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APG 11 - Anatomia, Fisiologia e Histologia da Visão

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Objetivo 1: Compreender a anatomia do globo ocular 
 
Objetivo 2: Entender a fisiologia da visão 
 
1. Anatomia do Globo Ocular: 
Órbitas: 
➔ são cavidades ósseas no esqueleto da face 
➔ as paredes medias das duas órbitas, separadas pelos seios etmoidais e pelas partes superiores da cavidade nasal, são 
quase paralelas, enquanto as paredes laterais formam um ângulo quase reto (90°). 
➔ As orbitas e a região da orbita anterior a elas contem e protegem os bulbos dos olhos e as estruturas acessórias da 
visão, que são: 
Pálpebras: limitam as orbitar anteriormente e controlam a exposição da região anterior do bulbo do olho 
Músculos extrínsecos do bulbo do olho: posiciona os bulbos dos olhos e levantam as pálpebras superiores 
Nervos e vasos: no trajeto para os bulbos dos olhos e músculos 
Fáscia orbital: circunda os bolbos dos olhos e os músculos 
Túnica mucosa (conjuntiva): reveste as pálpebras e a face anterior dos bulbos dos olhos e a maior parte do 
aparelho lacrimal, que a lubrifica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aparelho lacrimal: Um sistema de glândulas e ductos, mantém um fluxo contínuo de lágrimas que lavam a superfície 
exposta, de modo que ela permaneça úmida e livre de partículas. A secreção lacrimal é estimulada por neurônios 
parassimpáticos do nervo craniano VII. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os nervos da órbita são: troclear, oculomotor e abducente 
Bulbo do Olho: 
É composto por três túnicas: 
 formada por esclera e córnea 
• Garante forma e resistência 
• As duas camadas diferem na regularidade e organização das fibras colágenas e o grau de hidratação 
de cada uma; enquanto a esclera é avascular, a córnea é totalmente vascular e nutrida por leitos capilares 
periféricos e líquidos 
Córnea: é a parte transparente da túnica fibrosa 
➔ É formada por três camadas celulares com morfologia e origem distintas. Essas camadas são separadas por duas 
importantes membranas (acelulares) que parecem homogêneas quando observadas ao microscópio óptico. As cinco 
camadas da córnea observadas em corte transversal são: 
1. Epitélio da córnea (epitélio Estratificado pavimentoso não queratinizado) 
2. Membrana de Bowman (membrana basal anterior) 
3. Estroma da córnea 
4. Membrana de Descemet (membrana basal posterior) 
5. Endotélio da córnea: através das bombas de sódio-potássio retira o excesso da água, permitindo uma córnea 
transparente e sem edema 
 
 
 
 
Esclera: é o local de inserção dos músculos intrínsecos do 
bulbo, parte branca do olho 
➔ Perfurada por vasos sanguíneos nervos e nervo óptico 
➔ Dividida em três camadas não bem-definidas: 
➔ Lâmina episceral, a camada externa, é o tecido 
conjuntivo frouxo adjacente ao tecido adiposo periorbital 
➔ Substância própria: denominada também de capsula de 
tenon, reveste o olho e é composta de uma densa rede de 
fibras colágenas espessas 
➔ Lâmina supracoroidea, face interna da esclera contém 
fibras colágenas mais finas e fibras elásticas além de outras 
células do tecido conjuntivo 
➔ o espaço episcleral (espaço de tenon) possibilita a livre 
rotação do olho dentro da orbita 
 
Conjuntiva: membrana mucosa transparente que recobre o 
resto do globo ocular 
Limbo: separa a córnea da esclera; onde estão localizadas as 
células tronco importantes para a cicatrização da córnea e nutrição 
 formada por coroide, corpo ciliar e íris 
• A coroide uma camada marrom-avermelhada escura está situada entre a esclera e a retina 
• Os vasos maiores estão localizados externamente, próximos a esclera e os vasos mais finos são mais internos, 
adjacentes a camada fotossensível avascular da retina 
• O corpo ciliar é um espessamento da camada posterior ao limbo da córnea 
• A íris é um diafragma contrátil fino que tem a pupila como sua abertura central, a qual dá passagem a luz 
• Dois músculos controlam o tamanho da pupila: musculo esfíncter da pupila (inervação parassimpática; 
diminui diâmetro), musculo dilatador da pupila (inervação simpática; aumenta diâmetro) 
Pupila: parte central da íris 
Cristalino (lente): Fica atrás da íris. Possui ausência de vasos e nervos, e é uma lente biconvexa. É suspenso por 
ligamentos chamados zônulas ciliares, é um disco transparente que foca a luz. Sua função é acomodação, ou seja, 
focalização dos raios luminosos sobre a retina. 
Zônulas: Ligam o cristalino aos processos ciliares, os quais possuem a função de produção de humor aquoso e 
acomodação do músculo ciliar. 
Humor aquoso: É um líquido claro, produzido nos processos ciliares. Vai da câmara posterior até a anterior onde é 
drenado. Possui a função de nutrir o cristalino e a córnea. Também de acomodação, que é a modificação da lente, 
o músculo ciliar contrai, a zônula relaxa e o cristalino aumenta o diâmetro antero-posterior, aumentando a zona de foco. 
Drenado do canal de Schlemm 
 
Humor vítreo: É um gel claro e avascular, composto por água, colágeno e ácido hialurônico. Possui duas membranas 
chamadas de hialoides posterior e anterior. Sua função é manter a forma do olho. 
Coróide: Última parte da úvea, e possui a função de nutrir a retina. 
 formada por retina, que tem partes óptica e não visual 
Retina: parte sensível a luz, contém cones e bastonetes 
A parte óptica é composta de estrato nervoso (sensível a luz) e estrato pigmentoso (reforça a 
propriedade de absorção da luz reduzindo a dispersão da luz no bulbo) 
• A parte cega da retina é uma continuação anterior do estrato pigmentoso e uma camada de células de 
sustentação 
• No fundo do olho encontra-se o disco do nervo óptico onde as fibras sensitivas e os vasos conduzidos pelo 
nervo óptico entram no bulbo do olho 
 
➔ Cones: responsáveis pela visão em cores 
➔ Bastonetes: podem detectar penumbra e são responsáveis principalmente pela visão em preto e branco 
➔ quando os bastonetes e cones são excitados tem seus sinais transmitidos através de neurônios da própria retina e 
por fim propagam-se pelas fibras do nervo óptico até o córtex cerebral 
➔ as camadas da retina são: pigmentar, de bastonetes e de cones que se projeta para a camada pigmentar, nuclear 
externa, plexiforme externa, nuclear interna, plexiforme interna, ganglionar, de fibras do nervo óptico e membrana 
limitante interna 
Mácula: Onde fica a visão nítida, central. Lesões na mácula reduzem muito a visão 
Fóvea central: Parte mais central da mácula. Lateral ao disco óptico, é um ponto escuro. Ela possui um anel estreito de 
tecido ao seu redor, que é a mácula lútea, que são regiões da retina com a visão mais acurada. 
Disco óptico: Local onde os neurônios da via visual formam o nervo óptico (nervo craniano II) e saem do olho 
 
Quiasma Óptico: 
 
• Situa-se na junção da parede anterior e do assoalho do terceiro ventrículo 
• As fibras da metade nasal de cada retina cruzam a linha média e entram no trato óptico do lado oposto. Enquanto 
isso, as fibras da metade temporal seguem posteriormente ao trato óptico, 
 
Fotoquímica da visão: 
• Os cones e bastonetes possuem pigmentos fotossensíveis que são degradados através de estímulo luminoso. Os 
bastonetes possuem a chamada rodopsina (substância química sensível a luz), enquanto nos cones essas 
substâncias fotossensíveis são genericamente chamadas de pigmentos coloridos. 
• Os fotorreceptores estão na última camada com suas extremidades fotossensíveis dispostas sobre o epitélio 
pigmentado 
• Fóvea: Nesta os fotorreceptores recebem a luz diretamente porque os neurônios intermediários são empurrados 
para o lado. 
• Estrutura dos fotorreceptores: Possuem um segmento externo cuja extremidade toca o epitélio pigmentado da 
retina. E um segmento interno que contém o núcleo da célula e as organelas responsáveis pela formação de ATP e 
síntese de proteínas. Também, um segmento basal com um terminal sináptico que libera glutamato nas células 
bipolares. 
Neurônios da via visual: 
Quatro neurônios conduzem os impulsos visuais ao córtex visual: 
(1) bastonetes e cones, que sãoneurônios receptores especializados na retina; 
(2) neurônios bipolares, que conectam os bastonetes e cones às células ganglionares; 
(3) células ganglionares, cujos axônios seguem até o corpo geniculado lateral; 
(4) neurônios do corpo genicula do lateral, cujos axônios destinam se ao córtex cerebral. 
 
O circuito neural da retina é composto por: 
• Fotorreceptores: são uns cones e bastonetes, e fazem sinapse com células bipolares e horizontais 
• Células horizontais: realizam inibição lateral. Para a visão ser nítida as informações devem prover das células que 
receberam um estímulo primeiro e em melhor qualidade ponto assim a onda de Transmissão excitatória é limitada, 
o que confere grande acuidade e precisão uma visão 
• células bipolares 2 recebem informações dos fotorreceptores e das células horizontais e encaminham para células 
amácrinas e ganglionares 
• Células amácrinas: transmitem informações de forma bidirecional para células ganglionares de outras regiões ou 
para outras células amácrinas 
• Células ganglionares: suas fibras componho nervo óptico recebem informações de células bipolares e 
encaminham para o sistema nervoso central são as únicas que despolarizam 
 
2. Fisiologia da Visão: 
PRIMEIRA ETAPA DA VIA VISUAL: 
➔ A luz do meio externo chega ao olho 
➔ A quantia de luz que chega aos fotorreceptores é modulada por modificações no diâmetro da pupila 
➔ Além da regulação da quantidade de luz as pupilas contribuem para a profundidade de campo 
➔ A luz entra na superfície anterior do olho, passa pela córnea e atinge a retina 
 
➔ Ocorre a refração pois passaram por ambiente com densidades diferentes 
➔ A luz é refratada 2 vezes primeiro quando passa na córnea e depois quando passa na lente 
➔ Passa através da abertura da pupila atingindo a lente que possui 2 superfícies convexas 
➔ Os raios convergem no ponto focal 
➔ Acomodação: Processo pelo qual o olho ajusta a forma da lente para manter os objetos no foco. Essa mudança é 
possível pela presença do músculo ciliar, que circunda a lente e está ligada por ligamentos não elásticos, conhecidos 
como zônulas. 
➔ Ponto próximo da acomodação: Menor distância na qual conseguimos focalizar um objeto. 
➔ A córnea e a lente juntas mudam a direção dos raios de luz que entram para que eles sejam focados na retina. 
SEGUNDA ETAPA DA VIA VISUAL: 
➔ Conversão da energia luminosa em sinais elétricos pelos fotorreceptores da retina. 
➔ Nossos olhos podem ver a luz visível sem ajuda, mas não respondem à luz ultravioleta e à infravermelha, cujos 
comprimentos de onda delimitam as extremidades do nosso espectro de luz visível. 
➔ Fototransdução: Processo pelo qual os animais convertem a energia luminosa em sinais elétricos. Nos humanos a 
fototransdução ocorre quando a luz incide na retina, o órgão sensorial do olho. 
➔ A fóvea central é o ponto onde a luz é focalizada pela lente, visto que a imagem incide é invertida na retina. Assim, 
o processamento visual subsequente pelo encéfalo inverte a imagem de novo. 
➔ A informação sensorial sobre a luz passa dos fotorreceptores para os neurônios bipolares e depois para uma camada 
de células ganglionares. 
➔ Os axônios das células ganglionares formam o nervo óptico, o qual sai do olho no disco do nervo óptico. 
➔ Como o disco do nervo óptico não tem fotorreceptores, as imagens projetadas nesta região não podem ser vistas, 
gerando o que é conhecido como ponto cego do olho. 
TERCEIRA ETAPA DA VIA VISUAL: 
➔ Vários neurônios fazem sinapse com uma única célula pós-sináptica. 
➔ Vários neurônios bipolares, inervam uma única célula ganglionar, de modo que a informação de muitos fotorreceptores 
da retina é condensada em apenas 1 milhão de axônios que deixam o olho em cada nervo óptico. 
➔ O processamento do sinal na retina é modulado por sinais provenientes de dois conjuntos de células adicionais. As 
células horizontais fazem sinapse com os fotorreceptores e com as células bipolares. As células amácrinas modulam 
a informação que flui entre as células bipolares e ganglionares. 
➔ Uma vez que potenciais de ação deixam os corpos das células ganglionares eles percorrem os nervos ópticos até o 
SNC, onde são processados. 
➔ A informação do lado direito do campo visual dos olhos é processada no lado esquerdo do cérebro e vice-versa. 
➔ Na zona binocular, o cérebro integra as duas visões para criar uma representação tridimensional dos objetos. 
➔ As informações monoculares dos dois olhos se juntam no córtex para nos dar uma visão binocular sobre o meio que 
nos circunda.

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