
camadas ricas em células piramidais (II, III, V 
e VI) são predominantemente camadas de 
eferências, enquanto aquelas ricas em 
células granulares (IV) são os locais principais 
de recepção de aferências. 
Resumindo: 
IV – CAMADA GRANULAR INTERNA: É A CAMADA 
RECEPTORA DE PROJEÇÕES. (TERMINA-SE AQUI AS 
FIBRAS DE ASSOCIAÇÕES AFERENTES TALAMICAS ) 
V – CAMADA PIRAMIDAL INTERNA: É A CAMADA 
EFETORA DE PROJEÇÕES. A MAIORIA DAS PROJEÇÕES 
SE ORIGINAM AQUI. 
 
 
Substância branca 
Também chamada de centro branco 
medular, constituídos por fibras mielínicas: 
fibras de projeção (ligam o córtex a centros 
subcorticais) e fibras de associação (ligam 
áreas corticais situadas em pontos diferentes 
do cérebro). 
 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Fibras de associação intra-hemisféricas 
Curtas/ fibras arqueadas do cérebro ou fibras 
em U 
 Associam áreas vizinhas do córtex como, por 
exemplo, dois giros, passando, neste caso, 
pelo fundo do sulco. 
 
Longas 
Unem-se em fascículos 
a) fascículo do cíngulo - giro mesmo nome, 
unindo o lobo frontal ao temporal, passando 
pelo lobo parietal; 
b) fascículo longitudinal superior - também 
denominado fascículo arqueado, liga os 
lobos frontal, parietal e occipital pela face 
superolateral de cada hemisfério; 
c) fascículo longitudinal inferior - une o lobo 
occipital ao lobo temporal; 
d) fascículo unciforme - liga o lobo frontal ao 
temporal, passando pelo fundo do sulco 
lateral. 
Fibras de associação inter-hemisféricas 
1. comissura do fórnix - estabelecem 
conexão entre os dois hipocampos; 
2. comissura anterior - tem uma porção 
olfatória, que liga bulbos e tratos olfatórios, e 
uma porção não olfatória, que estabelece 
união entre os lobos temporais. 
3. corpo caloso - a maior das comissuras 
telencefálicas é também o maior feixe de 
fibras do sistema nervoso. Estabelece 
conexão entre áreas corticais simétricas dos 
dois hemisférios. O corpo caloso permite a 
transferência de conhecimentos e 
informações de um hemisfério para o outro, 
fazendo com que eles funcionem 
harmonicamente. 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
 
 
Fibras de projeção 
Formam a cápsula interna e o fórnice. 
Cápsula interna 
 
Grande feixe de fibras que separa o tálamo, 
situado medialmente, do núcleo lentiforme, 
situado lateralmente. Acima do núcleo 
lentiforme, a cápsula interna continua com a 
coroa radiada; abaixo, com a base do 
pedúnculo cerebral. 
Fórnice 
Liga o hipocampo aos núcleos mamilares do 
hipotálamo e está relacionado com a 
memória. 
 
 
CÓRTEX CEREBRAL: correlacionando as áreas 
cerebrais (giros/sulcos) com suas funções 
Áreas sensitivas= lobos: parietal, temporal e 
occipital. 
Primárias (projeção), secundárias 
(associação). 
Áreas visuais= lobo occipital 
Áreas corticais relacionadas com a 
sensibilidade somática 
 Área somestesica primária (S1): Giro pós-
central, áreas 3, 2 e 1 de Brodmann. 
Chegam radiações talâmicas vindas do 
tálamo(núcleos: ventral posterolateral e 
ventral posteromedial do tálamo) impulsos 
nervosos relacionados a temperatura, dor, 
pressão, tato e propriocepção consciente da 
metade oposta do corpo. 
 
 
 
 
@braozinnn- Abraão Filipe – T5C- Uninove- Osasco 
 
Cada área do córtex envia ou recebe 
informações/impulsos nervosos para 
determinada região do nosso corpo 
(somatotopia), seja órgão, musculo, glândula. 
Visto isso, Penfield e Rasmussen postulou o 
homúnculo que significa homem pequeno, 
vejamos: 
 
Lesões em áreas somestésicas leva ao 
paciente a ter uma perda da sensibilidade 
discriminativa do lado oposto

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