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Resumo SDF II

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Universidade Estácio de Sá Danielle Mistieri Matheus
Níveis e Atenção à 
Saúde 
Saúde da Família II
- O SUS foi criado como uma 
resposta às necessidades de saúde 
da população, entendendo como 
saúde, a sua forma ampliada e como 
um direito de todo cidadão.
- Tecnologia duras- Estetoscópio, o 
esfingomomanômetro e outros 
equipamentos.
- Tecnologias leve-duras - está na 
“cabeça" representa os saberes 
estruturas e os conhecimentos 
técnicos.
- Tecnologias leves - das relações, 
que estão entre o trabalhador e o 
usuário.
• Normalmente o local aonde se 
define a produção de cuidado, a 
construção de vínculos, 
acolhimentos e 
responsabilizações.
- Abrir as portas do sistema para 
garantir o atendimento à população 
historicamente desassistida em 
saúde.
- Implantar redes de atenção à saúde 
que possam dar conta das 
necessidades de atendimento.
- A Atenção básica serve como um 
eixo orientador para o SUS e não 
como uma barreira limitante/ 
exclusiva do sistema.
- Uma grande e importante parte da 
demanda por serviços ambulatórias 
na atenção primária é constituída por 
problemas que não conseguem ser 
classificados em uma entidade 
nosológica ( uma doença ) específica, 
atingindo por volta de 50% a 60%.
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Tipos de Tecnologia em Saúde
Desafios do SUS
Universidade Estácio de Sá Danielle Mistieri Matheus
- É o primeiro nível de atenção à saúde 
no SUS e orienta todos os princípios 
do sistema, inclusive a integralidade. 
no entanto, possui tecnologia de 
baixa densidade.
• Inclui os procedimentos mais 
simples e mais baratos, para 
serem capazes de atender a maior 
parte dos problemas comuns de 
saúde da comunidade.
• Embora sua organização, seu 
desenvolvimento e sua aplicação 
possam demandar estudos de alta 
complexidade teórica e profundo 
conhecimento da realidade.
- Características: 
• Aborda os problemas mais comuns 
na comunidade, oferecendo 
serviços de prevenção, cura e 
reabilitação para maximizar a 
saúde e o bem-estar.
• É a atenção que organiza e 
racionaliza o uso de todos os 
recursos, tanto básicos como 
especializados, direcionados para 
a promoção, manutenção e 
melhora da saúde.
• É geral, contínua, acessível, 
integrada, centrada na pessoa e 
não na enfermidade, orientada 
para família e a comunidade, 
defensora dos pacientes em 
questões de saúde, em relação a 
todos os outros provedores de 
atenção à saúde.
- A atenção primária não é um 
conjunto de tarefas ou atividades 
clínicas exclusivas; todos os tipos de 
atividades clínicas ( como 
diagnóstico, prevenção, exames e 
várias estratégias para 
monitoramento clínico) são 
características de todos os níveis de 
atenção.
- É composta por ações e serviços 
que visam atender os principais 
problemas e agravos de saúde da 
população, cuja assistência na 
prática clínica demande a 
disponibilidade de profissionais 
especializados e a utilização de 
recursos tecnológicos mais densos, 
para o apoio diagnóstico e 
tratamento.
- É nesse que são realizados 
procedimentos mais densos, que 
necessitam de uma tecnologia mais 
avançada e de uma equipe com mais 
especialidades de nível superior e 
médio.
- É um conjunto de procedimentos que 
envolve uma tecnologia mais densa e 
de alto custo, objetivando propiciar à 
população acesso a serviços 
qualificados, integrando-os aos 
demais níveis de atenção à saúde.
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Atenção Básica ou Primária 
Atenção Secundária - Ambulatórios e 
Policlínicas
Atenção Terciária- Serviços 
Hospitalares
Universidade Estácio de Sá Danielle Mistieri Matheus
- Dentre algumas áreas que compõem 
esse serviço, podemos destacar:
• Assistência ao paciente portador 
de doença renal crônica, cirurgia 
cardiovascular, laboratório de 
eletrofisiologia…
• Ou seja, procedimentos que 
demandam alta tecnologia.
- Atenção primária - centros de saúde 
e postos de saúde; unidades de 
programa de saúde da família.
- Atenção secundária - ambulatórios 
de especialidades; procedimentos 
diagnósticos e terapêuticos de média 
tecnologia.
- Atenção terciária - hospitais gerias e/ 
ou especializados; procedimentos de 
alto custo e alta densidade 
tecnológica.
- São organizações sistêmicas que 
desenvolvem um enfoque 
sistemático e planejado para atender 
às necessidades dos eventos agudos 
e crônicos, manifestados no decorrer 
do ciclo de vida de uma condição ou 
doença.
- Tem como objetivo promover as 
intervenções de :
• Promoção da saúde;
• Prevenção das doenças ou danos;
• Contenção do risco evolutivo;
• Tratamento;
• Reabilitação;
• Manutenção; 
• Suporte individual e familiar para o 
autocuidado;
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Redes de Cuidados à Saúde
Níveis de prevenção X Níveis de Atenção
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Vigilância em 
Saúde 
Saúde da Família II
- Séc XIV - XIX : pouco conhecimento 
técno-científico, muitas doenças 
transmissíveis e baixa expectativa de 
vida.
- Séc XIX-XX : desenvolvimento das 
ciências médicas e de tecnologias 
aplicadas à área da saúde 
proporcionaram o conhecimento da 
etiologia, medicação e tratamento 
das doenças, e como consequência, 
o aumento da expectativa de vida.
- 1968 : Criação da Vigilância 
Epidemiológica (UVE) que 
desenvolveu o controle de doenças 
transmissíveis.
- Brasil: 
• 1966-1973 : Controle e 
erradicação da varíola;
• 1969 : Sistema de notificação 
semanal;
• 1975 : Sistema Nacional de 
Vigilância Epidemiológica - criação 
do PNI.
- Criação da lista de doenças de 
notificação compulsória, exigindo a 
comunicação direta em casos de 
ocorrência de doenças 
transmissíveis.
- 1977 - criação do primeiro manual de 
vigilância epidemiológico.
- Movimento de descentralização da 
saúde propõe uma mudança no 
cenário de vigilância no Brasil.
- Criação da CENEPI (Centro Nacional 
de Epidemiologia) responsável pela 
promoção e disseminação do uso da 
epidemiologia em todas as esferas, 
para apoiar a formulação de políticas 
e orientar a organização do SUS.
- DEOPE ( Departamento de 
Operações) - promove ações de 
prevenção e de controle de doenças.
- Criação do SIM, SINASC e SINAN
- Avanços do período : 
• Disseminação do uso da 
epidemiologia nos serviços de 
saúde;
• Melhoria da qualidade dos 
indicadores e de resultados 
medidos;
• Reconhecimento na comunidade 
internacional;
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Histórico
Antes do SUS
SUS e Vigilância em Saúde
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• Construção e disponibilização de 
banco de dados nacionais para 
pesquisa e planejamento;
- É o processo contínuo e sistemático 
de coleta, consolidação, análise de 
dados e disseminação de 
informações sobre eventos 
relacionados à saúde, visando o 
planejamento e a implementação de 
medidas de saúde pública, incluindo 
a regulação, intervenção e atuação 
em condicionantes e determinantes 
da saúde, para a proteção e 
promoção da saúde da população, 
prevenção e controle de riscos, 
agravos e doenças.
- Está presente em todos os níveis e 
formas de atenção à saúde.
- Política Nacional de Vigilância em 
Saúde: 
• Articulação dos saberes, processos 
e práticas relacionados à vigilância 
epidemiológica, vigilância 
ambiental, vigilância em saúde do 
trabalhador e vigilância sanitária e 
alinha-se com o conjunto de 
políticas de saúde no âmbito do 
SUS, considerando a 
transversalidade das ações de 
vigilância em saúde sobre a 
determinação do processo saúde-
doença.
• Deverá contemplar toda a 
população em território nacional, 
priorizando, entretanto, territórios, 
pessoas e grupos em situação de 
maior risco e vulnerabilidade, na 
perspectiva de superar 
desigualdades sociais e de saúde e 
de buscar equidade na atenção.
- Territorialização - conjunto de 
ações, no âmbito individual e 
coletivo, que abrangem a promoção 
e a proteção da saúde, a prevenção 
de agravos, o diagnóstico, o 
tratamento, a reabilitação e a 
manutenção da saúde.
- Pacto pela vida - Define e pactua 
metas locais e como conquistá-las. 
além de, instituir um processo de 
monitoramento.
- Pacto deGestão - Assume de 
modo efetivo as responsabilidades 
sanitárias inerte a cada esfera de 
gestão; reforça a territorialização da 
saúde como base para a 
organização dos sistemas 
estruturando as regiões sanitárias; 
garante financiamento.
- Componentes da vigilância: 
• A vigilância e controle das doenças 
transmissíveis e não transmissíveis; 
da situação de saúde; ambiental em 
saúde; saúde do trabalhador; 
vigilância sanitária.
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Vigilância em Saúde
Bases da Vigilância em Saúde
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- Conjunto de ações que proporciona 
o conhecimento, a detecção ou 
prevenção de qualquer mudança nos 
fatores determinantes e 
condicionantes da saúde individual 
ou coletiva, com finalidade de 
recomendar e adotar as medidas de 
prevenção e controle das doenças e 
agravos.
- Notificação - comunicação da 
ocorrência de um determinado 
agravo ou doença, feita à autoridade 
sanitária por profissionais de saúde 
ou qualquer cidadão, para fim de 
adoção de medidas de intervenção 
pertinentes. ë importante que ocorra 
assim que apresentar suspeita da 
doença.
- Investigação epidemiológica - via a 
adoção de medidas assistenciais e 
de controle em tempo hábil.
• Diagnóstico provável;
• Exames laboratoriais;
• Roteiro de investigação do evento;
• Busca de pistas;
• Busca ativa de casos e de contatos;
- Bases da lista nacional de doenças 
de notificação: 
• Magnitude, Potencial de 
disseminação, Letalidade e 
severidade, Relevância social e 
econômica, Vulnerabilidade, 
Compromissos internacionais 
(eliminação e erradicação) e 
Epidemias, surtos e agravos .
- Conjunto de ações que 
proporcionam o conhecimento e a 
detecção de mudanças nos fatores 
determinantes e condicionantes do 
meio ambiente que interferem na 
saúde humana, com a finalidade de 
identificar as medidas de prevenção 
e controle de risco ambientais 
relacionados às doenças ou a outros 
agravos à saúde.
- Um conjunto de ações capazes de 
eliminar, diminuir ou previnir riscos à 
saúde e de intervir nos problemas 
sanitários decorrentes do meio 
ambiente, da produção e circulação 
de bens e da prestação de serviços 
de interesse da saúde.
- Conjunto de atividades que, por 
meio das ações de vigilância 
epidemiológica e vigilância sanitária, 
se destinam à promoção e à 
proteção da saúde dos 
trabalhadores, assim como sua 
reabilitação e recuperação.
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Vigilância Epidemiológica
Informação -> Decisão -> Ação -> Avaliação
Vigilância Ambiental em Saúde
Vigilância Sanitária
Saúde do Trabalhador
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- São eventos extraordinários que 
possuem um risco para a saúde da 
população e exige uma resposta 
local e/ou internacional coordenada.
Educação Em Saúde 
Saúde da Família 2
- O enfoque educativo é um dos 
elementos fundamentais na 
qualidade da atenção saúde.
- Para se obter bom resultado, , é 
importante considerar o 
conhecimento e experiência dos 
participantes, permitindo a troca de 
ideias, relacionamento humano e 
sobre os fatores socioeconômicos e 
culturais que influenciam nessas 
questões.
- Normalmente é melhor atuar em 
grupos, aonde as pessoas possuem 
a oportunidade de compartilhar 
dúvidas, sentimentos e 
conhecimentos.
- A linguagem utilizada pelo 
profissional de saúde deve ser 
sempre acessível, simples e clara.
- Para que isso aconteça, é 
fundamental que os profissionais 
aprendam a acolher o discurso do 
outro, interagindo sem expressar 
juízo de valor ( escuta ativa ) e a 
reconhecer a subjetividade – que 
deve ser entendida como um 
conjunto de características pessoais, 
emocionais e culturais que permitem 
a identidade própria e fazem do 
indivíduo sujeito de suas ações , 
abordagens coletivas, ou melhor, 
conversas coletivas sobre esse 
assunto tornam-se fundamentais.
- As estratégias educativas devem ser 
introduzidas como forma de refletir 
situações, questionando os fatos e 
ideias, para construir propostas e 
soluções de forma coletiva.
- É necessário também, que a pessoa 
envolvida tenha algum tipo de 
opinião e conhecimento sobre a 
saúde, para que seja possível um 
diálogo educativo.
- A aprendizagem, para ser 
significativa, deve estar diretamente 
ligada à experiência afetiva do 
sujeito. Ou seja, colocar exemplos 
do próprio cotidiano do indivíduo, 
proporcionando a solução para seus 
problemas.
- As práticas educativas tradicionais, 
tais como as “palestras”, não se 
mostram efetivas por não levarem 
em conta as concepções prévias e 
situações de vida dos sujeitos 
envolvidos.
- A aprendizagem significativa 
acontece quando aprender uma 
novidade faz sentido para nós. 
Geralmente isso ocorre quando a 
novidade responde a uma pergunta 
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Emergências em Saúde Pública
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nossa e/ou quando o conhecimento 
novo é construído a partir de um 
diálogo com o que já sabíamos 
antes.
- Ou seja, na aprendizagem 
significativa, acumulamos e 
renovamos experiências.
- Essas atividades podem e devem ser 
desenvolvidas nos serviços de saúde 
e nos diversos espaços sociais 
existentes na comunidade.
- O profissional deve sempre pautar 
suas ações em princípios éticos, 
como o respeito à autonomia das 
pessoas, a privacidade, a 
confidencialidade.
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Entre as habilidades que o profissional de saúde deve 
buscar desenvolver estão: 
• Respeito e empatia pelos usuários.
• Boa capacidade de comunicação.
• Utilizar linguagem acessível, simples e clara.
• Ser gentil, favorecendo o vínculo e uma relação de 
confiança.
• Acolher o saber e o sentir das(os) usuárias(os).
• Tolerância aos princípios e às distintas crenças e valores 
que não sejam os seus próprios.
• Sentir-se confortável para falar sobre sexualidade e sobre 
sentimentos.
• Ter conhecimentos técnicos

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